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História Online - (SENDO BETADA ) - Se não você, quem?


Escrita por: eternaluvnamjin

Notas do Autor


BOM DIA, BOA TARDE E BOA NOITE!

Preparem os lencinhos e o coração, que o capitulo de hoje vai entre raiva à choro, tô avisando para ninguém me matar.


OUÇAM ESSA MÚSICA ENQUANTO LÊ:
Pink - Just Give Me A Reason Lyrics

Capítulo 20 - Se não você, quem?


Fanfic / Fanfiction Online - (SENDO BETADA ) - Se não você, quem?

POV NAMJOON

Acordo decidido, hoje ela vai me escutar, ela não se prestou nem para ouvir o que eu tinha para dizer, não pode simplesmente acabar com tudo, somos duas pessoas, duas opiniões e ambas contam, me levanto, tomo um banho, coloco uma blusa amarela, sei que ela gosta dessa cor em mim. Começo a fuçar nas nossas conversas, sei que ela me passou seu endereço em algum momento, ou a localização, são tantas mensagens que começo a ficar ansioso, finalmente acho, não é o endereço, mas ela diz que mora perto da vendinha após três ruas do nosso local secreto. Vou começar por aí, coloco um boné e saio, ninguém me pergunta nada, devo estar com cara de quem vai fazer algo impossível.

Desço onde sempre nos encontramos, uma saudade aperta meu coração, pego algumas flores que tem ali, vou relembrar ela disso também. Começo a andar três ruas abaixo, sem nenhuma venda, esquerda, direita, e finalmente subo, e lá está. Há três casas pequenas naquele lado da rua, uma senhora está varrendo a frente do portão, me aproximo.

- Bom dia, Ahjumma. – Ela para o que está fazendo e sorri. – A senhora conhece essa moça? – Mostro a foto que tenho no celular.

- Claro! É uma das minhas meninas, ela mora logo ali, no portão com o carro na frente. – Seus olhos vão para as flores. – Boa sorte.

- Obrigado, Ahjumma. – Respiro fundo e toco a campainha.

O portão se abre e escuto som de risadas, quem está nele não é exatamente quem eu queria ver, o amigo que a beijou. Ele me encara, acho que me reconhece, já que seus olhos parecem surpresos.

- Posso te ajudar em algo? – Seus olhos encaram as flores. Respiro, preciso ficar calmo.

- Joara está? – Seus olhos ficam semicerrados.

- Espere um minuto.

Ele entra e fecha o portão, quero meter um soco na cara dele, mas acho que isso não seria uma boa forma de iniciar a conversa com ela. Alguns segundos depois ela aparece, de início ela sorri, então fecha a cara.

- Você.

- Eu.

- Precisa de algo? – De você, é o que quero dizer.

- Vim te ver, precisamos conversar. – Entrego as flores, ela as pega, mas não me olha. Parece mais magra, seus olhos parecem fundos também.

- Não tenho o que conversar, e não acho uma boa ideia você parado no meu portão. – Sua voz é áspera.

- Desculpe, eu não pensei.

- Parece que não pensou mesmo, eu já disse que não quero este tipo de atenção. Eu já segui em frente, você deveria também. – Em frente? Começo a ficar bem irritado.

- Seguiu em frente com seu amigo? – Seus olhos me encaram, por um instante ela parece não entender, mas depois sorri.

- As coisas mudam, preciso de alguém seguro. – Quero gritar com ela, eu sou seguro, onde merda ela está com a cabeça? – Olha, eu sei que você teve boa intenção, mas é melhor você ir, os vizinhos vão achar estranho eu ter outro rapaz me dando flores.

- Joa, não. – Tento segurar o portão, por um instante ela parece querer dizer outra coisa, mas desiste.

- Por favor. Vá embora. – Ela quase grita. Deixo que ela feche o portão, não a reconheço mais.

 

POV JOA

Preciso de uma força sobrenatural para me impedir de me jogar em cima dele, abraça-lo e dizer o quanto estou com saudades, odeio o olhar que ele ficou depois que eu disse que estava com o Chung, senti o que tinha entre nós se despedaçar de vez, Alice me olha da porta, mas por que ela está tão distante?

- JOA! – O que é esse som?

Luz, é a primeira coisa que vejo assim que abro os olhos, olho em volta, não reconheço o lugar, minha mão está ardendo, olho para ela e está ralada e tem algo preso nela, é um soro, Ana está dormindo no sofá ao lado, Alice está em uma cadeira, ela acorda quando escuta eu me mexendo.

- Até que enfim, que susto. – Ela começa a chorar, tento esticar a mão, mas ela dói. – Não se mexa, descanse. O médico disse que uma gripe mal curada, mais a sua falta de alimentação, causou o desmaio, você tem que se cuidar.

- Desculpe. – Minha amiga segura minha mão, beija minha testa.

- Não precisa se desculpar. Mas você tem que decidir, ou você volta para ele ou segue em frente, vai acabar se matando de tristeza assim.

Não quero pensar nisso agora, o remédio ainda deve estar fazendo efeito, pois o sono vem como um soco, não sonho, o que é bom, ele costuma vir me visitar neles.

Acordo no dia seguinte, todos estão no quarto, o médico me dá algumas indicações e sai, ele acha que tenho que ficar mais algumas horas, quer pelo menos me ver comendo e se eu não vou botar tudo para fora. Me sinto uma criança sendo vigiada e alimentada, primeiro me fazem comer um pão estranho, e tomar um suco de laranja sem açúcar.

- É vitamina pura, vamos beba tudo. – Ana força o canudo na minha boca. – Não banque a criança birrenta, é culpa sua estar aqui.

Consigo rir pela primeira vez em dias, minhas amigas me acompanham na risada, até que ela cessa, como sem reclamar, depois elas saem e me deixam descansar. Chung teve que ir embora, precisava trabalhar, mas garantiu que me ligaria antes de eu sair. Ele foi um bom amigo, entendeu toda a minha situação, e pareceu realmente preocupado comigo. Lembro dele, do seu olhar triste, só de pensar nisso já quero vomitar, mas não quero ficar presa aqui para sempre, então tento me obrigar a dormir.

 

POV NAMJOON

Estou furioso, mais que furioso, estou puto da vida, sinto cada parte do meu corpo vibrar, eu deveria ter quebrado a cara dele quando tive chance, não conseguia sentir mais nada além da raiva que eu estava, fui para o quarto e comecei a apagar tudo que tinha dela no computador, mas desisti assim que apareceu a confirmação para deletar.

- Droga! – Chuto a lixeira e ela bate na mesa, derrubando alguns bonecos.

É um teste, estão testando toda minha paciência hoje, largo tudo do jeito que está e vou para a cama, devo ter demorado muito para dormir, acordo no meio da madrugada, vou para cozinha procurar algo para comer, penso em uma mensagem para mandar para ela, mas me seguro, não vou mais me meter na vida dela, então posto uma selca no Twitter, sei que ela irá ver, não queria que eu seguisse? Então está feito.

Fico jogando no celular até cair no sono de novo, acordo meio perdido no tempo, então Jungkook aparece para me avisar que temos reunião sobre a turnê, levanto, tomo banho, encontro eles no carro, me esforço ao máximo para agir como antigamente, eles estranham, mas entram no clima, a reunião foi agitada como sempre, figurinos novos, alguns passos serão mudados, as surpresas, nada que não estejamos acostumados ou prontos, estamos voltando para casa e meu celular não para de vibrar, na tela o nome dela pisca.

- Será que o amiguinho deu no pé – Brigo com a tela, estou ficando louco. – Não vou atender assim.

Recuso mais cinco ligações, então outro número aparece na tela, não conheço, sério que ela está usando a minha tática de usar celular diferente? Chego até a sorrir, ignoro uma vez, mas o número insiste.

- Já que você insiste. – Atendo a ligação, mas não é a voz dela.

- Será que ligamos certo? – Quando me escuta na linha a voz parece nervosa. – Kim Namjoon? Oi. Eu sou amiga da Joa, podemos conversar um minuto, estou atrapalhando?

- Não, claro que não. Aconteceu alguma coisa?

- Na verdade sim. -  Seguro o ar, o tempo parece parar.

Não escuto muito depois que ela fala sobre ela estar internada em um hospital, peço que me envie o endereço, desço do carro quase que correndo, e pego um taxi, não percebo que Jimin vem comigo, até que ele me entrega minha mochila com meus documentos.

- Hyung, respira. Chegar assim lá não vai ajudar.

- Ok. Ok. – Tento me acalmar, ela havia desmaiado por não estar comendo, que idiota. Por que estava fazendo isso consigo.

- Hyung, solte o ar. – Agora que percebo que me falta ar, ele sorri tímido. – Precisa se acalmar, vamos.

O táxi parece demorar anos, mas finalmente chega, ele nos deixa na garagem interna do hospital, entro quase voando no elevador, com um maknae grudado em minhas costas, pego o celular e aviso a amiga dela que estou aqui, não sei para onde ir, subo para o andar onde há os quartos, Alice me encontra.

- Oi. Você precisa se acalmar, nem me deixou terminar de falar. – Seus olhos estão arregalados.

- Ela está bem? Acordada? – Ela concorda com a cabeça.

- Ela está almoçando agora, conseguimos fazer ela comer uma sopa. Você tem que ir com calma, eu não contei que te chamei aqui.

Droga, seria uma boa ideia eu aparecer, será que ela não ficaria pior? Alice começa a me contar como foi a semana, ela desmente o fato dela estar com o amiguinho, a cada palavra parece uma facada no meu coração, querendo me proteger? Ela acha que é quem para decidir isso sozinha, nem me deu direito de escolha, quero entrar lá e dar um sermão nela, mas paro na porta, ver ela na cama faz eu sentir vontade de abraça-la.


Notas Finais


E então? Acharam tranquilo? Tranquilinho né?
Lembrem que sou a autora, não podem me matar!

p.s¹: como sempre todo evento e agenda é ficticio
p.s²: acho que vou postar um POV especial ainda hoje, huuuum
p.s³: obrigada por todo carinho e atenção ♥

Beijos pancakes ♥


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