1. Spirit Fanfics >
  2. Orgulho e Preconceito >
  3. Mr. fucking Darcy

História Orgulho e Preconceito - Mr. fucking Darcy


Escrita por: Xokiihs

Notas do Autor


Olá!
Seja bem-vinda e boa leitura! ;)

Capítulo 1 - Mr. fucking Darcy


Fanfic / Fanfiction Orgulho e Preconceito - Mr. fucking Darcy

 

Existem algumas coisas que eu realmente detesto. 1- Calor excessivo; 2- dormir ou acordar cedo; 3- peixes (o cheiro, principalmente); 4- não ter dinheiro para comprar um livro novo; 5- Sasuke Uchiha. Tenho certeza que você concorda comigo com alguns desses itens, pois todos têm motivos muito plausíveis.

Calor excessivo não faz bem para ninguém, você só fica suada e mal-humorada, desejando que todas as suas roupas viessem com ar-condicionado; dormir cedo é ruim porque você perde seu tempo dormindo, e acordar cedo é ruim porque você provavelmente dorme tarde e fica cansada – pelo menos esse é o meu caso. Peixes talvez muitas pessoas discordem, mas meu problema com eles é pessoal. Quando eu era criança, minha mãe tinha comprado um peixe para fazer de jantar. Sendo curiosa como era, fiquei acompanhando o preparo do bendito, quando, de repente, o diacho do peixe morto olhou para mim. Sim, isso mesmo, ele olhou para mim, e eu sei que ele estava me julgando. Após aquele dia, nunca mais coloquei peixe na minha boca – se algum dia eles dominarem o mundo, quero estar livre de culpa, obrigada.

Seguindo, não ter dinheiro para comprar um livro novo é a maior tristeza que alguém viciado em literatura, como eu, pode sentir. Eu posso ficar sem comida, mas não suporto viver sem meus livros. O último motivo, e talvez o mais confuso para vocês, é ele, Sasuke Uchiha. Caso vocês não saibam quem ele é, tentarei explicar de forma breve. Ele é o meu Mr. Darcy, meu nemesis, minha perdição e, por acaso, meu amigo. Ele é tudo de ruim e bom que você possa imaginar; sabe aquele cara que é gostoso e inteligente? Que combina perfeitamente com você e que você poderia jurar que é sua alma gêmea? Pois então, esse é Sasuke Uchiha para mim.

O diabo é um tormento para mim, e, no entanto, não consigo ficar longe dele. Pode isso, José? Não, não pode. E eu não aguento mais essa vida de ter que olhar para Sasuke todos os dias e não poder ficar com ele. Por isso, pessoinhas, resolvi escrever esse diário para contar minhas desventuras com a delícia maldita que é Sasuke Uchiha. Antes de começarem a ler, dou um aviso. Ele é altamente atrativo, mas não se enganem! Ele é um destruidor de corações alheios, e você não estará livre da maldição Uchiha. Portanto, não se apaixonem por esse ser. Ok? Ok.

Tudo começou no ano passado, quando eu, Sakura, a pé rapada que vivia no cu do mundo, ou Stamford se preferir, conseguiu passar na Universidade de Leicester em Literatura Inglesa. Sim, como já disse acima, livros são minha fonte de energia, sendo assim, nada melhor do que fazer faculdade de Literatura. Além de Leicester, eu tinha me inscrito para várias outras universidades por toda Inglaterra – minha terrinha natal -, mas a que eu realmente sonhava era Leicester. Por que? Bem, ela fica em Leicester – dã -, o lugar em que eu nasci e para qual sempre desejei voltar. Também é uma das melhores universidades do Reino Unido, e oferece bolsas de estudos, o que, no meu caso, era essencial.

Não sou rica, minha mãe é enfermeira e meu pai se mandou pelo mundo afora, então eu precisava da bolsa. E adivinhem? Consegui. Apenas 50%, mas era melhor do que 0. Enfim, passei e me mudei toda alegre e saltitante para Leicester. Lá, passei a viver em um dormitório oferecido pela uni com mais duas meninas, Temari e Ino. Temari é alemã, veio direto de Monique para fazer Cinema; já Ino era Londrina, e fazia Artes há um ano, ao contrário de mim e Temari, já que éramos calouras.

Como de praxe, todo início de ano o representante discente da universidade planeja um tipo de “baile” temático, uma festa para que os alunos possam conhecer uns aos outros, para começar as aulas em um clima mais amistoso, sabe? Bem, essa é a teoria da festa, mas na prática é completamente diferente. Geralmente são nessas festas que as tretas estudantis começam, portanto, perder uma era como perder agulha em um palheiro. No caso, a agulha seria você, e o palheiro a universidade. Enfim, naquele ano o tema era exatamente um que eu amava, “Era Vitoriana”. Desnecessário dizer que eu estava com um fogo enorme para ir, não é? Pois então. É nessa festa que minha história começa.

Fazia duas semanas que eu tinha me mudado para os dormitórios, ou seja, duas semanas de convivência com duas malucas loiras. Temari, a alemã, Ino, a londrina. Naquele dia, por causa da festa, os ânimos do pequeno apartamento não estavam muito bons.

— Ino, sua desgraça oxigenada, sai da porra do banheiro! – Temari gritava, enquanto dava socos na pobre porta do nosso único banheiro.

— Oxigenada é a mãe! Para de me incomodar! — Ino gritava do outro lado, e eu só observava quietinha, com um pacote de gummy bears aberto, preparada para intervir caso Temari metesse o pé na porta.

— Você não é dona do banheiro! Eu estou apertada, vou mijar na sua cama se não sair daí agora!

— Faça isso para ver, sua capeta! Arranco seus cabelos cor de bosta fio por fio, escreva o que estou falando.

— Ah é? Isso eu quero ver. – Temari tinha um sorriso sinistro no rosto quando se virou e foi em direção ao quarto de Ino. Engolindo o resto de gummy na minha boca, me levantei de supetão e fui atrás. Se Temari ia mijar na cama de Ino, eu não podia perder.

Infelizmente, quando cheguei a porta do quarto da loira número um, a Ino, apenas vi Temari mexendo em alguma coisa na cômoda. Chateada por não ver o que ela disse que faria, voltei para a sala, que, na verdade, era um aposento em conjunto com a cozinha, que tinha apenas um sofá mais velho que meu passado, e uma TV que concordamos comprar juntas. Estava passando um documentário sobre a migração dos pinguins, e eu fiquei viajando naqueles bichinhos que eram meio estranhos quando adultos, mas eram muito fofos quando nenéns.

Estava tão brisada naquela coisa linda que era o reino animal, que mal percebi quando Temari voltou do quarto, um sorriso vitorioso em seu rosto bronzeado – não sei como ela conseguia manter o bronze em Leicester, mas ok.

— Essa dämlich não perde por esperar. – Foi o que ela disse, e novamente a aura assassina estava em volta dela, e eu me encolhi no sofá.

Exatos trinta minutos depois, Ino saiu do banheiro, enrolada em uma toalha; atrás de si, o bafo quente do banho que ela tomou fazia um tipo de neblina no banheiro, e com o olhar vitorioso que ela tinha no rosto, parecia a própria demônia recém-saída do inferno.

— Pode entrar, queridinha. – Temari revirou os olhos, se levantando.

— Por um instante, achei que tinha morrido afogada na água da privada. É uma pena, mesmo. Já estava preparando a fogueira para queimar seus restos mortais.

— Só em seus sonhos, baby. – Aí ela saiu rebolando e jogando o cabelo lindo, liso e loiro, deixando Temari espumando para trás. Ino era expert em irritá-la até o seu limite.

— Um dia eu esgano essa vaca. – Foi a última coisa que ela murmurou, entrando no banheiro.

 A convivência entre as duas não era fácil, como pode perceber. Acontece que tanto Ino quanto Temari tinham personalidades muito fortes, e, na verdade, eram muito parecidas. Por isso se detestavam tanto. Já eu era de boas na lagoa, tranquila na grila, suave na nave. Preferia muito mais dar flores a dar socos.

Após Temari sair do banho, era minha vez. Ainda faltava uma hora para o baile começar, portanto não me preocupei muito em me arrumar rápido. Tomei meu banho tranquilamente, deixando aquela água quente dos infernos queimar o meu couro, até ficar vermelha. Depois, fui me aprontar.

Ino, a primeira de nós a começar seu “ritual para ficar mais linda que a Britney na época boa”, estava pronta, com seu vestido curto demais para ser da era Vitoriana.

— Ino, não é um baile Vitoriano?

— Sim. – Ela dava os últimos retoques na maquiagem, passando um batom escuro que a deixava ainda mais bonita.

— Por que está vestida assim?

Ela revirou os olhos. — Você realmente espera que eu vá com um vestido de Maria mijona a uma festa lo-ta-da de gatos?

Pisquei, sem entender.

— Sim, se a festa tem um tema, você tem que segui-lo.

— Sakura, querida, olhe para mim. – Ela fez pose, e eu olhei para o conjunto de vestido curto, saltos altíssimos e maquiagem pesada. — Eu faço o meu próprio tema, meu amor.

— Ok, né. – Dei de ombros, sem vontade alguma de entender Ino. O corpo era dela mesmo, ela ia vestida até de jaca se quisesse.

Já eu, a amante de literatura Vitoriana como era, tinha preparado o vestido perfeito assim que descobri a temática. Acontece que eu tinha feito cosplay de Elizabeth Bennet há anos, para a CAA – ou Convenção anual das Austenzetes -, portanto já tinha a roupa que queria. O vestido verde-escuro usado na versão cinematográfica do livro, quando Lizzie conhece Mr. Darcy pela primeira vez, no baile de Meryton. Ele era feito sob medida, então ficava perfeito no meu corpo, e ainda destacava meus olhos!

Prendi o cabelo em um coque bem feito, passei uma maquiagem bem de leve, calcei as sapatilhas e estava pronta. Uma perfeita Elizabeth! (Tirando meu cabelo, que, por acaso, é cor-de-rosa e o piercing no septo). Quando sai do quarto, percebi que Ino e Temari estavam discutindo novamente. E, para a minha alegria, vi que Temari também estava vestia a caráter, com um vestido azul claro com mangas bufantes e os cabelos presos.

— Pela Deusa, não quero ser vista com vocês duas! – Ino, como sempre, foi delicada, um verdadeiro amor de pessoa.

— Nós que não queremos ser vistas com você, loira do banheiro. Vamos, Sakura.

Ao contrário do que disse, Ino nos acompanhou, reclamando da vida durante todo o trajeto. Eu já estava a ponto de dar uma voadora nela – eu sou tranquila, mas não sou nenhum monge – quando nós chegamos. O local da festa era o salão da universidade, um lugar enorme e fechado; estava todo iluminado a luz de velas, e uma música que era uma mistura de violino com eletrônica tocava, e as pessoas dançavam frenéticas, como se estivessem em uma rave. Percebi que muitas estavam vestidas a caráter, mas outras estavam “normais” como Ino. Fiquei um pouco chateada, já que esperava ver uma festa inteiramente estilo vitoriano, com danças lentas e ensaiadas, vinho tinto, e comida – eu não tinha comido nada em casa, além dos ursinhos de gelatina.

Ao invés disso, uma mistura de gente com roupas clássicas e roupas atuais dançava como macacos com fogo no rabo, a única bebida era cerveja e ponche batizado, e a comida era inexistente.

— Vamos pegar cerveja! – Temari gritou, me puxando junto a ela a mesa onde ficavam as bebidas. Enchemos dois copos de plástico – poderia pelo menos ter taças – e ficamos paradas, observando tudo.

Ao contrário de mim, ninguém parecia estar se importando com a falta de sentido daquela festa. Nem mesmo Temari, que tinha parecido animada com a prospectiva de uma festa temática. A loira número dois bebia a cerveja como se fosse água, enquanto varria os olhos pela multidão.

— O que acha da festa? – Resolvi puxar assunto, já que era esquisito ficar parada em uma festa sem fazer nada.

— Normal. – Ela deu de ombros. — Olha a periguete da Ino, já arrumou alguém.

Acompanhei os olhos dela e achei a loira número um, que estava em uma conversa bastante intima com um moreno alto e mais branco que aquele vampiro que o Johnny Depp fez.

— Ela não perde tempo. – Eu ri, vendo a loira tacando um beijo no cara, tudo em menos de dez minutos de festa.

— Sabe de uma coisa? Devíamos fazer o mesmo. Vamos encher a cara e festejar, Sakura. Carpe diem nessa porra. – Temari entornou um copo cheio de ponche, e eu ri, resolvendo fazer o mesmo.

Realmente, Carpe Diem nessa porra.

Após alguns cinco ou seis copos de ponche para mim, e uns dez para Temari, já estávamos no meio da pista de dança indo até o chão ao som de uma eletrônica qualquer. Eu estava bem feliz, com uma sensação de liberdade daquelas que só acontecem de vez em quando. Eu ainda não estava bêbada, mas estava no estágio de não me importar muito com o que fazia. Eu dançava junto a Temari, rindo igual uma idiota de nada em particular, e só imaginava Jane Austen fazendo a mesma coisa que eu, caso esse tipo de ação não fosse condenada naquela época.

— Vai, Sakura! Chão, chão, chão, chão. – Temari gritava, já toda descabelada, enquanto eu levantava a saia de meu vestido e rebolava até o chão.

Fizemos isso por um bom tempo – para falar a verdade, não me lembro quanto -, até Temari ser puxada por um moreno lindíssimo, de cabelos longos, vestido com um smoking nada a ver com a temática, parecendo mais um garçom do que um gentleman do século XIX. Eles começaram a se atracar um no outro, enquanto eu só ri e resolvi parar de ser uma vela ambulante, e ir pegar outra bebida.

E foi nesse momento, quando estava enchendo o copo com mais ponche – deixando uma parte cair no meu pé e sujar a barra do meu vestido – que o vi.

A porra do Mr. Darcy bem ali, naquela festa que misturava todos os séculos possíveis e impossíveis (sempre tem um pessoal que decide misturar o lé com cré e dá merda).

Ele era simplesmente maravilhoso; usava a mesma roupa que, pasmem, o Mr. Darcy usava no baile de Meryton – de acordo com o filme de 2005 -, com o paletó preto, a blusa branca por baixo e o plastrão branco amarrado ao pescoço. Além de tudo, as calças relativamente apertadas mais as botas de cano alto escuras completavam o visual. Ele era o perfeito Mr. Darcy. Até mesmo sua expressão orgulhosa e um pouco arrogante, de menino rico e mimado, se igualavam ao do protagonista masculino de meu romance preferido.

Meu coração saltou no peito, e, como se fosse um imã, já estava andando em direção a ele. Ele parecia absorto em pensamentos, encarando nada em especifico na multidão de jovens; seus lábios estavam levemente cerrados, o cenho franzido, os olhos tão negros quanto o céu lá fora – mentira, estava nublado – combinavam com a pele alva e os cabelos igualmente escuros – longos e amarrados em um coque.

Minha deusa, aquela era minha perdição.

Quando me aproximei o suficiente, percebi que não estava sozinho. Ao seu lado, um loiro de olhos azuis, bem bonito, falava sem parar. Ele, no entanto, sequer parecia ouvir.

Respirando fundo, fui ao encontro da minha alma gêmea – ou, no caso, alma gêmea da Lizzie.

— Mr. Fitzwilliam Darcy. – Eu saldei, minha mente afetada pelo álcool tirando toda a minha vergonha na cara. Ele desviou o olhar para mim, eu sorri. — Oh, você é tão lindo! Igualzinho o Mr. Darcy de verdade!  

Como já disse, estava afetada pelo álcool. Não ria de mim!

— Desculpe, está falando comigo? – A voz dele era grossa, penetrante, e até me arrepiou.

— Sim! Sim! Você está igual ao Mr. Darcy do filme, aliás, onde conseguiu essa roupa? Você faria muito sucesso na CAA, sabe  o que é? Já foi alguma vez? Você por acaso gosta de Jane Austen? Ela é minha autora preferida! E a sua? Oi, sou a Sakura. Por favor, me dê a honra de uma dança. – A-FE-TA-DA.

Mr. Darcy fake me encarou, deu um sorrisinho de lado irresistível, e pude sentir o meu próprio sorriso de felicidade abrindo. Pela Jane Austen, ele era lindo demais!  

— Está drogada?

Sim, ele perguntou isso. Sem gentileza nenhuma. Percebo agora que seu sorriso não era um incentivo, e, sim, escarnio.  

Sabe quando você não sabe como agir em uma dada situação embaraçosa? Então, não foi o meu caso.

— Como assim? – Minha boca abriu e fechou como um peixe fora d´água. Eu pisquei uma, duas vezes; meus neurônios ainda estavam tentando assimilar o significado daquela pergunta nada a ver com nada.

— Usou algum alucinógeno? Tsc, por isso não gosto dessas festas estupidas de universidade.

— Sasuke, cara, coitada da menina. – O amigo loiro dele, que percebo que faria o papel perfeito de Mr. Bingley, falou, cutucando ele com o cotovelo. — Ei, você está bem?

Eu me virei para ele, ainda sem entender muito bem do que diabos eles falavam. — Acho que sim.

— Vê algum gnomo verde? Pessoas peladas? Por acaso, estou cor-de-rosa?

Hein?

— O que?

— Está me ouvindo falar em outra língua? Caramba, isso é sério. – Ele falava com uma preocupação comovente para um estranho. — Venha comigo, vou te levar até a enfermaria.

Ele pegou no meu braço, com a mão quente e suada, e aí sim eu me toquei do que estava acontecendo. Eles que estavam drogados e queriam me enganar fingindo que eu estava drogada, para que, assim, me levassem para um quarto de motel barato, tirassem meus órgãos e me deixassem em uma banheira com gelo, sem um rim.

— Ei, me solta, esquisito. Eu to bem, to doida não, doido é você, maluco.

— Calma, só estou tentando ajudar.

— E eu lá pedi sua ajuda, cara de bosta? – Sim, meus xingamentos são ótimos.

— E é por isso que você não deve se meter com pessoas malucas, Naruto. – O Mr. Darcy, ou melhor, o filho de Lúcifer, falou, como se eu fosse realmente louca.

— Eu não sou louca coisa nenhuma, seu mal-educado! E mesmo que fosse, e daí? Não é problema de vocês. Seu arrogante! Espero que quando for mais velho, perca todo esse cabelo brilhante e sedoso!

Eu já mencionei que sou uma pessoa de boas, não é? Eu sou mesmo, juro juradinho. Só que aquele arrogante me chamou de lunática e me tratou como nada! Isso é inaceitável. Ele, ao contrário de mim, parecia bem tranquilo, sereno, como se eu fosse invisível. Sim, ele tinha parado de olhar para mim.

— Ei, estou falando com você! Peça desculpas pela grosseria!

Ele olhou. — Quem está sendo grosseiro aqui?

— Você, cara de bode!

— Tem certeza? – Ele arqueou a sobrancelha, e eu me dei conta de que ele se referia a mim, e, realmente, eu estava sendo grosseira, mas ele tinha sido primeiro, me chamando de drogada, quando eu só tinha o elogiado.  

 — Absoluta! Peça desculpas ou te chuto a canela!

— Não.

Bem, como minha mente estava fortemente afetada pelo ponche batizado com vodka de quinta, devem imaginar o que aconteceu em seguida, não? Sim, eu chutei a canela dele. E ele ficou puto.

— Seja mais gentil com as pessoas, você não é rei do mundo, querido. — Após essa cena trágica, e antes que ele resolvesse revidar, eu me virei e fugi dali, ouvindo ao fundo as risadas histéricas do amigo Mr. Bingley dele.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...