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História Only You - Ciúmes


Escrita por: Thayrii

Notas do Autor


OLÁ GENTE!!!
E aqui vem mais um capitulo de Only You na qual ainda não revisei, então já peço desculpas pelos erros de gráfia.
Eu ainda não respondi os comentários do capitulo passado, mas responderei assim que possivel e mais uma vez agradeço por todo o incentivo que estão me dando <3
Já decidi o final da fanfic e farei aquele mesmo esquema que coloquei nas Notas finais do capitulo anterior, pra quem não leu, irei dar uma breve resumida:
No final da fanfic, quando a história com Nevra estiver concluida, haverá um capitulo extra de um final alternativo com Ezarel, já que SPOILER ALERT ele irá sofrer bastante ;-;

Mais uma vez, obrigada a todos vocês e espero que gostem desse capitulo <3

Capítulo 5 - Ciúmes


Eu não sabia se era possível meu coração acelerar cada vez mais a casa passo que eu dava. Era como se me pés estivessem acorrentados a uma bola de ferro na qual eu estava arrastando dolorosamente.

Eu não queria realmente lhe falar sobre tudo que eu descobri, além de que não queria que ela soubesse que eu furtei seu diário sem permissão alguma e também falar sobre o beijo.

Mas eu tinha que continuar e seus estupendos olhos não facilitavam nada do que estava por vir. Ela me olhava surpresa e com um pouco de medo também. Medo que eu fizesse alguma coisa a ela novamente ou tirasse satisfações do tapa que ela havia me dado, apesar de saber que eu não sou esse tipo de homem.

Parei em sua frente, encarando intensamente suas orbes lilases sentindo o poder que elas tinham sobre mim. Eu estava inseguro e não sabia como começar a falar.

- Hã.... Acho melhor eu indo ver Miiko, até mais Erikka! –disse Ykhar com um sorriso malicioso direcionado tanto para mim quanto para a faeliana. Com certeza ela soube dos acontecimentos da Enfermaria.

E então depois de dizer adeus a Erikka a pequena brownie saiu de perto de nós saltitando, como se estivesse feliz pelo que havia testemunhado.

Soltei um suspiro cansado e então vi Erikka revirar os olhos irritada pelo silêncio entre nós dois.

- Se não tem nada para me falar, vou embora. –disse ela fazendo menção de começar a caminhar pelo lado oposto que eu estava, mas então segurei seu braço suavemente para não assusta-la.

- Eu.... Queria te pedir desculpas.... Por tudo. –vi Erikka prender a respiração por alguns instantes, completamente travada. –Eu agi como um cretino realmente quando te beijei aquela vez na Enfermaria e ontem no seu quarto, quebrei a primeira regra, não é? –falei soltando um sorriso murcho, mas logo depois voltando a ficar arrependido. –Eu nunca quis fazer você sofrer, por mais que você me odeie saiba que isso nunca foi verdadeiramente recíproco, eu apenas não queria me importar mais com você, já que você não se importava comigo. Você é especial. –tudo o que eu falava tinha um peso a mais, mas Erikka não percebia isso, ela achava que eu apenas me referia a tudo que havia acontecido nesse última semana.

Erikka me encarou aflita por alguns instantes, se perguntando o que iria responder, mas por fim apenas respirou fundo e se soltou de mim com um gesto brusco.

- Não me importo com o que eu sou para você, ainda vou continuar te odiando. –e então ela virou-se de costas para mim e começou a caminhar.

- Me dê uma segunda chance! Por favor! Ao menos sejamos amigos! –falei alto, caminhando rapidamente para alcança-la e então parar em sua frente impedindo seu caminho.

- Isso está fora de questão. –falou ela não olhando para meus olhos e tentando passar por mim, mas eu sempre a impedia.

- Ao menos me dê uma chance de tentar! –falei segurando seus ombros para ela me olhar, tentando não me aproximar tanto.

- E quem garante que você não irá me decepcionar novamente. –gritou ela me encarando magoada e com raiva.

- Eu! Eu garanto! Nunca mais farei algo como aquilo sem o seu concedimento!

Erikka me encarou por alguns instantes surpresa, mas logo após abaixou seus olhos e se soltou de mim, começando a caminhar seu caminho novamente.

- Não me decepcione. –ela falou baixinho, mas alto o bastante para mim ouvir daquela distância.

Encarei suas costas sentido o alivio me percorrer por inteiro. Farei de tudo para não decepciona-la.

                                    

XXXXXXXXXX

 

Meu coração ainda batia acelerado enquanto eu caminhava rapidamente para o Laboratório de Alquimia fazer meu trabalho diário com Ezarel, só espero que ele me perdoe por tudo o que Nevra fez para ele enquanto estava no meu corpo.

“- Você.... Gosta dela? –perguntei com a curiosidade explicita em minha voz.

O elfo me encarou irritado.

- Você sabe mais do que ninguém a resposta! –e então empurrou sua cadeira bruscamente para trás e saindo do Refeitório em passos largos e pesados.”

 

“- Eu não o trai! Tecnicamente foi a Erikka que beijou Nevra! Ezarel não pode controlar os desejos da garota que ama, certo?!”

 

As lembranças dos acontecimentos de ontem invadiram minha cabeça fazendo com que eu sentisse meu rosto ficar vermelho apenas por lembrar. Eu havia passado a noite em claro relembrando as velhas recordações do meu passado, tudo o que Nevra havia me feito, aquele dia terrível e todas as vezes com que Ezarel me fazia sorrir sem pedir nada em troca. Lembro-me de todas as indiretas que já havíamos dito e me lembro de todos das vezes com que eu e ele ficávamos brigados por motivos bobos, como qual ingrediente colocar na poção nova ou que vodka era muito melhor que hidromel. Sempre que eu me lembrava disso, eu sorria.

- Finalmente chegou, escrava, pensava que teria que organizar o Laboratório sozinho. –falou o elfo no momento em que me viu abrindo a porta e entrando no local. Ele estava sério, quase sem expressão enquanto virava uma página de seu livro e continuava a ler e isso me irritou. Ele ao menos olhos para mim.

- Se continuar me tratando desse jeito, é obvio que não irei lhe ajudar. –falei me aproximando do elfo um pouco irritada.

Ele me olhou dos pés a cabeça como se perguntasse por que a tola humana estava lhe questionando daquela maneira.

- Você sabe que, independente da nossa relação, eu posso lhe tratar do jeito que eu quiser não sabe? –falou ele olhando diretamente para meus olhos me fazendo engolir a seco.

Era a hora.

- Eu não estou com Nevra, ta legal? –falei virando de costas e indo pegar algum tipo de pano para não encarar seus olhos verde água que tanto me hipnotizavam por tamanha beleza.

- E quem disse que eu me importo? –respondeu ele debochado. Foi como um tapa na cara.

Não respondi, apenas fui peguei o pano e o molhei em um dos produtos que havia em uma das prateleiras e comecei limpando as estantes dos livros de Alquimia que estavam bem longe de Ezarel.

É claro que ele não se importava, eu fui tola de acreditar nas palavras daquele vampiro, o máximo que posso esperar de Ezarel é uma afinidade durante nosso trabalho, acreditar de ele realmente me amava foi tolice.

O silêncio predominava o local e a decepção ainda tomava conta de meu corpo. Eu havia passado a noite em claro pensando em tudo. Naquela fatiga noite, na estranha maldição que eu e Nevra nos metemos e em minha relação com Ezarel e como tudo iria ficar. Eu havia pensado na possibilidade de contar tudo a ele, todo o meu passado com Nevra, tudo o que aconteceu naquela floresta por que precisava mais do que nunca para um ombro amigo para me confortar, para entender o que estou passando e me aconselhar o que deveria fazer, por que sinceramente, a única coisa que velho feito nos últimos dias é apenas não ferrar mais com a minha vida e não complicar as coisas para ter clareza na hora de fazer minhas decisões. Mas de alguma maneira eu vejo como se todo mundo estivesse contra mim. O jeito que me olham, o jeito que me tratam, tudo por que “eu” havia beijado o Nevra na Enfermaria depois de quase um ano o odiando, é como se estivessem com pena por Nevra ter me abduzido com seu charme e agora estar me iludindo. Eles me julgam sem saber de nada. Eu pensava que com Ezarel seria diferente, pensei que ele estaria interessado em saber meu ponto de vista. Eu estava enganada sobre nossa amizade.

Sem perceber que algumas lágrimas escorriam de meus olhos, funguei meu nariz tapei o barulho com a mão para fazer com que aquele elfo não escutasse nada. Mas foi em vão.

Larguei o pano e então levei minhas mãos até minha face para secar as lágrimas que escorriam. Que patético, é isso que o elfo provavelmente pensava.

- Vou tomar um ar, depois eu limpo seu maldito laboratório. –falei com a cabeça baixa e indo rapidamente para a porta de caralho sem olhar para o elfo.

Antes de cruzar pela saída, senti meu braço ser puxado para trás, levando meu corpo junto com ele e batendo no corpo de Ezarel, sentindo seus olhos me observarem até dentro de minha alma.

- Eu... Não queria dizer aquilo, me desculpe. –ele me olhou aflito, quase em desespero – Eu só não estou muito afim de saber sobre sua relação com Nevra, na verdade é uma das últimas coisas que eu quero ouvir no momento. Não sei pelo o que você está passando, mas se quiser desabafar estarei aqui.

 Senti meus olhos lacrimejarem ao ouvir tais palavras e então me joguei nos braços do elfo e comecei a chorar sobre o tecido de seu casaco branco. Eu estava desesperada por isso a muito tempo. Sempre que eu precisava de apoio, Ezarel mostrava que estava ali por mim, lembro-me na primeira vez que o elfo havia feito isso, a primeira vez que havia me visto chorar quando eu estava ainda muito abalada pelo o que Nevra havia feito e agora estou novamente chorando –em partes –pelo vampiro nos braços de Ezarel, mas dessa vez o elfo havia feito um pouco mais diferente da última vez, ele havia retribuído meu abraço. Com força, como se não suportasse a ideia de eu escapar e quebrar novamente.

- Uma vez eu prometi que nunca mais iria deixar você chorar.... Eu falhei, não é? –o azulado falou com um toque de humor mas sua voz estava triste.

- Você não foi o responsável pelo o que estou passando.... –falei o apertando ainda mais, eu estava mentindo.

- Então quem foi?

Permaneci em silêncio, temendo falar que era para ele que o motivo era louco demais para ele acreditar. Senti que o abraço do elfo ficou mais terno, como se entendesse o motivo de eu não querer lhe falar, assim como na última vez.

- Desculpe, eu nunca te falei o motivo de minhas lágrimas, não é? –falei baixinho, rindo um pouco mesmo sabendo que não havia nada de engraçado naquilo.

O elfo soltou uma baixa risada.

- Eu deveria já estar acostumado.... –ele falou e então afroxou seu abraço para olhar para meu rosto –Eu não me importo de ser apenas o cara que te consola.

Olhei dentro de seus olhos esverdeados com um pequeno sorriso crescendo em meus lábios por tamanha estupidez que ele havia dito.

- Você é tão estupido....

E então em um gesto rápido colei meus lábios com o do elfo sentido ele arregalar os olhos por tamanha surpresa, mas então coloquei meus braços por volta de seu pescoço passando minhas unhas sobre sua nuca sentindo ele ficar arrepiado no mesmo segundo. Ri um pouco por sua timidez, mas então senti ele colocar as mãos em minha cintura e me apertar mais em seu corpo. Ele mexia as mãos levemente, passando em minhas costas até minha cintura lentamente, em um vai e vem suave e torturante. Nossas línguas começavam a se misturar, dando espaço para um beijo intenso e cheio de desejo.

O elfo começou a me empurrar lentamente até a porta de carvalho e me prensando contra ela enquanto continuávamos nosso beijo selvagem. Ouvi o barulho metálico da chave na fechadura sendo trancada e sorri quando percebi que as intenções do elfo era ficar um bom tempo daquele jeito sem ter ninguém para atrapalhar.

Um pouco arfante, desgrudei nossas bocas e comecei a dar pequenos selinhos em seu rosto indo até a dobra de seu pescoço, começando a dar beijos molhados no local e pequenas chupadas. Eu estava sedenta.

Eu ouvia os baixos suspiros do elfo, aproveitando as sensações que minha boca fazia em seu pescoço e logo senti ele descendo suas mãos até minha perna direita, puxando a mesma para cima fazendo o encaixe perfeito entre meu corpo e o dele.

Soltei um gemido baixo assim como o elfo durante uma de minhas mordidas quando senti o mesmo friccionar seu membro em minha intimidade mostrando o seu desejo. Tanto eu quanto o elfo estávamos desesperados para ter um ao outro, mas fomos interrompidos por batidas na porta.

Não fiz questão de parar o que estava fazendo, muito menos Ezarel, que colocou uma de suas mãos em minha nuca, puxando meu cabelo com um pouco de força fazendo com que eu gemesse alto sem querer. Era o meu pouco fraco. Para abafar os gemidos o azulado colou nossas bocas agressivamente deixando nosso beijo cada vez mais ardente. Eu sentia me corpo completamente quente e certamente o elfo também. Estávamos dispostos a ignorar as batidas incessantes da porta para continuar com nossa diversão, mas então uma voz soou do outro lado da porta despertando-nos completamente.

- Ezarel? Você está ai, não é? Eu estou ouvindo movimentação ai dentro. –falou a voz de Nevra um pouco irritada.

Prendi a respiração por alguns segundos, entrando em pânico no mesmo momento. Ouvi o elfo bufar irritado pelo vampiro ter atrapalhado nosso momento. Ele de desgrudou de mim para assim eu poder sair. Eu estava com os cabelos completamente armados e bagunçados assim como Ezarel, com o cabelo totalmente despenteado sob o rabo de cavalo.

Ri um pouco de sua aparência, sua boca estava enxada e suas roupas completamente amarrotadas, ele ainda arfava assim como eu, mas ao contrário de mim, havia alguns chupões roxeados e mordidas vermelhas em seu pescoço que não poderiam ser completamente tapados pelo casaco.

Me aproximei dele e ajeitei sua roupa sob o olhar curioso dele, puxei a gola de sua blusa mais para cima no seu pescoço para tentar esconder minhas “obras de arte”. O elfo apenas riu um pouco da minha tentativa de tentar ajeita-lo e então me ajudou, arrumando seu cabelo rapidamente.

Um pouco risonha eu me fiquei nas pontas dos pés e dei um rápido beijo em seu nariz, fazendo ele rir em uma mistura de sarcasmo e vergonha.

Ajeitei meus cabelos rapidamente e então corri para uma cadeira e pegando um livro, abrindo o mesmo fingindo interesse no que está escrito, o que só fez Ezarel rir mais. Logo após ajeitar suas roupas uma última fez, o elfo abriu a porta dando espaço para o vampiro entrar.

- O que você quer? –Ezarel perguntou com impaciência.

Nevra logo após passar os olhos no elfo parou para observar o local, fazendo uma expressão incrédula quando seus olhos passaram por mim.

- O que está fazendo aqui, Erikka? –o vampiro perguntou um pouco irritado, esquecendo que estava ali para pedir desculpas a Ezarel.

- Trabalhando. –falei desinteressada, ainda fingindo que lia o livro.

- Não foi o que parecia julgando pelos gemidos e risadinhas.

Fiquei vermelha com sua insinuação. É claro que ele havia ouvido. Ele tem uma audição aprimorada, seria ingenuidade pensar que Nevra não iria desconfiar de nada. Eu iria responder ao vampiro que não era nada o que ele estava pensando, mas fui interrompida pelo elfo que respondeu mais rápido.

- Não pedimos sua opinião sobre o que parecia ou não, fale o que tem para falar e vá embora. –disse Ezarel secamente para o vampiro que o olhou com raiva.

- Fui idiota ao pensar que poderia te pedir desculpas com um pote de mel ajudaria, mas aproveite, era para você mesmo, detesto coisas muito adocicadas. –disse o vampiro rudemente, empurrando o pote de mel contra o corpo do elfo com força, mas antes de sair virou-se para mim com um sorriso sarcástico nos lábios –Mas não se sinta ofendida, Erikka, o sabor de seus lábios podem ser extremamente dóceis, mas são deliciosamente suportáveis.

E então ele saiu do laboratório com passos largos e pesados, me deixando atônica.

Por acaso ele estava com ciúmes?


Notas Finais


Muitas pessoas me pediram para terminar a fic com o Nevra, mas fazer ele sofrer por enquanto por tudo o que fez. Eu já tinha essa ideia em mente para fazer no capitulo 7 da Erikka ficar com o Ezarel e o Nevra ver tudo, mas dai pensei naquela velha musiquinha:

JÁ QUE É PRA TOMBAR... TOMBEI!

Resolvi fazer uns capitulos mais adiantados para prolongar o sofrimento do Nevra MUAHAHIUAHIAHIAHIHAIHAHAMA
sou do mal

Mais uma vez sinto muito pelos erros de grafia, ainda não tive tempo de revisar, mas arrumarei assim que possivel, assim como responderei os comentários do capitulo anterior na qual ainda não tive chance de dar resposta, mas amei cada um deles <3
Até mais <3


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