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História Operation as conquering my best friend female! - What do you feel for me, anyway?


Escrita por: Tio_Peixe

Capítulo 17 - What do you feel for me, anyway?


Fanfic / Fanfiction Operation as conquering my best friend female! - What do you feel for me, anyway?

E nos beijamos... isso que aconteceu, quem eu sou? Eu sou Ichijou Raku, e tirei o bv da minha melhor amiga.

Onde estou?

Estou agora no meu quarto refletindo sobre o que eu fiz...

...

... AAAAH COMO EU SOU IDIOTA!!!

Se ter assustado ela já é motivo suficiente para ela não falar comigo, imagine agora que eu a beijei logo depois de fazer uma loucura.

Faz alguns dias que isso aconteceu, hoje vai ter aula. O primeiro dia depois da Golden Week. Meu uniforme já está passado, por mim, é claro. Meus materiais e minha comida também está pronta vou só fazer a comida do pessoal e tudo pronto.

Ah, você não está nem aí pra isso? O que quer saber então?

...

Ahn? O que aconteceu depois do beijo? Aff, okay... não que algo realmente louco tenha acontecido depois...

Eu a beijei... nós nos beijamos... eu não estava acreditando no que eu estava fazendo. Com total certeza de que ela iria me matar eu pensei em recuar e pedir desculpas, mas minha mente entrou em branco no exato momento em que eu senti a sua língua adentrar minha boa, quando nossos lábios se encaixaram melhor, e que lábios. Eu senti meu corpo esquentar ao extremo... então, era isso o que eu tava procurando? Esse calor no corpo por causa de um simples beijo?

Senti que meus pés não tocavam a droga do chão, me sentia flutuando, oh céus, como aqueles lábios eram macios... eu estava me viciando, era alucinante, viciante, era... incrível. Nossos narizes estavam se tocando, as pontas, e meus braços seguravam ela com firmeza.

Quando o ar começou a me faltar eu lentamente selei nossos lábios. Eu olhei para ela e vi seu rosto supreso tomando um vermelho cada vez mais escuro. Me levantei sem olhar para o rosto dela.

- Desculpa.

Foi tudo o que eu consegui dizer.

- Oh, aniki, o que aconteceu e por que suas mãos estão ensanguentadas?

- Ah, ojou-sama, o que faz aqui e por que as paredes estão cheias de sangue?

Sim, o pessoal aos poucos chegou e nos levou cada um a sua devida casa. Chegando em casa eu apenas disse que defendi a Chitoge de alguns caras e machuquei as mãos. Tá, não foi a melhor desculpa, mas pelo menos eles acreditaram.

E foi isso o que aconteceu, eu sinto aqueles lábios macios colados aos meus até agora, droga, que vontade de beijá-la de novo, mas não posso mais fazer isso, pois a Chitoge talvez nem olhe pra minha cara hoje.

Colégio Bonyari, 13h01min.

Estou no portão da escola, me atrasei para ver se eu não a encontro, ela costuma ser pontual em relação ao horário de entrada. Ela ainda não parece ter chegado.

Fui para a sala e me sentei na cadeira de sempre, do lado da janela. Vi o Shuu vindo em minha direção, Onodera, ao fundo, olhava para mim como sempre, as outras garotas estavam com ela conversando. Nenhum sinal da Chitoge.

- Ohayo Rachijou-kun! – Shuu animado como sempre.

- Kon banwa, Shuu. – respondi. Olhei para ele e vi uma marca levemente roxa em seu pescoço. – Que marca é essa no seu pescoço?

Ele se alertou e rapidamente escondeu com a mão, ao longe eu pude perceber que a Ruri também parecia um pouco inquieta e não olhava para Shuu, ou melhor, para cá. Então eu tive uma vaga ideia do que aconteceu.

- Kuso, Ruri... já faz três dias e a marca ainda não saiu... – sussurrou ele.

- Não precisa mais me responder, pois eu já tenho uma vaga ideia. – falei suspirando de tédio. – Mas eu não esperava que logo a Ruri fosse uma garota tão... “animada”.

- Sabe, eu não me incomodo muito...

- Você é um pervertido! Sua opinião não conta.

- Isso dói, Rachijou-kun. – disse ele fingindo dor.

- Ela está chegando...

- A sala vai ficar mais animada...

Eu tenho certeza de que é a Chitoge, e acertei. A loira entrou com um enorme sorriso, como sempre, as garotas sorriram de volta e os garotos se derreteram, já eu fiquei encantado com o quão linda ela é.

- OHAYO MINNA! – gritou ela feliz.

Mas a felicidade dura pouco. Nossos olhares se encontraram e a primeira coisa que me veio à cabeça foi o nosso beijo. E eu acho que na mente dela também, pois o rosto dela ficou levemente vermelho e ela abaixou a cabeça indo até as meninas com um sorriso mais curto e disfarçado.

As garotas percebendo isso os seus sorrisos sumiram e elas olharam todas sem exceção para mim. Parece que elas sabem que a culpa é minha, mas talvez na mente delas eu fiz algo bem pior. E como eu imaginei, ela não vai mesmo falar comigo.

Suspirei decepcionado comigo mesmo, afinal, a culpa foi minha de estarmos do jeito que estamos agora.

- Parece que algo aconteceu entre vocês... – observou o Shuu, dessa vez sua voz estava mais séria e um pouco preocupada. – O que foi Raku? É algo que eu possa ajudar?

Dei um curto sorriso para o meu melhor amigo, ele era realmente de confiança.

- Dessa vez não Shuu, mas eu prometo te contar depois... – olhei para a Chitoge e senti meus olhos baixarem em tristeza. – Não estou conseguindo falar muito bem agora.

Baixei a cabeça e tentei adormecer torcendo para quando a professora chegar ela não me acordar. Senti alguém me dar um forte tapa na minha nuca, levanto irritado e quando vejo quem é, é a Chitoge. Ela apenas deixou um papel na minha mesa e saiu de lá, séria.

Suspirei e abri o papel.

“Me encontre no telhado na hora do intervalo, quero falar com você. Chitoge”

Era tudo o que dizia, me senti um pouco mais alegre. Mal conseguia esperar a hora do intervalo.

Intervalo, 15h00min.

Saí correndo a toda para o terraço. Chitoge tinha ido primeiro, mas eu queria alcançá-la pelo menos na porta do terraço. Chegando lá estava tudo vazio, olhei para os lados, mas não a vi. Fechei a porta e me escorei em uma das grades de lá.

- Eu sabia que você viria. – escutei alguém atrás de mim dizer e quando me virei era a Chitoge.

- C-Chitoge?!

Ela estava séria, o que é bem difícil de se ver, e isso me deixou preocupado.

- Eu te chamei aqui por que eu quero que você me responda algo... – ela foi se aproximando de mim e eu tentei aos poucos recuar, mas minhas coisas estavam batendo na grade. – Por que você me beijou?

- A-Ahn?

- Isso mesmo... quero saber por que me beijou. O que você sente por mim? Por acaso pensa em mim como todas as outras que você pegou?

- I-Isso é mais de uma pergunta! – falei sentindo meu rosto esquentar a cada passo que ela dava pra perto de mim.

Chitoge suspirou.

- No final você só me vê como todas as outras garotas, não é mesmo?

Eu me assustei com o que ela disse, mas não conseguia responder, eu não conseguia falar nada. Ela parecendo estar decepcionada se virou e deu dois passos em direção a porta, mas no terceiro eu a impedi.

- Espere... – gritei e ela parou, mas não se virou para mim. – E-Eu não sei ao certo... não consigo entender ou explicar o que eu sinto por você Chitoge!

Ela suspirou de novo.

- No final eu serei como todas as outras não é mesmo? A Kosaki, a Haru, a Marika, a Tsugumi, a Natsuki, a Tatsumaki... eu sei o nome de cada uma delas e lembro como aconteceu, pois você sempre me contou tudo... e quanto mais garotas eu lembro que você se relacionou mais receosa eu fico em relação a você, Raku. – ela disse tudo isso sem ao menos olhar para mim, aquilo estava uma tortura. Olha pra mim Chitoge, por favor...

- Eu... Eu sei que eu não sou lá flor que se cheire, eu sei que eu não sei ter um relacionamento decente, mas pelo menos me desculpa por...

Ela se virou para mim e correu em minha direção... eu me assustei e recuei, mas a parede estava atrás de mim. Quando ela estava bem perto eu esperando por um soco fechei os olhos, mas quando os fechei eu pude sentir lábios muito macios colados nos meus.

Chitoge me beijou e se afastou. Pisquei várias vezes não acreditando no que aconteceu.

- Shh... nunca peça desculpas pelo nosso primeiro beijo... afinal, você é o meu namorado falso!

Fiquei surpreso pelo beijo e pelo lindo sorriso que ela me dava. Chitoge então me deu uma piscada e começou a se afastar de mim para ir embora, mas quando ela iria se afastar eu a puxei de beijo e quando nos abraçamos meus lábios foram de encontro aos seus. Um beijo desesperado, longo e excitante que foi retribuído por ela.

Algum tempo depois nos separamos bem devagar, mas continuamos abraçados e rimos um para o outro. Escutei alguns livros caírem e olhei alarmado para o lado. Lá estavam Shuu, Ruri, Kosaki, Marika e Tsugumi.

- V-Vocês... – disse Tsugumi super vermelha.

- Devíamos ter apostado como a gente iria descobrir que eles tinham algo. – disse Shuu para Ruri.

- Eu teria ganhado de um jeito ou de outro. – disse ela com o semblante entediado de sempre. Shuu estava com aquela cara de idiota de sempre.

- Mas o qui ocês penssum qui tão fazenu? – gritou Marika mudando o sotaque dela, toda vez que ela se estressa ou surta o sotaque dela muda de um modo incrível.

- Err... – disse junto com a Chitoge que estava toda vermelha, mas acho que eu estava do mesmo jeito, pois senti meu rosto bem quente.

É, pelo visto o que eu mais temia aconteceu: nossos amigos nos descobriram. E agora, que desculpa vamos arranjar e como eles irão reagir? Sinto que esse dia tá longe de acabar.



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