História Only one - Eu nunca vou deixar você

                                      Danielle

  -Sabe oque eu acho?! Que eu nem deveria estar levando você comigo. -Harry resmunga, sem tirar os olhos da estrada enquanto dirigi em direção a tal festa do Louis e da Acácia.
-E sabe oque eu acho?! Que eu é quem deveria não ter vindo com você. -Respondo, revirando os olhos.
-E por que hein?! Foi você quem me deixou sozinho pra ir conversar com o seu ex. -Ele fala alto.
-Ele não é simplesmente o “meu ex” Harry, ele é muito mais, e você sabe bem disso. -Falo, igualmente alto. -Eu simplesmente fui conversar com o meu melhor amigo, enquanto você, decidiu que queria destruir todas as xícaras de porcelana vindas da China que a minha mãe ganhou da mãe dela! -Eu grito. Eu já havia superado esse acontecimento, mas agora que Harry voltou a me irritar, minha raiva voltou com toda a força.
-São só a porra de umas xícaras! Se o problema é esse, a gente pega um avião e compra outras igualzinhas! -Ele grita ainda mais alto. Ah... agora eu não consigo mais me controlar.
-Esse não é o problema! O problema é você ser um babaca egoísta e inconsequente que acha que pode fazer oque quiser! -Falo tão alto que mais parece um berro.
-Bom, isso não parecia incomodar você há dois dias atrás quando estava louquinha querendo entrar na igreja comigo! -Quando o ouço gritar essas palavras, perco todo o controle que ainda me restava. Não acredito que está jogando isso na minha cara! Eu não vou chorar, não posso chorar agora.
-Quer saber Harry?! Se algum dia a ideia de estar num altar com você passou pela minha cabeça, isso acabou nesse momento. -Eu grito, sentindo meus olhos lacrimejarem. Que merda Danielle, não chora agora! -Você é um idiota, e eu sinceramente não devia amar você! -Eu falo, mais baixo do que pretendia, já que algumas lágrimas escorrem dos meus olhos. Limpo-as com a maior força que consigo.
     Harry fica em silêncio e permanece assim até estacionar o carro em frente a casa de Louis. Eu desço do carro, mas oque queria mesmo era voltar pra casa e dormir, dormir até amanhã. Ele desce do carro também, e adentra o enorme portão dourado sem falar nada, eu sigo ele, já que não tenho escolha. Enquanto caminhamos pela grama verdinha do Jardim, percebo que isso é realmente uma festa. Até agora, mais de 50 pessoas já passaram por mim, e eu não conheço nenhuma delas. Harry para de andar perto de uns pufes brancos e olha pra mim. Seu olhar é frio e distante.
-Eu vou procurar o Louis ou a Acácia. Pode ficar ai se quiser. -Ele fala e eu apenas concordo com a cabeça, me sentando. Não quero ficar sozinha, mas também não quero de jeito nenhum ficar perto do Harry. -Você que sabe então. -Ele dá de ombros e sai andando.
   Respiro fundo e mordo o lábio com força pra evitar que chorasse mais. Estou com tanta raiva do Harry, que chega até a doer. Observo um casal que está há alguns metros de distância, sentados na grama, tirando fotos. Eles estão alegres, sorridentes. Por um momento, eu invejo a felicidade deles.
-Com licença? -Uma voz masculina me desperta de meus devaneios, tomo um susto. Quando olho para o lado, vejo um garoto sentado em um dos pufes. Seus cabelos são castanhos bem claros, numa espécie de topete e seus olhos, beeeem azuis. Ele é bonito. Muito bonito na verdade. -Oi! Desculpa. Te assustei?
-Ahn... Um pouco. Eu tava distraída. -Respondo, meio sem jeito.
-Entendi, você não parece bem... Aconteceu alguma coisa? -Ele pergunta, com uma expressão... Preocupada?
-Nada demais. -Foi só o meu... marido... que fez oque ele faz de melhor! Me magoar.
-Hm... É impressão minha ou você chegou com o Harry Styles? -Ele pergunta, curioso.
-Não, eu cheguei com ele mesmo. Você o conhece?
-Mais do você imagina... -Ele fala e solta uma risadinha. -Conheci o Harry em Londres, estudamos juntos até. Ele costumava a ser o meu melhor amigo.
-Verdade?! E oque aconteceu?! -Eu pergunto, Harry nunca me contou nada sobre seus amigos que moram em Londres.
-Tivemos alguns problemas... -Ele diz, e então seu olhar fica vago. -Mas já faz muito tempo, nada que você tenha que se preocupar.
-Eu entendo... É difícil imaginar alguém com quem o Harry não arranje algum problema. -Suspiro pesadamente.
-E você? Da onde conhece o Harry? -Ele me pergunta, arrastando o seu pufe para mais perto do meu.
-Bom, conheci o Harry há muitoooos anos atrás, mas acho que não valeu, já que eu tinha 5 anos. Então acho que conheci ele... an... No nosso casamento. -Eu conto, meio constrangida.
-Casamento?! Então era verdade?! -Ele parece perguntar pra ele mesmo a então volta sua atenção a mim. -Por acaso você é a Danielle?
-Isso mesmo. -Confirmo, balançando a cabeça.
-Meu nome é Zac. Prazer. -Ele estende a mão pra mim.
-O prazer é meu. -Respondo, segurando a mão dele e soltando rapidamente.
-Bom, eu ouvi falar de você em Londres, ouvi boatos de que o Harry tinha se casado com a menininha que falava pra gente há uns anos atrás, ouvi também que ele estava apaixonado, mas é o Harry, então não acreditei. Nunca imaginei que o Harry aceitaria essa história de casamento. -Zac fala, meio que rindo.
-É, acho que isso não faz mesmo o “estilo dele”. -Falo, respirando fundo.
-E cadê ele? É bem a cara daquele babaca deixar uma garota bonita como você assim sozinha. -Ele brinca, sinto meu rosto queimar, mas dou risada.
-Ele foi procurar o Lou e a Acácia. -Conto.
-Hm... Então, enquanto ele não volta... -Zac se levanta e estende uma mão pra mim. -Quer dançar?! -Penso um pouco na oferta dele. Não acho que o Harry vai se importar, já que é amigo dele. Na verdade, não me importo, foi ele que nem olhou na minha cara desde o carro.
-Hm... Eu até quero, mas não garanto que não vou pisar no seu pé. -Eu falo rindo e dou a mão pra ele, que me ajuda a levantar delicadamente.
-Acho que eu vou correr o risco. -Ele fala enquanto me guia até a pista de dança, que é de vidro.
-Tudo bem então. -Eu rio e começo a me movimentar no ritmo da música.  
                                             {...}
-Tudo bem, agora é minha vez: Eu duvido que já tenha bebido chá com leite. -Zac fala e eu dou risada. Estavam os jogando uma espécie de jogo que inventamos depois da 4° rodada de vodka. Basicamente, o jogador deve falar algo típico do seu país que dúvida que o outro já tenha experimentado.
-Você errou feio. Eu já bebi quando estive lá, e é até gostosinho. -Eu falo, arrancando algumas gramas do chão. -Agora sou eu. Eu to sem ideia, então... Barbecue?
-Ta zoando?! Eu não moro num buraco! -Ele dá risada. -Tem desse molho lá na Inglaterra também.
-Hm... Eu duvido que seja tão bom quanto o daqui. -Eu falo e lanço um olhar sugestivo para a área de churrasco a poucos metros de nós.
-Então vamos ver. -Ele fala e se levanta num pulo, me ajudando a levantar logo depois. Eu rio e vou andando na frente, sendo seguida por ele. Quando chegamos lá, pego um bife de hambúrguer e coloco  pouco do molho no mesmo, estendo pra ele.
-Vai, agora come e admiti que os Estados Unidos tem o melhor molho Barbecue. -Eu falo, dando risada. Ele revira os olhos e pega a carne, dando uma mordida. Ele fecha os olhos enquanto mastiga, e eu observo, ansiosa. Não sei porque, mas nesse estado semi embriagado em que eu me encontro, tudo parece ter ganhado uma importância ainda maior. Quando ele abre os olhos, faz uma expressão surpresa e morde outro pedaço, balançando a cabeça afirmativamente.
-Esse molho é realmente muito melhor! -Ele fala, ao acabar de mastigar.
-Ah! Eu te disse! -Eu grito, estendo as mãos pra ele pra que ele tocasse, porém, me pegando de surpresa, ele me abraça e praticamente me rodopia no ar. Dou risada. Ele está se mostrando ser uma pessoa bem divertida, e nesse pouco tempo que passei com ele, senti como se o conhecesse há anos. Espera... Quanto tempo tem que estou com ele mesmo?! O céu já está escuro, e quando eu cheguei, não eram nem 16:00. Meu Deus, perdi completamente a noção do tempo.
-Danielle?! -Uma voz chama. Na verdade, uma voz grita. Zac me coloca no chão e quando olho em direção ao som, vejo Harry, me metralhando com o olhar. -Eu posso saber oque caralhos você ta fazendo com ele?! Porra! Já são 23:00! Eu te procurei feito um idiota, te liguei não sei quantas vezes e você ta aí, se divertindo com outro?!
-Ei Styles, calma ai. Ela não estava com “outro” estava com o seu amigo. -Zac diz, dando um passo a frente. -Não lembra de mim cara? Zac.
   Por um momento Harry parece ter visto um fantasma. Está pálido, muito pálido e seus olhos faiscam de um jeito que eu nunca tinha visto na vida. De repente, Harry pega Zac pela gola da blusa, que mantém uma expressão neutra.
-Seu filho da puta... Não... Não vai funcionar. -Harry rosna.
-Não sei do que você ta falando... -Zac fala de um jeito, que me faz ter certeza que ele sabe sim de seja oque for oque Harry está falando.
-Se você chegar perto dela de novo, eu juro que acabo com você. -Harry ameaça, jogando Zac na grama com força. Aí meu Deus.
-Harry! Você ta ficando louco?! -Eu grito, me aproximando de onde Zac agora começa a se levantar. -Você não po...
-Danielle! Cala a boca! -Harry grita, me interrompendo. Pulo de susto. Ele está mesmo falando COMIGO desse jeito? Seu olhar é de pura raiva, não consigo ver nada neles além de raiva. Confesso que estou um pouco amedrontada.
-Cara, não fala com ela assim não! -Zac toma a minha defesa, se colocando na minha frente. Oque que tá acontecendo?! A expressão de Harry fica ainda mais feroz, sombria até.
-Quem você pensa que é pra falar como eu devo ou não devo tratar a minha garota?! -Harry grita, praticamente pulando em cima do Zac, o derrubando no chão.
-Só alguém que está vendo que você tem um jeito muito errado de tratar a “sua garota”. -Zac responde.
-Eu vou acabar com você agora mesmo! -Harry rosna e dá um soco no rosto de Zac, e outro, e mais outro. É uma sequência, Zac nem tem tempo de se defender.
-Harry! Para com isso agora! -Eu grito, desesperada, mas ele me ignora, continua a socar o rosto e Zac. Quando vejo o tanto o nariz dele sangra, fico em pânico total, o Harry tem que parar agora. -Seu idiota, você vai matar ele! -Eu grito, quando tento puxar o Harry pelo ombro. Mas oque acontece não é nada agradável pra mim, já que ele se solta de mim e me empurra -Automaticamente- com tanta força, que a única coisa que sinto é minha cabeça batendo forte contra o gramado.
                                        Harry
-Harry?! Oque foi que você fez?! -Gemma grita, desesperada. -Você machucou a Danielle! -Ela grita ainda mais alto, e eu prendo a respiração, parando de socar aquele idiota. Não, aquela pessoa que tocou meu ombro não pode ser a Danielle.
  Me viro em direção a Gemma lentamente, rezando pra que a Danielle não tenha se machucado de verdade. Porém, quando a vejo, sinto tudo girar. Ela está estirada no chão, com os olhos fechados. Não, puta que pariu, isso não pode estar acontecendo.
   Eu me levanto depressa e corro pra onde ela está, Zayn se junta a Gemma, me lançando um olhar de reprovação. Ela levanta um pouco a cabeça da Dani, e sinto meu coração parar de bater quando vejo que está... sangrando.
-Caralho!... -Zayn praticamente grita, com os olhos arregalados.
-Eu tenho que levar ela pro médico! -Eu falo, minha voz quase não sai tamanho o meu desespero.
-Ta louco? Se for no hospital, vai ter que falar oque causou o ferimento. Eu vou ligar pro Doutor Madisen. -Gemma fala, se levantando. -Leva ela pra dentro, Zayn procura os outros e avisa pra eles oque aconteceu.
-Ta bom amor. -Ele fala e se levanta, dando uma última olhada em Dani. Eu a carrego, e praticamente corro pra dentro da casa do Louis, subo as escadas o mais rápido que posso, e entro no primeiro quarto que vejo. Coloco a Dani na cama, e por mais que eu tente me segurar, não consigo controlar algumas lágrimas de desespero que insistem em cair.
   Puta que pariu, eu não acredito que fiz isso com ela! Ela não vai me perdoar nunca! Ela tava certa em falar que não deveria me amar.
                                             {...}
  -Apesar do impacto ter sido forte, e ela ter tido um pequeno corte, não há nada pra se preocupar. Ela já está acordada, a senhorita Acácia está no quarto com ela, ela está bastante desorientada, e quando estiver pronta pra conversar com mais alguém, a Acácia irá chama-los. -O Dr. Madisen diz e Bridgit o acompanha até a porta.
-Por que não sou eu quem tá com a Dani?! -Pergunto, andando de um lado pro outro da sala.
-Por que será né? -Liam fala, ironicamente.
-Se ela quiser falar com você ainda hoje, já é motivo suficiente pra você agradecer. -Louis fala, com um olhar reprovador.
-Isso se ela não decidir voltar pra casa dela de uma vez. -Zayn fala, meio que rindo.
-Eu sei que eu errei ta bom?! Porra! -Levanto as mãos em rendição. -Mas vocês sabem quem é aquele cara?!
-Sim Harry, a gente sabe. -Gemma resmunga.
-E vocês por acaso se lembram do que ele me falou na ultima vez que me viu?! -Eu pergunto, tentando não lembrar.
-Sim, todos nós lembramos. Mas Harry, já fazem mais de dois anos. -Niall diz, com um suspiro.
-Harry... -Acácia chama enquanto se aproxima. -A Danielle já lembra do que aconteceu, ela tá chateada. Tenta falar com ela.
-Vou tentar. -Eu falo, andando o mais rápido que posso em direção ao quarto. Quando entro no cômodo, vejo a Dani deitada, fitando o teto. -Dani...?
-Que foi? -Ela diz de forma grosseira e me olha.
-Escuta... Eu não queria ter te machucado. -Eu falo, chegando perto dela, ela se afasta bruscamente. -Desculpa...
-Eu te desculpo Harry, mas por favor, eu não quero ficar perto de você agora. -Ela fala e seus olhos enchem de lágrimas. Sinto uma pontada no coração.
-Dani... Eu... -Tento falar alguma coisa, mas nada sai.
-Vamos pra casa. -Ela fala, limpando algumas lágrimas e se levanta.

                                         Danielle
  Enquanto Harry dirige de volta pra casa, tento me manter calma. Sei que ele não fez de propósito, que não queria me machucar, mas tudo isso foi culpa do seu jeito inconsequente de levar a vida. Ele simplesmente surtou, e por pouco não matou o Zac.
   Zac... Quando ele o viu, parecia ter ficado em choque. E depois, o olhava com tanto ódio. Não vi ele olhar assim nem mesmo pro Dylan. Zac me disse que tiveram alguns problemas, mas pelo acontecimento de hoje, tenho quase certeza que não são simples problemas, algo de muito sério deve ter acontecido.
     Meu celular toca no momento exato em que Harry estaciona, vejo ser um número desconhecido.
-Alô? -Atendo, enquanto ando em direção a porta da frente.
-Danielle? Oi, é a Holland. -É só isso que me faltava, já são mais de 1:00.
-Ah, oi. Aconteceu alguma coisa?
-Na verdade aconteceu. O Dylan acordou sem conseguir respirar, então eu trouxe ele pro Hospital... Só pensei que você iria querer saber. -Espera... Ela e o Dylan dormiram juntos?! E oque o Dylan tem?!!
-Aí meu Deus! Vocês já sabem oque é?! -Eu pergunto, já me sentindo desesperar.
-Não sabemos, mas como ele já foi medicado, o doutor disse que não precisamos nos preocupar por enquanto. -Ela fala. Só agora reparo em quanto o seu tom de voz parece estar tenso.
-Escuta, em qual hospital vocês estão?! Eu vou pra aí! -Eu praticamente grito.
-Danielle, não tem necessidade... Eu e o Dylan já estamos indo embora, qualquer novidade eu te falo. Juro. -Ela fala. Ela não me quer lá, tudo bem.
-Ta bom então, amanhã cedo eu vou ir ver ele. -Comunico.
-Tudo bem. -Ela responde simplesmente. -Até mais. -Ela diz e desliga.
-Oque aconteceu? -Harry pergunta enquanto entramos em casa.
-O Dylan passou mal. -Respondo, sem olhar pra ele e ando em direção ao quarto. Minha cabeça dói, dói muito.
   Eu entro no quarto e me sento na cama, tirando o sapato. Não demora muito pro Harry entrar também. Ele anda até mim e se ajoelha na minha frente, eu apenas observo, suspirando.
-Danielle... Você precisa me perdoar. -Harry fala, vejo seus olhos lacrimejarem. -Por favor... Eu não posso perder você. -Ele choraminga deitando a cabeça no meu colo. Eu estou muito irritada, muito mesmo, mas vê-lo assim parte o meu coração. Eu sou muito trouxa, não posso evitar.
-Você não vai me perder. -Eu falo, sentindo o meu orgulho ser afetado.
-Mas você merece alguém melhor. -Ele fala, chorando. Aí meu Deus, assim eu não aguento.
-Eu sei. -Concordo. -Mas não quero alguém melhor, quero você. -Assim que falo isso, ele olha pra mim, seu rosto está encharcado de lágrimas, eu as limpo.
-Eu nunca vou me perdoar por ter machucado você. -Ele fala e eu o puxo para que levantasse do chão.
-Não foi sua culpa. -Digo, ele se senta na cama ao meu lado.
-Foi sim Danielle. Eu sou um filho da puta. -Ele fala, parecendo furioso consigo mesmo.
-É... Mas você não sabia que era eu. -Eu suspiro.
-Não sabia mesmo, mas.... Você me ama menos agora? -Ele pergunta, me olhando.
-Oque?!
-Você me disse... Que não devia me amar. E agora? Você me ama menos? -Ele pergunta, sem olhar pra mim.
-Claro que não. -Respondo e engulo o orgulho, me aproximando um pouco mais dele e o abraçando. -Eu te amo muito.
-Você jura? -Ele pede.
-Juro.
-Então fala... -Seus olhos são suplicantes.
-Eu juro que te amo muito, mesmo você sendo um idiota, e eu nunca vou deixar você. -Eu falo, sei que ele precisa ouvir isso.