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História Only one - Opa opa... Estamos em um hospital senhores!


Escrita por: Emy_Salvatore

Capítulo 31 - Opa opa... Estamos em um hospital senhores!


                                      Danielle

   Dylan se remexe na cama do hospital, murmura, e volta a dormir, o único barulho que pode ser ouvido é dos aparelhos que o auxiliam a respirar. 1, 2, 3 vezes. Vem sendo assim desde ontem a noite. Quando a Holland me ligou, vim pro hospital o mais rápido que consegui.
   Não foi fácil fazer com que ela fosse embora para que eu ficasse de acompanhante, até mesmo a enfermeira interveio, dizendo que Holland como “namorada” era quem deveria ficar. Não a culpo, tecnicamente, realmente é Holland a namorada, mas a verdade é que ninguém, nem mesmo ela supera a história que Dylan e eu tivemos, eu duvido que ela sequer chega a ama-lo tanto quanto eu.
   Já são 10:00 da manhã, na tela do meu celular, mais de 40 chamadas não atendidas de Harry. Eu atenderia, mas não tenho forças pra brigar, ainda mais agora, depois de saber que uma das duas pessoas mais importantes da minha vida tem uma doença pulmonar grave irreversível.
   De acordo com o médico, o Dylan tem uma doença chamada Hipertensão arterial pulmonar, que basicamente faz com que o coração tenha que se esforçar muito para o sangue passar pelas artérias dos pulmões, e isso faz com que o lado direito, aumente de tamanho. O médico disse que o Dylan pode tomar alguns anticoagulantes aqui, outros diuréticos ali, algumas terapias de oxigênio... Mas nada pode de fato curar oque ele tem. Ele basicamente jogou na minha cara que tudo oque se pode fazer é adiar o inevitável...
    O inevitável... Eu realmente acho que esse médico tem algum problema neurológico gravíssimo, afinal, ele está falando do Dylan, do meu Dylan, e não tem nenhuma, NENHUMA possibilidade desse “inevitável” acontecer. O Dylan pode estar com alguns probleminhas respiratórios, mas não é nada grave, ele vai ficar bem, ótimo na verdade como sempre esteve.
-Danielle? -Sua voz sonolenta me tira de meus devaneios, ele finalmente acordou. -Você ta chorando? -Ele pergunta e só ai percebo que sim, estou em prantos. Limpo as lagrimas rapidamente e forço um sorriso.
-Na verdade eu só estava lembrando de um filme triste. -Eu minto, tentando disfarçar e atravesso o quarto de hospital até sua cama. -E você? Como está se sentindo?
-Eu tô bem. De verdade, eu devo ter tido um ataque de asma. -Ele fala dando de ombros, sorrindo de leve. Suspiro.
-Na verdade... -Eu falo calmamente, me sentando na beirada da cama. -É um pouquinho mais grave que isso. -Tento dar uma risadinha, pra soar um pouco menos tenso, mas o som que reproduzo é de pura melancolia.
-Oque é? -Ele pergunta, me olhando com uma expressão preocupada.
-O médico pode te explicar melhor... -Eu falo e me levanto da cama. -Eu não demoro, só vou chama-lo.
                                          {...}
-Tá, então quer dizer que eu vou morrer? -O Dylan pergunta com uma expressão neutra fitando a parede, logo depois de ouvir o longo discurso explicativo do médico.
-Todos nós vamos um dia rapaz. -O médico responde. Ele deve estar acostumado com situações assim.
-Mas eu estou mais perto não é? É isso? -Dylan pergunta... Silêncio. -Olha, eu não sou criança, pode falar.
-Bom, essa doença tende sim a diminuir a expectativa de vida, mas se fizer os tratamentos direito, pode ser que não diminua tão significativamente. -O doutor responde, com uma tranquilidade no olhar. Dylan não fala nada, apenas balança a cabeça afirmativamente , enquanto seus olhos lacrimejam um pouco. Eu tenho vontade de gritar com o médico por ter feito Dylan ficar assim, mas eu sei que está certo. Não é justo esconder de Dylan, mas eu só queria poder protege-lo de tudo.
-O senhor pode deixar a gente sozinho? -Peço, ignorando o nó na garganta. O médico apenas concorda com a cabeça e sai do quarto, eu respiro fundo, e logo me sento na cama de Dylan. Ele não olha pra mim, ao invés disso, continua com a expressão neutra enquanto algumas lágrimas escorrem de seus olhos. -Dylan? Fala comigo...
-Falar oque Danielle? Eu tô doente, não tem nada que eu possa fazer. Você não ouviu? -Ele fala com o tom de voz monótono.
-Não é verdade! Se você tomar as medicações e tomar algumas precauções , você vai ficar bem. -Eu falo, pegando a mão dele com cautela.
-É, talvez se eu deixar de fazer tudo oque eu gosto, e tomar uma duzia de remédios eu consiga viver até ano que vem! -Ele fala de forma sarcástica e sinto uma pontada no peito.
-Dylan, para! Isso não vai acontecer, você... você... -Tento falar, mas minha voz falha no final da frase, quando o nó na garganta é tão grande que eu mal consigo respirar, e meus olhos estão tão lacrimejados que mal enxergo. -...Não vai me deixar. -Eu falo num fio de voz, e sem conseguir me controlar, começo a chorar. Merda! Por que eu tenho que ser tão egoista?!
-Shi... Ta tudo bem... -Ele fala quando me abraça e afaga minhas costas, dando um beijo no topo da minha cabeça. Isso não está certo, Deus eu sou uma idiota.
-Desculpa Dy... Eu é quem deveria estar te consolando, eu devia estar forte por você, mas é que eu te amo tanto, e eu odeio te ver assim, eu não aguento nem pensar nessa possibilidade! Eu sei que eu to sendo egoista, mas me dói tanto te ver assim... -Eu falo, tentando parar de chorar quando minha respiração se normaliza. -Mas escuta, você vai ficar bem Dylan, você vai precisar se esforçar, mas eu vou estar com você o tempo todo, e a gente vai passar por isso. Ta bom? Você confia em mim?
-Confio... -É a única coisa que ele fala, antes de me abraçar ainda mais apertado. Seu corpo treme a medida que chora, não posso ver seu rosto pela maneira como estou deitada em seu peito, mas sei que ele está chorando, e isso machuca demais...
                                            {...}
    Acordo com a figura da senhora O’brien na minha frente. Eu dormi?!
-Oi querida. -Ela fala, com uma expressão arrasada.
-Senhora O’brien! Oi! -Eu falo e me levanto da cama num pulo, vendo que o Dylan ainda dorme. -Que horas são?
-São 14:00. -Ela fala após olhar seu relógio de pulso. -Eu não consegui vir ontem, estava viajando, e só consegui chegar hoje... Como ele está? -Ela pergunta num tom de voz choroso.
-Ele está... meio chateado, mas acho que ele vai ficar bem. -Falo, esperançosa.
-Soube que você está aqui desde ontem... Sei que vocês terminaram, mas também sei que vocês se amam. Eu não quero tirar você de perto dele é só que... -Ela dá uma pequena pausa quando seus olhos se enchem de lagrimas. -Eu queria ficar um pouco com o meu filho..  Por favor Danielle, você pode ir pra casa... Tomar um banho, descansar... Você pode voltar amanhã, mas eu quero cuidar um pouco do meu menino... -Ela pede com um tom de voz suplicante. Eu não quero deixar Dylan. Nem por um instante. Mas ela é a mãe, e eu preciso mesmo tomar um banho e comer alguma coisa. Meio relutante, pego minha bolsa na pequena poltrona branca.
-Tudo bem... Pode avisar pra ele que eu volto amanhã? -Peço, minha voz está irreconhecível, parece tão sem vida...
-Claro querida... Obrigada. -Ela agradece e corre até mim pra me dar um abraço.
                       
                                       Harry
     Quando escuto a porta da frente abrir, saio da cama num salto, a Danielle não dormiu em casa, e ainda por cima não atendeu nenhuma das minhas ligações. Ela com certeza vai ouvir. Saio do quarto e praticamente corro em direção a sala.
-Olha só quem resolveu aparecer! -Vocifero enquanto me aproximo.
-Harry, por favor... -Sua voz é suplicante. Aconteceu alguma coisa.
-Por favor?! Por favor digo eu! Você não dormiu em casa porra! E nem atendeu minhas ligações! Com quem você estava? Com aquele filho da puta do Zac né? -Continuo. Quando finalmente chego na sala, vejo que ela está sentada no sofá, com as mãos cobrindo o rosto. -Foi isso não foi? Você me traiu com o Zac! -Eu afirmo, boquiaberto.
-Que inferno Harry! -Ela grita de repente, se colocando de pé. -Eu estava no hospital ta bom?! O Dylan tem uma merda de uma doença pulmonar sem cura e eu passei a noite vendo ele respirar com a ajuda de uma droga de aparelho! -Ela explode, agora que está com o rosto descoberto vejo seus olhos vermelhos e bolsas roxas em volta deles, ela deve ter passado muito tempo chorando, e agora estou me sentindo um lixo.
-Ah... -Eu murmuro, sem saber oque dizer. -Desculpa... Eu não sabia.
-Claro que não sabia! Você não me ouve, só quer saber de gritar comigo o tempo todo! -Ela fala e vejo um brilho conhecido em seu olhar, ela vai chorar...
-Eu sei, sou um idiota. -Concordo, andando na direção dela. -Me desculpa ta bom? -Eu peço, abrindo os braços pra ela, que meio relutante me abraça, logo sinto suas lagrimas molharem meu peito. -Isso que ele tem... É muito grave?
-É sim... o médico disse que pode diminuir bastante a expectativa de vida dele. -Ela fala, com a voz embargada. Eu quero socar esse médico. -Amanhã... Eu vou voltar pro hospital. -Ela comunica.
-Eu levo você lá. -Respondo, surpreendendo a ela, e a mim mesmo.
-Ta falando sério? -Ela pergunta, se soltando de mim o suficiente para observar meu rosto. Bom, já que ele já ta morrendo, não tem problema se ela passar algum tempo com ele. Droga, eu sou muito doente. E quase me sinto culpado por isso.
-Hm... ahan. -Respondo e ela dá um meio sorriso.
-Obrigada. Isso é... muito importante pra mim. -Ela fala, e me abraça novamente, me apertando um pouco. Não sei porque, mas nesse momento, me sinto um pouco culpado.
-Eu te amo ta? Te amo demais. -Eu falo, e de repente a imagem de alianças de diamantes surgem em minha mente. Ontem quando sai de casa, encontrei o Liam e a gente bebeu umas, me arrependi de ter brigado com a Danielle e acabei forçando ele a ir a uma joalheria comigo. Comprei as alianças mais caras, eu estava disposto a pedir pra ela casar comigo de verdade quando eu chegasse em casa, não acharia ruim entrar com ela na igreja. Muito pelo contrario. Mas quando cheguei, ela não estava em casa...
-Eu também te amo. -Ela responde e com uma mão em meu rosto, me dá um selinho demorado. -Eu vou tomar um banho ta? To morrendo de cansaço.  -Ela fala, e com um sorriso triste, vai se afastando.
                                          [...]
Danielle aceitaria casar comigo de verdade? Ou ainda está firme na sua decisão do começo de se divorciar pra ficar com o Dylan? Agora que ele está doente, ela com certeza deve estar balançada. Será que vai me deixar?
   Enquanto giro a caixinha preta nas mãos, cada vez mais perguntas invadem a minha mente. Ela me ama não é? Não me deixaria... o barulho da porta do banheiro sendo aberta me assusta, e eu rapidamente, enfio a caixinha no bolso de trás, menos de 5 segundos depois, Danielle se aproxima, com uma toalha branca enrolada no cabelo e um roupão no corpo.
-Ta tudo bem? -Ela pergunta, parecendo desconfiada.
-Tá. -Respondo, rapidamente. Ela tira a toalha da cabeça e me lança um olhar nada convencido. Ela caminha até o closet, e eu vou atrás, observando ela pelo espelho enquanto penteia seus cabelos. -É, sério, não aconteceu nada. -Eu insisto.
-Tudo bem, eu tinha acreditado na primeira vez. -Ela responde, sem parar de pentear os cabelos.
-Não tinha nada. -Eu dou risada.
-É, não tinha não. -Ela confessa, rindo também.
-E agora? Você acredita? -Pergunto, observando sua expressão de incerteza.
-Hm... Não muito. -Ela responde e eu concordo com a cabeça.
-Eu deveria me sentir ofendido com essa sua falta de confiança em mim. -Eu falo e cruzo os braços, fazendo bico.
-Ai, que dramático! -Ela dá risada e se levanta, se aproximando de mim. -É só que você esconde as coisas muito mal. -Ela ri e enlaça os braços em volta do meu pescoço.
-Que mentira. -Eu resmungo, segurando na cintura dela e lhe dando um beijo na bochecha. -O caso é que você não precisa se preocupar com nada, não é nada demais.
-Se você diz... -Ela dá de ombros e faz menção de se afastar, mas eu a impeço, a segurando com mais força.
-Onde você vai? -Pergunto e ela franze o cenho.
-Vestir roupa ué. -Responde com simplicidade.
-Ah, você pode vestir depois, e além do mais eu to morrendo de saudade. -Eu falo, grudando os lábios em seu pescoço, sinto ela se arrepiar. Caralho, brigamos 4 dias diretos. Estou 4 dias sem tocar na Danielle, e isso é tortura. Não que eu esteja contando, é claro.
-Ta é? Não deveria, já que faz questão de brigar comigo sempre. -Ela fala, tentando manter a voz firme.
-Ahan, eu sou um babaca, eu sei, maaas, sei que também está com saudade de mim. -Eu falo e deslizo as mãos para seus quadris.
-Não estou nada. -Ela mente.
-Está sim. -Falo e puxo seus quadris com força, fazendo-a bater contra mim. Ela dá um suspiro de susto, e me olha com os olhos levemente arregalados, as bochechas coradas. -Olha só como você está vermelha... Não tenta esconder oque seu corpo está obviamente afim de mostrar. -Eu falo passando a língua pela pele de seu pescoço e sugando a mesma em seguida.
-Harry... -O som que ela reproduz é uma mistura de gemido com repreensão. -Não é certo... Hoje...
-E por que não? -Pergunto, andando em direção a poltrona sem solta-la. Eu me sento e faço com que ela se sente em uma das minhas pernas. Deslizo uma das mãos para suas coxas e aperto a mesma de leve.
-O Dylan... Ele... -Ela fala, mas o jeito como pressiona uma perna na outra, mostra o quanto está excitada.
-Shi... Você não ta fazendo nada de errado. -Eu falo interrompendo-a e seguro em sua nuca, lhe beijando em seguida. Ela cede, retribuindo. Eu então faço ela se sentar com uma perna em cada lado da minha cintura. Ela separa o beijo, tempo suficiente apenas para tirar a minha camisa. Eu desamarro o seu roupão, que em questão de segundos já está no chão. Enquanto ela passa as mãos pelo meu abdômen, a única coisa que eu desejo é estar dentro dela logo, e fazer com que ela esqueça de tudo, de Zac, da doença de Dylan e do fato de eu ser um idiota.

                                       Dylan
  Quando eu acordo -de novo- não é minha mãe que está lá, e sim a garota linda dona de cabelos ruivos inconfundíveis. Não me lembro de muita coisa de ontem, só de sentir meu peito arder como se estivesse pegando fogo cada vez que eu tentava respirar, lembro dela ter ficado desesperada, e depois lembro apenas dela chorando sem parar enquanto me levavam na maca para o quarto. Depois, foi a Dani quem eu vi.
-Oi. -Ela fala sorrindo levemente, enquanto caminha até mim.
-Oi. -Eu sorrio, ela parece estar preocupada e isso é tudo oque eu quero evitar. -Oque aconteceu ontem? Você... foi embora? -Pergunto, só quero entender. Mas pela expressão de culpa que ela faz, me arrependo no mesmo momento.
-É... Você conhece a Danielle, ela chegou e fez um escândalo, se recusou a sair do quarto, ela disse que ela é quem deveria ficar com você. Mesmo não concordando eu fui, não queria que acordasse com aquele escândalo todo. -Ela fala baixo. Quase dou risada ao imaginar a cena, é bem a cara da Dani fazer algo assim.
-É, eu sei como ela é. -Rio baixo, e me sento, ignorando o desconforto causado por aqueles tubos irritantes no meu nariz. -Vem aqui. -Eu peço, abrindo os braços pra ela, que se senta cautelosamente ao meu lado, eu a abraço.
-Eu fiquei tão preocupada... -Ela fala, com a voz embargada.
-Eu sei... -Falo baixinho. -Eu estou bem. -Garanto a ela. Não tenho certeza disso, mas ao mesmo tempo, não sinto que estou morrendo, de jeito nenhum. Na verdade, eu acho que isso é um grande exagero desse médico.
-O médico disse que pode ser que te libere amanhã... ele quer observar você mais um tempo. -Ela fala, se virando pra mim e dando um beijo estalado em minha bochecha.
-Vai ficar aqui? -Pergunto, segurando a mão dela. Eu gosto da Holland, muito, e não posso negar que ultimamente, ela vem sendo meu porto seguro.
-Vou... Quer dizer, só até a louca da Danielle chegar. -Ela fala e sorri, provavelmente tentando aliviar a rispidez com que falou o nome da Dani. -Sua mãe fez questão de avisar que a Danielle ia vir amanhã. -Ela revira os olhos.
-É... desculpa, a minha mãe é...
-Ta tudo bem. Elas formam um time contra mim, eu sobrevivo. -Ela fala rindo. -Eu não devo ser a primeira a ter que lidar com a ex do meu namorado e a mãe dele. -Ela completa, e eu tenho vontade de dizer que a Dani é mais do que só minha ex. Mas não vejo necessidade. A Holland sabe oque vivemos.
-Obrigado por estar aqui. -Eu falo a puxando pra mais perto e beijando sua testa.
-Sabe que não precisa agradecer... -Ela diz, se inclinando o suficiente para me beijar.
-Opa, Opa, Opa! Estão em um hospital senhores! -Uma voz conhecida faz com que nos separemos. Quando me recupero, vejo Victória com uma expressão de divertimento. Avan está ao lado dela, e Alessia e Matt estão logo atrás deles.
-E dai? -Eu pergunto de brincadeira.
-Pensei que tivesse mais classe mocinho. -Ela fala balançando a cabeça em reprovação.
-É, nosso filho tem que ter um exemplo do padrinho. -Avan brinca, colocando a mão na barriga da Vic. Reviro os olhos. Eles sempre foram melosos demais, mas está ficando cada vez pior depois que ela engravidou.
-Ta certo cara, tem é que aproveitar mesmo. -Matt fala, dando risada.
-Cala boca. -Alessia fala, balançando a cabeça e então se vira pra mim. -Como você está?
-Respirando por tubos, e vocês? -Respondo fazendo graça.
-Eu to grávida e sem residência por enquanto. -Victória fala, eu olho pra ela, sem entender.
-Os pais dela colocaram ela pra fora de casa. -Alessia explica, e eu fico boquiaberto.
-Na verdade você ta na minha casa. -Avan resmunga pra ela, que ignora.
-Opa, é, acho que a sua situação é pior. -Eu brinco, dando risada.
    Eu acho ótimo que meus amigos estejam aqui, por um momento até esqueço que estamos num hospital. Eles não param de falar trivialidades enquanto Holland se mantém ocupada em fazer carinho em meu cabelo. Eu não tenho duvidas de que eles são minhas pessoas favoritas da vida. Faltando ela, claro.














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