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História Only Do What I Say - • Capítulo 2 •


Escrita por: panda_cubs

Notas do Autor


Eu simplesmente me esqueci de postar os capítulos aqui no spirit, me desculpem mesmo e prometo que isso não voltará a acontecer.

Espero que gostem deste capítulo :3

Capítulo 2 - • Capítulo 2 •


                         | J u s t i n |
                           | P O V |

Okay, nem tudo é tão fácil assim, ainda mais para ela que nunca deve ter trocado uma palavra sequer com um garoto. Achei até engraçada a maneira que ela reagiu quando me aproximei dela, parece ser uma garota tão frágil e tão fácil de manipular.

Podem estar me achando um maniaco agora, mas ninguém mandou essas garotas começarem a me interessar de uma maneira diferente, de uma maneira que eu as queira especialmente para a minha diversão. Ariana não será a primeira garota que eu "seduzo", e posso dizer que estou viciado em fazer isso com elas.

E não estou nem ai se eu as magoar, não pedi para que se apaixonassem e sim que fossem apenas minhas queridas parceiras em minhas pequenas aventuras. Depois que Ariana saiu andando daquela rua, simplesmente fui para casa, com ela devo ser devagar, preciso conquistar a confiança dela antes de qualquer coisa.

Agora eu estava mexendo em meu celular feito um retardado que não tem mais o quê fazer, deitado em minha cama com a televisão ligada sem eu estar assistindo. Olho para a porta ser aberta vagaramente e pouso meu celular em minha barriga, olhando para minha mãe, que sorria para mim de um jeito meio estranho.

— Okay, o quê aconteceu? Experimentou drogas ou o quê em mãe? — digo num tom de brincadeira, erguendo um pouco meu corpo para frente, a encarando.

— O quê é isso Justin? — ela diz, dando uma pequena risada — Não, nada disso. Fui promovida! — ela completa a frase com um ar divertido.

— Nossa! — digo fingindo estar surpreso — Se você parasse de frescura, estaríamos em Los Angeles torrando o dinheiro do Jeremy — cuspo minhas palavras, me levantando da cama.

— Você sabe muito bem que estar perto dele é perigoso — ouço ela dizer, me fazendo revirar os olhos.

— Pelo menos é bem melhor do que estar afundando na merda — digo indo até a janela, olhando através da mesma.

Tem alguns pequenos detalhes da minha vida que ou a fazer ser um perfeito desastre, ou a fazem ser pior do que um perfeito desastre. Essa história de quê estar perto do meu pai é "perigoso" é verdade, mas a culpa toda é totalmente exclusiva da minha mãe. Se envolver com as pessoas erradas dá nisso, agora ficamos fugindo do meu pai de cidade em cidade, nos escondendo.

Espero não ter que fugir durante minha vida toda, se bem que eu acho que ele sabe onde estamos, sabe o quê fazemos e só está esperando o momento certo de atacar. Sempre é assim, e não é agora que irá mudar.

— É melhor assim Justin — sinto as mãos de minha mãe tocarem meus ombros.

— Por que continua se escondendo dele? — digo alguns segundos depois, a olhando.

— Seu pai é obsessivo, se nós nos "entregarmos", ele iria acabar nos prendendo em algum lugar ou fazendo coisa pior — ela me responde, se afastando. — E ainda iria começar a te treinar para ser o próximo líder daquela gangue e não quero isso.

Dou uma pequena risada e passo meus braços envolta de seu corpo a abraçando, e em alguns segundos a solto. Recebo um beijo na bochecha, e a olho dando um sorriso. Não precisávamos dizer mais nada, mesmo às vezes não tratando minha mãe como ela deveria ser tratada, ela continua sendo a única pessoa que realmente amo, só não consigo demonstrar isso.

Assim que ela sai de meu quarto, volto a me deitar em minha cama, olhando para o teto um tanto pensativo. Como seria minha vida se agora estivéssemos morando com ele? Sei que seria completamente diferentes, mas já imaginou estar num mundo diferente do qual você está acostumado?

Meu pai é podre de rico, além de ser respeitado e temido por todos. A vida dele deve ser pura farra quando não está resolvendo os assuntos de sua... Digamos, "associação". Mas é melhor parar de pensar nele, mesmo sendo meu pai, já me fez muito mal. Não queria fugir, mas ao mesmo tempo, queria que ele nunca tivesse aparecido em nossas vidas. Minha mãe poderia escolher qualquer um, menos ele.

E mais uma vez sou tirado de meus pensamentos, só que desta vez, meu celular apitando. Pego o mesmo e olho a mensagem de Chaz, revirando os olhos em seguida. Não estava afim de ir à  nenhuma festa, mas tinha de distrair um pouco, Ariana poderia estar fazendo isso agorinha mesmo,  mas nem tudo na vida é mil maravilhas. 

Me levanto da cama,  e mesmo sem responder, vou me arrumar para ir na tal festa. Em poucos minutos, já estou descendo as escadas com as chaves do carro. Minha mãe havia saído com algumas amigas, então está tudo bem eu gastar algumas horinhas numa festinha graça.

                         { • • • }

Já havia me acostumado com a bebida entrando em meu organismo, fazendo meu corpo relaxar de uma maneira indestrutível, aquilo é uma das maiores drogas que se pode ter. Meu corpo poderia estar relaxado de tal maneira, mas minha cabeça estava tomada por ódio.

Meus olhos estavam vidrados em uma garota morena, que dançava de um jeito extremamente sexy. Não costumo desejar uma pessoa dessa maneira, mas acho que o álcool está ajudando nisso. No momento que iria me levantar e agarrar aquela garota, ouço um barulho, na verdade, esse barulho está mais para um tiro mesmo.

Todos da festa param, e quando mais um disparo é feito, todos entram em completo desespero. Fico alguns segundos parado em meu lugar, passando meus olhos por todo o local, procurando o filho da puta que estava atirando.

— Porra! — xingo quando de longe, consigo enxergar um dos caras que fazem parte da gangue de meu pai.

Olho para os lados e me agaicho um pouco, me misturando com a multidão. Se eu ainda tivesse minha arma, poderia ter atirado nele, mas minha queria Pattie achou melhor me deixar sem. Correndo, o mais rápido que eu podia, consigo finalmente sair de dentro daquela boate.

Olho para os lados mais uma vez, e desta vez, saio correndo pela rua, olhando de dois em dois segundos para trás. Ele não pode ter nos encontrado, ele prometeu, jurou que não iria mais nos incomodar.



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