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História Opposites - And you Kaki, do you love Lauren?


Escrita por: lordepression

Capítulo 45 - And you Kaki, do you love Lauren?


Pov Lauren

Eu me sentia completamente segura nos braços da minha "menina do laçinho", como costumava chama-la. Eu percebi durante esse início de semana o quanto atenciosa Camila é, muito contrário da imagem que ela passava para aquele colégio. Arrogante, metida, esnobe, essas não faziam mais parte da caracterização de Camila e sim da antiga.

Nunca acreditei em mudanças. Em qualquer sentido, especificamente em pessoas. As pessoas não mudam, elas somente se escondem de quem realmente são. Por isso nunca peça para alguém mudar, nunca acredite naqueles que dizem que mudaram e nunca julgue alguém por cometer o mesmo erro mesmo jurando que não o faria novamente. É mentira. Aceite as pessoas do modo que elas são, não as mude. Esse é o segredo do famoso "felizes para sempre". Acredite se quiser.

- Está melhor? - Camila perguntou ajoelhada em minha frente passando o gel sobre meu tornozelo. Aqueles brutamontes do time de futebol atingiram em cheio, idiotas!

- Estou sim, obrigada - Agradeci e puxei uma de suas mãos em direção aos meus lábios deixando um beijo leve por ali.

- Não por isso meu anjo, irei ter uma conversa séria com os meninos. Eles tem que aprender que toda brincadeira tem um limite, e esse já ultrapassou a muito tempo - Bufou e cruzou os braços embaixo dos seios. O bico formado por seus lábios é extremamente fofo. Deveria ser pecado ver essa cena por excesso de fofura.

- Deixe como está amor, não vamos causar confusão. Agora já está tudo em seu devido lugar, você já cuidou de mim e eles já disseram que foi sem intenção a batida. É futebol americano, o esporte dos machucados - Tentei amenizar. Tudo já estava resolvido,eu estava a cuidados de minha querida namorada. Tem como ficar melhor?

- Não Lauren! Não estamos em um jogo de verdade, e além disso os times estavam mistos. Será que algum deles conseguem pensar na gravidade e na diferença de força entre os dois gêneros? Desculpe, mas até uma criança recém nascida consegue perceber.
Isso só comprova a minha teoria que a cabeça deles só serve para não ficar de fora, porque informação para ali não vai - Fechou o semblante enquanto negava sozinha com seus pensamentos. O que será que ela pensava?

- Hey, tire essa carinha emburrada do rosto e venha cuidar de sua namorada... - Abri os braços a convidando e a vi desmanchar o semblante sério na hora e correr em minha direção.

- Isso é jogo sujo - Resmungou com o rosto enfiado em meu pescoço - não vale!

- Cada um usa as armas que tem... - Enrolei um de seus fios em meu dedo.

- As suas armas são mais fortes - Fez bico - Você é fofa, tímida, carinhosa, amorosa, engraçada e meu bebê. Acha isso realmente justo? É como se fosse uma espada contra um lápis.

- Gostei da referência - Elogiei e ri de sua felicidade. Um dos fatos curiosos de Camila é que quando alguém ri ou elogia uma de suas piadas, o seu sorriso alarga de orelha a orelha. - mas isso não tem sentido. Essas mesmas características descrevem você, e ainda é possível acrescentar mais, como: Atenciosa, birrenta, ciumenta, linda, palhaça e todo o resto - Minha mão passou a acariciar os seus cabelos.

- Hey, eu não sou birrenta! - Protestou retirando o rosto de meu pescoço.

- De tudo que eu falei você só prestou atenção nisso? - Ri e beijei a ponta de seu nariz.

- Eu não sou! - Resmungou brava.

- E o que é isso que você está fazendo agora? Birra! Você é muito bravinha amor, está de TPM?

- Só se for tensão pré Michelle! - Cruzou os braços e eu gargalhei alto. Meus olhos se marejaram e mais uma risada eclodiu.

- Para de rir! Estou falando sério, você é muito chata! - Ameaçou levantar e eu a puxei de modo que ela ficasse sentada de lado em meu colo.

- Ei... Vem cá vem - A apertei em meus braços.

- Hm... - Gemeu manhosa depositando um rápido beijo na área do meu pescoço, fazendo-o arrepiar.

- Camz... - Minha vez de gemer por ela não tirar o contato do meu pescoço, sua boca continuou lá após o ato.

Camila parou com os movimentos e eu gemi em reprovação após perder o contato. Girou rapidamente e jogou uma perna de cada lado da minha, agora sim ela estava literalmente sentada em meu colo.

-Eu quero te beijar - Anunciou com os lábios entreabertos quase grudados aos meus.

- Por que não faz isso? - Perguntei fixando meu olhar em seus lábios chamativos.

- Por que você não merece monstrinho - Deixou um selinho em meus lábios rapidamente antes de levantar do meu colo, e como se fosse cronometrado, o barulho de chaves é escutado do outro lado da porta. Os pais dela chegaram.

- Camila? - Sinu passou primeiro pela porta e atrás dela estava Alexandre carregando Sofia nas costas.

- Oi senhora, senhor e Sofi - Cumprimentei tímida.

- Lauren? Que bom ter você aqui querida! - Sinu largou as sacolas em mãos em cima da mesa e se aproximou para dar um abraço apertado - Como está?

- Estou muito bem e vocês? - Levantei e fui até o pai de Camila que segurava Sofi.

- Oi Lauren! - Alejandro sorriu e colocou Sofi no chão para poder me abraçar.

- LOLO! - A irmã de Camila me pegou de surpresa em se jogar em meu colo. Não tínhamos tamanha intimidade, mas é ótimo saber que a pequena gosta de mim.

- Oi linda! - Beijei seu rostinho - Como você está grande - A ajeitei em meu colo.

- Mama! Papa! - Camila abraçou os dois e veio em direção a mim e Sofi.

- Eai lindas vocês vem sempre por aqui? - Jogou a cantada atraindo nossas risadas.

- Kaki! - Levou seus dois bracinhos para a irmã mais velha que prontamente a pegou.

- O que houve com seu pé querida? - Percebi ainda que continuava com o pé enfaixado e agradeci pela dor ter parado. - Quer dizer, eram para vocês estarem em aula, não? - Sinu olhou para o relógio.

- Sim mãe - Camila iniciou - era aula de ed. física, mas a Lauren torceu o tornozelo e eu a trouxe pra cá. As outras duas aulas foram dispensadas porque os professores parecem que não estariam na faculdade.

- Oh... Está melhor Lauren? - A mulher questionou preocupada.

- Estou sim, sua filha cuidou de mim direitinho... - Sorri para Camila.

- Lindas! - Sinu bateu palmas e foi para a cozinha junto de seu marido e Sofi.

- Amor? - Aproximei de Camila e coloquei as mãos em sua cintura - Eu vou indo para casa, ok?

- O que? Não! Fica aqui... - Lançou os dois braços em meu pescoço.

- Camz, seus pais acabaram de chegar e estão cansados... Se conheço sua mãe ela irá fazer uma comida para nós e não irá parar quieta.

- Não Lo, fica aqui comigo... - Fez beicinho e me deu um selinho.

- Não pequena - Me livrei de seus braços e peguei minha mochila de cima do sofá - Estou indo, fica bem uh? - Me aproximei novamente beijando sua testa.

- Onde pensa que vai? - Correu a minha frente me parando - Lo... Pelo menos deixe eu te levar vai...

- Camz...

- Lo...

- Tudo bem... - Concordei.

- YES! - Correu até em cima da mesa da sala pegando a chave do carro - MÃE, EU VOU LÁ LEVAR A LAUREN! - Gritou.

- ELA NÃO VAI FICAR FILHA? FIQUEM. - Pediu e a Camila lançou um olhar sussurrando "viu?".

- Fica amor... - Fez manhã - não vai querer perder pontos com os sogros, uh? - Me cutucou.

- Tudo bem então... - Suspirei derrotada. Não queria ser um incômodo.

- EBA! MÃE, A LO VAI FICAR - Gritou novamente.

- QUE ÓTIMO, VOU IR ME DEITAR UM POUCO. AS COISAS ESTÃO NA COZINHA, FAÇAM UM LANCHE ANTES QUE EU PREPARE O ALMOÇO.

- TA BEM MAMA!

- Vamos fazer o almoço para sua mãe? - Perguntei confiante.

- Vamos sim senhora, quero ver se vou aprovar para o casamento - Brincou e me puxou para a cozinha.

- Gostam de lasanha? - Perguntei abrindo as gavetas conhecendo onde ficavam os temperos, as comidas.

- Está brincando comigo, EU AMO PRA CARAL...! - Gritou e eu tampei sua boca antes das palavras finais saíram.

- Camila! Olha a boca... - Repreendi.

- Que namorada certinha que eu tenho, me dê paciência senhor - Juntou as mãos olhando para o teto.

- Idiota! - Acertei-lhe um tapa - Não sou certinha, estou longe disso.

- Capaz... Você só é politicamente correta, apenas isso... - Olhou para os lados sapeca e balançou o corpo pra frente pra trás.

- Mas você é uma chata mesmo - dei a língua - Vá para sala e não me perturbe, vou fazer o almoço. Coloque algum desenho, faça qualquer coisa, mas me deixe sozinha - Cruzei os braços abaixo do seio e apontei para a sala.

- Mãe é você? Tudo bem, já pode sair daí, quero a minha namorada de volta.

- Vá Camila! - Manti a pose séria.

- Ingrata! Mas sinto muito em te desapontar, não irei sair... - Se aproximou e me abraçou por trás - Eu te amo - Sussurrou no pé do meu ouvido.

Me virei de frente pra ela apoiando a cintura no balcão atrás, coloquei minhas mãos no seu rosto.

- Eu te amo! - Segurei em sua nuca e a puxei colando nossos lábios. Beijar era tão bom, e beijar alguém pela qual você ama é melhor. Pedi passagem com a língua que automaticamente foi cedida. Terminamos o beijo com vários selinhos.

- Hm... O seu beijo é tão viciante amor - Beijou meus lábios de novo, de novo, até que eu a parei.

- O seu também Camz, mas agora vou fazer o almoço - A separei de mim - com licença senhora... - Me curvei e sorri pela brincadeira infantil.

- Ok, obrigada empregada - Levantou o nariz antes de ir para a sala rindo.

Depois de muito suor e esforço físico o almoço ficou pronto. Fiz de tudo para agradar, cronometrei o tempo exato de tudo que levava, abri um livro de receita apenas para confirmar o que estava fazendo. Espero que eles gostem.

- Filha? Já fizeram o lanchin... Que cheiro bom é esse? - Sinu adentrou a cozinha e parou o olhar sobre mim - Oh querida! O que é isso?

- Fiz o almoço para senhora... - Coçei a nuca envergonhada - percebi que vocês estavam cansados, tentei dar uma agilizada por aqui. Desculpe por mexer nas coisas... - Me desculpei ao notar os recipientes, ingredientes abertos em cima do balcão.

- Obrigada  Lauren! Que nora maravilhosa que eu tenho - Me abraçou apertado - O cheiro está excelente, senti lá do quarto.

- De nada. Daqui a dez minutos já fica tudo pronto, só não coloquei a mesa ainda...

- Não querida, isso aí deixa comigo. Muito obrigada querida! - Me abraçou novamente e me empurrou para a sala - Vá ficar com sua namorada preguiçosa lá na sala, ela deve estar morrendo de saudades... - Sorriu antes de se virar para a cozinha.

Fui até a sala e ri da cena que eu vi. Camila estava esparramada pelo sofá, uma verdadeira preguiçosa. Uma de suas pernas estavam na parte de cima do sofá, sua cabeça estava pra fora, de forma que ela visse a TV ao contrário, e na mesma passava Bob Esponja.

Me aproximei com cuidado, sendo discreta e pulei em cima de seu pequeno corpo.

- AH MEU DEUS LAUREN! SUA PUTA! - Me bateu com seus pequenos braços nervosa. Acho que eu a assustei.

- Camila! Olha a boca - Sua mãe gritou da cozinha atraindo mais risadas minhas.

- De..desculpe - Minha risada eclodiu na sala - você é muito linda bravinha Camz... Precisa ver essa sua cara - Ri e beijei a ponta de seu nariz.

- E você vai precisar ver a sua depois do soco que eu te der - Disse de forma ameaçadora com uma mão sobre o peito enquanto minha risada cessava.

- Que agressiva! - Fingi desespero.

- Lauren, meu amor, estou a isso daqui - Ilustrou com o dedo um tamanho mínimo - para te mandar tomar no cu - Sussurou a última parte.

- Nossa... Tudo bem. Vou lá ajudar sua mãe já que me companhia não está boa... - Levantei de cima do seu corpo e senti os braços dela, de imediato, me puxarem de volta.

- Não vai sair daqui mais - Inverteu as posições sentando em meu quadril, suas mãos prendiam as minhas em cima da cabeça - quem está no controle agora uh? - Sugou meu lábio inferior forte causando um barulho prazeroso.

- Você... - Gemi quando ela repetiu o gesto e desceu para o meu pescoço, eu não controlava mais as palavras que saíam - Camila... Camz! - Empurrei ela do sofá quando senti sua mão adentrar a minha calça - Você está louca?

- Quem está louca é você! - Levantou com uma em sua bunda - Você quebrou o meu ossinho da bunda sua idiota!

- Você tem que aprender a se controlar, estamos no sofá de sua casa, a cozinha é ao lado e sua mãe está lá. Sem contar seu pai e Sofi que estão l... - Camila pôs a mão em meus lábios me calando.

- Eu ia parar Lo - Fez beicinho e sentou em meu colo novamente, virada de frente para mim.

- Ia parar? Vai nessa! Eu conheço você linda... Se existe uma coisa que você não tem, essa coisa é controle.

- Assim você me ofende. Eu tenho controle! - Resmungou apertando minhas bochechas.

- Tem é - Minha voz saiu abafada pelo seu ato.

- Tenho! - Depositou um selinho, outro, outro e outr...

- Kaki, Laur, o que vocês estão fazendo? - Sofia nos olhava com um ursinho de pelúcia em mãos.

- Vem cá meu amor - Camila caiu ao meu lado no sofá e puxou sua irmã mais nova para seu colo.

- Vocês estavam beijando na boca igual mamãe e papai?

- Sim pequena - Confirmei e apertei suas bochechas. Nada mais justo que fazerem o que fazem comigo.

- Um dia eu perguntei o porque dos adultos fazerem isso para minha professora, e ela disse que é porque as pessoas se amam. - Sorriu sapeca e olhou para nós duas - Você ama a Kaki, Lo?

- Hm... - Olhei pra Camila pensativa e a mesma me abriu a boca indignada - Eu amo essa chata sim! - Dei um beijo estalado na bochecha de Camila e notei o sorriso enorme de Sofi.

- E você Kaki, ama a Lauren? - Perguntou alegre. Parece que alguém estava se divertindo.

- Se eu amo essa chata aqui? - Puxou meu rosto e deixou um monte de beijinhos - O que você acha Sofi - Puxou meu nariz, atraindo risadas da pequena na sala.

- Eu acho que sim! - Gritou e pulou animada em meu colo.

- Você está certa, eu amo essa coisa aqui - Deixou um selinho demorado em meus lábios.

- Eu já beijei assim - Sofi confessou e Camila que estava alegre a poucos segundos atrás sumiu.

- Você o que? - Camila gritou e olhou para mim - Quem é Sofia?

- Um amiguinho da minha escola, Peter! Ele e bonito Kaki - Sussurou alto no ouvido da irmã.

- Sofia Cabello, você não pode fazer essas coisas! Você tem apenas 7 anos, você deveria estar na rua brincando de qualquer coisa, menos beijando garotos.

- Por que? Você beija a Lauren! - Acusou emburrada.

- Eu sei, mas eu sou maior de idade pirralha! MÃE! - Camila gritou da sala.

- O que aconteceu? - Sinuh apareceu com um pano sobre o ombro.

- Você sabia que a Sofia já beijou? Que absurdo! - Camila olhou para a mãe indignada.

- Que isso Camila! Pare de bobagem, para que esse ciúmes? Sofia está crescendo meu amor... - Sua mãe se aproximou acariciando o cabelo de Camila que ainda bufava.

- Lindo! - Bateu palmas e sorriu cínica.

- Já está tudo pronto lá, vamos comer! - Sinuh anunciou piscando e sorrindo para mim. Que namorada ciumenta que eu tenho, pobre Sofi.

- Vem amor - A peguei pela mão entrelaçando nossos dedos nos guiando para a cozinha.

- Sentem-se, sentem-se, primeiramente, antes de mais nada, quero dizer que quem preparou essa comida maravilhosa foi minha nora querida - Sinu alertou quando todos estavam sentados. Minhas bochechas ficaram incrivelmente vermelhas e meu olhar parou no chão.

- É mesmo Lauren? - O pai de Camila levantou as sobrancelhas surpreso - Oh, vamos ver.

- Vamos ver se irei aprovar para o casamento... - Camila disse segurando em minha mão por baixo da mesa.

Sofia foi a primeira a dar uma colherada, todos os olhares pousaram sobre a reação da pequena.

- hmmmmmmm, mama essa é a melhor comida do mundo! Isso tá assim de bom ó - Abriu os braços indicando o quão bom estava - assim grandão! - Deu um pulo alegre enquanto levava outra garfada cheia. Um suspiro que estava preso foi solto, mas ele voltou mais forte quando vi os pais de Camila prontos para provar. Os dois se olharam antes de colocar junto dentro da boca. Dessa vez os olhares pararam sobre o casal a nossa frente.

- Hmmm... - Os dois gemeram juntos e assentiram - Isso está... - Sinu parou apenas para alejandro completar.

- Maravilhoso! Onde aprendeu a fazer essa receita? - Alejandro perguntou levando outra garfada.

- Eu me interesso muito na área da gastronomia, já li vários livros de culinária senhor.

- Oh... que legal querida! E pare de me chamar de senhor, me sinto velho.

- Vamos ver se vou aprovar para o casamento - Dessa vez os olhares foram atraídos para Camila que já levava o garfo para a boca. Não deu segundos para Camila se jogar no chão e nos assustar.

- Meu Deus Camila! - Me abaixei ao seu lado enquanto seus pais levantaram.

- ISSO TA MUITO BOM, PUTA QUE PARIU! - Levantou rápido comendo garfadas atrás do outro.

- Hija! Não faça mais isso, você nos assustou... - Sinu sentou novamente com uma mão em seu peito.

- Você está ficando louca? - Sussurei em seu ouvido discretamente.

- Louca por você meu amor! - Sussurou e beijou meus lábios sujando de molho.

- Que nojo! - Resmunguei baixo limpando com as costas da mão a fazendo rir.

- Nojo de mim? Assim você me magooa! - Falou de boca cheia.

- Feche a boca Camila, mas que falta de respeito! - Sinu chamou a atenção da latina que revirou os olhos.

- Frescos, vocês todos são frescos! - Riu e se levantou - Já terminou baby? - Perguntou massageando meus ombros.

- Terminei. - Levantei e levei meu prato até a pia, fiz questão de lavar o que comi - Quer que eu lave a louça dona Sinu?

- Não querida, muito obrigada. Já fez muito por nós hoje, obrigada pelo almoço, estava maravilhoso. Terá que vir aqui para me ensinar essa receita.

- Claro! - Sorri para mulher e senti mãos rodearem o meu corpo por trás.

- Será que pode me devolver a minha namorada mãe? Obrigada! - Me puxou para sala consigo e me jogou no sofá deitando por cima, com a cabeça encostada em meus seios.

- Camz... Eu tenho que ir, tenho trabalhos e afazeres lá na mansão as duas - Acariciei seus cabelos e a vi bufar.

- Lo, você sabe que não precisa mais fazer isso, deixa eu te ajudar... - Pediu cautelosa.

- Nós já tivemos essa conversa antes Camila, não estrague tudo. O dia foi maravilhoso e eu devo isso a você, obrigada por cuidar de mim... - Selei nossos lábios e levantei rapidamente.

- Desculpe amor, não gosto de te ver trabalhando para aquele velho nojento, que ódio! - Esmagou os dedos com as mãos - Me deixa te levar em casa pelo menos? - Pediu manhosa me abraçando.

- Tudo bem... - Me dei por vencida.

- Vamos lá então - Disse cabisbaixa se separando de mim.

- Não faça bico, sabe que se eu pudesse ficaria o resto da minha vida só com você. - Admiti corando.

- Quando iremos marcar? - Perguntou e eu franzi o cenho sem entender - O nosso casamento meu amor - Sorriu amarelo.

- Só estou por você, não é você que é o homem da relação? - Brincou lembrando da nossa conversa.

- Irei providenciar, pode deixar! - Bateu continência.

- Vamos lá meu sargentinho - Passei o braço por um de seus ombros enquanto o dela circulava minha cintura.



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