A imagem do garoto estava bem clara e nítida. Tivera comprado uma câmera filmadora de boa qualidade, além da certa quantia de maquiagem que tinha passado (não muito, já que ele era muito bonito naturalmente. Mas pôs apenas para realçar toda a sua beleza).
Ele vestia um cropped justo, numa cor verde pastel meio azulada, escrito em branco "Boy's Blame" em fonte Arial na frente, e no verso, "Play me like you wanna". Sua cintura ficava bem marcada vestindo tal blusa, e seu peitoral parecia mais feminino. Usava também um short jeans claro de cintura alta, porém, que deixava um filete aparente de sua derme entre o cropped e o short. Tinha posto uma meia longuíssima de tamanho ¾ preta, que apertava as suas pernas bem torneadas e coxas graciosamente grossas. E para complementar todo o estilo 'little doll', tinha tingido o cabelo num tom violeta e feito leves cachos com o babyliss, já sua maquiagem, estava rasa; com apenas base, um pouquinho de blush, contorno nos olhos (estava com lentes de uma cor cinzenta) e um batom vermelho, que tivera posto do meio da boca e dado um efeito degradê ao sumir da coloração em seus lábios. Estava mais que lindo.
Mas a cena foi cortada para outra rapidamente, e agora, mostrava o arroxeado sentado em uma cama com lençóis azul bebê. A câmera focava só nele, no entanto, desfocou-se e tornou a imagem maior, agora mostrando que junto de si, tinha a presença de outro rapaz. Este estava vestido de um jeito mais 'másculo'.
Tinha cabelos pretos em um corte charmoso, uma pele branca, mas ainda sim, cheia de vivacidade e extremamente bonita. Trajava calça jeans preta com estampas tribais brilhantes por conta do couro em que elas eram formadas, e uma camisa cinza de gola "V", apenas. Mas mesmo assim, com toda essa simplicidade, ele tinha um ar forte, viril, chamativo. Parecia um verdadeiro rei com tal porte tão masculino.
— Quer fazer aquele? – perguntou baixinho ao menino na cama, de um modo até que certamente carinhoso.
O vídeo possuía uma legenda frisada da cor amarela com a borda preta, acompanhando a fala de cada um. O codinome para o moreno estava como "Daddy JK".
— Sim, tudo bem. – respondeu o menor, igualmente baixinho, sorrindo. E para ele, apareceu o nome "Babyboy V".
— Okay então. – o moreno sorriu também.
JK deu um selinho rápido em V, mas logo saiu de cena, aparentemente indo pegar algo pelo barulho que fez.
V ficou impressionantemente fofo naquele instante – o que era meio contraditório devido ao seu "trabalho" ali. Seus olhinhos rasgados com a presença das lentes cinzas pareciam esperar ansiosamente pelo o que viria, suas pernas estavam cruzadas, uma de cada lado de seu corpo, e seus braços eram sustentados por suas mãos, que completavam a pose se apoiando no meio de suas pernas e em frente ao seu membro íntimo. Seus cabelos estavam com um penteado diferente, já que ele tinha posto uma faixa branca de esporte com o logo da Puma. Ao todo, a fofura de V era a sua maior peculiaridade – principalmente pelos momentos excitantes, em que ele conseguia ser fofo e ao mesmo tempo sexy.
JK enfim trouxe as coisas e deixou tudo numa caixinha que tinha escrito "Toys for Enjoy" em cima da cama. V o agradeceu, e a imagem do moreno sumiu novamente, deixando o Babyboy só na cena.
O que ele lhe trouxera? Bem... Brinquedos habituais: Dildos de todas as cores, formas, tamanhos e espessuras diferentes. Plugs e Taiplugs, igualmente diferenciados. Lubrificante dos sabores cereja e chocolate. E só um vibrador, já que V não gostava muito desse tipo de brinquedo.
O mesmo sorriu gostosamente, aparentando estar se divertindo. Ele manteve a mesma postura fofa e um sorriso no rosto, perguntando a JK o que deveria usar primeiro. O moreno lhe aconselhou a fechar os olhos e esperar, pois ele iria misturar tudo, e depois, o outro escolheria ainda de olhos fechados.
Continuamente com seus atos fofos, V puxou sua faixa para baixo, deixando-a acima de suas pálpebras. Pediu para que JK misturasse os brinquedos. E depois de tudo, ele enfim pôde pegar algo.
Sua mãozinha tinha pego rapidamente um dildo grande, na cor rosa transparente.
Levantando a faixa, ele sorriu de novo, porém, deu uma encarada fatal na câmera. Provocante.
Deitou-se na cama, jogando no chão o restante de seus brinquedos e deixando ao seu lado somente o dildo. Ele passou a língua pelos lábios enquanto abria vagarosamente o zíper de seu short. Desceu a vestimenta lentamente pelo seu corpo escultural, junto de sua calcinha com listras lavandas horizontais.
Ele levantou-se e ficou sentado, de frente para a câmera, começando a estimular sua entrada com o objeto grande já em suas mãos. V fechava seus olhinhos, gemendo baixo – detalhe: odiava ser escandaloso. E ficou ali por um bom tempo, mostrando-se em várias posições. Até que pôs o dildo pra cima em sua cama, e se sentou nele de uma vez só. Seu timbre saiu rasgado entre um gemido e outro.
Ele começou a passar suas mãos pelo seu próprio corpo, estimulando-se. Seus pulos frenéticos no objeto só faziam tudo ficar mais excitante. Mas como esperado, V parecia uma gatinha ronronando docilmente, e não uma cadela no cio latindo – como eram as putas que conhecia. Pois com ele existia uma diferença: V fazia coisas como aquela porque amava, e não apenas por prazer. Estava gravando aquele vídeo porque seu Daddy pediu, e amava JK. E mais ainda, amava ser um bom Babyboy. Levava tal estilo de vida porque se sentia bem assim, e claro, tudo com o consentimento e opinião de seu namorado/Daddy, Jeon Jeongguk. Essa era a sua grande diferença para outras meras pessoas.
V rebolava em cima do objeto, fazendo caretas fofas, e rindo lindamente quando encontrava o ponto da sua próstata. Suas mãozinhas não paravam quietas, acariciando ao seu próprio corpo ou apertando as suas próprias coxas.
Outra característica sua bem diferente: Ele não gostava de masturbações. Bem, em si ao menos não. Não gostava de fazer e nem que Jeongguk fizesse. Mas não era estranho, na verdade, para ele era mais como um tipo de castigo.
No entanto, ele adorava observar o seu Daddy tomado pela deliciosa sensação, como o mesmo estava fazendo naquele momento; Sentado num pequeno sofá atrás do tripé da câmera, Jeon apreciava a visão de seu pequeno Babyboy subindo e descendo sob o dildo, enquanto bombeava seu membro com a sua mão direita.
V gemeu arrastado, com os olhos abertos. E seu namorado entendeu que ele estava a ponto de chegar ao ápice.
Rapidamente, deitou-se na cama de novo enquanto sorria. O moreno foi em sua direção e ficou em cima de si, jogando o dildo de vidro para fora dos lençóis. Os dois sorriram ao se beijarem. As mãos ligeiras do arroxeado passaram pelo esbelto corpo do outro, pegando seu membro peniano, que era a única coisa a mostra daquele ser tão magnífico.
JK abriu as pernas de V, fazendo-o ficar inteiramente em sua posse.
— Now tell me, do you want it, my Babyboy? | Agora me conte, você quer isso, meu Babyboy? – perguntou, e desta vez, a sua fala não apareceu, já que dava-se de ouvir sua voz muito bem.
— Yes, Daddy. | Sim, Daddy. – respondeu devagarinho, passando seus delicados dedos pela pele macia do rosto do maior.
— And how you want it? | E como você quer? – questionou, dando selos nas bochechas rosadinhas do menor.
— Deep and hard, Daddy. Please, I wanna you inside me. | Fundo e forte, Daddy. Por favor, eu quero você dentro de mim.
Aquela foi a deixa para que JK se enterrasse em V, sem preparo algum. O menor grunhiu, mas não por desconforto, e sim por satisfação. Sua expressão era tão fofa que o moreno não se controlou ao dar uma mordida leve em sua bochecha, fazendo-a ficar mais vermelhinha do que já estava.
— You've been a good boy? | Você tem sido um bom garoto? – questionou, dando mais selinhos na área antes mordida.
V sorriu, de olhos fechados. Porém os abriu, encarando o outro com um jeito felino.
— Yes, Daddy. | Sim, Daddy. – respondeu, com a vozinha rouca.
Jeongguk o abraçou, encaixando seus braços na cintura fina. E suspirou por fim, contemplando um pouco mais a imagem de seu pequenino anjinho.
— I know. Because I know you don't like spanks. | Eu sei. Porque eu sei que você não gosta de palmadas.
Diferentemente, V odiava ser malvado e com isso, praticamente espancado em forma de "castigo", como já tinha visto alguns outros Baby brats suplicarem por. Ele adorava carinho, brinquedos, amigos Babys e muitas outras coisas do mundo infantilismo. Mas odiava ser castigado não fazia parte disso.
— Yes, Daddy. I'm not a desperate bitch. | Sim, Daddy. Eu não sou uma cadela desesperada. – disse, fazendo um biquinho nos lábios.
JK riu, beijando o bico dele.
— I know you don't. And you know?! You are a meek and delicate kitten. | Eu sei que não. E sabe?! Você é um gatinho manso e delicado.
— And you are the best Daddy, for me. | E você é o melhor Daddy, para mim.
No mesmo instante que ditou a frase singelamente bonita, Jeongguk começou os movimentos.
E outra vez, a cena foi cortada.
Agora, V estava com uma roupa colegial. Blusa e saia de tamanhos pequenos para si, mas que o deixavam feminino. Estava sem maquiagem alguma, e seus cabelos estavam meio bagunçados, com uma cor castanho avelã.
Ele soltou alguns soluços, coçando seus olhos com as mãozinhas. Tinha sono, mas nem por isso iria deixar de fazer um pedido de seu Daddy.
Jeongguk estava em pé a sua frente, e se agachou para lhe dar carícias no rosto e apertar partes do seu corpo. V estava de joelhos, com um plug em seu apertado orifício. Mas no momento, estava se importando mais com o volume nas calças do maior.
Passou a língua brevemente pelos lábios assim que desceu o zíper da calça de seu Daddy. Pegou o membro dele com a mão esquerda, começando a fazer movimentos. O lubrificador natural do maior já estava sendo expelido, deixando que a mão habilidosa de seu Babyboy fizesse a massagem mais facilmente.
Jeongguk dava suspiros profundos, e logo pôs dois dedos dentro da boca de V, mexendo-os ali. O menor cobriu ambos os dedos com a sua língua, lambuzando-os. E depois que o maior tirou-os de sua boca, ele colocou o seu pênis.
O Daddy arfou mais forte, bagunçando mais dos cabelos lisos de V e acariciando os fios. O pequeno conseguia chupar tudo, sem deixar nada de fora. Além de fazer uma extraordinária sucção, ele lambia com vontade os seus testículos também, fazendo perfeitos sons que pareciam pertencer ao mundo de ASMR.
Em algum instante, o gatinho aumentou a intensidade dos movimentos com a sua cabeça. Jeon segurou nos ombros pequenos do menor, apertando pouco o local, apenas para não ferir seu menino.
Seus gemidos se tornaram mais altos, e pode perceber o Baby sorrindo. Ele deu uma última lambida bem na ali na uretra, antes de abocanhar o membro de seu Daddy para que o mesmo tivesse o orgasmo em sua boquinha.
— I'll give your milking now, my Babyboy. | Eu vou dar o seu leitinho agora, meu Babyboy. – pronunciou, apertando o menor.
— Yes, Daddy. | Sim, Daddy.
O sêmen atingiu sua faringe fortemente, e ele tossiu um pouco, mas continuou fazendo mais algumas sucções para prazer contínuo do maior. Já esse, puxou V pelos seus bracinhos, preocupado se o havia ferido. Mas bem, a culpa não era totalmente sua já que o mais novo que tinha o deixado tão excitado.
Jeongguk trouxe o menor para o seu abraço, fazendo-o ficar aninhado em seu peitoral.
— Eu te machuquei? – a tarja apareceu novamente, pois ele pronunciou baixo a pergunta.
— Não, Daddy. Você não me machuca nunca. E eu gostei tanto... – respondeu, fazendo desenhos imaginários com seus dedinhos no braço musculoso do maior.
Jeongguk não se controlou, mais uma vez, pela fofura do outro. Dando-lhe uma longa e não tão forte mordida na bochecha.
— Quer continuar? – o menor assentiu, encarando-o com os olhos cintilando — E como quer ficar?
— De um jeito diferente, Daddy.
— Uh?!
Agilmente, ele saiu dos braços do mais alto e foi para a mesma cama da cena anterior. V ficou de joelhos nela, de frente para a parede e de trás para o homem no quarto.
A saia que vestia se levantou inconscientemente quando ele empinou seu bumbum. E por de baixo, não havia nada além do objeto brilhante em sua abertura e o seu membro exposto.
JK entendeu no mesmo instante o que era para fazer. Então, aproximou-se do menor na cama, chegando perto dele e retirando devagar o plug de seu ânus. O gatinho gemeu um pouco, sentido falta da sensação de preenchimento no local.
Mas sua falta não se prolongou, já que seu Daddy pôs o próprio membro no lugar.
Jeongguk movimentou-se muito calmamente, decidindo antes colar as costas com a blusa colegial de seu Baby em si, apertando sua cintura com uma mão e cutucando o membro intocado do acastanhado.
— Daddy, não... – choramingou, tinha muitas manias e uma delas era de que não gostava de ser masturbado ao mesmo tempo que era penetrado,ficava sensível demais e não conseguia se concentrar.
— Tudo bem, não vou fazer nada aqui, Babe. – garantiu, deixando o íntimo do menor sozinho novamente.
Então, começou a estocar mais rapidamente no interior de V. Este que gemia baixinho, apertando seu próprio corpo uma vez ou outra. A fricção de seu corpo com o de seu Daddy só aumentava a sua excitação, e ele já se sentia prestes a explodir de tão necessitado a atenção como estava. Na última e mais forte estocada, o menor alcançou o seu ápice, fazendo com que espasmos do prazer percorressem o seu corpo e fizessem com que suas paredes anais se apertassem. Seu Daddy também chegou ao seu êxtase com aquilo, preenchendo-o e dando um gemido alto.
JK estava ofegante, e abraçou o seu pequeno, ainda dentro dele. V também quis abraçar ao seu Daddy, e por isso, retirou o membro de dentro de si e virou-se, mas não teve forças nas pernas para continuar de joelhos, acabando por cair sentado na cama.
Jeon riu da forma fofa de seu bebê, também sentando na cama e trazendo o outro para o seu colo, para que assim pudessem se abraçar.
— Do you like what we just did? | Você gostou do que acabamos de fazer? – perguntou no ouvido do menor, passando as mãos grandes pelas pequenas costas dele.
— I loved it, Daddy. | Eu amei, Daddy. – respondeu, pondo seus braços em volta do pescoço do maior. Deixando-o satisfeito com isso e arrepiado por ter falado perto de seu pescoço.
— Me too, little. By the way, I'm sorry I filmed everything. I just wanted to go on record. | Eu também, pequeno. Aliás, me desculpe por ter filmado tudo. Eu só queria deixar registrado. – disse, sorrindo.
— Filmed all? But you just shot yesterday- | Filmado tudo? Mas você só filmou ontem-
A frase do menor foi interrompida quando ele ergueu um pouco sua cabeça, vendo que o maior tinha instalado câmeras pelo quarto. Deu um risada gostosa e assentiu, garantindo ao outro que estava tudo bem quanto à isso.
— Hey, it's okay if we continue now? | Ei, está tudo bem se continuarmos agora? – perguntou, de novo, o mais velho, fazendo seu Babyboy rir.
— Yes, Daddy.
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