História Only Yours - First time

Emma Scooter P.O.V

Minha cabeça girava em negação, não podia ser, não podia estar acontecendo. Eu só conseguia chorar e chorar, eu precisava de ajuda.

Um carro preto parou e o homem abriu a porta de trás e me colocou dentro do mesmo.

Agora que eu tinha me dado conta de que o homem era lindo, cabelos loiros, olhos caramelados, o desenho de sua boca totalmente perfeito, musculoso, cheio de tatuagens.. Se não fosse um monstro eu provavelmente dava uma chance.

-Pra onde está me levando? - perguntei, secando minhas lágrimas.

-Pra minha humilde residência. - o loiro respondeu com um sorriso, que me deu repulsa.

Me calei, e deixei que as lágrimas rolassem silenciosamente.

O carro parou e o homem abriu a porta me dando a visão de uma enorme mansão, com o gramado bem verdinho, a cor da casa era branca com as bases cinzas. Perfeita. Acho que de humilde não tem nada.

Ele me arrastou até dentro da casa onde eu havia uma sala de estar enorme. Um grande balcão que eu deduzi ser a cozinha. Se não fosse o motivo de estar ali, eu estaria encantada.

-Robe, leve-a para o quarto.- ele ordenou. Assim o homem fez, me puxou até a escada, na qual eu subi, chegando a um extenso corredor com incontáveis portas. O homem parou em frente a uma das portas, abriu-a me dando passagem.

-Tome um banho e vista-se, tem roupas no closet.- ele falou e depois saiu, trancando a porta.

Eu fui em direção a uma porta que eu deduzi ser o banheiro e me olhei no espelho vendo a minha face, que estava inchada de tanto que eu havia chorado, não existia mais o que chorar. Comecei a me despir, já que o tal Robe disse que era pra mim tomar banho. Entrei dentro do box, liguei o chuveiro, deixando a água morna cair sobre mim.

Isso não podia estar acontecendo, eu não podia acreditar eu havia sido sequestrada. Será que alguém já sentiu minha falta? Ah meu Deus, eu daria tudo pra voltar pra minha casa.

Terminei o banho, fui para o closet. Havia muitas roupas, como assim? Isso já estava planejado?

Optei por um short jeans, curto, mas não tão curto. Uma regata branca e uma rasteirinha. Depois me deitei na cama e de novo eu comecei a chorar, por que logo comigo? O que eu fiz pra merecer? Chorava sem parar. Acabei adormecendo.

(...)

Abri os meus olhos, tendo a visão de um deus grego à minha frente. O homem no qual eu ainda não sabia nem se quer o nome, estava apenas com uma bermuda, sem camisa, seu abdômen malhado, sua estrutura física era perfeita. Estava admirada com tanta beleza, mas ai eu lembrei que ele havia me sequestrado, e nem que ele fosse o Rei que substituísse a Rainha Elizabeth, eu o olharia.

-Acordou Princesa!- ele falava com um tom malicioso. Argh. Odeio quando me chamam de "princesa".

-Eu ainda estou dormindo.- debochei. Sua expressão mudou de malícia para de raiva.

-Não seje má com o papai aqui.- sua expressão voltou a ser repugnante.

-Que seja! Eu quero sair daqui!- disse autoritária, ele começou a gargalhar. -Aliás, quem é você?

-Acha mesmo que vai sair daqui tão fácil?- pausou -Agora que eu consegui você pra mim, não vai embora tão cedo.  E eu sou Justin Bieber.

Quando ele pronunciou o seu nome, eu pude lembrar, que ele era um dos caras que meu pai levava lá em casa, eu vi ele poucas vezes. Por isso não lembrava do seu rosto, mas o nome, eu não tinha como esquecer, eu achava esse nome demais. Por conta disso nunca esqueci.

-Você é amigo do meu pai, como assim? - já sentia umas lágrimas em meus olhos.

-Amigo não, me poupe, seu pai era só um viciado que não tinha como pagar a dívida e me deu você.- quando ele disse isso minha boca se abriu e eu fiquei estática.

-O que você disse?- eu limpava as lágrimas que insistiam em descer.

-Isso mesmo que você ouviu, ele que mandou eu fazer essa cena de sequestro toda, só pra você pensar que ele estaria te procurando, assim que percebesse seu sumiço- ele sorriu- Que patético.- ele sorriu novamente- Mas enfim, agora você é minha. E tem que fazer tudo que mando.- pausou- É isso ou você pra uma das minhas boates.

-Não pelo amor de Deus, eu faço tudo que você quiser, mas vender meu corpo não, por favor, não.- eu pedia entre os soluços.

-Tudo que eu quiser? Mesmo?- ele riu maliciosamente.

-Si-sim!- eu gaguejei. Pois já sabia do que se tratava e eu tinha muito medo.

Eu estava sentada na cama e ele na cadeira à minha frente. Ele se levantou vindo até a mim.

-Você tem uma carinha de virgem.- eu corei violentamente. Já sabendo qual seriam seus próximos passos.

Seu rosto estava muito próximo do meu, eu sentia sua respiração bater na minha. Ele selou nossos lábios, logo pediu passagem para sua língua, mas eu não cedi. Mas ele continuou assim mesmo, adentrando a minha boca, num beijo violento, que me dava medo. Justin desceu seus beijos pelo meu pescoço, deixando ali chupões e mordidas que com certeza ficariam as marcas. Eu me contorcia tentando me afastar.

-Vamos Emma, eu não quero ter que te machucar.- sussurrou e eu me arrepiei, eu poderia continuar negando, mas isso só iria me machucar, não custava nada ceder um pouco.

Ele voltou a selar nossos lábios e dessa vez eu deixei ser levada. Puxei seus cabelos para mais perto de mim, dando intensidade ao beijo. Ele passava suas mãos por toda extensão do meu corpo, assim me deitando na cama. Seus beijos voltaram ao meu pescoço, dessa vez com mais calma, e pararam em meus seios, a blusa impediu que ele continuasse. Ajudei ele a tirar, ele desabotou meu sutiã.

-Que maravilha, Emma.- ele disse admirando os meus seios. Corei e ele sorriu.

Ele abocanhou um dos meus seios e apalpava o outro. Eu sentia minha intimidade se contrair. Ele começou a chupar o outro seio. Eu já me contorcia de prazer.

Como eu consegui sentir prazer assim, com o cara que praticamente me comprou. Mas não estava nem ai.

Ele fez uma trilha de beijos na minha barriga, chegando até a barra do short que usava, Justin abriu o mesmo, puxando para baixo. Ele tocou meu clitóris por cima da calcinha e eu me contorci com seu toque.

-Está tão vulnerável!- falou maliciosamente, e eu corei.

Justin rasgou minha calcinha. Ajoelhou entre meio as minhas pernas, ficando de cara com minha intimidade. Ele passou a língua por toda extensão da minha intimidade e começou a fazer movimentos circulares, quando eu estava quase lá ele parou. Olhei para ele com indignação e ele sorriu.

-Você não vai gozar agora. -cínico

Justin tirou sua bermuda, ficando apenas com a sua boxer branca. O volume de seu membro era visível. E diga-se de passagem, era enorme.

-Vem cá boneca, tire a minha cueca.- me olhou sedutor.

Fui em sua direção, tirando a única peça de roupa que nos impedia.

-Me chupa.- ordenou.

Sem saída, comecei a fazer o que ele havia ordenado, não sabia ao certo como fazer, mas ele foi ajudando. É nojento.

Com sua mão Justin colocou meus cabelos em um rabo e assim movimentando minha cabeça. As veias de Justin engrossaram e acho que sabia o que viria. 

- Eu-eu vou...- antes de terminar a frase ele gozou e me fez engolir toda sua porra.

Justin me puxou pelos cabelos, doeu um pouco. Ele me pôs deitada na cama e abriu minhas pernas, fiquei ligeiramente envergonhada, o que fez ele rir de canto. Quando ele já estava se posicionando pra me penetrar o interrompi.

-Espera!- disse um pouco ofegante.

-O que foi? - me olhou confuso.

-Vai doer? - eu estava com medo.

-Ai caralho - ficou um pouco irritado - Fica tranquila garota, eu vou com calma, mas não se acostuma - deu um sorrinho - Virgens!

Ele se posicionou novamente em minha entrada. E foi me penetrando devagar. Estava sentindo uma dor terrível. Senti meus olhos queimarem e lágrimas escorrerem. Justin parou por um instante, para que eu me acostumasse.

-Continue - disse com a voz um pouco falha.

Então, Justin continuou me penetrando devagar, até que a dor foi substituída pelo prazer. Eu arravanha suas costas, mordia seu ombro.

Senti uma corrente elétrica passar por toda extensão do meu corpo e cheguei ao ápice. Justin deu mais algumas estocadas até que gozou também. Caindo ao meu lado, ofegante.

Depois de um tempo olhando para o teto, que me dei conta de que precisava de um banho. Levantei e fui em direção ao banheiro. Entrei no box e tomei o banho, sai e me sequei e sai do banheiro enrolada com uma toalha na cabeça e outra em meu corpo. Justin não estava mais ali. Entrei no closet, como já devia estar de noite procurei por alguma camisola. Sequei os meus cabelos e calcei um chinelo.

Como eu estava faminta, resolvi sair do quarto e ir até a cozinha. Desci as escadas e fui em direção a cozinha, encontrei com uma senhora de meia idade e sentei-me no balcão.

-Olá! -disse sorridente. A mulher se virou e abriu um sorriso.

-Olá moça!- retribuiu com o mesmo sorriso - Me chamo Louise!

-Eu me chamo Emma!- me apresentei - Poderia me dar algo pra comer? Estou faminta!

-Ah sim, claro. Espere um instante.

Ela preparou umas panquecas e um suco de morango. Comi como se não houvesse amanhã. Terminei de comer e lavei o que sujei. Subi e fui à procura de Justin, fui abrindo porta à porta, pra encontrá-lo. Depois de ter aberto umas três portas, achei o quarto dele. Tive a visão maravilhosa de Justin de boxer esparramado na cama de bruço. Óh céus! Ele estava mexendo em seu celular. Chamei sua atenção.

-Eu preciso de um celular! - disse antes mesmo dele perguntar o que eu queria.

-Pra quê? - mas não era óbvio. Revirei os olhos.

-Preciso falar pra Scarlet que estou viva, pelo menos ela eu sei que senti minha falta.

-Tudo bem vai, usa o meu! - me entregou o celular -Amanhã você compra um.

Disquei o número de Scar, três toques e ela atendeu.

-Alô?

-Oi amiga! -disse transparecendo felicidade.

-Emma? Onde você está? Ficou maluca? Você sumiu!

-Calma! Preciso te falar tudo, mas amanhã eu te explico.- ela bufou.

-Mas tá tudo bem?

-Está sim amiga, agora vou ter que desligar. Beijo!

-Um beijo!

Entreguei o celular a ele.

-Vai se encontrar com a garota aonde? - Justin se pronunciou.

-Na escola ué! - disse como se fosse óbvio.

-Você vai ter aulas particulares. - falou com toda calma do mundo.

-Como assim? E meus amigos? - já estava ficando nervosa.

-Chame a tal Scarlet até aqui, vou ser muito bom em deixá-la vir ver você.- com suas palavras me retirei de seu quarto e fui para o meu.

Eu estava triste porque eu não estudaria mais em uma escola, e não estaria vom meus amigos. Mas eu teria a Scar por perto, o que me confortava!

Deitei e me enrolei, dormi novamente.