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História Operação Alfa - Controlando o inimigo


Escrita por: forbiddenfruit

Capítulo 6 - Controlando o inimigo


Por Isabella 💚

Durante todo o caminho Valentina e Sophie reclamavam. Uma hora era dor de barriga, outra hora estavam com febre, cansaço e até dever de casa as meninas inventaram. Mas eu conhecia bem as duas pestinhas que tinha em casa, e ter peço que prometessem que iam ser boazinhas durante todo o passeio meu coração estava quase saindo pela boca. Não queria nem imaginar o que elas poderiam estar tramando.
Estacionei o carro próximo à entrada do restaurante e vi Peter na porta. Logo que me viu abriu um sorriso e eu não pude evitar sorrir de volta. Peter era lindo, tirava o folego de qualquer mulher assim como Raf... Não! Esse nome é passado na sua vida Isabella.
- Bom! -eu respirei fundo e olhei para as duas pestinhas sentadas no banco de trás. Meu monólogo ensaiado durante todo dia estava pronto pra ser dito quando minhas meninas decidiram falar antes.
- O meu pai é muito mais bonito que ele. -Sophie comentou olhando pela janela-
- Você fez uma escolha horrível mamãe. -foi a vez de Valentina-
Eu olhei pra fora apenas pra ter certeza que era de Peter que falavam e quando percebi que ele era o único ali fora resmunguei alto apoiando a cabeça no volante. Quando me recuperei respirei fundo e virei para trás onde eu encontrei Valentina e Sophie me sorrindo. Pareciam duas princesas, pena que essência não era de princesa também.
- Acho que já sabem por que estamos aqui não é?
- Claro. –Valentina falou fazendo questão de estender a palavra demonstrando seu tédio e Sophie fez uma careta de desgosto-
- Espero que vocês se comportem bem, como tem se comportado ultimamente. O Peter é boa pessoa e eu gosto muitíssimo dele.
- “Mó” vacilo.
Sophie falou balançando a cabeça negativamente. Aquela ia ser uma longa noite.
Depois de sairmos do carro encontramos Peter do outro lado da rua. Ele sorriu, me abraçou e quando estava prestes a me dar um beijo uma mãozinha pequena puxou seu rosto para outra direção.
- Oi, eu sou a Sophie.
- E eu Valentina.
- E nós somos o ICarly! –elas exclamaram juntas e começaram a fazer uma dança patética atraindo a atenção de todo mundo que passava-
Limpei a garganta uma única vez e a bagunça foi pelo ralo. (Amém!)
- Brincalhonas não é? –Peter falou sorrindo-
- Igualzinho ao nosso pai. –Valentina sorriu amarelo e eu desejei ter um buraco para me esconder-
- Então, vamos entrar? –falei tentando desviar o assunto-
- Claro, vamos. –Peter falou-
Seguíamos para o restaurante quando me dei conta de que as meninas estavam paradas na beira da calçada de braços cruzados. Eu bufei baixo e fui atrás delas. Segurei a mão de Valentina e a de Sophie mas quando puxei para andarmos elas não se moveram.
- Vamos! –disse entredentes-
- Não.
- Não? –perguntei surpresa com a afronta de Sophie- Como não?
- É mamãe. Não vamos entrar.
- Mas por quê? Céus! O que eu fiz de tão mal?  Por que vocês estão fazendo isso?
- Você falou que íamos ao McDonald’s.
- Tina meu amor, a mamãe não falou isso.
- Disse sim. Falou que íamos a um lugar especial e que ia ser divertido.
- Aqui vai ser muito divertido Tina.
- O que foi Bellinha?
Peter apareceu e eu queria sumir. Com tantos momentos pra me chamar assim ele decide fazer isso na frente das presidentas do Team Vitti? As meninas arregalaram os olhos de uma forma que eu achei que elas iam tirar uma bomba de dentro de suas bolsas pra jogar em Peter mas elas simplesmente abaixaram a cabeça.
- Nós achamos que íamos ao McDonald’s. –resmungou Valentina-
- Mas agora vamos ter que ficar aqui nesse lugar chato. –continuou Sophie-
- Ah pobrezinhas.
Peter falou e eu comecei a sentir pena também, mas não das meninas. O coitado estava sendo passado pra trás.
- Faremos o seguinte: hoje jantamos e amanhã vamos ao parque e ao McDonald’s.
Eu não sei como ou em que momento daquela conversa patética tudo aconteceu, mas quando dei por mim Peter estava indo buscar o seu carro estaciado há algumas quadras.
- Eu não sei o que as mocinhas estão armando, mas nós três teremos uma conversa seríssima quando chegarmos em casa.
E pela primeira vez naquela noite eu vi minhas filhas se entreolharam com receio e eu só esperava que o qualquer coisa que elas tivessem armado tivesse dado errado.



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