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História Opostas - Prólogo 2 - A Alvorada Radiante


Escrita por: Seredine

Notas do Autor


Aqui está a parte 2 do prólogo! Dessa vez contando mais sobre a lore da Leona.
Espero que gostem.

Capítulo 2 - Prólogo 2 - A Alvorada Radiante


Fanfic / Fanfiction Opostas - Prólogo 2 - A Alvorada Radiante

Para os guerreiros Rakkor, a batalha era como um ato de devoção. Uma oferenda para que o sol continue brilhando. A morte deve ser causada sem hesitação e Leona não era uma exceção. Aprendeu a lutar assim que pôde caminhar, dominando o manuseio com a espada e lança com facilidade. Ao salvar a vida de uma criatura frágil e indefesa, Leona foi acusada como hérege ao agir contra as crenças de seu povo. Para tal situação, havia apenas uma sentença: Julgamento em combate. Ela teria de batalhar com a pessoa que a acusou. Seu nome era Atreus. 

Já na batalha, eles estavam em empate. Suas habilidades eram formidáveis. Ela empunhou a sua espada e escudo. Ele já pegou a sua lança. Ninguém podia prever o resultado daquela luta. Eles lutaram no arder do sol e apesar dos ferimentos, nenhum conseguia dar um ataque fatal. O duelo foi interrompido por anciões Solari que adentraram a arena. Ele veio por conta de uma antiga profecia Solari. Essa tal dizia sobre uma guerreira cujo fogo brilhava mais forte que o sol. O ancião acreditava que Leona era essa mulher. Ela deveria acompanha-lo para que tornasse uma Solari. 

Lá ela aprendeu o caminho da ordem sagrada, como adoravam o sol e rejeitavam toda outra forma de luz como falsas. Sua doutrina era absoluta. Ela treinou diariamente com os guerreiros templários de Solari, transformando suas habilidades cada vez mais. Tornando-se tempos depois numa comandante deles. Ficou conhecida pelo Monte Targon como uma justa, devota e zelosa servente do Sol.

Seu caminho mudou para sempre quando foi chamada para escoltar uma jovem membra dos Solari até o coração do templo. O cabelo da mulher era do mais puro branco; uma runa fulgurante estampava sua testa. Seu nome era Diana, uma encrenqueira que Leona conhecia muito bem através das reclamações dos anciões. Ela havia desaparecido há alguns meses, mas retornou, vestida em uma armadura que refletia uma estranha luz prateada.

Apresentada aos anciões, Diana falou dos Lunari; uma antiga fé que venerava a lua, e como todas as verdades às quais os Solari se penduravam estariam incompletas. Ela falou sobre um mundo além do topo da montanha, um lugar em que o sol e a lua não eram inimigos, onde novas verdades poderiam mostrar maneiras inéditas de olhar para o mundo. Leona sentiu sua raiva acumular com cada palavra que Diana dizia. Quando os anciões rejeitaram seus dizeres e a proclamaram uma blasfemadora, Leona soube que seria a sua espada que encerraria a vida da herege. Ela viu a fúria de Diana com a negação dos anciões mas antes que pudesse reagir, a moça de cabelos brancos avançou à sua frente. Uma explosão de luz que saiu das mãos estendidas de Diana cegou os olhos de Leona, um poder tão forte que a expulsou da câmara. 

Quando recuperou a consciência, já era tarde demais. Os anciões estavam mortos. Precisava destruir e punir a herege Diana. 

Seu rastro foi fácil de encontrar. Levou-a cada vez mais alto em Monte Targon. Ela chegou ao topo da montanha. Estava sem fôlego, exausta, faminta e isenta de qualquer pensamento que não fosse punir Diana. Sentado em uma rocha, no topo da montanha, estava o mesmo garoto de pele dourada cuja vida ela poupou enquanto criança. Fora acusada como herege por proteger a vida de uma criatura inocente. 

Atrás dele estava um cenário mais bonito do que tudo que Leona já havia visto em sua vida. O céu em luzes coloridas, numa aurora boreal de cores impossíveis e a sugestão de uma cidade de ouro e prata. Leona viu como o templo Solari ecoava sua magnificência, ficando de joelhos em seu êxtase.

O garoto de pele dourada falou com ela no antigo idioma Rakkor, dizendo que havia esperado que ela o seguisse naquele dia e que torcia para que não tivesse chegado tarde demais. Ele estendeu a mão, ofereceu mostrar milagres e conhecer as mentes de deuses.
Leona nunca havia virado as costas para nada em sua vida. O garoto sorria para ela, já de mãos dadas a ele, e a conduziu em direção à luz, banhando a ruiva. Ela sentiu uma presença incrível preenchendo suas extremidades com poder e conhecimento das eras mais antigas do mundo. Sua armadura e armas viraram cinzas no fogo cósmico, voltando renascidas como uma couraça ornamentada, um escudo de luz solar estruturado em ouro e uma espada com o brilho da alvorada.

A guerreira que desceu a montanha parecia a mesma que havia subido, mas, por dentro, Leona havia mudado muito. Ela ainda tinha suas memórias e pensamentos; ainda era a mestra de seu próprio corpo, mas uma parte de algo vasto e inumano a havia escolhido para ser seu recipiente mortal. Seu coração doía ao notar que a garota de cabelos estava certa. Os Lunari e Solari já foram unidos. 

Agora sabia que precisava reencontrar Diana mais do que tudo. 


Notas Finais


Esse prólogo foi 100% feito de acordo com a lore dela no jogo, criado pela Riot Games. Resolvi colocar aqui para que entendam bem a história dela sem que tenham dúvidas na hora de dar continuidade ao enredo!

Espero que tenham gostado! Comentem dizendo o que acharam, me incentiva a continuar.


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