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História Only Legends - Temporada 1 - Floresta Encantada - Bem vindo a Floresta Encantada


Escrita por: Gabriel_21Costa

Notas do Autor


Ola pessoas que adoram uma aventura exótica!
Estou com mais uma surpreendente historia que a muito tempo queria fazer e produzir mas não tinha ideia de como começar. pra ter vindo ate aqui, imagino que se interessou e fico agradecido. Leia com atenção, pois terá tanta treta que ate eu fiquei de boca aberta ao pensar. Aproveitem!

Capítulo 1 - Bem vindo a Floresta Encantada


Fanfic / Fanfiction Only Legends - Temporada 1 - Floresta Encantada - Bem vindo a Floresta Encantada

Era uma vez...

Um mundo de histórias de romances, um mundo onde a magia é presente e o verdadeiro mal existe. Aqui reunidos todas as historias que conhecemos e que gostamos e pensamos que são apenas lendas e contos, mas, na verdade são mais que reais... E sua descendência também.

 ...

A cidade de Nova York. Grande, populosa, agitada. Realmente um lugar bom de viver, onde as portas para os sonhos se realizarem estão diante de nossos olhos. No meio de uma multidão numa grande calçada havia uma mulher, de cabelos curtos, lisos e morenos que batiam na altura de seu queixo bem com sua pele morena, estava correndo apressada por algum motivo. Com certeza, acordou atrasada. Seu nome? Sarah Miller. Ela não parava de “falar com licença” para todas as pessoas que estavam a frente, e “desculpe” para as pessoas que ela tropeçava sem querer. Ela para na esquina, olha seu relógio de pulso que marcava 08h23min da manhã. Ela resmunga, pondo a mão no rosto e ajeitando sua bolsa pesada nos ombros.

- Meu Deus. Eu estou ferrada!

Logo ela começou a correr novamente em rumo ao seu destino. Ao parar para descansar novamente, um rapaz passa despercebido e roubou a bolsa de Sarah, onde ela grita de susto. Desesperada e com raiva, ela esquece seu compromisso atrasado e vai atrás do jovem ladrão. Infelizmente ela não o alcança e então perdeu o rapaz de vista no meio da multidão.  Ela então segue seu a caminho ate seu futuro trabalho, onde ela ao atravessar a avenida, um caminhão passa e a encharca de agua suja da rua. Ela da um berro para aliviar a raiva que estava sentindo. Cerca de alguns minutos, chegou quase 9h da manhã no seu serviço. No grande prédio de vidro, ela entra pela porta da frente, toda suja, sem dinheiro, suada e toda desarrumada. Os funcionários a olhou estranho, ela então respira fundo e anda normalmente ate a recepção onde ela diz para a atendente, que por sinal, faz uma cara de nojo:

- Oi, vim pro meu primeiro dia de trabalho.

- Sinto muito, mas aqui não é o serviço de mendigos, senhora.

- Ei! Olha só com oque você fala!

- Seu nome?

- Sarah Miller.

- Você foi demitida.

Sarah ficou tão frustrada que apertou fechou o punho das mãos, amassando seus dedos e bate na bancada da recepção. Logo, ela sem querer explode.

- COMO ASSIM? Meu despertador quebrou, eu fui assaltada, um caminhão passou e me sujou toda na rua e ainda levo a culpa? Ah me poupe!

- Senhorita Sarah, creio que por causa desse vexame todo, seria mais um motivo para sua demissão. – Disse um homem barbudo e barrigudo, o patrão. Ele era feio, careca mas com cabelos nos lados e todos brancos.

- Quer saber? Estou nem ai!

Sara então se virou de costas e andou para fora do prédio, sem olhar para tras.

...

Sentada no banco de praça, toda encolhida e com frio, Sarah ficou resmungando seu dia para si mesma. Logo ela levanta e começa a andar sem rumo pelas calçadas que por via não estava tão cheias quanto de manhã. Logo, ela começou a escutar um som de chuva, olhou para cima e um pingo cai sobre sua testa, ela faz uma careta inconformada e corre para procurar um abrigo. A chuva começou a cair, e cada vez mais intensa, as ruas começaram a se alargar e os carros passavam, jogando as poças de agua para todo lado. Sarah ficou debaixo de uma lona de uma loja de antiguidades e decidiu fica por lá por enquanto. A faixada da loja era húmida, velha e a pintura descascando, a impressão do estabelecimento construído parecia ser de anos, e com essa chuva, dava aquela insegurança de até mesmo cair sobre sua cabeça o teto do local. A porta era de madeira rustica, com um vidro fosco, ela se abriu e um homem baixo, ate que tinha cabelo, enrugado e com a barba grande, vestia uma malha azul, aparece a frente de Sarah, onde ela fica insegura e não sai de seu lugar, abraçando seus próprios braços.

- Boa tarde moça. Você quer entrar? – Disse o senhor

- N-não precisa senhor, obrigada.

- Venha, por favor, eu insisto. Acabei de fazer um chá e tenho alguns biscoitos.

Ela fica na duvida. O senhor simples e humilde estava sendo bondoso demais com ela, e ate sentiu uma pulga atrás da orelha de que algo estava errado, afinal seu dia foi horrível.

Mas não estava...

Ao aceitar o convite do senhor, ela entra na lojinha e por dentro era até bonitinha. Ele era um pouco corcunda, andava desajeitado e foi direto atrás da bancada, indo atrás de uma cortina, mas antes mesmo de atravessa-la, ele diz:

- Sente-se, por favor. Fique a vontade.

Sarah olha para ele e acena com a cabeça. Ela fica olhando a loja que por fora nem parecia grande, mas, por dentro era bem espaçosa. Ela olha retratos, estatuetas, artigos, pergaminhos e muitos objetos. Ela viu a lareira do outro lado da grande sala e se assenta numa cadeira estofada de vermelho, a espera do velho senhor. Não demorou muito ate ele trazer uma bandeja de biscoitos de chocolate e umas xicaras para o chá. Sarah olhava atentamente para o fogo da lareira que por vez esquentava o bule.

- parece que você teve um dia bem difícil, não é moça? - disse ele, se sentando na outra cadeira e pondo a bandeja com a louça e o pratinho de biscoitos.

- Sim, foi muito difícil e estressante. – ela responde, pegando um biscoito e o comendo.

- Acordou atrasada, foi assaltada e demitida do emprego? – ele levanta e vai ate a lareira, pegando o bule com um cabo próprio de ferro.

- como você sabe? – Sarah fica espantada. – Eu nem te contei ainda.

- Tenho um dom de descobrir o que se passa de perturbador em alguém.

O senhor de idade então com um pano que havia por ali, pega o cabo do bule despeja o chá quente em ambas xicaras. Ela o olha estranho, e então começa a bebericar a bebida quente, começando a esquentar seu frio corpo por conta da chuva.

- Gostaria de um cobertor? – pergunta ele, ainda de pé ao lado dela.

- N-não precisa...

Mal falou e ele virou de costas e subindo a escadinha ao lado, cantarolando alguma canção que nem eu sabia qual era.

Sarah se levanta e então foi olhar as coisas da loja. Foi em uma das vitrines e começou a olhar os objetos, e ela percebe que são gravetos e alguns caninhos que pareciam alumínio, de diferentes tamanhos e grossuras. Por cima da bancada, ela vê um anel de prata, com uma pedrinha por cima dele, onde ela o pega e põe em seu dedo do meio da mão direita. Ela estica o braço e a mão para ver como ficou nela mesma. Ela sorri, e este foi seu primeiro sorriso do dia.

 - Este anel é muito especial. – disse o senhor com um cobertor branco nas mãos.

- Ai que susto. – disse ela, pois realmente estava tão distante, perdida em seus pensamentos que não notou a presença do velho. – Desculpe mexer nas suas coisas.

- Não há problema – O velho homem caminhou ate Sarah e abriu o cobertor por cima de seus ombros, assim ela se enrola nele, ainda com a mão que carregava o anel amostra – alias você fica muito bonita com este anel. Ele combina com seu pingente que carrega no pescoço.

A voz do velho senhor é fina e meramente rouca. Seu sorriso amarelo tomou conta de seu rosto ao dizer o elogio a Sarah, então ela sem graça, responde:

- Obrigado. M-mas como sabe sobre meu pingente? – Ela olha o velho com um olhar surpreso.

- Apenas sei minha querida. E sei que isso abrira portas para sua história de vida passado. – Disse ele

- Não vão não. Fui abandonada num orfanato quando criança. Aos 3 anos. Apenas vivi lá ate aos 18 e vivi com minha própria até hoje, e muito bem.

- Entendo. Mas, você não sente que pelo menos você deve saber o porque disso em sua vida?

- As vezes sim...

- Quando você chegar a sua casa fique de frente ao seu espelho do quarto, junto o pingente com o anel e faça o pedido que você sempre quis e ele se realizara.

- Mentira. Não acredito em superstições e ate mesmo magia.

- Mas você tem fé. Isso é oque basta para começar a crer.

- Acho melhor eu ir. Obrigado pela acomodação e pela cortesia.

Logo Sarah se levanta de cadeira, colocando o cobertor sobre a mesma. Ela sorri torto para o velho, pois ela estava assustada com a ousadia do senhor. Assim que ela chegou até a porta rapidamente, e antes dela sair, ele cruza os braços olhando para ela. Receosa, ela vira para traz e pergunta:

- Senhor, não tinha lhe perguntado. Qual é seu nome?

- Merlin. E quando você for realizar o desejo de seu coração, avise July que ainda me deve uma torta de maçã.

Sem entender nada, ela apenas acena com a cabeça e sai do estabelecimento.

 

...

 

Merlin. O feiticeiro mais poderoso do mundo mágico e estava no mundo real para cumprir seu dever. Quando Sarah saiu de seus aposentos, ele vira para uma bola pequena de cristal em cima de sua bancada, com alguma criaturinha dentro e diz :

- Tomara que tenha dado certo. Floresta Encantada não pode mais esperar por ela. – o velho senhor respira fundo.

 

...

 

Ao estar em sua casa, Sarah se senta em sua cama e refletindo sobre seu dia. O acordar atrasada, a demissão, a chuva e a sujeira que levou e principalmente, o velho Merlin, que nem se passava pela sua cabeça de quem ele realmente era e seu aviso. Ela respira fundo e sussurra “ele é louco” para ela mesma, e da uma risada. Ela se deita na cama e fecha os olhos, adormecendo desde então.

 

Seu sonho era ela encima de uma torre. O quarto onde estava era em circulo, as paredes de tijolos, como castelo em que sabemos e vemos. Metade de sua roupa, do lado esquerdo, era roxa e detalhes pretos, enquanto o lado direito era branco com detalhes dourados. Ela não vê nenhuma se quer janela, apenas três tochas acesas com fogo nas paredes, tendo uma luz não muito boa no ambiente. A frente a um espelho. Ela anda ate o espelho, com uma feição assustada, mas quando chega a frente dele para ver seu reflexo, ela estava com um sorriso medonho e roupa toda roxa, como o seu lado esquerdo.

- Você sabe quem é você. – ela do espelho diz

- você não sou eu. – Sarah diz para o espelho

- A é? É sim.

Ela escuta outra voz. Era parecida com a sua. Mas de outro canto. Ela se vira para o possível lugar onde estava e avista outro espelho, e dessa vez, ela era mesma, com a roupa branca e detalhes dourados, com um sorriso meigo dizendo:

- você tem que escolher. Será melhor para você.

- Ela vai escolher ser ela mesma! – disse o outro espelho, gritando com raiva.

- mas o destino dela e a vida de todos estão em jogo. – disse o outro.

- PAREM! - a própria e original Sarah diz, fechando os olhos para não ver. – não vou decidir nada.

- Siga seu destino! – O espelho malvado disse

- Escolha com sabedoria... – O outro diz.

Logo, Sarah da um grito e acorda, gritando no mesmo tom.

Assustada, ela se enrola no cobertor, com medo do que acabou de sonhar. Ela segura o pingente que usava e o anel que Merlin deu a ela estava em cima de seu criado mudo ao lado.  Ela pega o mesmo e põe ao lado de seu pingente. Ela sussurra:

- Como assim seguir meu destino e escolher o que é o certo? Porque isso logo agora? Só porque eu realmente queria saber o que houve com minha vida quando pequena. – ela diz as ultimas palavras um tanto chorosas, porem firmes.

Ela repensa sobre as palavras de Merlin. E então se levanta e vai ate seu computador, onde porem já estava ligado. Ao se sentar a mesinha, ela digita “Merlin” nas fontes de pesquisa e acha tudo sobre ele.

....

Era de manhã  e ela mal havia dormido. Sarah resolve ir direto a loja que por vez ido ontem, mas ao chegar no local, não havia nada além de um terreno baldio. Ela fica um tanto desesperada. Uma mulher com uma criança passa pela rua e então ela os seguiu, segurando em seu ombro e dizendo:

- Moça, você sabe se existia alguma loja nesse local?

A mulher meio confusa apertou a mão de seu filho e disse para ela um tanto ríspida:

- Não sei. Nunca vim aqui antes.  Tenha um bom dia. – Logo essa mulher mal educada volta a seguir seu caminho, deixando Sarah plantada ali.

Ela fica frustrada. Dizendo a si mesma “não é possível.” Ela respira fundo e retoma a sua ida para sua casa. Chegando lá, um tanto acreditada sobre oque houve, ela repensa sobre acreditar em magia. Ao abrir a porta de seu quarto, ela vai diretamente ao espelho como Merlin havia dito. Ela segura o pingente com a mão esquerda e por cima da mesma, a mão do anel que estava na direita. Ela inclina a cabeça para baixo e fecha os olhos. Em seus pensamentos só conseguia pensar sobre oque houve com seu passado e porque aquilo havia acontecido no dia anterior. E então ela sussurra:

- o desejo de meu coração é encontrar a resposta do que eu sou.

Os acessórios começavam a brilhar. A luz refletia sobre o espelho e ela abre os olhos. Tudo ao seu redor começa a brilhar uma intensa luz ofuscante. Ela se vê no espelho, onde é puxada pelo mesmo.

...

- AAAHHHHH – Sarah grita pois estava caindo de algum lugar que nem sabia onde iria parar e nem da onde veio. A confusão em sua mente e o medo de morrer fazem ela gritar. Não demorou muito ate que uma paisagem de uma floresta começou a aparecer por abaixo dela, e o cheiro de mato começava a subir.

Ela cai em  alguns galhos, machucando um pouco suas costas, em seguida ela bate contudo no chão de grama baixa e rola pela pequena ladeira. Dolorida e tossindo folhas, ela tenta se levantar. Gemendo de dor, ela segura com sua mão direita sobre o local dolorido em seu braço esquerdo, olhando em sua volta.

- onde estou? Oque houve?

O cheiro de mato e de folhas secas com folhas novas tomaram as narinas de Sarah, o ar puro que por vez não era igual ao da cidade grande, fazia ela se sentir um tanto mal. Havia algo de diferente. Magia! Era incrível quando ela começava a andar e ver alguns brilhos sobre as flores e borboletas sobre as grama voando como se nada tivesse ocorrendo. A floresta é densa e apenas faixas de luz do sol penetravam entre as arvores formando uma iluminação um tanto precária.  Com medo, ela começa a se xingar:

- Porque que eu fui me meter com isso? Sua burra!

Sarah diz a ela mesmo, se beliscando. De repente, ela escuta um quebrar de galho no chão por de trás. Ela vira bruscamente para ver oque era, mas não há nada. Ela engole seco.

- quem está ai? Apareça! – Ela grita.

Outro galho trincando. Ela fica com raiva, se ajeitando e ficando em posição de luta. Ela fica dando volta em si mesma, esperando para ser atacada quando atrás dela aparece alguém. Sarah pressente o ser e da um soco se virando para traz, mas sem sucesso, não havia ninguém. Assustada, ela range os dentes mostrando-se irritada ate que uma voz feminina toma aos seus ouvidos, que estava a alguns passos atrás.

- Você me parece ser forte moça.

- Quem é você? Oque quer de mim?- Disse Sarah irritada.

A garota estava numa área escura. Ela anda em passos lentos ate uma faixa de luz. Ela usava uma capa com capuz de cor vermelho vivo. Ela era alta, morena e sua pele  era bronzeada. Seus cabelos eram longos e ondulados, e vestia uma roupa de camponesa.

- Meu nome é July. – a garota continuou andando e parou em meio à luz, erguendo ambas as mãos ate o capuz que cobria maior parte de seu rosto assim mostrando sua linda imagem. Olhos verdes e grandes, ela era uma bela jovem, porem, suas orelhas pareciam de lobo. Na verdade, eram.

Sarah fica horrorizada ao ver as orelhas. Ela pega um pedaço de galho que estava ao seu lado e fica em posição de ataque. Ela respira fundo e diz com força, tentando demonstrar coragem:

- monstro! Saia de perto de mim!

- acalme-se. E não me chame de monstro. – July apenas sorri, e em segundos ela corre e segura o galho que Sarah segurava, conseguindo desarma-la, segurando em seu pulso. – eu não irei te machucar mulher!

- ME SOLTE! – gritou Sarah. Ela tenta brigar com July, tentado dar um soco com sua mão livre, porem do braço machucado. Sem sucesso. July segurou seu pulso da outra mão e então derrubou Sarah ao chão com um golpe em suas pernas.

- quietou? – July pergunta sorrindo sarcástica.

Sarah respira. Logo ela olha atentamente aos olhos de July que ate de longe poderia ver seu brilho no olhar, como se fosse de um lobo. Ela apenas acena a cabeça. July ajuda a levantar e então as duas ficam de frente a frente, começando a conversar normalmente.

- Desculpe, eu estou tão confusa sobre isso aqui. E a propósito, me chamo Sarah.

- Prazer. E bem vinda a Floresta Encantada.

- Como assim? – Ela pergunta, mesmo sabendo da verdade, mas não querendo acreditar onde estava.

- Ué, aqui é a Floresta Encantada, onde os contos de fadas vivem. Pelo menos a maioria deles.

- você é a chapeuzinho vermelho?

- Não, sou parecida com ela. Eu sou filha dela com o lobo mal.

- É oque? Serio? – Desacreditada, ela leva a mão em sua boca.

- Não sei por que a surpresa, todos sabem. Longa historia. Venha vamos antes que...

July é cortada por um barulho de carroceria e vozes de que pareciam soldados marchando. Ela olha para traz e vê sombras vindas pela estrada de terra que havia não muito longe dali. Claro, com sua visão de lobo, pois Sarah não via e ouvia nada.

- Oque foi?

- Soldados de Malévola. Eles estão procurando por você.

- Por mim?

- Venha. Vou te levar para um lugar seguro.

July pega seu capuz e cobre sua cabeça novamente, assim começando a andar e sua capa se abria com o vento. Sarah sem entender muita coisa começa a andar atrás dela.

...

Certo tempo depois de alguma caminhada para afastarem dos soldados de Malévola, July e Sarah param por um momento para descansar. Assim, as duas se se encostam a uma arvore meio ofegantes por conta das ladeiras que subiram.

- Porque eles me querem? – Perguntou Sarah.

- Porque você é a salvadora.

- De que? Apenas cai aqui do nada do céu.

- Merlin te enviou?

- É um velho meio esquisito?

- Ele mesmo.

- Sim.

- Então você é a salvadora. – Confirmou July, assim voltando a andar.

- Salvar o que mulher? De que? De quem?

- Quando eu chegar ao acampamento eu te explico.

Continuaram andando por alguns minutos, Sarah tinha muitas perguntas, mas não sabia como faze-las.  July para e fica olhando nas altas arvores do local, bem diferentes das do começo. Ela faz uma expressão facial um pouco nervosa e grita:

- August! Sou eu.

- Qual é a senha? – Uma voz rouca se ouvia em meio as arvores, e era um menino dessa vez.

- Cogumelo de queijo.

De repente um homem cai na frente das duas, apenas assustando Sarah que da um pulo para traz. Assim ela retruca:

- Vocês precisam parar de me dar susto!

- Iiii, que é ela? – O jovem menino diz.

- É a salvadora. – July responde.

- É aquele fecho de luz que você viu e correu atrás?

- Uhm.

- SERIO? FINALENTE! – O menino fica animado. Logo ele reverencia para Sarah, como um cavalheiro, mas sua postura um tanto cômica não fazia esse papel. Ele usava uma roupa verde e um arco no corpo com uma mochila de flechas nas costas. Ele era ruivo e usava barba, da mesma cor de seu cabelo. – Sou August, filho de Robin Hood.

- Sarah. – Sarah diz seu nome um tanto... Desacreditada, de novo.

- Onde estão os outros? – Pergunta July.

- No acampamento. Vi soldados de Malévola indo para lá e eles com certeza viram você cair do céu. – August aponta seu dedo para Sarah.

- Não temos muito tempo. Preciso levar ela para Arandel.

- Não vai, é perigoso. - retruca August preocupado.

- Arandel? O reino de Elsa? – Sarah pergunta alegre.

- Sim, e agora é governado pela filha dela. – August diz respondendo-a.

- A gente precisa fazer o que Merlin mandou nós fazermos. – Continuou July.

Algo errado. Eles escutaram barulhos de passos e ficaram atentos e do nada começaram a aparecer soldados de todos os cantos em questão de minutos.  Os três ficam cercados por mais ou menos dez deles. Eles eram grandes, vestidos de armadura de ferro e espadas. July começa a uivar, August prepara seu arco com uma flecha e Sarah fica em posição de luta.

- Que droga, esqueci que estávamos correndo deles. – Reclamou July se sentindo culpada.

- você não tem culpa. – Disse Sarah

- Bora brigar! – Gritou August.

 

- continua no próximo episodio -


Notas Finais


Capitulo acabando com briga, será que vão escapar? O que realmente esta havendo nessa bagunça? vamos descobrir no episodio 2! obrigado por lerem <3


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