História Only Yours - I am who you need

Los Angeles
             6:30 A.M
             Emma Scooter P.O.V

Acordei extremamente suada do pesadelo, que tive com minha mãe pedindo socorro, sempre eu sonhava com ela às vezes bons ou ruins. Era tanta falta que eu sentia dela.

Levantei fui ao banheiro, tomei um banho, fiz as minhas higienes, sai e fui em direção ao mini closet com minhas poucas roupas, escolhi uma calça, um moletom e um vans preto. Peguei minha mochila e desci, dando de cara com meu pai e uma de suas namoradas ou vadias, por mim tanto faz, são todas aproveitadoras.

-Bom dia Emma!- meu pai falou assim que me viu adentrar a cozinha.

-Cadê a Suely?- perguntei. Suely era a empregada que eu considerava minha mãe, me ajudava no que eu precisava sempre. Tantas vezes já chorei em seu colo.

-Ela foi fazer mercado!- assenti, peguei um suco na geladeira e sai da cozinha em direção a porta de entrada.

-Boa aula Emma!- a acompanhante do meu pai, me desejou, assenti em forma de obrigado e sai. Ela era a menos piorzinha que as outras, mas não deixava de querer pegar o lugar que era da minha mãe.

Sai andando em direção a casa de Scarlet, minha melhor amiga, a mais louca que alguém poderia ter.

Parei em frente a porta e bati duas vezes, a mãe de Scarlet abriu a porta e me deu um sorriso. Sorri de volta.

-Bom dia Emma!- ela disse ainda com o sorriso.

-Bom dia tia Suzi!- retribui com o mesmo sorriso e ela me deu um abraço.

-A Scarlet está lá em cima, vá lá.- Subi as escadas. Pude ouvir ela gritar um "cuidado para não se atrasar".

-Ooi bitch.- Scarlet disse.

-Oi quenga.- ela me amostrou o dedo do meio.

-Emma, tenho que te contar uma coisa.- disse eufórica- Você vai pirar.

-Eu pirar, não piro por qualquer coisa.-fiz charme.

-Nem vem tá!? Foi tipo muito fodastico.- ela sorriu e fez cara de boba.

-Para de enrolação e diz logo.- esbravejei.

-Ui, ui calminha criança.- ela riu.

-Estou calmissima, meu sobrenome é calma.-debochei.

-Só que não.- ela rebateu.

-Ah para Scarlet, fala logo e para de fogo.- falei num tom zangada.

-Tá bom, tá bom, senhora estresse.- pausou- Não sou mais virgem!

-O que? Como? Ai meu Deus!- falei pasma.

-Isso mesmo! Ontem o Taylor veio aqui em casa namoramos na sala e inventamos de assistir filme no meu quarto, e aconteceu!- ela disse quase explofindo de felicidade.

-Meu Deus amiga, que legal, parabéns!- sorri e abracei-a.

-Legal só depois, porque no começo dói pra merda, puta que pariu, tô dolorida até agora.- comecei a rir- Não ri não sua desgraçada, tô sofrendo.- fez drama.

-Na hora tu não sofreu né!?- eu ri de novo.

-Mas na hora querida, o prazer esconde a dor.- ela disse maliciosa.

-SCARLET??- fomos interrompidas pela mãe de Scar, nos gritando. E lembramos da hora da escola. Descemos as escadas e Scarlet foi na cozinha pegou uma maçã e saímos da casa dela.

Fomos o caminho todo falando sobre coisas aleatórias. Chegamos na escola super atrasadas e quase ficamos para fora de sala, o professor reclamou um pouco, mas deixou quem entrassemos, Scarlet sentou comigo por que Taylor já estava sentado com Kyle, se não teria me abandonado. Olhamos para Kyle e Taylor, que sorriram para nós.

-Scarlet!?- chamei sua atenção num cochicho.

-Que foi?- respondeu no mesmo tom.

-Você não está com vergonha do Taylor, não!?- perguntei.

-Mas claro que não.- ela riu- Ele já viu tudo aqui- fez menção ao seu corpo- E que pergunta boba é essa, logo de você que sabe de várias paradas da vida?- arqueou as sobrancelhas.

-Esse assunto é meio tenso, né!?- sorri de canto.- E também eu posso saber um monte de "paradas da vida"- fiz aspas com as mãos- Mas sou virgem.- eu ri

-Quero rir também, senhorita Scooter!- o professor chamou nossa atenção.

-Desculpe Prof Mason.- disse querendo rir.

Depois de ser chamada atenção, fizemos os exercícios e o sinal tocou e fomos para o intervalo ficar com a galera. Tyler e Taylor os irmãos gostosos. Kyle e Lali o casalzinho clichê. Eu e a Scar, que não demora ela já vai estar com o Taylor . Somos um "grupinho", como dizem por aqui.

A gente falava sobre coisas aleatórias, quando Marjorie chegou. A amiguinha de Tyler. Amigos que se beijam, que transam, só não se assumem. Ela é a arrogância em pessoa.

-Oi bebê!!- ela disse melosa.

-Oi- Tyler disse seco. Percebemos a treta e deixamos eles a sós. Tomara que ele dê um fim nessa palhaçada. Estava com cara de insatisfação.

-Emma?- Taylor me chamou, tirando-me do transe.

-Ooi- disse despertando.

-Tá com essa cara por que?

-Nada ué.- disse simples.

O sinal tocou e retornamos cada um para suas aulas. Nesse segundo tempo eu teria aula de Educação Física. O professor reaolveu fazer um mini torneio de vôlei para a nossa turma e uma outra que estava vaga, com pessoas mais velhas. Jogamos e o outro time ganhou, por sorte, pois somos ótimos no vôlei. Eu estava um pouco revoltada com a vitória do outro time.

-Vamos Emma- Scar me chamava, eu tava trocando a roupa e reclamando.-Deixa disso pelo amor, não aguento mais sua voz falando disso.- revirou os olhos- demorou tanto que Taylor e os meninos foram embora.

-Foda-se, foi um roubo mesmo eles perderam uns três saques meu e ainda ganharam.-disse indignada- Isso é uma filha putagem do professor.

-Para de show e vamos embora. Tá igual aquelas crianças que não sabem perder- Scar provocou.

-Vá a merda!- disse.

Saimos da escola quase nos estapiando, mas saimos.

No caminho para casa de Scar sentia que alguém estava nos olhando ou nos seguindo, aquela sensação estranha de ter mais alguém, olhava toda hora para trás, mas não via ninguém.

-Querida, o que tanto olha para trás?- Scar pergunta.

-Sei lá sensação de estar sendo seguida.- falei tensa.

-Para de paranoia, não tem ninguém atrás de nós.- olhamos para trás, e nada.- e também ninguem vai seguir a outra pessoa uma hora dessas. 

Andamos mais um pouco e chegamos a casa de Scar, nos despedimos e continuei andando para minha casa. Até que sinto a mesma sensação, olho para trás e novamente ninguém.

Eu devo estar louca mesmo. Continuei andando.

Senti uma mão na minha boca, impedindo que eu gritasse. Logo senti que era um homem e musculoso comecei a resmungar e a me debater. O homem me levou para um beco e a tensão aumentou. Ele tirou a mão da minha boca, mas continuou me segurando.

-Quem é você?- uma lágrima escorreu dos meus olhos- O que quer comigo?- e mais outra e outra- Por favor!

-Quem sou eu?- a voz rouca e sensual ecoou dentro da minha cabeça. -Eu sou quem você precisa!