Mettaton Pov's On
Vi Papyrus parado na frente da vitrine de uma loja de carros e fui até lá, ele nem percebeu a minha presença, estava vidrado nos carros.
--Hey Papy, gosta de carros hm?
--H-HUM METTATON! N-NA VERDADE SIM... EU AMO CARROS! PRINCIPALMENTE AQUELE ALI! --Papy apontou para uma Lamborguini vermelha conversível. --EU ESTOU JUNTANDO DINHEIRO! --Num gesto infantil, Papy me estendeu um cofrinho de esqueleto com 15 centavos. -- EU VOU CONSEGUIR-- As orbes de Papyrus brilhavam.
Juntei minhas mãos e sorri docemente para ele, coitado, mal sabe que nunca vai conseguir juntar dinheiro para ter a tão desejada Lamborguini. Tive uma ideia!
--Papy! Vem cá! --Peguei a mão dele e o puxei para dentro da loja.
--E-ESPERA... EU NÃO TENHO TODO O DINHEIRO AINDA
Fui até uma atendente e perguntei.
--Com licença moço, quanto custa aquela Lambroguini vermelha da conversível vitrine?
O homem nos observou da cabeça aos pés, tirou os óculos e foi curto e grosso.
--Muito dinheiro.
Não era hoje que alguém iria estragar o meu encontro com o Papyrus!
-- Eu quero saber quanto custa, não se é muito caro ou não!-- o moço suspirou e disse.
--1.400.000.00
--Aceitam pagamento em Ouro?
O atendente deu um sorriso e arregalou os olhos.
--Sim.
--Ótimo! Vamos levar.
--O QUE???-- Papyrus me puxou para um canto da loja – CALMA, CALMA, VOCÊ NÃO VAI COMPRAR AQUILO PRA MIM NÃO É?
Não contive o sorriso de animação.
--Hmm talvez
--M-MAS...SÉRIO?? --Papy me abraçou, que meigo-- EU NEM SEI COMO AGRADECER... As orbes dele brilhavam de felicidade! Retribui o abraço.
--Não precisa agradecer! Agora vamos pagar!
--UHUM
Fui até o atendente acertei o pagamento, fiz os documentos no nome de Papyrus e depois fui até ele entregando os papéis de seguro, do carro e tal.
--Agora Papy, aquela Lamborguini e sua!--Sorri e seus olhos brilharam ainda mais.
--EU, O GRANDE PAPYRUS, PELA PRIMEIRA VEZ NA VIDA ME SINTO... ESPECIAL! MUITO OBRIGADO MESMO METTATON!!
Papyrus me pegou nos braços rapidamente e me colocou dentro do carro, depois o mesmo deu duas voltas pelo veículo, procurando a porta do motorista, que estava na frente o tempo todo! Mas que graça! Quando ele finalmente achou entrou no carro e se sentou ao meu lado. Eu ri baixinho da sua animação.
--ONDE QUER IR? VOU TE DAR QUANTAS VIAGENS QUISER PARA AGRADECER --Sua felicidade era visível a quilômetros daqui.
-- Podemos dar uma volta pelo Centro não é? Mostrar para as pessoas o quanto você é especial!
--ESSA É UMA IDEIA MARAVILHOSA! ATÉ MESMO PARA MIM, O GRANDE PAPYRUS!
Sem que eu pudesse responder o esqueleto ligou o carro e foi em disparada até o centro, dando só tempo para eu colocar o cinto de segurança.
--Q-querido, não acha melhor ir mais devagar???
--O QUE FOI QUE VOCÊ DISSE???
Do nada Papy voa do carro caindo de cara no asfalto. Parei o carro rapidamente e arregalei o olho.
--NÃO SE PREOCUPE!! EU, O GRANDE PAPYRUS ESTOU PERFEITAMENTE BEM! --E do nada Papy se levanta como se nada tivesse acontecido.
--T-tem certeza?
--SIM!
Papy deu mais duas voltas ao redor do veículo até achar a porta, depois ele entrou e colocou o cinto.
--NÃO VOU MAIS CAIR!
--Que assim seja,eu fico preocupada --puxo o rosto de Papyrus e beijo sua bochecha. A coloração alaranjada toma o seu rosto em menos de um segundo.
--N-NYEEEEEEHHH!! O-OK... VAMOS-- Como Papy fica fofo corado! Tenho certeza que o farei corar muito ainda.
-- senhor, posso ver sua habilitação de motorista?--Um policial baixinho aparece, de onde aquele desgraçado veio? De Nárnia??
-- AH, SIM, ELA ESTÁ BEM AQUI... HUM... ELA ESTAVA AQUI AGORA A POUCO! --Falou Papy se lamentando...
-- hum... Sinto muito senhor, você não pode dirigir sem ela.
--Oh my... -- dei um tapa na minha própria testa.
--HUM.... OK...-- Poxa Papyrus estava arrasado.
-- não vou confiscar seu carro agora... Mas caso te veja andando nessa velocidade sem habilitação... Ira ter um tempo ru- digo, serei forçado a confiscar seu carro. Vou chamar o guincho para levar seu carro até sua casa, já que sou um policial bom até os ossos!
--.... C-CERTO...--Papy sai do tão sonhado carro e abre a porta para mim sair -- D-DESCULPE METTATON
--Obrigada, não se desculpe, acidentes acontecem. --Sorri tentando amenizar a situação.
--EU DEVERIA TER TRAGO A HABILITAÇÃO.
O menor que estava entre eu é o Papyrus bebeu uma garrafa de ketchup... Eu conheço alguém que faz isso.
--Sans?
--quem é esse?
--Hm, não esquece. --Estou ficando paranoica?
Viro-me para Papyrus que estava cabisbaixo chutando uma pedrinha.
--Que tal irmos a um restaurante italiano Papy? La tem muitos tipos de espaguete!
-- SERIA UMA OTIMA IDEI--O policial passa e derrama um pouco de ketchup na roupa de Papy, sem querer.
-- oh, perdão! Vou ir embora. Bom dia pra você... Recomendo trocar isso. --O policial entrou num beco e sumiu.
--ELE ESTÁ CERTO...
--Pode ir se limpar, eu te espero!
-- O-OKAY... -- Papy começa a andar com a cabeça baixa, em direção da sua casa.
--Hey, não fique assim Papy! Vem cá vou ligar para meu motorista, é muito longe para você ir caminhando.
-- N-NÃO FAÇA ISSO, EU VOU SUJAR SEU CARRO COM A ROUPA MOLHADA ASSIM. NÃO QUERO ATRAPALHAR... EU VOU...
--Não Papy, é muito longe!
-- OBRIGADO MESMO E ATÉ... ACHO QUE PRECISO DE UM POUCO DO MEU ESPAGUETE... GELADO...
--Papy...
-- EU JÁ ME ACUSTUMEI A ANDAR ISSO TUDO, EU ANDAVA TODO DIA, PARA VER ESSE CARRO... REALMENTE NÃO QUERO ATRAPALHAR... SE AO MENOS TIVESSE OUTRA FORMA DE NOS ENCONTRARMOS...
-- ...Papy...Você não atrapalha é uma honra dar carona para o grande Papyrus!
-- PODE ATÉ SER METTA... MAS UM PAPYRUS SUJO SE SENTE ENCOMODADO ADENTRANDO O SEU CARRO...
--Ah...
-- O QUE ACHA DE NOS ENCONTRARMOS... EM OUTRO LUGAR?
--Claro!--Sorri com a ideia.
--HUM...TEM ALGUMA IDEIA?
--Que tal irmos ao restaurante italiano?
-- HUM... ACHO QUE ESTÁ BEM PARA MIM, O GRANDE PAPYRUS! OBRIGADO METTATON!!
Antes de Papy se virar segurei as maos dele e olhei no fundo de suas orbes dando um sorriso encantador.
-- Te encontro lá amanhã as 20:00?--Tentei falar de um jeito doce e sexy.
-- SIM!! -- Ele parecia mais contente com a ideia e beijou minha mão. --ATÉ METTA!!
Puxei o cachecol dele para perto de mim e dei um selinho. O rosto dele ficou muito alaranjado e eu sorri.
--Até Papy.
Papyrus ficou parado tentando entender o que aconteceu, depois de uns segundos ele acenou e saiu correndo em direção da casa dele.
--Que meigo...
Liguei para meu motorista vir, ele chegou e eu fui para casa.
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