1. Spirit Fanfics >
  2. Only Legends - Temporada 1 - Floresta Encantada >
  3. Caminhos e Maldições

História Only Legends - Temporada 1 - Floresta Encantada - Caminhos e Maldições


Escrita por: Gabriel_21Costa

Notas do Autor


Pessoal, estou esclarecendo que não tenho dia certo para postar os episódios. mas, sempre fiquem atentos, pois posso postar qualquer dia e qualquer hora ;) obrigado pela compreensão e boa leitura <3

Capítulo 3 - Caminhos e Maldições


Fanfic / Fanfiction Only Legends - Temporada 1 - Floresta Encantada - Caminhos e Maldições

~ no capítulo anterior ~

 

Malévola e sua filha Laila aparecem, querendo acabar com o grupo recém-formado tendo Sarah, August, July e Vanessa, filha de Rapunzel que apareceu em meio a uma briga. Sarah usou magia, mas não sabe como. Matilde, vovozinha da chapéu e bisavó de July, explicou a historia da grande guerra e da aliança das trevas a ela, e agora, malévola quer impedir Sarah de realizar seu destino. Agora essa bruxa má aprisiona a filha de aurora, Katy, em outro mundo dos contos, Oz. Mas por quê?

 

...

 

Estamos numa biblioteca. Era uma grande sala, aonde estantes de madeira iam do chão ate o teto, e todas as prateleiras estão entupidas de livros, todos de diferentes gostos, grossuras, tamanhos e cores. A sala era iluminada por tochas nas paredes que não haviam estantes, deixando ate sim um ambiente agradável.

Um vulto. Não, uma sombra. Mais preciso, um alguém. Uma sombra que passeava entre os livros por causa da iluminação do local, ela era enorme, tão grande que não sei se poderia dizer que seria de uma pessoa humana. Logo, a dona da sombra surge em meio as fileiras. Era um monstro, mais precisamente uma fera, mas estava vestido como se fosse um príncipe. Não conseguia ver seu rosto, pois ele estava vendo os livros pela estante. Ele vai passando sua unha entre os livros para ver qual ele escolheria para lê-lo.

Ele para. Ele pega um livro preto na prateleira de baixo, ele parecia velho, suas paginas ao serem abertas pela fera, pareciam que iriam cair. Então ele virou e andou ate uma mesa que havia no centro da sala, e poderíamos ver claramente o quedo livro se tratava, pois na capa estava escrito “Magias e Maldições”.

 

...

 

- Sarah, acorde, já! – Disse July, chacoalhando Sarah que estava dormindo profundamente.

- Ahn.. Oque? Oque houve? – Sarah estava realmente cansada, o dia de ontem exerceu muito esforço. Ainda em transe de sono, ela assustou com as orelhas de July, de novo – AAHH.

- AAAHHH - July se assusta com o grito dela, assim pulando para trás e rosnando, sem querer. Ela balança a cabeça e se levanta, ajeitando sua roupa e capa com as mãos, como se estivesse limpando. – oque foi isso mulher?

- desculpa, mas não estou acostumada ser acordada por uma menina com orelhas de lobo. – disse ela, se levantando da cama e se espreguiçando.

- tudo bem. Vamos, temos que partir para Arandelle, o caminho é um pouco longo, mas dá para chegar até amanhã de manhã se formos agora. August já esta esperando lá fora.

- E Vanessa?

- ela vai ficar. Alguém precisa proteger minha bisa e as fadas.

Sarah apenas acenou com a cabeça, assim começando a se trocar.

Fora da pequena casinha, August esta com algumas bolsas, daquelas laterais de uma alça que carregamos, elas eram feitas de couro de cervo. A fogueira de ontem estava apagada, mas uma fumaça ainda saia dali, com o abafado calor que ainda se sentia em volta da mesma. August estava com seu arco no corpo e sua mochila de flechas nas costas, pronto para sair. Cerca de alguns minutos, as meninas saem da casinha, ao encontro do jovem garoto.

- bom dia flores do dia. – diz ele contente em vê-las.

- Vai-te catar. – disse July, um tanto grossa.

- Credo. – August fica um tanto chateado, cruzando os braços e a olhando estranho – o que deu nela? Pulga? – Ele vira para Sarah, onde ela da de ombros sem entender nada.

- Pessoal, cuidado, parece que Malévola esta bem irritada, sabemos que tem vários soldados procurando pelo acampamento. Vocês tem que ir rápido. – Vanessa chega, nem ao menos dar bom dia para eles, pois seu primeiro pensamento era a segurança de cada um na viagem. – e bom dia. – é...  Agora deu.

- Como assim? – Pergunta Sarah

- Querida, me faz um favor, para de ser burra.

- Você me respeite!

- Menina, não caiu a ficha que tão perseguindo a gente por sua causa? Desde que você chegou está tudo desmoronando ao invés de melhorar.

- Hei Vanessa, não fale assim. – Disse July, indo até ela e colocando a mão em seu ombro – você sabe que as coisas não são assim.

- Desculpe... – Vanessa olha Sarah mais uma vez e então tira a mão de July de seu ombro, assim virando de costas e indo para algum lugar – tenham uma boa viagem.

- O que deu em todo mundo hoje? Só eu que tô normal? – August solta um comentário nada desnecessário no momento.

- isso se chama TPM. – Sarah responde, pegando também outra mochila.

- O que é TPM? – July pergunta inocentemente.

- É serio que vocês não sabem? – Sarah olha para August e July, sem entender nada – éh... deixa pra lá.

Então, tudo pronto para partir. Logo eles acenam para os que ficaram e partem a caminho de Arandelle.

...

 

Os três estavam num caminho um tanto perigoso de se estar. A parte da floresta não era mais densa que nem o começo da história, agora esta mais ampla. As árvores eram grandes e pontiagudas e o sol já estava dando suas caras, fazendo as nuvens do céu ir embora, deixando tudo azul.

O caminho era de terra e pequenas pedras. Ficar andando muito tempo por ali poderia causar uma dor no pé, e então, eles param para comer algumas maçãs que levavam na mochila. Sarah pega um cantil com água, July sua maçã e August olha para cima, vendo o nada no céu, com a mão por cima dos olhos por conta da luz do sol.

- O tempo aqui é sempre assim? – pergunta Sarah.

- de vez em quando. – Diz August, retomando a caminhar junto as meninas.

- gente me explique uma coisa... Então aqui é o conto de fadas certo? Tipo, Pais das Maravilhas, Terra do nunca, Oz, Camelot e o resto tudo existe?

- Sim, e os filhos de todos eles também existem. – July disse, mordendo a maçã de sua mão.

- oque aconteceu com os pais de vocês na guerra?

Fica um ar de silencio, onde só podia escutar os passarinhos cantando e o som das folhas das árvores no local. July e August se olham, com uma expressão um tanto triste ao escutar a pergunta de Sarah. Logo August chega perto dela e diz:

- Não sabemos... achamos que eles devem ter morrido ou algo assim.

- Desculpe perguntar... – Sarah se sente culpada pela pergunta, mas ela queria realmente saber.

- tudo bem, se eles estiverem vivos, iremos encontra-los. – Disse July confiante, com um sorriso de canto.

 

...

 

Enquanto eles caminhavam pela estrada da Floresta Encantada, Malévola estava em seu castelo, no quarto onde ficava o Espelho Mágico. Ela estava sentada a uma poltrona espaçosa, rustica e cheio de detalhes de dragões. No espelho, havia a imagem de alguém, para ser mais exato, uma vilã. Ela tinha uma cabeça grande, seu cabelo era preto com vermelho e sua face pálida e um coração em desenho em seu olho esquerdo. Sim, era ela, Rainha de Copas. Pareciam que elas duas estavam discutindo algo.

- E você acha que isso é problema para mim? Eu sei me cuidar. – Disse a Rainha de Copas.

- Não seria isso, é que você sabe muito bem sobre a profecia de Merlin. – Respondeu Malévola um tanto sínica – Você vai ser a próxima de mim.

- Profecias podem ser muito bem quebradas. E eu irei quebra-la.

- Há! – Malévola solta uma risada debochada, assim se levantando – Aquilo que fizemos com a Rainha Má foi por acaso ou porque era “destino”?

- Não me provoque! Foi sua culpa pelo ocorrido. E aliás, ela traiu a aliança porque ela quis.- Rainha de Copas é um tanto egocêntrica. Ela pega um leque e o abre com rapidez, assim abanando seu rosto.

- Você me irrita. – Malévola chegou ao seu ponto onde fechou a expressão facial e fez um gesto com a mão, assim sumindo a imagem da Rainha de Copas. – Ela não vai me destruir, porque essa profecia não se realizara... Muhaha – Disse ela, dando uma risada do mal e saindo do salão.

 

...

 

Voltando ao caminho dos três, eles estavam rindo de algo engraçado. July dá um soco no braço de August, enquanto atrás deles, Sarah estava de braços cruzados e pensando consigo mesma sobre tudo o que aconteceu. De repente, uma visão toma conta de seus pensamentos, era um vulto de uma mulher segurando seu ombro e ela podia escutar apenas uma palavra do que a mesma dizia: “Filha!”.

Ela para depois da visão, ela para de uma vez e então August e July param imediatamente com as brincadeiras e olham para trás, percebendo algo estranho.

- Sarah? Está tudo bem? – Perguntou July.

- Eu estou... só...

Ela foi cortada por um som de cavalaria. Eram mais soldados da Malévola atrás deles novamente. Ao virem que eles estavam chegando, eles começaram a correr o mais rápido que poderiam.

- A não... de novo não – Reclamou August.

Os três correm até chegarem numa parte da Floresta tendo dois caminhos a ir. August olha pra July, que olha pra Sarah, que olhou para ele.

- Desculpe falar mas temos que correr pra Arandelle, sabe? Qual que é o caminho? – Perguntou August a July.

- Eu não sei. – Respondeu ela surpresa.

- Como assim? Estava nos levando para o nada então? - Pergunto Sarah frustrada.

- Gente para! Ok, vamos nos separar, August sabe se virar sozinho, eu vou com Sarah para esquerda e você pra direita. Se você chega em Arandelle antes da gente, avise a filha da Elsa sobre tudo.

- E se eu for para o caminho errado?

- Tu volta, oshe.

- Tá, sem discussão agora... AAAH! – Sarah foi cortada novamente, abaixando até o chão por causa de uma lança jogada por um dos soldados.

- Tenham uma boa sorte. – Diz August, acenando com a cabeça e correndo para o caminho determinado, enquanto as meninas seguiam para o caminho ao lado.

Os soldados ao chegarem nas ambas estradas, eles se dividem, indo um pouco para cada lado, na tentativa de pegar os três.

 

...

 

Era uma loucura aquele caminho. Subidas e decidas. As pedras do caminho dificultavam o correr por doer demais os pés. A floresta já estava um tanto escura, e poderia perceber que era final de tarde e nada de Sarah e July chegar em Arandelle. O local cheirava a terra molhada e era úmida, fazendo com que a parte da Floresta fosse fria. Elas olham para traz, e vejam que conseguiram despistar os soldados.

Sarah olha para cima e vê que o céu se fechou, e parecia que iria chover. As duas param para descansar um pouco quando Sarah então inicia uma conversa:

- July, acho que vai chover.

- Normal, essa é a parte da floresta onde foi amaldiçoada com chuva. Aqui, chove todo dia por metade do dia.

- Nossa, esse lugar é estranho.

- Você não viu nada ainda.

Trovões toma conta do som silencioso da Floresta, assim pingos do céu começam a cair lentamente. Elas começam a andar novamente, dessa vez um pouco mais devagar. July usa seu capuz para se proteger da chuva, mas Sarah apenas segue ela, se molhando toda.

 

...

 

Depois de uma caminhada, elas avistam uma imensa mansão. Não chegava a ser castelo ou casa, mas era bem grande. July ao ver o tal lugar, vê uma das luzes acesa num cômodo ao alto. Ela então diz baixinho:

- Eu conheço esse lugar. E sem quem deve estar aqui.

- Quem?

- É a casa de verão do Charlie. Meu primo de consideração.

- Ele seria quem?

- Você vai ver.

 

Elas andam até a porta de madeira, onde July bate três vezes numa melodia. Deve ser um código para saber que era ela. A porta se abre e então a luz forte do local toma ambos os rostos das garotas. Elas sem hesitar entram, pois não queriam mais ficar naquela chuva. A porta se fecha assim que elas entram. La dentro na verdade era enorme. A hall de entrada era um salãozinho, com uma rosa desenhada no chão enrolada numa coroa.

- Charlie? Você está aí?

- July? – Se escuta então uma voz grave e alta. Dava arrepios só de ouvir qualquer letra.

- Sim, sou eu. – Disse ela em resposta, tirando o capuz de sua cabeça.

A voz então cria uma figura real. Ele era grande, peludo, forte. Uma fera. Acho que já se pode imaginar quem é....

Ele saindo do meio de uma estante de livros, ele desce a pequena escada e encontra as meninas, onde Sarah fica receosa e anda com alguns passos para trás. Ela o olha com um olhar de medo, por realmente dar medo.

- July, quanto tempo! – Logo, ele abre os braços e July vai ao seu encontro rapidamente, o abraçando como se nunca vissem a muito tempo, na qual não viam mesmo.

- Pensei que estava em Arandelle junto com os outros.

- Muito difícil explicar... você que deveria estar lá.

- Tive que ficar com a bisa, estávamos bem na aldeia das fadas.

- Entendo. E você quem é? – Charlie então pergunta para Sarah.

- Todos me chamam de salvadora, mas sou Sarah. – Diz ela, se mantendo afastada. Ela não tinha ficado assim com July na primeira vez.

- Fique tranquila, Sarah, eu não mordo.

- Você é a fera de A Bela e a Fera?

- Não, sou o filho deles dois.

Sarah então respira fundo e vai de encontro com o grandão, estendendo a mão para ele para cumprimenta-lo. Assim feito, ele sobe novamente as escadinhas e chama elas para o acompanharem. Elas então acenam para ele e vão até um outro local, elas passam por meio de um corredor de livros, onde Sarah e July ficam impressionadas com a variedade de livros. Elas chegam então a uma lareira, por vez acesa, e três sofás de estofado amarelo se encontravam a frente. A grande fera se assenta em um dos sofás, e as meninas nos outros dois.

- Charlie, onde está Lisa? – Pergunta July

- Quem é lisa? – Pergunta Sarah.

- Minha irmã... – respondeu Charlie, com a cabeça baixa.

- Hei... me conte o que houve.

- Vou contar desde o início.

 

...

Ao invés dele contar, eu irei contar por ele. Estava no começo da guerra onde Bela e seu príncipe estavam nessa mesma casa passando as férias. Eles souberam do recado de que deveriam se juntar ao exército.

- Filho! Onde está sua irmã? – Pergunta Bela. Ela estava vestida com seu vestido amarelo, cabelos presos a um rabo de cavalo, dizendo preocupada com seus filhos.

- Não sei mãe, ela está brincando lá fora. – Respondeu Charlie. Ele aí estava humano, com cara de uns dezesseis anos. Ele era um pouco magro, seus cabelos castanhos um tanto grandes, fazendo uma franja com cachos em sua testa.

- Não há tempo. Temos que permanecer eles aqui. Bela! – Disse o príncipe.

- Pai, mas e a Lisa?

- Adam! – Disse Bela – não podemos deixá-los, eles têm que ir para Arandelle!

- Não vou deixá-los com uma rainha que quase congelou seu reino inteiro por frescura.

 

Enquanto eles discutiam, Lisa estava brincando na floresta quando viu soldados de cartas, sim, de cartas, vindo em sua direção. Ela era mais nova, tinha por volta de uns doze anos. Ela era igualzinha a mãe, ela tinha os cabelos um pouco cacheados até metade de suas costas e usava um vestido leve. Ela estava descalça pois correr de sapato alto não dava para aquelas circunstancias.

- Mamãe, papai, Charlie!! – Ela grita.

- Lisa! – Charlie ao ouvir sua irmã gritando por perigo, ele então começa a andar, mas é impedido pelo pai.

- Fique aqui Charlie!

- A LISA! ME SOLTA!

Bela então correu para fora de sua casa ao encontro da filha. Ao encontra-la, elas se abraçam. Mas, alguns soldados chegam e cercam a casa e elas.

- O que vocês querem? – Pergunta Bela apavorada.

- Nada querida, só sua cabeça. – Disse uma voz... parecida com alguém... Rainha de Copas. Ela surge ao meio dos soldados de cartas que abriam caminho para ela passar.

- Você não vai querer nada da gente, saia daqui!

- Na verdade... – dois soldados foram de encontro as meninas onde um deles pegou com força Bela e o outro pegou Lisa pelos braços e fez se afastar de sua mãe, ambas se debatendo para tentar sair, enquanto o príncipe Adam corre para impedir, onde é pego também por mais dois soldados

- Me soltem seus podres! – Disse ele se debatendo.

- Adam...! – Disse bela, num murmuro de choro.

Lisa apenas chorava pedindo socorro, mas Charlie não conseguia fazer nada porque ele não conseguia se mexer. Ele estava com um vidro com um liquido roxo em suas mãos. Ele apenas estava chorando.

Visto que não sairiam dali, adam olha para traz e diz:

- Feche a porta e jogue isto na maçaneta!

Bela, Lisa e Adam começam a chorar. Os soldados estavam aos levando para longe da casa, dois soldados estavam indo para pega-lo, mas Charlie fechou a porta como seu pai mandou com força. Os soldados tentam abri-la, e é aí que ele joga o liquido na maçaneta da grande porta de madeira, fazendo ela brilhar. Os soldados do lado de fora apenas voam para longe. E o menino então fica preso lá dentro... sozinho. Ele então escuta a rainha de Copas dizer:

- Cortem a cabeça desses dois!

 

...

 

Ele estava contando sua história, fez uma pausa para respirar e se levantar. Sua voz era de choro, mas ele não estava derrubando lágrimas no memento, pois devem ter acabado com três anos preso lá dentro.

- E então eles os levaram daqui... e eu fiquei sozinho. A poção era o Escudo de Sangue. Onde é a barreira mais forte. Mas, eu não posso sair daqui, e ninguém entrar, só se eu deixar.

- Então quer dizer que Lisa está com a Rainha de Copas... no País das Maravilhas? – Tenta confirmar July, chocada com a história.

- Sim, infelizmente, e eu não posso fazer nada.

- Charlie, se me permite perguntar, porque você virou um... uma fera? – Pergunta Sarah, arrasada.

- Quando a guerra começou, alguém jogou maldições sobre o mundo encantado, onde chegou a algumas pessoas, como eu. Minha maldição e de virar fera durante a noite, toda noite. E de manhã virar um humano.  Não sei mais quem foi vítima... só sei que estudei muitas maldições e com certeza tem algo a ver com sua originalidade.

- Tem como quebrar a sua? – Pergunta July.

- Tem. Com o acabar da guerra.

- Mas pelo menos você precisa sair daqui... como você vai sair? – Disse Sarah

- O Escudo de Sangue só é quebrado por alguém do meu sangue. Pelos meus pais... ou pela Lisa. E não sei se eles estão vivos.

- Iremos te ajudar. Assim que chegarmos em Arandelle, iremos para o País das Maravilhas resgatar Lisa! – Disse July confiante.

- Vamos? – Disse Sarah meio confusa – como assim? Nem sabemos se ela estará viva.

- Você é a salvadora Sarah, você veio nos salvar. – Disse Charlie, indo a uma mesa e pegando um livro aberto.

- Acho que você pode me ajudar... eu não sei porque eu estou aqui.

- Você veio do mundo real?

- Sim.

- Impossível... – ele começa a folear algumas páginas do livro em suas mãos, assim lendo o que estava escrito em uma delas após acha-la – escute: “No Mundo Encantado, ninguém de outro mundo pode entrar, a não ser que sua origem, suas raízes, estivessem no mundo mágico. ”

- Quer dizer que realmente ela era daqui? – Perguntou July.

- Sim... você é filha de alguém daqui.

- Isso que quero saber e não entendo. Porque me enviaram para o mundo real, sendo que nasci aqui? Quem é minha mãe? Meu pai?

- Não sei, é estranho, poderíamos lhe ter reconhecido se você conviesse com a gente. Só se....

Ele então pega outro livro que estava na estante, que tinha uma capa velha. Ele folheia e começa a dizer:

- Maldição da memória: Magia onde lançada faz com que perca a memória do passado, de alguém ou de alguma coisa especifica sua ou de pessoas.

- Isso faz sentido. – Confirma July.

- Mas eu cresci... lá, não tem como e não tem sentido, eu estava lá, como um bebe. – Disse Sarah inconformada.

- Magia de passagem – disse Charlie, continuando a ler outra página do mesmo livro – magia na qual você se transporta para um outro mundo, na qual o efeito colateral é a volta de seu ser, como veio ao mundo.

- Então quando ela foi mandada ao mundo real... ela tinha virado...

- Um bebe, sim. –Confirmou Charlie.

 

Sarah olha para os dois. As descobertas confusas de agora foi um baque muito grande. Ela então por vez coça atrás de sua cabeça e começa a chorar, resmungando a si mesma.

- Quem sou eu...

 

~continua no próximo episódio ~


Notas Finais


Eita... muita coisa aconteceu nesse episodio. o próximo promete ser um pouco mais light kkkk obrigado por lerem <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...