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História One-Shorts - Lee Kyn


Escrita por: BangTheBanger

Notas do Autor


Eis mais uma One Shot que eu fiz no meu tempo livre :p

Capítulo 6 - Lee Kyn


Fanfic / Fanfiction One-Shorts - Lee Kyn

Escute isso enquanto lê: https://www.youtube.com/watch?v=PzyhPD4rlbc     Depois ->     https://www.youtube.com/watch?v=usxgBDNLEnI

Lee era um garoto normal em sua infância, pelo menos até seus 5 anos... mas antes disso, ele somente estudava na escola depois ia pra casa, fazia suas tarefas, ouvia música enquanto pensava na vida, e as vezes até estudava um pouco mais, ele era um típico garoto nota 10 que não tinha vida social devido à sua aparência e seus costumes... ele nasceu em Yamanashi, porém com 2 anos ele se mudou para os Estados Unidos da América devido ao trabalho de seu pai. Seu pai era o proprietário de uma franquia de farmácias, as famosas KynDrugs, ela era muito famosa no Japão, onde toda a família deles nasceu e onde criaram a empresa. O seu pai era considerado rico por alguns, mas ele vivia humildemente, sem nenhum carro super caro, ou uma enorme mansão, somente fazia o suficiente pra serem felizes, e eles eram... Até que um dia, a mãe de Lee sumiu, seu pai não contou à ele pois sabia que o garoto já havia problemas em socializar com amigos, então ele imaginou que esse problema fosse ser muito pra ele levar sozinho sem ninguém pra ajudá-lo à superar... o choque que Sumita levou foi que o garoto já sabia, ele havia imaginado que esse foi o caso porquê sua mãe não trabalhava... mas o choque não era isso, era que ele não havia sido afetado pela perda de um membro familiar tão próximo com 4 anos.

Não muito tempo depois da desaparição de sua mãe, ele se fechou ainda mais, ficando em seu quarto quase 24 horas, saindo somente para comer, ir ao banheiro, e ir à escola... até que seu pai o ofereceu "Home Schooling" quando ele havia 5 anos, que é onde o pai ensinaria tudo ao seu filho em casa... Ele aceitou, já que não havia de passar mais tempo olhando para pessoas que ele não ligava ou nem sequer conhecia... E desde então ele ficou quase todos os dias 24 horas dentro de casa, sem nenhuma razão pra sair. Quando ele tinha cerca de 10 anos, a tecnologia estava muito mais avançada que era, e ele começou à se interessar por algo pela primeira vez na sua vida, ele se interessava por computadores e como eles operavam, o que levou ele à aprender programação e ciência de informática... ele começou com pequenos blogs online, pedindo ajuda para outros usuários, também lendo livros sobre isso e futuramente fazendo cursos e aulas online. 

Com seus 12 anos, seu pai começou à mostrar sintomas de câncer, o garoto mesmo que não mostrasse tanto, ele havia um grande afeto por seu pai, ele sentia como se mesmo que seu pai fosse meio distante, ele ainda podia ser amigo dele... e até esse dia... o único. O garoto todo dia ia para o hospital ver seu amigo, sempre no mesmo horário por conveniência acima de tudo... Até que mesmo com o dinheiro para ser tratado, ele escolheu não fazer o melhor tratamento, possivelmente o único que iria mantê-lo vivo por anos que iriam vir, mas isso custaria tanto que seria possível ele nunca conseguir fazer aquele dinheiro novamente, e na mente dele, deixar um bom futuro para seu filho era o que mais importava. Por essas razões, ele decidiu manter o dinheiro como herança para a sua amada criança...

Era quase noite no hospital...
<Lee> --Mas pai... a gente pode pagar pelo seu tratamento, tem muita coisa que você ainda não me ensinou, e você espera que Marcus me ensine tudo? (Marcus, AKA: Colega de trabalho do pai que cuidava de Lee as vezes)
<Sumita> --Filho... É possível que você já saiba mais que eu... (Ele ri e tosse) --Marcus vai cuidar de você, mas não esqueça que o dinheiro é seu... não que eu ache que ele vai desrespeitar isso...
<Lee> --Mas... O que eu vou fazer depois de você... Você sabe.
<Sumita> --Não é óbvio? Seja o homem que o mundo merece. Se alguém é capaz de mudar o mundo, é você.
<Lee> (Começa à lacrimejar)
<Sumita> --Eu te amo filho... (Sua voz começa à quebrar e seus olhos à lacrimejar.)
<Lee> --Eu também pai... (Ele falava limpando suas lágrimas...)

E então um doutor chega dizendo que o horário de visita havia acabado. Lee vai pra casa... desce do ônibus, anda até a porta do prédio, entra... fala com o porteiro e entra dentro do elevador. Assim que ele chega em seu andar, ele vai até a porta de sua moradia... abre com as chaves de seu pai... assim que entra ele vê o pequeno corredor conecta a porta ao apartamento, em frente do corredor tem a sala de estar/jantar, onde eles comiam suas refeições e assistiam TV juntos... à esquerda tinha um outro pequeno corredor, o corredor que Lee usava mais... De frente para o corredor era possível ver duas portas, uma para direita, e uma para a esquerda, o da direita era seu quarto e o da esquerda era o seu banheiro. No lado oposto desse corredor, lado direito da sala, havia uma porta que levava à suíte do pai. E na mesma parece direita do corredor em frente à entrada do apartamento, havia a pequena cozinha, que era usada somente para coisas básicas, a maior parte da comida que eles comiam era instantânea. O garoto se sentava no sofá da sala, se jogava pra trás e olhava pra cima pensando na quantidade de vezes que eles comeram juntos ali... 12 anos... Com 12 anos o garoto já havia passado por tanto que era possível ele ser mais adulto que muitos adultos.

No dia seguinte da última visita, ele recebeu uma ligação de manhã... ele deixou cair na secretária eletrônica e enquanto ela gravava a mensagem, ele escutava deitado no sofá. "Lamentamos por comunicar algo assim tão cedo pela manhã, mas Sumita Kyn faleceu às 5:36 da manhã no dia de hoje. Nosso pêsames." O garoto então chorava novamente, mais uma das vezes dessa noite...
No mesmo dia, de tarde quase noite... O interfone tocava.
<Porteiro> --Caro Sr. Kyn, tem um homem que se chama Marcus esperando na portaria.
<Lee> --Pode deixá-lo vir. Obrigado pelo seu serviço.
O porteiro então faz um som de afirmação... Marcus começa à subir o elevador, chega na casa de Lee e toca a campainha.
<Marcus> --Lee?
<Lee> (Ele abre a porta e olha para Marcus, o homem alto com 1,98, negro, olhos castanhos claros e cabelos de mesma cor.) --Ah, Marcus... Entre.
<Marcus> --Não precisa fingir a surpresa. (Ele ri nervoso enquanto entra dentro do apartamento, vendo a mesma expressão fria e olhos vazios em Lee)
<Lee> (Suspira e fecha a porta) --Então... daqui pra frente moraremos juntos... correto?
<Marcus> --Correto.
<Lee> --Sabe que não será igual meu pai nunca. Correto?
<Marcus> -- Co-correto... (Ele abaixa a cabeça um pouco)
<Lee> --Então não vejo problemas.
<Marcus> --Correto? (Ele brinca)
<Lee> --Ha. (Ele finge um riso)
<Marcus> --Bem... não sei ao certo... mas eu não acho que você vá querer sair desse lugar.
<Lee> --Não vou.
<Marcus> --Certo... Eu não quero dormir no quarto que seu pai... Então... (Ele vai para um dos armários e pega um cobertor, põe o mesmo no chão) --E... pronto. Uma terceira cama.
<Lee> --Não acho que isso seja correto. Terá dores nas costas. Durma no sofá.
<Marcus> --Oh! Lee sendo gentil, milagres acontecem afinal!
<Lee> --Tsc... Não pense que será assim todo dia. É uma fase estranha em minha vida. "Confusão entre tristeza e... mais confusão. Devo eu estar triste por não estar triste dele morrer, ou devo estar confuso pelo que ele falou... ou devo eu estar confuso por não estar triste e ficar triste..." (Ele pensava enquanto ia até seu quarto.)

Então ele trancava a porta de seu quarto, e voltava à estudar sua única matéria favorita, computação. Sempre querendo saber mais e mais sobre esses equipamentos fodásticos... Enquanto Marcus ficava no sofá, vendo TV e se lamentando de não poder ajudar muito...
Desde aquele dia, a rotina de Lee se resumia à acordar, comer, tomar um banho, ficar no computador por muitas horas direto, e depois comer mais... com pausas para ir ao banheiro, e de madrugada ir dormir... Por alguns anos...

Quando ele fez 18 anos, ele tinha a obrigação de se alistar para o exército, aeronáutica ou marinha, ele não queria se alistar... mas Marcus explicou pra ele o porquê dele TER que se alistar... Logo ele decidiu ir ao exército pois se sentia desconfortável voando ou no mar... então ele acabou sendo chamado, e serviu por 1 ano... no final do seu ano de serviço, ele decidiu que ia tentar ficar longe da tela de seu computador por mais tempo e continuar no exército. Ele havia gostado de sentir essa dificuldade no dia-à-dia e o fato de ninguém tratar ele diferente pelo sobrenome, além de também começar à ficar mais forte por causa dos exercícios. Em uma de suas operações de treino, eles acabaram entrando dentro de uma armadilha inimiga, que foi preparada a partir de um infiltrador, todos os que estavam em treino correram para a base, e alguns ficaram pra trás, a diferença é que quem correu, morreu pois eles haviam Snipers atacando, os que não correram, se esconderam e prepararam um ataque de volta... um ataque suicida pois eles não tinham nem metade dos números... Então, pensaram melhor e acharam que continuar escondendo e andando devagar seria a melhor opção, depois de alguns dias se movendo vagarosamente através da floresta, eles chegaram à se encontrar com um pequeno grupo de soldados do inimigo, eles tinham 5 inimigos e 4 amigos. Um deles teria que matar dois, como um dos que estavam entre eles, já havia matado antes, ele foi o responsável dos dois abates. Eles pegaram então suas facas de combate e foram um de cada lado, tirando um por um deles, até que chegou a vez de Lee, ele estava atrás de uma janela, e enfiou sua faca na garganta do homem em sua frente para que ele não gritasse... logo ele virou o homem enquanto tirava sua faca do pescoço dele, e enfiava novamente em seu peito. Foi algo novo para Lee, mas devido à alguns jogos e filmes que ele viu, achou que fosse ser muito pior do que realmente é, e com sucesso depois de mais 3 dias eles chegaram à um ponto seguro, perto de uma estrada, foram para a cidade mais próxima e foram pra casa. Depois disso ele serviu por mais 4 anos, já tendo servido 1. Que soma até 2015, quando ele decidiu voltar à programar e mexer com a sua paixão, computadores. Mas muita coisa havia mudado, então ele teria que aprender coisas novas nas linguagens antigas, e aprender tudo sobre as novas...

Depois de mais 2 anos aprendendo sobre essas linguagens direto, ele decidiu soltar um de seus programas pela internet, ganhando 2 dólares à cada Download... Então ele começou a ganhar fama entre programadores e Hackers pela net... mas... não de boa forma, todos queriam pôr as suas mãos dentro do código dele, e ele começou à ser atacado por Hackers. Ele decidiu não usar mais o computador pessoal dele, e não conectou o mesmo à internet por um tempo, ele começou à ir à biblioteca e usar os computadores de lá para aprender a se proteger contra Hackers. E exatamente assim que ele aprendeu também à hackear.... Depois de mais 1 ano aperfeiçoando suas habilidades de Hacker ele começou à hackear todos os que tentaram Hackeá-lo, ele criou uma fama entre a comunidade inteira de "O Construidor que Destrói" pois programar seria como construir um programa, e hackear seria como destruir a defesa de outro computador.
Não muito tempo depois, ele ouviu sobre essas Operações da URAG (Unidade de Respostas à Ameaças Globais), e pensou sobre ir até a sua base, procurar mais informações sobre a situação. Nada foi revelado à ele, e o fez voltar pra casa. Ele decidiu que iria entrar na URAG, então começou à ir à academia todo dia e melhorar seu físico para aguentar o treino pesado de tal organização, até que final de 2019 ele se alistou, e foi aceito.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!


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