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História Orfanato da Srta. Peregrine - Temporada sem fendas - Prólogo


Escrita por: Liberato_M

Notas do Autor


Não sei se essa continuação será uma fic. Pretendo continua- la, mas não vou prometer nada. É isso. Espero que gostem :*

Capítulo 1 - Prólogo


-Prólogo-

 

Soneto 116
De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.
                                 William Shakespeare



                     *********************************


      E me ocorreu, ali parado, só respirando com ela, o silêncio caindo à nossa volta, que aquelas podiam ser as duas palavras mais lindas do mundo.
    *Tempo tempo*  
      - Então... - falou Emma, quebrando o silêncio que havia se criado, enquanto eu pensava. Ela me encarava, quase como se estivesse avaliando minhas expressões ou como se estivesse a espera de algo.
      E eu sabia o que era esse algo. Soltei um sorriso, o que a fez fazer o mesmo, e a puxei pela cintura, prendendo seu corpo ao meu e a beijando logo em seguida. 
         Aquele foi o beijo mais demorado de todos que eu já havia lhe dado. Quanta saudade eu senti daquela boca, meu Deus! Como eu consegui passar tanto tempo afastado daquele calor e do seu cheiro? Eram perguntas que me faziam a querer mais e mais.
         Não tínhamos mais que nos preocupar com envelhecimento acelerado, fendas, etéreos e acólitos. Pela primeira vez, a nossa única preocupação no momento, era parar de beijar para respirar.
          - Emma e Jacob estão namorando! Emma e jacob estão namorando! - paramos de nos beijar na mesma hora em que escutamos o som de risadinhas e palmas. Olive e Horace estavam nos observando da porta com um imenso sorriso nos rostos. Eu não estava com vergonha. Há muito tempo não sentia mais vergonha de demonstrar o que estava sentindo por Emma. Sendo assim, apenas sorri para eles, enquanto abraçava Emma.
   - Não queríamos atrapalhar vocês, mas a Srta. Peregrine nos obrigou a vir... - disse Olive, fazendo um biquinho. Percebi que agora ela calçava um novo par brilhoso e polido, de sapatos de chumbo. Acho que por conta do seu ato de coragem, na torre dos acólitos, no Recanto do Demônio, ela havia ficado sem os seus pesos. Bem... pelo menos, agora ela tinha sapatos novos.
     -Tudo bem, querida. - Emma falou, soltando um sorriso para ela.
     - A srta. Peregrine está chamando vocês dois na cozinha. Ela disse que precisam resolver as coisas com os pais do Jacob. - disse Horace e depois completou parecendo bastante animado - Ah, e, Jacob... sua casa tem uma decoração maravilhosa. Eu espero que as roupas estejam no mesmo patamar. 
       - Obrigado, eu  acho... - sorri meio sem jeito para ele. Não gostava muito de toda aquela elegância. Na verdade, eu achava aquilo tudo um exagero de minha mãe. Mas se Horace havia gostado, tudo bem. Poderia usar isso como método de persuadir minha mãe, afinal... se Horace havia gostado das coisas de mamãe, ela iria simplesmente amá-lo.
      - Avisem que já estamos indo. - falou Emma, virando-se pra mim novamente. Dava pra ver que ela queria ficar mais alguns minutinhos ali comigo.
      - É... avisem que já estamos indo. - falei para eles.
       Horace e Olivie concordaram com a cabeça. Olivie entrou segurando risinhos com a mão na boca e Horace ficou parado nos olhando por uns segundos antes de entrar, até que riu também e falou:
       - Antes que eu me esqueça... Emma, você queimou a jaqueta do Jacob. Tem a marca da sua mão bem ali.
       Tirei rapidamente a jaqueta e a avaliei. Havia a marca de uma mão no meu ombro, como se o tecido tivesse derretido. Emma pareceu ficar com vergonha do que tinha acontecido e logo começou a se desculpar. 
      Eu comecei a rir.
     - É só uma jaqueta... - falei, segurando seu rosto entre as mãos. - Não precisa de desculpar!
      E então, durante alguns pequenos segundos, ficamos apenas ali, parados e rindo do que havia acabado de acontecer.
      - Eu te amo, Jacob Portman. - Emma falou com um sorriso, adentrando comigo de mãos dadas em casa.
         Sorri e apertei ainda mais sua mão. Naquela hora, não importava o que acontecesse, eu prometi a mim mesmo que jamais, em hipótese alguma... eu a deixaria novamente.
      - E eu amo você, Emma Bloom. - falei, e fomos juntos a procura dos outros.
        
      
       
      
 


Notas Finais




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