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História Orgulho e Preconceito - Newtmas Version - Embriagado


Escrita por: LadyNewt e evilhoney

Notas do Autor


O&P DAY MORES

Parece que hj sim o Newt vai dar as caras por aqui hahaha

Boa leitura

LadyNewt e Honey

Capítulo 25 - Embriagado


Fanfic / Fanfiction Orgulho e Preconceito - Newtmas Version - Embriagado

Point of View of Newton VERY DRUNK Bennet

 

Ele me encontrou… é claro que sim, ele me persegue, como um perseguidor. Agora estou em seu cavalo, oh, para ser honesto, não reconheço o cavalo, mas me é familiar, minha cabeça lateja e meu estômago protesta, buscando algo para vomitar, mas não há nada. Queria estar com Eleanor, que me impediu de sair correndo do quarto em busca dos trilhos do trem para me deitar lá e esperar que um vagão passasse por cima de mim, me poupando de tudo. Mas Eleanor não deixou, então eu decidi entornar muitas e muitas doses de uísque, vodka, cerveja, vinho, até não entrar mais nada e eu cuspir tudo e gritando em seguida “não passou pela alfândega” e caindo em risadas.

Thomas notou que eu acabei rindo enquanto lembrava disso.

– Tudo bem, Newt? – ele pergunta. Como ele é petulante em me perguntar uma coisa dessas enquanto exala o seu másculo e sensual perfume? Ah, dane-se, o álcool ainda está elevado em meu sangue e eu não estou pensando direito.

– Eu sonhei qui eu tava preso num labelinto. – eu digo, contando o que eu contei a Eleanor. Bela história. – E tinha uns verduguius correndo atrásdimim.

Caio na gargalhada em seguida, Thomas me encara com uma estranheza. Ele não esperava me ver assim.

– Euachoqueeleseram você. – eu digo, rindo em seguida.

– Do que você está falando, loiro? – oh, a vozinha séria dele, como se ele fosse um grande advogado de direitos humanos… hummm, fluir, zen… mas que diabos eu to pensando?

– Eu tô falanu du meu sonho. – respondo. – Aliás, você pode me trazer uma vodka?

– Não, chega de vodka pra você, Newt. – ele diz. Começo a choramingar, como uma criancinha. – Não adianta chorar, Newt.

Desisto de chorar, então apenas me mantenho em silêncio enquanto rumamos para algum lugar, quem sabe estamos indo até a Wonderland. Ou quem sabe a Neverland… hummm….

Chegamos a algum lugar, uma casa, ah, sim, é Nethorfol…. Ou seria Netherfield? Thomas continua me carregando para algum lugar, mas eu estou com tanto sono que nem vejo, e quando me dou conta, há água gelada caindo sobre minha cabeça, fazendo-me protestar.

– Mas que diabos? – grito, então Thomas coloca rudemente sua mão em minha boca, me fazendo calar.

– Shiuuuu! Você está fedendo, sabia? – ele diz, e então começa a tirar as roupas sujas de bebida e vômito e suor do meu corpo, até ficar nu dentro da banheira. Novamente, ele quase consegue, mas eu acordo e protesto contra aquilo.

– Pare. Pare com isso agora. – grito, o assustando. – Eu não quero que você me toque.

Thomas parece, na melhor das apostas, desapontado.

– Eu faço isso sozinho, sai daqui. – digo bravo, minha voz ainda arrastada, mas ele obedece e sai do banheiro, me deixando sozinho.

Demoro um tempão até terminar de tomar um banho, um simples e mísero banho e, acabo ficando um pouco mais sóbrio, recobrando a consciência a medida que a água quente me lava.

Me seco, pego um roupão que está em um gancho e saio do banheiro. Thomas está na cama, sentado, me esperando. Parece tenso e confuso. Ele fica tão bonitinho assim, bem melhor quando não parece que vai me devorar vivo com suas mãozonas gigantescas. Eu queria suas mãozonas gigantescas perambulando pelo meu corpo nu... Mas que diabos eu estou pensando?

– Está melhor? – ele pergunta, seus olhos em mim e sua boca exibindo um tímido sorrisinho.

Ando até a cama e me sento ao seu lado. Fico em silêncio por alguns instantes e então respondo algo:

– Estou com dor de cabeça. – murmuro.

Thomas então levanta-se e pega atrás de mim água de um jarro e enche um copo, que bebo desesperado.

– Quer conversar? – ele pergunta, pegando minha mão e envolvendo-a em suas mãos quentes de uma forma protetora. – Por que foi para a cidade? Por que bebeu tanto? Por que fez isso, loirinho?

Sua voz mostra que está inquieto, talvez nervoso, ou zangado. Quem sabe tudo isso, mas ele não deixa de segurar minha mão de uma forma carinhosa e protetora.

– Eu… eu estava lutando contra meus demônios. – respondo.

– Seus demônios?

– Sim, meus demônios… – eu olho para ele. – Você acha que estou preparado para fazer o que eu fiz ontem? Te beijar e tudo o mais?

Thomas parece refletir por um segundo.

– Eu não queria te assustar. A última coisa que quero é te perder, Newt... – ele diz sussurrando e eu sinto que ele fala a verdade, pois algo arde no meu peito e faz coisinhas saltitarem no meu estômago.

Ele se aproxima devagar, posso sentir seu hálito fresco e sua respiração pesada, fecho meus olhos, sentindo que nossos lábios estão quase juntos novamente quando alguém bate com afinco na porta de seu quarto e grita alto.

– Sr. Darcy, você está ai? – Lady Brenda bate insistentemente na porta. – Eu sei que está aí, Thomas. Abra a porta para mim.

Thomas me olha assustado e logo se afasta. Acho que ainda estou de boca aberta esperando o beijo...

– Você precisa se esconder…. Hummm… de baixo da cama, rápido. – diz num sussurro e então praticamente me joga para debaixo de sua cama e corre para abrir a porta antes que a baronesa a arrombe com suas próprias mãos.

Eu fico aqui, no chão, quase babando.

– Onde você esteve, Sr. Darcy? Eu fiquei sabendo que pegou uma carruagem e rumou até Longbourn. – Lady Brenda fala com sua voz irritadiça.

– Eu fui ver como Newton está e também minha irmã queria ver o seu noivo. – Thomas responde tentando se esquivar dela.

– Ah, é claro. Tenho muita pena da sua irmã. – Lady Brenda diz, com desprezo em sua voz. – E enquanto ao Newton? Ele vem trabalhar amanhã, certo? Terei que descontar os dias afastado. – ameaça.

– Ele está com uma forte gripe, Minho o examinou. – Thomas então mente. – Ele não pôde vir trabalhar hoje, mas esperamos que fique melhor amanhã.

Thomas já está me metendo em mentiras. Nas suas mais absurdas mentiras.

– Ah, que coisa, mas é melhor assim, não quero que ele transmita gripe para todos aqui. – Lady Brenda diz e depois de alguns instantes ouço que os dois estão... Se beijando?

Que cretino de Netherfol! 

– Brenda, eu já te falei… – aparentemente, Thomas a impediu de continuar esse... esse... esse beijo ridículo e sem cabimento e totalmente baixo e... e eu estou com ciúmes? – Não é certo. – diz.

Sinto vontade de sair dali e mandá-la parar de insistir se ele não quer, mas eu não o faço. Ainda bem, não é mesmo? Ainda há um resquício de álcool pulsando em mim e tenho certeza de que foi ele o responsável por este pensamento insano.

Lady Brenda bate com o seu salto no chão e sai do quarto irritada, algo que fica evidente na forma como bateu a porta antes de sair.

Thomas então me retira de baixo da cama, puxando a gola do roupão com agilidade.

– Você mentiu para ela. – digo formando um bico infantil.

– Sim, mas foi para protegê-lo. – ele diz.

– Thomas, você não precisava. – protesto, mas ele então tenta beijar-me novamente, mas desta vez não estou disposto a deixar.

– Não, Darcy, chega de beijos. – respondo. – Se não percebeu, isso já me trouxe problemas demais e eu não quero mais fazer isso, nunca mais, ouviu? Você não se dá conta de que isso é errado? De que queimaremos no inferno por causa disso? Você não percebe, Thomas?

Ele apenas me olha, eu ofego depois do que pode ter parecido um ataque de nervos, e eu volto a abrir a boca para continuar a falar, mas ele rapidamente parte para cima de mim e me beija. Beija com tudo, entrelaçando seus dedos entre meus fios loiros, sorvendo tudo que tenho para si.

Thomas Darcy aparentemente é surdo.

E eu sou absolutamente fraco.


Notas Finais


rsrsrs


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