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  3. 23 de Junho de 2016

História One Summer - 23 de Junho de 2016


Escrita por: MaryHerondale

Notas do Autor


Ei, oi.
Eu peço desculpas por tudo isso, toda essa demora. Alguns já sabem meus motivos, mas para quem ainda não foi informado, eu passei muito mal durante uma semana do mês passado, chegando a ser entupida de antibióticos. Juntando isso com as provas e trabalhos do último bimestre, um fórum de escolas que eu tive que participar em outra cidade e mais uma pilha de problemas, acabei não conseguindo tempo para quase nada, nas minhas horas livres eu só queria dormir ou descansar.
Me desculpem, mesmo, foi muito feio isso que eu fiz, deixei vocês na mão por mais de um mês e eu juro que não vai mais se repetir. Me perdoem, sim?
Bem, com tudo isso, temos aqui um capítulo quentinho, grandinho e muito importante para eventos que virão.
Portanto, boa leitura.

Capítulo 19 - 23 de Junho de 2016


Leiam as notas iniciais.

23 de Junho de 2016

-CLARISSA. – Gritou meu irmão no andar de cima, me fazendo revirar os olhos. – Onde você tá?

-Na cozinha, coisa ruim! – Respondi de volta.

Revirei os olhos e voltei minha atenção para a cafeteira e fiquei observando ela encher a jarra lentamente. O cheiro de café puro tomava conta da cozinha, em parceria com o aroma do bacon que Josie fritava no fogão. Apertei o botão da cafeteira e tirei a jarra do suporte, bem a tempo de virar e ver o meu irmão -descabelado e com apenas uma calça de moletom ameaçando cair- entrando pela porta dupla da cozinha fazendo careta.

Ele andou até a bancada e se apoiou nela, esfregando os olhos com as pontas dos dedos. Meu irmão parecia acabado. Estiquei minha mão para pegar uma caneca na prateleira e a enchi de café, deixando ela em frente ao meu irmão, que ergueu o olhar para a caneca e depois para mim, parecendo perdido.

-Tudo bem? – Perguntei, sentando na banqueta, ficando de frente para meu irmão.

-Isso é a cara de alguém que está bem? – Ele disse cerrando os olhos, como se evitasse a claridade.

-Você ta de ressaca? – Cruzei as mãos embaixo do meu queixo e abri o maior sorriso amarelo que eu consegui, mas ele apenas revirou os olhos e tomou um gole de café.

-Acho que ressaca é pouco para definir o que eu estou sentindo nesse momento. – Ele disse respirando fundo.

-O que aconteceu, Sebastian? – Falei colocando minha mão encima da dele.

-Papai. – Ele disse como se explicasse tudo. E explicava. Ele virou sua mão, para segurar a minha. – Ele tem uma capacidade tremenda de fazer da minha vida um inferno, você não tem noção.

-Tenho um pouco sim. – Dei os ombros. – Termina esse café, depois nós vamos subir e eu vou te enfiar em um banho gelado pra tirar esse cheiro de álcool que está emanando de você.

-Ahn.. – Ele estremeceu. – Tudo bem. Onde está Jace?

-Acho que ainda não levantou. – Entortei a cabeça. – Isabelle disse da festa na casa dela essa noite? Será que você consegue ir?

Meu irmão cobriu a boca com a mão livre o bocejou. E le me analisou por um momento antes de virar a caneca e tomar de uma vez só todo o café que tinha ali dentro, ficando uns segundos com os olhos fechados, eu quase conseguia ver a cafeína fazendo efeito na sua circulação sanguínea. Sebastian levantou num pulo da banqueta e foi para a pia, abrindo a torneira.

-Tenho que ir, não? – Ele fechou a torneira e colocou a louça no escorredor. – Izzy já tinha me chamado quando eu falei com ela aquele dia. E eu já prometi ir. Você já comprou um vestido para usar lá?

-Comprei. – Dei os ombros. – Imagino que você não precise de um terno.

-Haha. – Ele revirou os olhos. – Pretendo ir alugar um mais adequado  mais tarde. Talvez eu devesse chamar Jace para ir comigo. Você não iria acordar ele enquanto eu vou tomar banho? Aí nós resolvemos isso logo.

Cobri meu rosto com as mãos e assenti, subindo as escadas.

Parei na porta de Jonathan e não consegui conter o sorriso, lembrando de como ele me perseguiu ontem, me prensando logo em seguida na mesma. Estava ficando agradável de mais passar todo esse tempo com ele e isso já começava a me assustar. O que Jonathan quer de mim é mais uma daquelas perguntas sem solução.

Abri a porta e coloquei a cabeça lá dentro, com cuidado para o caso de ser um “mal momento” e eu ter que sair correndo. Porém, Jace dormia de barriga para cima, sem camisa, como quem não quer nada. E novamente foi impossível conter o sorriso, ele parecia um anjinho dormindo, com o cabelo loiro esparramado. Chegava a quase dar pena de acordar, só que eu não sou piedosa. Estiquei a mão para o interruptor e acendi a lâmpada.

-Meu Deus do céu. – Resmungou Jace, cobrindo o rosto com as mãos. – Apaga isso, menina.

-Sebs pediu para eu vir te acordar. – Sorri, mesmo ele não vendo. – Ele vai ir alugar um terno e disse que é para você ir junto e terminar com isso logo.

-Aham. – Ele resmungou, virando para ficar com a barriga para baixo e com a cara enterrada no travesseiro.

Ouvi o chuveiro ser ligado junto com a porta sendo fechada no quarto ao lado e sorri, indo na direção dele. Coloquei as mãos nos seus ombros e passei o joelho por cima da sua cintura, sentando na sua bunda. Arrastei minhas mãos suavemente por suas costas, descendo elas para a lateral do seu tronco e me inclinei para dar beijinhos no seu pescoço até chegar na sua orelha, mordendo o lóbulo logo em seguida. Ele se contorceu embaixo de mim.

-Vamos, Jace. – Sussurrei no seu ouvido.

-Pare com isso. – Ele disse com a voz abafada pelo travesseiro.

-Me obrigue. – Permaneci com o mesmo tom de voz.

Num movimento forte e ágil, Jonathan se virou na cama para ficar com o tronco para cima, cara a cara comigo. Ele sorriu malicioso e levou as mãos para a minha bunda, me prensando contra ele e me levando a loucura ao perceber o efeito que surtia nele a essa hora da manhã. Enfiei minhas unhas nos seus ombros, abri meu melhor sorriso sexy e fui descendo, até parar no cós da calça. Sorri, ao ver o vergão se formando em toda a extensão do seu peito e sorri mais ainda ao sentir a pressão aumentando embaixo de mim.

-Eu já disse que você vai me levar a loucura, Clarissa? – Ele sussurrou com a voz rouca, centímetros do meu rosto.

-Já. – Me abaixei para cobrir os poucos centímetros entre nós e colei nossos lábios antes de deixar uma trilha de beijos até sua orelha, lambendo seu pescoço e voltando a morder o lóbulo. Consegui que ele gemesse.

-Meu Deus, Clarissa. – Ele disse com o maxilar cerrado.

-Tudo bem. – Levantei do seu colo e saí da cama, correndo em direção a porta enquanto ele ficava deitado encarando o teto. – Agora acordou. Levante, tome banho e se troque, sabe que meu irmão é apressado.

Fechei a porta bem a tempo de ouvir ele soltar uns palavrões.

**

Acordei com o meu celular tocando em algum lugar do meu quarto, mas não me dei ao trabalho de procurar por ele. Cobri minha cabeça com a coberta e assim que o celular parou de tocar, relaxei. Estava quase pegando no sono novamente quando ele voltou a ser infeliz e tocar novamente, me fazendo sentar na cama e olhar em volta atrás dele.

Levantei meio desnorteada e andei até a mesa ao lado da porta, onde meu celular se encontrava. Revirei os olhos quando vi “Izzy” no identificador de chamadas e estiquei a mão para atender a ligação antes que caísse na caixa postal.

-Oi...? – Murmurei, passando a mão pelo cabelo, tentando arrumá-lo.

-Que voz de sono é essa, Claryta? Não vai me dizer que estava dormindo. – Disse Isabelle, histérica. – Quem dorme às 15h da tarde de uma quinta-feira? ANTES DE UMA FESTA?

-Eu só tirei um cochilo, Isabelle.

-Estou chegando, Clary. – Ela fez uma pausa. – Na verdade, já estou na frente da sua casa, posso subir? Precisamos começar a nos arrumar, se quisermos chegar na hora certa na festa.

-Sobe aí. – Falei, desligando o celular.

Esfreguei meus olhos e me larguei na cama, encarando o teto.

-CLARISSA! – Jace gritou do andar de baixo. – IZZY TA AQUI!

-ELA JÁ SABE! – Isabelle berrou e abriu com tudo a porta do meu quarto, me fazendo dar um pulo e quase cair da cama. – Levanta sua bunda daí e vai tomar banho, temos muito o que fazer.

-Mas... a festa só começa as 20h.

-E temos muuuuito o que fazer. – Ela deixou uma mala encima da cama e se virou para mim. – Cabelo, maquiagem, unhas, tudo isso em dobro. Então vai tomar banho logo que depois eu vou.

-Mas...

-VAI. – Ela me empurrou em direção ao banheiro.

Entrei cambaleando no banheiro e dei um pulo quando a porta fechou com tudo atrás de mim.

**

Isabelle se mostrou extremamente multi-tarefas.

Ela conseguia secar meu cabelo, fazer minhas unhas e minha maquiagem enquanto fazia o  mesmo em si mesma. Izzy tinha montado um “estúdio” improvisado para nos arrumarmos, colocando um espelho roubado de algum canto da casa encima da mesa que fica no meu quarto e espalhando lá as maquiagens que ela trouxe dentro de uma maleta enorme. Eu me sentia num “dia de princesa”, com todos aqueles cuidados que eu estava recebendo de Isabelle.

-Me relembre novamente do por que de eu ter que me arrumar toda. – Disse, desborrando o esmalte com cuidado para não fazer cagada.

-Jace vai estar lá, você precisa estar linda para chamar a atenção daquele idiota. – Ela deu os ombros, enquanto fazia as unhas do pé, sentada na minha cama.

-Eu já usei vestidos curtos perto dele, Izzy. Shorts, pijamas, biquínis, não sei por que um vestido longo chamaria a atenção dele. – Revirei os olhos.

-Homens tem dessas. – Ela levantou o olhar para mim e sorriu, cúmplice. – Principalmente Jace, conheço muito bem meu primo para saber que ele vai literalmente babar quando te ver. Você vai estar linda, Clary, e ele vai gostar ainda mais de você.

-Espero que sim, ou vai ser muito esforço a toa. – Larguei o removedor encima de um pratinho e virei para Izzy na cadeira, tomando cuidado para manter meu roupão fechado.

-Não vai. – Ela disse, convicta.

Respirei fundo e tombei minha cabeça nas costas da cadeira, tentando imaginar o que eu fiz para chegar ao ponto de ter que me arrumar para algum cara. Principalmente por esse cara ser Jonathan Herondale, de quem fui alertada desde o começo para fugir. Respirei fundo e abri meus olhos, encarando o teto. Queria muito tirar um cochilo.

Isabelle, com um pincel na boca, apontou para o relógio e depois incessantemente para a capa do vestido, pendurado no puxador do guarda-roupa. Ri, quando ela sinalizou seu corpo. Era a mimica mais fajuta que eu já vi na minha vida.

Levantei da cadeira e tirei o vestido de dentro da capa, seguindo para o banheiro. Fiquei me observando no espelho enquanto tirava o roupão. Usava um sutiã frente única e uma calcinha meio “modeladora”, para não marcar nada enquanto estiver com o vestido.

Novamente, ele caiu muito bem em mim. Combinado com a maquiagem esfumaçada preta, as 10 camadas de rímel nos meus olhos verdes e meu batom nude com meu vestido vermelho, eu estava bem decente. O coque solto dava um charme a mais para toda a roupa, eu me sentia muito bem, mesmo ainda não entendendo o porque de tentar impressionar Jonathan. Dei meia volta e me olhei no espelho. Certo, nada estava aparecendo.

-Qual sapato, Iz? – Falei, saindo de dentro do banheiro com cuidado para não pisar na barra do vestido.

-Aqui. – Ela se esticou para a mochila atrás de si e tirou de lá de dentro um par de saltos pretos, bem altos. Fiz uma careta para eles enquanto os pegava da mão de Isabelle. – Não se preocupe, você vai continuar mais baixa que Jace.

-Da última vez que usei um salto, fiquei dias com o pé inchado. – Sentei de volta na cadeira e coloquei os saltos.

-Meu primo estará ao seu lado o tempo todo. Não tem o que se preocupar. – Ela deu um sorrisinho malicioso.

-É disso que eu tenho medo, Iz. – Eu fiz uma careta, mas ela apenas sorriu.

Depois de um tempo, Isabelle seguiu para o banheiro se trocar e saiu de lá maravilhosa. Seu vestido preto até o joelho realçava suas curvas e o decote generoso na frente deixaria muito pouco para os homens imaginarem. Seu sapato de salto, também pretos, a deixava ainda mais alta que eu. Izzy tinha abraçado a maquiagem, a sombra dourada entrava em contraste com os cílios grandes e o batom vermelho.

-Estou linda, não estou? – Ela disse dando uma voltinha, me fazendo cair na gargalhada.

-Com certeza. – Ela sorriu e foi até a bolsa que usaria essa noite. Quando ela ia falar algo, uma batida na porta a fez encará-la com raiva.

-Sim? – Falei, levantando.

-Sou eu, Sebastian. Já são mais de 21h, vai demorar muito aí?

-Não. – Abri a porta com tudo e ele quase caiu para a frente, me encarando.

Meu irmão estava parecendo um deus grego com o seu terno de gala. Ele deixava Sebastian ainda mais forte, deixando evidente deus músculos, a gravata estava meio solta e o cabelo, desarrumado como sempre. Os fios loiros, quase brancos, estavam mais compridos na parte de cima e precisavam urgentemente de um corte, mas mesmo assim, seu cabelo dava uma jovialidade que normalmente não se via em meu irmão e seus ternos.

Ele me olhava com atenção, ia da barra do meu vestido até meus olhos, prestando atenção nos detalhes. Sorri quando percebi o mal humor crescendo dentro dele quando finalmente prendeu seu olhar no meu rosto.

-O que foi? – Perguntei, inocente.

-Quando você disse que comprou um vestido, não imaginei que fosse algo que te deixar tão... ugh... sexy. – Ele passou a mão no cabelo e me olhou com falsa raiva.

-Sua irmã está linda, Sebastian, pare de ser chato. – Izzy disse chegando na porta comigo.

-Eu sei disso. O problema é que vão pensar o mesmo. – Ele revirou os olhos, mas sorriu. – Vamos?

-Vamos. – Peguei minha bolsa dourada encima da mesa e coloquei meu celular lá dentro, enquanto Isabelle fechava a porta atrás de nós.

Seguimos Sebastian para o térreo com cuidado, descer aquelas escadas com esse vestido e os saltos foi algo assustador, era como se eu fosse cair de lá de cima e chegar na embaixo rolando escada abaixo. Mas, por fim, conseguimos descer sem nenhum problema muito grande. Meu irmão pediu para que esperássemos um minuto enquanto ia para a cozinha buscar a chave do carro.

Acabei me distraindo com um vaso de flores que estava encima do aparador e só percebi que todos olhavam para mim quando escutei alguém respirando fundo. Me virei para a direção do barulho e encontrei um Jace meio vidrado. Ele usava uma calça jeans escura e uma blusa social branca enrolada até o cotovelo. Eu não sabia dizer se ele estava me olhando ou em um universo alternativo vendo unicórnios. Seu olhar descia e subia sobre meu corpo diversas vezes, dando lugar a um sorrisinho malicioso que felizmente, eu conhecia muito bem.

-Sim? – Sorri inocente para ele.

-Ai se seu irmão não estivesse aqui. – E saiu, simplesmente saiu, indo para a cozinha.

Izzy olhou para mim com a sobrancelha erguida, mas não teve tempo de dizer nada, pois logo eles estavam de volta, nos fazendo sair pela porta em direção ao carro que já estava parado na rua.

A viagem deve ter durado menos de 15 minutos e, com Isabelle falando incessantemente sobre bobagens ao meu lado no banco de trás, aqueles minutos pareceram ser cinco. Logo, estávamos na frente de uma casa um pouco maior do que a de Sebastian, na verdade, quase humilhava a casa dele. Ela era toda branca e tinha, pelo menos três andares, e sem duvida uma bela área com uma piscina enorme. Isabelle indicou a garagem da casa e pediu para que ele parasse em frente, evitando ter que deixar na rua.

Jonathan desceu do carro e abriu a porta, esticando a mão para me ajudar a descer. Seu toque causou arrepios em toda a extensão da minha coluna. E continuou com esse efeito, mesmo quando ele me soltou por Sebs também ter descido. Ele me deu um sorrisinho de lado enquanto seguíamos para a porta da casa.

Por dentro, a casa era ainda mais bonita. Ela exalava classe e bom gosto, e estava lotava, me fazendo querer me esconder o mais rápido possível. Não que estivesse tão cheia, talvez umas 50 pessoas estavam espalhadas por toda a sala e envolta de uma mesa gigante posta contra uma parede, cheia de aperitivos, doces e bebidas.

-Isabelle! – Disse alto uma mulher parecidíssima com Izzy, vindo na nossa direção. – Oi.

-Mãe, essa é Clary, irmã do Sebastian. – Ela disse, apontando para mim.

-Prazer. – Ela disse me abraçando levemente, parecia simpática. – Sou Maryse, mãe da Isabelle e do Alec. Ela falou muito de você.

-O prazer é todo meu, Maryse. – Ela sorriu.

-Filha, preciso que venha cumprimentar sua tia. – Ela disse para Iz.

-Mãe, eu ia apresentar a casa para Clary. – Ela disse olhando para mim, como se dissesse “me ajuda pelo amor de Deus, eu vo morrer           “

-Jace pode fazer isso, não? – Jace piscou e virou o olhar para ela, demorando um segundo para concordar com aquilo. Ele parecia extremamente distraído desde que entramos na casa.

-Clary. – Escutei meu irmão me chamar. – Eu preciso ir cumprimentar papai, você deveria fazer isso também. Talvez eu tenha que ficar lá conversando com outros gerentes da empresa, tudo bem te deixar um Jace uns momentos? Posso confiar que você não vai matar ela? – A ultima pergunta foi para Jace.

-Pode. – Falamos juntos.

-Tuuudo bem. – Ele disse andando em direção a uma rodinha de homens gordos.

-Certo. – Jonathan se virou para mim. – O que você quer conhecer?

-O que você quiser mostrar. – Dei meu melhor sorriso, fazendo com que ele segurasse meu braço e me levasse em direção a escada.

Subir aquelas escadas sozinha com Jace fez vários olhares virarem para nós, principalmente o de Izzy, que estava no pé da escada conversando com uma senhora muito animada. Consegui ver uma cara de aprovação da minha amiga antes de desaparecer andar acima, em direção à um corredor largo e com várias portas, quatro de cada lado e uma ao fundo. Jace me arrastou para a segunda porta do lado direito e me prensou de frente para ela.

-Sabe que lugar é esse? – Ele disse baixinho, segurando minha cintura por trás. Fiz que não com a cabeça. – Eu acho que você vai adorar.

Senti sua mão me soltando para abrir a maçaneta da porta. O quarto era extremamente organizado, como o da casa de Sebastian, mas com o diferencial de estar repleto de pôsteres de bandas e parecer estar abandonado por muito tempo.

-O que você quer? – Falei virando para ele.

-Eu já te disse, Clarissa. Você me deixa louco. Preciso resolver nossos assuntos desta manhã. – Ele se aproximou de mim e cercou minha cintura com os braços, me empurrando contra a parede. – Eu só quero você.

Não sei definir se aquilo foi uma declaração, só sei que em seguida seu corpo grudou no meu, meu rosto foi erguido e eu fui atacada. Jonathan me beijava como se fosse a ultima coisa que ele faria, seus lábios estavam desesperados contra os meus, sua língua explorava cada canto da minha boca como se fosse a primeira vez e suas mãos apertavam minha bunda, me deixando extremamente excitada. Eu não conseguia prestar atenção em muita coisa fora ele.

Ergui minhas mãos para seus cabelos loiros e as enfiei entre eles. Toda vez que eu os puxava, Jace quase pegava fogo, me empurrando ainda mais contra a parede, parecendo querer nos unir em uma coisa só.

-Jonathan. – Sussurrei quando ele se afastou por alguns milímetros.

-Você não tem noção do quanto está linda nesse vestido. Eu não vou aguentar a noite inteira desse jeito. – Uma mão passou pela minha cintura e me puxou para ele. – Mas eu não quero fazer nada do que se arrependa depois.

-Vamos descer, então. – Olhei em seus olhos e consegui captar um pouco de decepção. – Em casa nós terminamos esse assunto.

-Promete? – Ele disse com aquela voz rouca maravilhosa se aproximando de mim de novo e mordendo meu lábio inferior. Segurei seu pescoço com as mãos e aprofundei o beijo por um momento, antes de nos separarmos novamente evitando que eu não conseguisse mais me conter.

-Eu juro. Vamos. – Peguei sua mão e o puxei para fora do quarto, ainda sentindo o efeito dele sobre meu corpo.


Notas Finais


Gostaram?
Até o próximo capítulo.


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