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História Only a Chance - Pequeno infinito de amor


Escrita por: AbreuParrilla

Notas do Autor


HEYYYY PEOPLES!!!
OLHA QUEM VOLTOU!!!!

Demorei muito, né? Mas acredito que vai valer a pena.
Então...
Primeiramente, quero pedir desculpas por essa demora, eu terminei as aulas uma semana antes do natal e fiquei tentando escrever, só que, deu algo em mim, que nada saía. Eu queria ter postado esse capítulo antes ou no natal, mas nada colaborou. Fiquei três dias escrevendo ele e se tudo saiu foi graças a minha cabrita Juh, que nunca me deixa na mão.
Segundamente, rrsrsrsr, sinto avisar que esse é o nosso último capítulo. No primeiro, avisei que essa, seria uma fic curta em que os acontecimentos correriam mais rápido. Escrevi ela, porque além de ter inspiração depois de reler o livro e rever o filme "A culpa é das estrelas", estava me sentindo mal por não estar conseguindo atualizar Secret Truths para vocês - e agora também eu terei que ralar com ela - aí eu criei essa.
Terceiramente, gostaria de agradecer do fundo do meu coração por todos que acompanharam, comentaram, curtiram, indicaram essa história, e que acima de tudo não desistiram de mim. Eu posso dizer com certeza, de que o meu ano foi ainda melhor por causa de vocês. Obrigada por tudo, espero que tenhamos mais histórias juntas a acompanhar. Saibam que quando quiserem falar comigo, estarei no Twitter: abreuparrilla.
Quartamente... Espero que gostem do capítulo. Boa leitura!

obs: o link da música e de ST estarão nas notas finais. BEIJOSSSS.

Capítulo 5 - Pequeno infinito de amor


Fanfic / Fanfiction Only a Chance - Pequeno infinito de amor

4 ANOS DEPOIS

Pov Robin

Me peguei em um momento solitário, jogado no sofá da sala, pensando no dia em que recebi a notícia da viagem.

FLASHBACK ON

— Boa noite meu amor! - cheguei em casa após mais um longo dia de trabalho e a avistei sentada na sala, pensativa. Aproximei-me estranhando tamanha expressão de desespero. - Regina? - chamei e tive sua atenção. - Está tudo bem? - perguntei e obtive um suspiro dela.

— Não sei. 

— Aconteceu alguma coisa?

— Aconteceu Robin. - ela disse com o olhar fixo no meu.

— Então me diga! - coloquei as mãos sobre as dela tentando dar-lhe segurança.

— Hoje, eu consegui acertar tudo para a festa de publicação do meu livro. 

— Que notícia maravilhosa meu amor! - sorri para ela e deu-lhe um beijo.

— De certa forma, sim, mas... 

— Mas?

— Terei de pegar um avião para ir, e a médica de Isabela disse, que ela não poderia ir, devido o quadro recente de dengue! - ela já fungava - Eu não quero deixar a minha filha sozinha! - não se aguentou e deixou as lágrimas rolarem, eu apenas a abracei, antes de falar qualquer coisa.

— Meu amor, como já conversamos sobre o assunto de deixarmos a Isabela acompanhada de uma babá, eu vou ficar com a nossa filha! - ela enxugou os olhos e me olhou como se estivesse surpresa. - Tenho um período de férias para tirar que o hospital não me deu, pedirei pra eles na quantia de dias que você estiver fora. - ela sorriu. - Sabe quanto tempo ficará?

— Duas semanas. - disse abaixando a cabeça tristonha.

— Eu não queria te deixar ir sozinha, mas, se é pela nossa filha. - disse abraçando-a e ela riu.

FLASHBACK OFF 

Uma mensagem chegou em meu celular.

"Estou embarcando!" 

Era ela! 

"Boa viagem meu amor!" 

"Obrigada!" 

 

��

Pov Regina

Desde que entrei naquele avião  a ansiedade me consumia. Meus olhos revezavam sobre as luzes que iluminavam as cidades pelas quais sobrevoávamos, e o céu, escuro, marcado por milhares de estrelas e iluminado por sua grande lua. 

Fui surpreendida por uma estrela cadente, logo segui o costume. Fechei os olhos e diz o pedido, aquele que envolvia meus maiores amores. Fazia duas semanas que não os via, a saudade era enorme. 
Peguei o celular e abri a galeria, parando em várias fotografias dos dois juntos e fez com que as lembranças começarem a presentear minha mente.

FLASHBACK ON 

Escutei a porta da sala se abrindo, permaneci em silêncio. 

— Regina? – ele chamou, mas permaneci em silêncio. – Regina? – Mais uma vez e continuei sem dar-lhe resposta.

O barulho dos sapatos entregavam que ele já estava subindo as escadas. 

Provavelmente, já estaria aflito.

As luzes foram acesas...
 

Pov Robin
 

O que minha visão encontrou me deixou confuso. O chão do quarto estava completamente cheio de pequenas sacolas brancas. O que era tudo isso? Regina enlouqueceu? 

Abaixei-me diante de uma das sacolas, abrindo-a. Tenho certeza de que um sorriso bobo estava estampado em minha face, assim como meus olhos estavam marejados. Minhas mãos seguravam um par de sapatinhos branco de bebê, junto á um teste de gravidez. 

Subi o olhar e encontrei ela vestida com sua camisola rosa bebê, encostada no batente da porta do banheiro, fazendo aquela carinha de menina tímida e mordendo os lábios.

— Regina, você... 

— Sim! – ela interrompeu no meio da pausa que dei. 

— Nós vamos ter um filho?! – perguntei sem acreditar.

— Sim!! – ela tornou a afirmar, com a voz cada vez mais carregada de felicidade. Me pus de pé apanhando-a no colo e girando-a no ar. – Robin!!! – ela gritava desesperada. 

Sabia que ela tinha um bocado de medo quando eu fazia isso, mas não conseguia me segurar em tamanha felicidade que estava sentindo naquele momento. Um filho?! Com a mulher que eu amo. Parecia um sonho. 
 

— Eu te amo tanto! – Foi a única coisa que consegui dizer, minha voz embargada fez com que os olhinhos de Regina também se emocionassem. Posicionei-a no chão e a abracei como se fosse uma coisa frágil e que eu necessitava proteger de todos os males do mundo.  

FLASHBACK OFF

Diversas coisas vagavam pela minha mente, imaginando inúmeras possibilidades de situações e transformações que poderiam ter acontecido. Sorri. Mal poderia esperar para vê-los, e para que o tempo pudesse ficar mais curto, permaneci de olhos fechados e adormeci. 
��

A casa ficava tão vazia sem ela. 

Durante todas as noites, trocamos mensagens, em que na maioria das vezes eu mandava fotos e vídeos de nossa filha, inclusive um em que ela gargalhava.

Peguei o celular e localizei-o na galeria, dei play e comecei a assistir novamente. Era consumidor ouvir aquele som tão gostoso. 
No momento registrado, havia acabado de troca-la e ela estava apenas de fralda, assim, comecei a fazer movimentos com os dedos, como se fossem um bonequinho andando, sobre a barriga dela, seguindo de sopros no mesmo local fazendo barulhos estranhos com devida ação. Ela parecia amar e chegava a ficar com a pele rosada de tanto rir. 

Coloquei o celular na mesa próxima ao sofá e me deparei com uma foto da nossa pequena família, posta em um porta retrato, bem ao lado de onde havia colocado o celular. 

Uma família. O que éramos, o que sempre seríamos. A qual imaginamos que nunca poderíamos ter, devido todas as dificuldades, mas que sempre vencendo todos os obstáculos, tivemos a chance de construir. 

Na foto estava registrado momento em que fiquei ao lado de Regina pela primeira vez após ser forçado a ficar distante, durante o momento do parto, feito em emergência.

FLAHSBACK ON

A maca de emergência corria por entre os corredores do hospital sendo empurrada por enfermeiros. 

Não havia som de gritos, como era comum de se ver em uma situação como essa, e acho que essa ausência era o que mais me preocupava. 

A hora que tanto é citada na famosa frase “quando chegar a hora, não haverá o que mudar” não deixa previsões de quando pode chegar e vem de repente, surpreendendo os indivíduos envolvidos nas situações que não costumam ser agradáveis, tais como esta de agora.

Depois de caminhar em passos apressados atrás dos enfermeiros, fui barrado por outros na porta da sala de cirurgia.

— Me deixem entrar! É a minha mulher!! – pronunciei as palavras com alto tom de voz.

— Meu senhor, por favor se acalme! – a mulher á minha frente pedia com a voz calma.

— Não consigo me acalmar, sabendo que a vida da minha mulher e do meu filho podem estar em extremo risco! – continuei jogando a voz em alto tom sobre a enfermeira, até que fui puxado com força para trás. 

— Robin, se controle, isso aqui é um hospital!! – Tinker dizia em tom de briga, como uma irmã mais velha dando bronca no caçula quando os pais não estão em casa. Ela me encaminhava na direção de um dos sofás, onde nos sentamos. – Não tire conclusões da situação, sem ao menos saber o estado da Regina. Tome essa água – disse me entregando o copo – e espere os médicos chegarem com alguma notícia. – finalizou – Bom, agora eu tenho que voltar aos serviços telefônicos, qualquer coisa, me chame no balcão.

— Obrigado Tinker. 

Ela era uma das melhores amigas de Regina, sempre lhe deu forças para enfrentar a vida e esteve junto dela durante os bons e os maus momentos que já havia vivido. Talvez ela tivesse razão, apesar de só conseguir acalmar-me, ou não, depois de ter notícias sobre minha mulher, era importante que eu me mantivesse. 

��
 

— Senhor Robin de Locksley? - uma enfermeira chegou na sala de espera chamando e logo pus-me de pé.

— Sim, sou eu. Onde está minha esposa? — Mantenha calma. Ela passou por um parto de emergência, mas ela já está no quarto.

— Poderei vê-la? 

— Sim, mas por favor, não se exalte, ela precisa descansar. - avisou.

— Claro, claro! - compreendi.

Assim ela me levou até o quarto. Ao abrir a porta, me deparei com Regina deitada sobre a cama do hospital, dormindo profundamente, talvez ainda sob o efeito da anestesia. Antes de me aproximar dela, virei-me em direção á enfermeira.

— E a bebê, onde está?

— Ela está com a outra enfermeira e com a pediatra terminando de fazer alguns exames e arrumando-a. Logo a trarão para o quarto! 

— Tudo bem, obrigado. 

— Disponha. Com licença. - finalizou e fechou a porta.

Imediatamente me dirigi para a cadeira localizada ao lado da cama onde ela dormia. Sentei-me na mesma e coloquei a mão sobre a de Regina, acariciando-a.

— Minha guerreira! - disse como se ela pudesse me ouvir, mas mesmo que não, ela nunca deixaria de ser.

— Robin? - ouvi-a falar ainda de olhos fechados.

— Estou aqui! 

— Onde a Isabela está? - disse assim que olhou para o lado e não a viu, fazendo em seguida um movimento querendo se sentar, consequentemente, resmungando pela dor.

— Shiii - pedi silêncio e ajudei-a se sentar, colocando um travesseiro atrás de suas costas. - Ela já está vindo! 
Mal terminei de falar, a porta do quarto se abriu, revelando a mulher com o nosso fruto nos braços. 

— Olha quem chegou! - a mulher falou com tom doce.
Olhei para Regina e ela se encontrava com um sorriso grandioso nos lábios. A enfermeira entregou a nossa bebê nos braços dela e se retirou do quarto. Passado alguns minutos, Tinker chegou com a bolsa de roupas para minhas duas meninas.

— Ownnn, vocês estão tão fofos! - Tinker comentou e tirou uma foto nossa, assim, juntinhos.
 

FLASHBACK OFF

"Robin, a Gina está com você? Estou tentando falar com ela, mas não consigo." 

Uma mensagem de Tinker. 

Procurando por Regina? 

"Tinker, ela está viajando. Ela foi pra a festa de publicação do livro que escreveu." - respondi-a.

"Ah sim, mas ela já não tinha ido, há muito tempo?" - perguntou

"Sim. Ela viria semana passada, mas houve alguns problemas com o voo e ele teve de ser adiado." - esclareci.

"Entendi. Tudo bem então. Obrigada mesmo assim." 

"Por nada."

E finalizamos a conversa entre as mensagens. 

Aquela casa ficava tão vazia sem ela. Sem teu sorriso todas as manhãs. Tuas invenções na cozinha. Teus risos em meio a brincadeiras ou piadas que sempre fazia apenas para escutar aquela melodia que era sua risada. Seu perfume. Seu calor em que me abrigava todas as noites. Seu canto durante as noites fazendo nossa pequena dormir... Era tanta falta!

Coloquei o celular sobre a mesa e apanhei alguns álbuns postos por baixo da mesma. Abri o primeiro e me deparei com as fotos impressas no primeiro exame de ultrassom feito na gestação de Regina.
 

FLASHBACK ON

Dentro do carro, na medida que aproximávamos do local, percebia o aumento do nervosismo de Regina. 

Por sorte, conseguimos uma vaga na frente do prédio, logo após estacionar o carro, ainda dentro dele, segurei a mão dela fazendo-a com que direcionasse o olhar na minha direção. 

— Eu estou com você! 

Ela se manteve quieta, sem dizer nada, apenas sorriu e por cima dele, lhe selei os lábios.

��

Na sala de espera do consultório eu segurava a mão de Regina, apertava-a para transmitir um pouco de conforto e segurança. 

— Regina? – A doutora a chama de dentro de sua sala. 

Olho para minha esposa, o brilho de seus olhos estavam confusos para mim, mas lhe ofereço um sorriso sincero. 

— Sentem-se! – ela disse gesticulando na direção das cadeiras, onde eu e Regina nos sentamos. – Bom, para iniciarmos a consulta, preciso fazer umas perguntas.

POV REGINA 

Era a primeira vez que estava passando por tudo aquilo, mas, por mais que me sentisse insegura, também me sentia preparada.

— Seu último ciclo, foi a muito tempo?

— Faz dois meses.

— E você não estranhou esse atraso?

— Estranhei, só que... – travei – sempre convivi com atrasos menstruais devido a situações pessoais que estava passando.

— E não suspeitou da gravidez?

— Cheguei a pensar, principalmente quando comecei a sentir os enjoos, mas pensei que eles poderiam ser consequências de remédios que preciso tomar. 

A conversa foi fluindo e todas as informações dadas, até que uma mulher me encaminhou até um banheirinho para que eu pudesse vestir um roupão e voltar até a sala onde Robin e a doutora estavam. 

Me deitei sobre a maca e começaram os procedimentos. 

O gel já havia sido passado e a doutora já movimentava o aparelho sob a região de meu ventre.

Meu nervosismo estava evidente, olhava constantemente entre Robin e o visor do aparelho onde a imagem de nosso pequeno fruto era exibida. 

Depois de alguns minutos um som ecoou pela sala, meus olhos marejaram instantaneamente assim como os de meu marido. Um sorriso genuíno iluminava ainda mais seu rosto, enquanto ele apertava minha mão. 

— Parabéns casal, será uma menina! – A doutora fala, posicionando o aparelho em um determinado ponto na barriga de Regina.

Pov Robin

Acredito que estou em choque agora. Uma mine Regina?! Terei que tomar muito cuidado com os meninos, meu Deus! 

Despertei do meu transe, pois Regina apertou minha mão enquanto me olhava e lágrimas de felicidade escorriam por seu rosto.

Beijei-a com toda a minha alma, fazendo-a rir da minha euforia.

— Muito obrigada! – Sussurrei e espalhei beijinhos por toda a sua face. 

FLASHBACK OFF

��

Pov Regina 

"Atenção passageiros, pouso autorizado!"

A voz feminina da auxiliar aérea soou pelo sistema de som da aeronave e despertou-me. Aquele friozinho na barriga começava a surgir durante a descida do avião. Finalmente havia chegado! 

��
 

Após desembarcar e pegar a mala na esteira de bagagem, caminhei pelos corredores do aeroporto rumo à saída. 

Minha programação era pegar um táxi e ir até em casa devido o horário tarde, mas fui surpreendida ao cruzar o portal e chegar no portão de espera.

— Mama!!! - o pequeno serzinho gritou do colo do pai, o que fez com que meus olhos enchessem de lágrimas.

Logo, o meu rosto estava tomado pelas lágrimas de emoção, e é claro, o sorriso que refletia toda a minha felicidade em poder estar com eles de novo, depois de um mês, que pareceu ser tão longo.

Robin caminhava até mim com seu sorriso iluminador nos lábios, os olhos marejados e uma criança sapeca rindo de felicidade. 

— Até que enfim... – Ele suspirou e selou nossos lábios, mas fomos interrompidos por um resmungo da nossa pequena.

— Ei meu amor! – A peguei no colo. Que saudade desse gesto. Senti seu cheirinho e me vi embriagada.

— Estávamos com saudade, não é Bela? – Robin brinca com o pezinho dela,  arrancando um riso sem dentes.

— Você tem ideia do quão ruim é não ter perto as duas coisas que mais importam na vida? – Ele falava enquanto caminhávamos para fora do aeroporto, abraçados.

— Mas é claro! Tirando o fato de ser só uma “coisa” longe de mim, tenho absoluta ideia! – Robin beija minha testa e abre a porta do carro, indo para a parte traseira do veículo e ajudando o motorista do táxi com minhas malas. Logo estaríamos em casa, isso é o que eu mais queria por agora.

Encostei minha cabeça no ombro de Robin assim que ele se sentou a meu lado. Ficamos um tempo em silêncio, apenas observando a paisagem correr através da janela. Isabela já se encontrava dormindo em meu colo. Que sensação maravilhosa! 

Fechei meus olhos, apreciando estar com minha família de novo e aproveitando para descansar da viajem cansativa, mesmo que por pouco tempo, até enfim estaríamos em casa.

— Regina? – Robin mexia em meus cabelos delicadamente, despertando-me do sono.

— Chegamos? – Esfrego os olhos e procuro pela pequena, que agora estava no colo de Robin.

— Sim. – Ele sorri e abre a porta do carro, estendendo a mão para me ajudar a descer também.

Peguei nossa filha no colo novamente, enquanto Robin pegava as malas e pagava a corrida do táxi. Entrei em casa e um sorriso instantâneo brotou em meus lábios. Estava tudo tão organizado e cheiroso. Aconchegante.

Robin estava parado atrás de mim, sentia sua presença e já imaginava que ele estava sorrindo. Virei-me lentamente e o vi, do jeitinho que minha mente havia projetado.

— Eu te amo. – Disse e selei nossos lábios.

— Eu também. – Sorríamos feitos bobos. Até que Robin pousou seu olhar em nossa filha, a admirando e eu fiz o mesmo. Nosso sorriso só aumentou.

— Vou colocar ela no berço. – Sussurrei e fomos para o quartinho dela.

Quando entramos, logo coloquei-a no berço e pus-me em postura reta, me chocando com o corpo de Robin que estava parado logo atrás de mim. 

— Você se lembra de quando pintamos o quartinho dela? 

— Como esquecer?! 

FLASHBACK ON

Pov Robin

Os pingos de tinta rosa se espalhavam pelo chão do mais novo quarto de nossa casa. Regina me observava pintar a parede apoiada no batente da porta, acariciando sua barriga.

— Olha filha, seu pai está fazendo a maior bagunça pintando seu quarto! – Ela ria de si mesma. 

Fuzilo-a por breves instantes, mas logo me aproximo e abaixo-me até ficar da altura de sua barriga.

— Sua mãe só está falando isso pra me provocar. – Sussurro para minha filha e subo o olhar na direção de Regina, que gargalhava e negava com a cabeça.

— Eu te amo, mas, você merece isso! – Selo nossos lábios rapidamente e passo a ponta do pincel em seu rosto, deixando-a sem reação e com a boca aberta.

— Eu não acredito nisso! – Regina parecia estar furiosa, mas não aguentei e tive que rir. Ela ficava linda assim. 

Levo um susto quando vejo suas mãos sorrateiras mergulhando no balde de tinta e esfregando-as na minha cara.

Depois de um minuto extasiado, saio correndo atrás dela pelo quarto, até derrubarmos o balde de tinta todinho no chão e nos chocarmos contra uma das paredes do quarto. 

Regina tinha a respiração ofegante, por mais que o cômodo não seja muito extenso, a corrida que demos, para ela, com um peso amais, era super cansativo. 

Ela tinha as costas encostada na parede, e eu, minhas mãos nas mesmas. Meu rosto estava ainda mais próximo do seu.

— A vontade que tenho agora, é de te matar! - recitou raivosa.

— Sabe qual a vontade eu tenho agora? - perguntei

— Qual? - revidou.

— De fazer isso! 

Peguei-a de surpresa em um beijo avassalador, enquanto ela revezava entre as batidas e os apertos em meu corpo. 

FLASHBACK OFF

Pov Regina

— A grande sorte, é que pudemos colocar o guarda-roupa nessa parede, porque depois de você ter derrubado a tinta toda no chão, não teve como pintá-la e seria extremamente vergonhoso pedir alguém para fazer o serviço! 

— Acha vergonhoso ter feito amor com seu marido no quarto da sua filha? 

— Acho! 

— Mas sabe de uma coisa... Eu até gosto de ser o motivo de uma das suas vergonhas!

Imediatamente, senti seus braços contornarem minha cintura e me apertarem. Seu nariz roçava pelo meu pescoço acompanhado de beijos pelo mesmo. 

— Robin, assim você vai acordar a Isabela! 

— Ela ficou até tarde vendo desenho na TV, está exausta! - ele falava enquanto andávamos a caminho do quarto, distribuindo beijos pelo meu corpo.

— Mas ela está sozinha!

— A babá eletrônica está ligada bem ao lado dela! - Ele me explicava e ao entrarmos no quarto, fui jogada contra a parede. - Eu senti tanta falta do seu corpo! 

— Robin de Locksley, o que deu em você? - perguntei, referindo-me a sua agressividade.

— Isso tudo é a consequência causada pela distância que você me fez passar! - Robin respondeu enquanto deslizava o zíper de meu vestido para baixo.

— Nunca poderia imaginar que você ficaria dessa forma, sempre foi tão carinhoso e romântico, agora está... 

— Estou como? - ele me apertou ainda mais contra a parede.

— Selvagem! - entrei em seu jogo, mudando o tom de voz, para um mais sensualizado.

— Posso ficar ainda mais, se a senhorita continuar com esse jogo de provocações!

— Ah é? - desafiei-o.

Não passou mais um segundo e senti meu corpo sair do chão. Robin contornou as minhas pernas com os braços e me ergueu.

— A senhorita ainda está duvidando de mim? - ele dizia enquanto caminhava comigo em seus braços. Coloquei a mão no queixo em posição pensante e o respondi.

— Talvez! 

Como consequência da minha resposta, fui jogada na cama e logo senti seu peso sobre mim. Robin selou nossos lábios num beijo agressivo. Nossas línguas travavam uma batalha. Minhas mãos caminhavam por suas costas e puxavam violentamente sua camisa para cima, rumo a retira-la de seu corpo.  Após realizar, comecei a apoiar-me sobre meus cotovelos fazendo com que fôssemos nos levantando, porém, não por completo. Esse foi o primeiro passo para que eu conseguisse virar o jogo, jogando agora ele contra a cama. 

— Acha que só você pode comandar? - provoquei. 

Estava de quarto sobre ele e logo pus o joelho entre as pernas dele, dando suporte para que eu me levantasse. Agora foi a fez dele se apoiar nos cotovelos para assistir.

Lentamente, fui desabotoando o vestido que estava e observando as feições de Robin. Quando deixei o pedaço de pano deslizar de encontro ao chão, revelando a minha surpresa, só conseguia olhar para ele que apresentava agora uma expressão de choque.

— Regina Mills...

 

Pov Robin

Eu não podia acreditar. Ela estava usando um conjunto íntimo composto por uma calcinha e um sutiã abusados e ainda por cima, um corpete de pano unindo as duas peças.

— Eu não estou lhe reconhecendo! O que aconteceu com a minha mulher durante essa viagem? - continuei.

— A sua mulher está bem na sua frente! - ela respondeu fazendo uma pose com as duas mãos na cintura.

— Mas esse teu lado eu não conhecia! - disse me sentando na cama.

— Há sempre uma nova descoberta! - ela veio se aproximando.

— Então, conte-me mais sobre esse seu novo lado! - puxei-a pela cintura trazendo seu corpo para mais perto do meu.

 

[Crazy In Love - Sofia Karlberg ] 

— Acho que contar, não seria a melhor opção, e sim apresentá-lo. 

— Estou gostando disso! 

Ela se aproximou mais, olhando fixamente em meus olhos e sentou no meu colo com uma perna de cada lado. Enquanto eu beijava seu colo, senti sua mão descer e desafivelar o cinto e abrir os botões da minha calça. 

Regina se pôs novamente com os pés no chão e retirou minha calça, juntamente com minha cueca. Eu iria falar. Mas não consegui quando senti sua língua quente percorrer meu membro, estimulando a ereção do mesmo. 

— Ahh... - gemi assim que senti suas mãos contornaram-o fazendo movimentos de vai e vem na vertical.

— Está gostando meu bem? - ela perguntou provocativa.

— Humm - foi o único som que consegui emitir. Ela continuava suas provocações, agora com sua boca abraçando-o completamente, até que chegasse próximo a sua garganta.

Agarrei seus cabelos e com um só movimento, puxei-a para cima. Ela olhou para mim. Aproximei-me de seu corpo, descendo as mãos pela cintura e indo para as costas. Voltamos ao beijo, cada vez mais quente. Desabotoei o sutiã e acariciava o lado dos seios com o dedão enquanto pressionava as costas com os outros dedos.

Joguei Regina contra a cama e agora era a minha vez de agir. Comecei distribuindo beijos e mordidas sobre seu colo, até chegar aos seios, onde revezava a atenção entre eles. Um encontrava-se em minha mão, que o massageava. O outro, sugava e depositava leves mordiscadas.

 Não demorou muito e comecei a sentir o mamilo ereto. Voltei a subir dando atenção aos seus lábios, porém, agora minha mão descia passando sobre seu vente e entrando pela calcinha. Ela já estava molhada, pronta pra mim, mas ela me deu um momento prazeroso e eu também daria a ela.

Pov Regina 

Robin arredou a calcinha para o lado e me penetrou com os dedos fazendo movimentos de ida e vinda, estimulando meu ponto de prazer. Logo, o trabalho deles deu espaço para que sua língua passasse a fazê-lo. A mesma invadiu-me, tocando em pontos sensíveis. 

— Robin!! - gemi. - Se você continuar... - parei para tomar o fôlego - eu vou... - ele tocou novamente em um ponto e me fez perder as palavras. 

Suas mãos apanharam os lados do único tecido que ainda me cobria e movimentaram-o para baixo, deixando-me nua para ele.

Peguei em seus braços e puxei-o para mim, em seguida, ajudando-o a retirar sua cueca.  Robin se deitou sobre mim e penetrou fundo, começando os movimentos lentos e foi aumentando a frequência deles gradualmente.

— Ahhhh. - gemi novamente.

— Sempre tão apertadinha, ainda parece a minha menininha!

— E eu não sou sua menininha? 

— Não! - olhei sem compreender muito, mas logo ele completou. - Você é minha mulher! MINHA!!! - enfatizou e nós rimos.

— Sempre sua! 

Beijamo-nos apaixonadamente. Nunca nos cansaríamos de tal sensação... Diferente e única a cada noite. Cada momento que passamos juntos, tínhamos mais certeza de que éramos feitos um para o outro, de corpo e alma. 

Quando chegamos ao clímax,juntos, nossos olhares conversavam entre si, apenas eles, sem palavras, sem expressões, mas sempre com amor.

Desconectamos nossos corpos e deitamos da forma certa e cobrimos o corpo com o edredom. Deitei sobre o peito de Robin e ele contornou minha cintura com um braço. Nossas pernas se entrelaçaram, fazendo com que nossos corpos ficassem ainda mais próximos.

— Robin...

— Sim, meu amor.

— Obrigada!

— Pelo quê?

— Por tudo! - Eu disse e Robin depositou um beijo em minha testa.

— Eu te amo! - falei.

— Eu te amo muito mais!- revidou. 

E assim seguiu, mais uma das diversas noites,  repletas de amor e carinho, como seriam muitas mais, pelo resto de nossas vidas, porque nesse pequeno infinito de amor, o tempo, se faz eterno.

 

FIM
 


Notas Finais




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