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História Only Do What I Say - • Capítulo 18 •


Escrita por: panda_cubs

Capítulo 18 - • Capítulo 18 •


|J u s t i n|

Essa garota está ficando muito malcriada desde que começou a se achar a melhor pessoa do mundo só porque sabe mexer com uma arma. Vamos ver se ela tem essa coragem inteira, coloca-la em uma situação difícil pode lhe ensinar uma lição, mesmo que isso possa me matar. 

Ainda sinto que ela não confia totalmente em mim, e isso será um grande problema. Agir de uma forma... Ignorante com ela desde aquele acidente não foi uma boa ideia de minha parte, e aposto que a deixou desconfiada de que eu a queria matar de verdade.

 Mas por um lado, acabei ganhando mais uma noite com ela, porque em seus olhos eu havia a "salvado". Foi quase isso, mas não precisava exagerar tanto, nem com tantos ferimentos ela estava. De qualquer maneira foi muito arriscado, quando bati o carro propositalmente naquela árvore senti algo correr pelo meu corpo, era completamente estranho. 

Quando vi seu sangue escorrendo pelo seu rosto, um medo de a perder tomou conta de mim. Só era estranho. Tudo estranho. Tudo que antes fazia com as outras garotas se tornou estranho com ela.

 Agora eu a observava atentamente, enquanto a mesma olhava em direção ao bosque que rodeava aquele balcão, em silêncio, mesmo sabendo que eu estava alí. Acho que o silêncio dela é o seu pior defeito, odeio quando ela fica quieta sem dizer nada. 

— Vai continuar com isso? Quero conversar. — digo me aproximando, apoiando meus cotovelos nas grades onde a mesma estava encostada. 

 — Não temos nada para conversar Justin — ela me responde, me fazendo revirar os olhos. 

 — Então por quê ainda está aqui? — digo a encarando. 

 — Porque temos um acordo, lembrasse? — ela ainda continuava com seus olhos fixados naquele bosque. 

 — Não precisamos mais desse acordo, se você quiser pode ir embora — murmuro, desviando meu olhar. Isso fazia parte de meu pequeno "teste". 

Ela vai querer ir embora, mas vai voltar se arrastando para mim. 

 — Não me importo mais com essa merda — ela diz, me arrancando um sorriso. 

 — Então o quê está fazendo aqui? — Faço parte da gangue agora, não é? Sei coisas demais Justin, e posso acabar com isso aqui em um piscar de olhos... — ela diz. 

Ela tinha razão, mas tenho meus contatos e assim mesmo como ela poderá destruir minha pequena carreira como filho de gângster, eu posso destruir sua vida em mil pedacinhos, mesmo não querendo fazer isso. 

— Mas não serei tão idiota de fazer isso. — Ergui uma de minhas sombrancelhas ao ouvir aquilo e neguei com a cabeça.

 — Tem medo de que eu me irrite com você? 

 — Você já está irritado comigo — ela diz me encarando.

 — Não estou irritado com você querida, só estou te mostrando quem eu sou de verdade. 

 |A r i a n a| 

Ele simplesmente saiu dalí, sem ao menos me dar alguma explicação do quê estava tentando dizer. Só sei que as coisas irão mudar, e com certeza não serão como antes. 

Sou apenas um objeto para ele, o qual ele usa como quer e depois deixa de lado até que sinta vontade de brincar de novo. Eu não gosto disso, e ser uma integrante de seu grupinho de foras da lei é como se fosse uma forma de lhe mostrar que eu valo a pena. 

Posso sim dizer que estou apaixonada, mas tinha que ser justo por um cara que é completamente bipolar comigo? Ontem mesmo estava me enchendo de carinhos, me dizendo coisas boas em meu ouvido, me mostrando o sentimento verdadeiro que ele sentia por mim, e agora é isso, apenas ordens e mais ordens. 

 "Faça exatamente tudo que eu lhe mandar" Ele me deixa confusa, e o quê disse sobre destruir sua vida é mentira. Quero mudar, quero parar de ser a Ariana que todos esbobam. Ser diferente de qualquer personalidade que imaginei em minha cabeça quando me sentia minúscula perto daquelas pessoas que riam de minha cara. 

 Talvez ele tenha aparecido em minha vida para mudar o quê eu sou, ser apenas meu guia neste novo caminho que estou seguindo e tenho a absoluta certeza de quê com ele, não irei tropeçar em nada que estiver na minha frente, me atrapalhando. 

 É isso, estou decidida a isso. Meus pensamentos são cessados quando ouço um barulho, e em seguida, vejo uma mulher passar correndo pela avenida que separava o galpão do bosque. Ela estava correndo, e parecia assustada ao mesmo tempo.

 Ela saiu do galpão? Estavam a mantendo presa alí? A fizeram mal? Milhares de perguntas agora rodeavam minha cabeça, e somente ela poderia as responder.

 De imediato, desço as pequenas escadas que davam acesso à rua e atravesso a mesma indo na direção que a mulher havia seguido. Passo meus olhos entre todas aquelas enormes árvores e de longe, consigo a avistar, agora ela estava encostada numa árvore, parecia estar descansando alí. 

 Em passos um tanto lentos e silêncios, vou me aproximando da mulher que agora estava de costas para mim, ainda não percebendo minha presença alí. 

 — Você está bem? Quer ajuda? — digo assim que estou próxima o suficiente dela. Ela parece levar um enorme susto, e me culpo por isso. 

Assim que a mulher vira-se para mim, consigo ver o quanto seus olhos transmitem o medo que ela sentia. 

 — Não diga à eles que fugi.   


Notas Finais


Opa


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