História Online - 22

Jeonghan: Seungcheol, nada pode arruinar nossa amizade, certo?

Daddy Coups: Depende

Daddy Coups: Por que?

Jeonghan: Eu queria te pedir um favor, mas tenho medo que as coisas fiquem estranhas entre nós

Daddy Coups: Qual é o favor?

Jeonghan: Promete que não vai ficar estranho?

Daddy Coups: Prometo, agora me diga

Jeonghan: Será que você poderia me ligar?

Jeonghan: Ok, a verdade é que eu estou um pouco duro e não quero me masturbar vendo pornô

Jeonghan: Então te pergunto se você, bem, pode me ajudar com meu problema

Jeonghan: Você não é obrigado também

Daddy Coups: Oh

Daddy Coups: Então basicamente você quer fazer sexo pelo telefone?

Jeonghan: Não disse exatamente isso

Jeonghan: Estou envergonhado agora, não deveria ter te pedido isso

Daddy Coups: Me manda o seu número

Jeonghan: Espera, você quer fazer isso?

Daddy Coups: Sim, quero dizer, estou um pouco duro também

Daddy Coups: Mas nada vai mudar entre nós, certo?

Jeonghan: Certo

Jeonghan: Meu número é *******

Daddy Coups: Ok

Número desconhecido.

Atender ou recusar?

Jeonghan mordeu os lábios e pressionou o botão para atender, em seguida colocando o telefone em seu ouvido.

“Ei, princesa.”

“Ei, Seungcheol. Você não precisa fazer isso, você sabe-”

“Eu já aceitei fazer. Além do mais, estou um pouco duro também. Li uma smut Jikook antes de você me fazer a proposta.” Ele sorriu um pouco.

“Eu tenho uma pergunta,” Ele continuou.

“Sim?”

“Por que você me pediu esse favor? Digo, você provavelmente tem outras pessoas que possam fazer isso.”

Jeonghan hesitou um pouco antes de responder. “Nenhum deles é você, Cheol.”

“Uh.”

“Pois é.”

“O que você está vestindo?” Seungcheol decidiu perguntar. Não queria parecer desesperado, mas estava.

“Eu não estou vestindo nada além da minha cueca. E você?”

A calça de Seungcheol apertou ao pensar em Jeonghan somente de cueca. Ele tirou sua calça para sentir um pouco de conforto. Ele estava, realmente, muito duro.

“Estou vestindo uma camiseta preta e cueca também preta.”

“Tire a camisa, é justo que estejamos os dois sem camisa.”

Seungcheol o obedeceu e tirou a camisa.

“Princesa, o que você está fazendo agora?”

“Estou deitando na minha cama com um amigo que precisa de atenção.”

“Você é sensível, princesa?”

Jeonghan mordeu os lábios, e respondeu um singelo “sim”.

“Imagine as minhas mãos tocando todo o seu corpo, todas as partes que você precisa ser tocado. Toque o seu corpo e imagine que as suas mãos são as minhas mãos.”

“P-Porra, tudo bem.” Jeonghan colocou o telefone no alto falante e trouxe para perto de si. Suas mãos viajaram ao redor do seu torso, seus olhos se fecharam e aproveitaram o momento. Seus dedos passaram ao redor de seus mamilos, os acariciando.

“Você já está se tocando?” Perguntou Seungcheol. A dominância era evidente em seu tom.

“N-Não, estou apenas tocando minhas partes sensíveis.”

“Mantenha tocando suas partes sensíveis, vou fazer o mesmo.”

Jeonghan moveu sua cabeça e acabou afastando o celular, mas ignorou, continuando as carícias em seus mamilos, que o fez gemer timidamente.

Seungcheol escutou o gemido de Jeonghan muito bem, e quase perdeu a noção. Porra, o gemido dele é delicioso.

“Porra, Jeonghan! Seu gemido é delicioso. Continue fazendo isso.” Ou fora a voz rouca de Seungcheol ou fora o jeito que Jeonghan estava mexendo seus pontos sensíveis, mas ele gemeu mais alto do que antes.

“S-Seungcheol, eu posso me tocar?”

Seungcheol gemeu com o tom de voz do garoto, demostrando seu desespero.

“S-Sim, me dê um minuto, princesa.”

Alguns segundos depois, Jeonghan escutou nitidamente algo mexendo no outro lado da linha.

“Você pode se tocar, mas não tire sua cueca até eu mandar, sim?”

“O-Ok.” Jeonghan moveu sua mão lentamente até sua ereção, segurou seu membro e moveu com necessidade. A cada toque, palavras sujas e gemidos saíam da boca de Jeonghan.

“Baby, você não gostaria que fosse eu tocando você? Fazendo você se sentir bem?”

Jeonghan rolou seus olhos, imaginando Seungcheol por cima de si, o provocando. Imaginou Choi o olhando com seus olhos castanhos e um sorriso lascivo. Imaginou Choi tocando todas as partes do seu corpo, especialmente as que ele mais precisava, e gemeu mais alto.

“Seungcheol, pare de me provocar!” Ele deixou um gemido sôfrego escapar.

“Estou imaginando seu lindo rosto fazendo todas aquelas expressões, e cara, isso é muito bom.”

“P-Porra. Eu posso me tocar, realmente me tocar?” O celular fora preenchido de gemidos e grunhidos de Jeonghan.

“Deixe-me pensar, baby.”

“Por favor, d-daddy.” Jeonghan corou com o que disse, sabia que isso afetaria Seungcheol. Choi parou de se tocar e virou sua atenção para o celular.

“O que você disse?”

“Por favor, daddy. Deixe eu me tocar.”

“Jeonghan, tire sua cueca e abra suas pernas. Agora!” Ele mandou, a tensão sexual era grande para Choi segurar.

Jeonghan apenas obedeceu e alcançou o lubrificante ao lado de sua cama.

“O que eu faço agora, daddy?” Jeonghan resolveu usar o kink de Seungcheol para tirar vantagem da situação. Era gostoso ouvir sua respiração pesada por causa de uma simples palavra.

“Se você tiver lubrificante, coloque um pouco em seus dedos e depois em você, baby.”

Jeonghan abriu suas pernas lentamente e colocou lubrificante em dois de seus dedos, direcionando em sua entrada, estremecendo um pouco. Colocou um dedo tentando se acostumar com a sensação. Colocou o segundo, sentindo dor. Os moveu por alguns segundos até se acostumar.

“Estou lubrificado.”

“Use três dedos, você não pode se tocar até que eu esteja prestes a gozar, certo?”

“Sim, daddy.”

“M-Merda baby, eu imagino o quão apertado você deve ser.”

Jeonghan movia seus dedos, escutando os gemidos de Seungcheol e seus comentários sexuais. Não demorou para Jeonghan achar seu ponto, o fazendo gemer cada vez que o pressionava.

“P-Porra! D-Daddy!”

“Você achou seu ponto, baby?” Seungcheol perguntou, ainda movendo seu membro.

“S-Sim, puta merda!”

“Se toque, baby, e mantenha pressionando esse ponto.”

Jeonghan fez o que Choi mandou e começou a mover seu membro. A quantidade de prazer que ele sentia, o fez gemer alto novamente. Sentiu algo familiar em seu estômago que se tornou difícil segurar.

“Seungcheol, eu vou gozar,” Ele basicamente gritou.

“E-Eu também, baby.”

Em sincronia, ambos gozaram, gritando o nome um do outro. Ambos tinham a respiração pesada e descompassada. Eles poderiam pensar sobre o que haviam feito a poucos segundos, mas não ligaram. Esse não era o plano que Seungcheol tinha para transar com Jeonghan, mas, planos mudam.

“Isso foi incrível, baby.” Seungcheol disse após sua respiração regular. Jeonghan apenas murmurou algo para concordar e passou a se limpar.

“Isso não muda nada entre nós, certo?” Jeonghan perguntou preocupado. Ele se sentia destruindo uma boa amizade. Como pode uma coisa ser tão errada, mas tão boa ao mesmo tempo?

“Relaxa, baby, tudo está da mesma forma. Apenas amigos.” Seungcheol disse a última parte grosseiramente, mas Jeonghan não notou. Estava muito ocupado pensando em como seria em diante.

“Sim, apenas amigos. Talvez nós possamos- Não, deixa pra lá.”

“O que você ia dizer?”

“Nada, esquece.”

“Uh, ok.”

“Bem, estou cansado e sujo. Vou dormir agora, boa noite.”

“Boa noite.”

Seungcheol desligou o celular e encarou o teto. Não se incomodou em se limpar, estava ocupado pensando sobre o erro que havia cometido. Como posso esconder meus sentimentos por ele se tivemos, basicamente, um sexo pelo celular?

Antes que fosse muito longe, a exaustão o pegou e ele caiu no sono.