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História Orgulho e Preconceito - Sailed Ship


Escrita por: Xokiihs

Notas do Autor


I'm back!
Boa leitura! :)

Capítulo 12 - Sailed Ship


Fanfic / Fanfiction Orgulho e Preconceito - Sailed Ship

Um mês tinha se passado desde o inicio das minhas aulas em Leicester, e, durante esse tempo, nada muito interessante ou digno de nota aconteceu. Na terceira semana de aula, já tinha me acostumado com a rotina da faculdade, com a rotina do trabalho e com a rotina das loucas que moravam comigo. Portanto, vou resumir em poucas palavras tudo o que aconteceu comigo durante esse mês.

Na faculdade, tudo estava um desastre maravilhoso. Eu tinha aulas incríveis, conhecia autores dos quais nunca tinha ouvido falar, lia textos maravilhosos e tinha um trabalho diferente toda semana. Ou seja, a faculdade estava ótima, mas meu sono não tanto. Sério, antes eu dormia, pelo menos, umas dez horas por dia – é o que eu preciso para funcionar. Sendo uma universitária e trabalhando, se dormisse quatro horas já tinha que agradecer aos céus.

Apesar de tudo, eu estava adorando e ainda não tinha perdido o encanto de caloura. Na livraria onde eu trabalhava, tinha feito amigos – uma menina chamada Louise e Jackie, um hippie que fumava tanta maconha que quase esquecia o próprio nome (nunca achei que fosse encontrar alguém pior que Shikamaru nesse quesito). Além dos dois, tinha Sasuke, mas dele eu vou falar em um paragrafo especifico.

Em casa, por fim, Ino e Temari ainda continuavam em pé de guerra; não conseguia entender o porquê das duas baterem tanto boca, já que, na maioria das vezes, era totalmente sem motivo. Sério. Uma vez as duas brigaram porque Temari sentiu um cheiro estranho na sala e ela jurou que Ino tinha soltado um pum. Ela xingou a Ino de tudo quanto é nome – podridão, balão de gás e cu frouxo foram alguns que eu anotei para usar depois-, e Ino voou em cima dela, dizendo que ela “Nunca, jamais, never peidaria” e que ela “podia explodir, mas um peido nunca sairia de seu corpo.” Aham, tá.

As duas então ficaram batendo boca enquanto eu observava; no fim, resolvi me pronunciar e dizer o real motivo para o cheiro de podre: o repolho que eu tinha tirado da geladeira para cozinhar e que estava mais do que estragado. Enfim, esse foi apenas um exemplo de briga das duas; vocês não tem ideia do que eu tinha que aguentar todos os dias. A minha sorte é que eu era a Suíça da situação, e elas não me enchiam tanto o saco.

Por fim, como disse que diria (isso ficou estranho): Sasuke Uchiha. Vocês já sabem que ele vive no meu pé, tanto na faculdade, quanto no trabalho, e, claro, no nosso circulo social, que era o mesmo – ele era amigo de Naruto, que era amigo de Shikamaru, que era o peguete de Temari, que era minha amiga e colega de quarto. No entanto, depois daquela discussão que tivemos, nós erguemos uma bandeira da paz. Acontece que o Sasuke não era tão ruim assim.

Sim, ele ainda era chato; sim, ele ainda era a pessoa mais mal humorada da face da terra; sim, ele ainda tinha um humor ácido que fazia os pelos do meu dedão eriçarem. Mas, porém, contudo, ele era uma pessoa boa.

Aprendi isso em um episodio em que o único resultado seria Sakura se ferrando, se não fosse por ele. Acontece que tínhamos que fazer uma resenha critica sobre um livro que lemos, mas eu tinha me esquecido (na verdade, verdadeira, eu tinha enrolado o fim de semana inteiro para fazer e, no fim, não fiz). Eu ia tirar um zero e ainda levar um super esporro de Kabuto, o professor de Literatura Irlandesa I, que era incrivelmente assustador, se não fosse por Sasuke colocando meu nome junto ao dele, na resenha que ele tinha feito.

Sim, eu serei eternamente grata a ele por isso. Depois desse dia, nós acabamos virando parceiros durante as aulas, e fazíamos praticamente tudo juntos – a Karui, minha eterna quase possível melhor amiga, tinha feito amizade com Mei, outra ruiva de nossa sala. Não que eu esteja reclamando, pois Sasuke é bem inteligente. Só que as implicâncias dele me deixavam louca.

Enfim, resumindo, nós tínhamos cultivado uma espécie de amizade bizarra e sem muitos sentimentos envolvidos.

Bem, esse foi o resumo, então vamos passar para a próxima parte.

Era uma hora da tarde, eu estava arrumando a prateleira de livros de suspense, quando meu celular tocou; a voz do Pikachu preencheu todo o lugar, dizendo “Pika, Pika, Pikachu”, e todos os clientes da loja me olharam. Dentro de seus olhos, vi uma emoção parecida: o desprezo. Poucas pessoas se interessavam por Pokémon atualmente, mas eu jamais deixaria meu desenho preferido da infância de lado.

Portanto, com a maior dignidade que tinha, saquei o celular e mirei a tela; uma mensagem! Quem poderia ser, eu me perguntei. Quando abri, qual foi minha surpresa ao ver um nome há muito não visto por mim.

Utakata gostosão.

Com o coração a mil no peito, cliquei na mensagem, ávida por saber o que aquele deus grego, de cabelos lisos, suaves e macios, olhos tão claros quanto um dia de verão, lábios doces e naturalmente avermelhados, queria comigo, uma pobre mortal, tão ordinária e vulgar que doía.

A mensagem dizia:

“Ei, Sakura, quanto tempo, não é? (emoji de carinha feliz, porém recatada) Então, não falei com você antes porque meu celular caiu na privada e eu fiquei sem ele um tempão, haha. Mas não me esqueci de você, moça. Por isso, resolvi te mandar uma mensagem para perguntar se você gostaria de ver o show da minha nova banda hoje, no Leprechaun, às 19h15. Traga amigos se quiser, quanto mais gente, melhor! E ah, a entrada é quinze libras. Bebidas por conta própria.”

Não preciso nem dizer a minha felicidade ao receber a mensagem daquele Adônis, não é? Sorri tanto que meu rosto parecia estar rasgando.

­­— Que cara de Cheshire é essa? – estava tão absorvida na mensagem do deus que nem vi a presença assustadora de Sasuke atrás de mim, olhando meu celular por cima do meu ombro.

— É a única que eu tenho. – rebati, escondendo o celular das vistas dele. — Que foi?

— O         que está escondendo? É pornô? – ele perguntou, dando aquele sorrisinho de lado que me matava de raiva. Quis soca-lo, como sempre, mas me contive.

— Lógico, adoro ver um pornô no meu horário de trabalho. É divertidíssimo. – guardei o celular no bolso, chateada por não poder responder a Utakata naquele momento. Mas, apesar da ansiedade, não podia arriscar que Hades lesse e ficasse me enchendo pelo resto da vida.

— Qual é o nome?

— Edward Mãos-de-Pênis¹. Já viu?

— Ah, sim. Só não é melhor do que Pulp Friction.

— Com certeza. Esse é um clássico. – revirei os olhos, tentando o máximo para segurar a risada, e falhando miseravelmente. Eu ri, ele riu, e logo os dois estavam rindo como dois idiotas com nomes imbecis de filmes pornôs.

— Sasuke, Sakura, tudo bem por aqui? – Shizune, a assistente/ namorada de Tsunade, disse, nos encarando com os braços cruzados.

— Sim, Shizune. Com licença. – Sasuke respondeu, acenando e saindo de perto de mim; ao passar atrás de Shizune, ele esfregou as mãos uma na outra, dando uma piscadela e um sorriso.

— E então, Sakura? Vamos voltar ao trabalho? – assenti, voltando a pegar os livros e a coloca-los na estante.

Estranho foi que o sorriso estupido de Sasuke ficou repassando na minha cabeça, e eu não fazia ideia do por que.

[...]

 

O dia no trabalho passou mais devagar do que o normal, já que eu estava especialmente ansiosa para que acabasse logo. Depois de Shizune e Sasuke terem saído de perto de mim, lembrei-me da mensagem de Utakata e respondi, dizendo que com certeza estaria lá (emoji de sorriso grandão e feliz).

E, então, fiquei o dia inteiro pensando naquilo; toda vez que me lembrava dele, dava um frio na barriga e uma sensação de animo e nervosismo. Há muito tempo que eu não gostava de ninguém, nem tinha um relacionamento – ou saia com alguém. Meu último relacionamento amoroso tinha sido com Kiba, um menino com quem eu estudei e que, no último ano, tinha me chamado para sair. Ficamos por dois meses, antes de eu me mudar para Leicester e ele começar a ficar com outra garota.

No entanto, eu nunca tinha me apaixonado para valer por ninguém. Minha antiga amiga da escola, Tiffany, dizia que eu era muito sonsa para me apaixonar por alguém; ou que talvez eu fosse me descobrir lésbica. A verdade é que ninguém nunca me interessou a esse ponto; quero dizer, eu já gostei de garotos, já tive meus “crushes”, mas nada muito profundo. Nunca tinha sentido meu coração bater acelerado, ou meu estômago encher de borboletas, ou (insira algo clichê aqui).

Com Utakata, contudo, eu sentia um ânimo estranho. Talvez fosse sua beleza, porque ele era realmente lindo, ou só a forma como ele falava sobre as coisas pelas quais ele era apaixonado. Eu consegui me conectar com ele nesse sentido, e isso me fez gostar e sentir uma atração por ele. Talvez ele fosse o “Cara”, aquele que faria meu mundo virar de cabeça para baixo; minha alma gêmea, meu raio de sol, meu Mr. Darcy.

Portanto, podem imaginar o quão nervosa eu estava, não é? Enfim, assim que meu horário acabou, juntei minhas coisas e sai como uma louca, já que já eram 17h45, e o show era as 19h15. Saí tão rápido que sequer me despedi do pessoal, e esqueci que ia embora com Sasuke.

Chegando em casa, encontrei Temari largada no sofá rodeada de livros e papeis.

— Tema, preciso de sua ajuda, ASAP²! – falei assim que fechei a porta, jogando minha mochila no chão e tirando os tênis.

— Depende. Estou estudando para uma prova.

— Não importa. – rebati, tirando alguns livros de cima do sofá e me sentando. — Olha, eu tenho um encontro hoje.

Demorou 1,5 segundos para ela largar todos os livros e voltar à atenção toda para mim.

— O que? Como assim? Com quem? Ah, é com o Sasuke, né? Sabia que vocês dois iam acabar se pegando. Dá para ver no olhar, nos gestos. E ele está tão na sua que é até-

— Que?! Está louca? Eu e Sasuke? Que absurdo é esse, loira? A tinta penetrou seu crânio e pintou o seu cérebro?

— Ei, meu cabelo é loiro natural! – ela se defendeu, cruzando os braços. — Não é o Sasuke?

— Claro que não. De onde você tirou essa ideia? – perguntei, achando ela ainda mais maluca do que o normal. Talvez Shikamaru estivesse batizando a maconha. Ela franziu o cenho e mordiscou o canto da boca, mania que ela tinha quando estava em duvida.

— Hm, eu podia jurar. – ela murmurou, antes de balançar a cabeça. — Enfim, se não é com o palmito, com quem é então?

— Com o Utakata.

— E quem é esse?

— Ué, eu não te mostrei? – ela balançou a cabeça. — Bem, deixa eu te mostrar então. Ele é o maior gato.

Mostrei todas as redes sociais de Utakata, vendo as fotos que eu já tinha cansado de ver, mas que nunca deixavam de ser lindas. No fim, Temari tinha um olhar pensativo.

— Ele é bonito mesmo. – comentou. — Mas não sabia que você curtia caras de banda.

— Bem, nunca fiquei com um, na verdade.

— Entendi. E o que você precisa?

— Duas coisas. Ajuda com o visu, e que você convide Shikamaru e sua trupe para o show. A entrada custa quinze libras e as bebidas são por fora. É no Leprechaun.

— Isso tudo? Por acaso são os Beatles? – a loira resmungou, se levantando. — Ok, eu te ajudo. Mas não te dou certeza de que todo mundo vai, já que é meio em cima da hora.

— Sem problemas. Obrigada, Tema. Te amo. – dei um beijo na bochecha dela e sai correndo, antes que ela me batesse pela demonstração de carinho.

Tomei um banho correndo, usando meu shampoo para situações especiais – era um shampoo infantil, com um cheiro incrível de melancia. Sequei o cabelo, passei perfume e, por fim, fui escolher o outfit. Enquanto isso, Temari foi se arrumar.

Nunca fui muito boa com roupas; meu estilo sempre foi básico casual, básico formal, básico de praia, básico de noitada. Eu já tinha o que queria em mente, mas estava em duvida se devia usar o básico formal ou da noitada, já que íamos a um bar e era de noite.

Para minha sorte, Temari apareceu para me ajudar.

— Olha, temos apenas quarenta minutos para nos arrumar. Shikamaru disse que iria, e que chamaria uns caras. Agora, vamos dar uma olhada em seu guarda-roupa.

Ela foi rebolando até o meu pequeno armário, observando algumas roupas e murmurando “sim”, “não”, “que porra é essa?”, “tá queimado em nome de Buda”. Já eu fiquei sentadinha, esperando.

— Ahá! Encontrei algo no mínimo decente. Sério, Sakura, comprar umas roupinhas sem ser em brechó é bom de vez em quando.

— Para que? No brechó eu consigo as mesmas coisas, por um preço muito mais em conta e com cheirinho de amaciante.

— Schwach. – ela murmurou, jogando algumas peças de roupa em cima de mim.

— Ei, o que você falou, hein?

— Nada, só se vista. Já volto aqui.

Ela saiu do meu quarto, fechando a porta com uma batida, sem necessidade. Fui olhar as roupas que ela tinha pegado: uma calça preta toda rasgada, que tinha custado seis libras; uma blusa jeans de mangas longas, e um moletom vinho, para pôr por cima. Ficou até bem estiloso, no fim das contas. Calcei meus coturnos, coloquei uns anéis e voilá! Estava prontíssima para arrasar.

Após quinze minutos, Temari voltou igualmente arrumada. Com a diferença de que ela estava impecável e mais parecia ir ao Coachella do que a um simples bar na vizinhança.

— Agora vamos pôr um reboque nessa sua cara. – ela anunciou, e eu percebi que ela trazia uma pequena maleta brilhosa.

Para resumir as coisas, Temari me deixou ainda mais bonita do que já sou. Tacou um delineador, um batonzão vermelho e bagunçou meus cabelos. No fim, eu também parecia ir ao Coachella, porém uma versão pobre.

— Então, onde você conheceu o tal Ukata?

— É Utakata. – corrigi. — Numa cafeteria, em frente à livraria. Ele é o garçom.

— Garçom? Hum, interessante. – revirei os olhos pela falta de interesse dela, claro na forma como ela preferia se olhar no espelho ao olhar para minha cara de taxo.

— Vamos? – perguntei, apressada e ansiosa para chegar logo. Vai que o bar está cheio? Não sabia o quão famoso era Utakata. Aliás, sequer sabia o nome da nova banda dele.

— Qual o nome da banda desse cara? – Temari, como se estivesse lendo minha mente, perguntou.

Dei uma tossida, tentando disfarçar.

— Não.- Cof. – Sei.

— Como assim não sabe? Ele não é seu peguete?

— Ah, quando nos conhecemos, ele disse que tinha uma banda. Não sei se é a mesma. – dei de ombros, sem me importar muito com esse detalhe. Temari pensava o contrário.

— Pff, você vai sair com o cara e não sabe nada dele?

— Cara, você por acaso sabe tudo do Shikamaru? – rebati, começando a ficar impaciente com o interrogatório. Saco.

— Sei o suficiente. Se ele tivesse em uma banda, eu provavelmente saberia.

— Bom pra você. – resmunguei.

Ficamos em silêncio por um tempo, e então percebi que estávamos indo na direção do dormitório masculino.

— O Zé fumacinha vai encontrar com a gente no dormitório? – resolvi perguntar, apesar de já saber a resposta.

— Sim, ele e os meninos.

— Hm.

Enquanto Temari lia algo em seu celular, eu ia matutando o que poderia dizer para Utakata quando chegasse lá. “Oi, tudo bom? Quanto tempo né?” e ai nós nos beijávamos. Ou, “Você tem os olhos mais claros que o nascer do sol”, ou “Me pega, me joga, me chama de Elizabeth”. Eram muitas coisas em minha mente, e não consegui decidir o que dizer. Quando chegamos ao dormitório, Shikamaru e umas dez pessoas já esperavam ao lado de fora.

Sério. Ele reuniu em alguns minutos um batalhão de caras e meninas, gente que eu sequer conhecia.

— Oi, gatinho. – Temari, com um jeito meloso que não combinava com ela, se aproximou de Shikamaru e tacou-lhe um beijo.

— Hm. – ele murmurou, no meio da “batalha” de línguas. Ew.

— Sakura! Oi, oi! – me virei ao ouvir meu nome, dando de cara com o loiro mais animado da face da terra: Naruto. Ele se aproximou de mim, sorrindo como se eu fosse a pessoa mais especial do universo. Ao lado dele, meio acanhada, vinha uma menina.

— Oi, Naruto. – sorri, acenando. — Também vai ao Leprechaun?

— Sim, Shikamaru disse que vai rolar uma parada maneira lá.

— A Sakura vai se pegar com um cara. Ele vai tocar lá hoje. – Temari disse, ainda grudada com Shikamaru.

— Uuuu. – Naruto piscou um olho, e percebi que todos, não só ele, tinham ouvido. — Não sabia que você era assim, Sakura!

— Ér. – cocei a cabeça, constrangida. Olha só, eu sou uma pessoa falante e social, mas nunca gostava de ter atenção. E agora, graças a filha dum raparigo da Temari, eu era o foco.

— E eu sempre achei que você e Sasuke já se pegavam. – quem comentou essa perola foi Chouji, o gorducho.

— Que? – eu e mais alguém perguntamos. Olhei para trás de Naruto, e vi o ser humano mais perdido da face da terra. Sasuke.

— Verdade, eu também. Até achei que o fora que você tinha me dado fosse por causa dele. – Lee também entrou na conversa, e, de repente, todos ficamos parados em meio a calçada, comentando minha vida amorosa – ou a falta dela.

— Tsc, eu também pensei. – Temari bufou, revirando os olhos. — Mas acho que esse ship já partiu.

— Sakura e Sasuke? – Naruto gritou, atraindo a atenção de outras pessoas que não estavam envolvidas em nosso grupinho. — Impossível! O Sasuke gosta de caras.

Ele falou tão sério que todo mundo ficou em silêncio, olhando para o Demo- quer dizer, Sasuke. Ele ficou vermelho como um tomate, antes de dar um murro no braço de Naruto.

— Cala a boca, idiota.

Naruto, então, começou a rir, e nós percebemos que aquilo era mera “zueira” entre amigos, apesar de ser bem imbecil.

— Enfim! – gritei, dando uma checada em meu relógio invisível. – Já está na hora de irmos, não?

— ‘Tá ansiosa, Sakura? – quem falou foi um menino de cabelos extremamente claros, que eu sequer conhecia.

— Quem é você mesmo?

— Essa lombriga ambulante é o Suigetsu, não liga pra ele não. – Naruto revirou os olhos, antes de abraçar a menina que estava com ele. Parei um segundo para encará-la – ela era baixa, tinha cabelos escuros e olhos muito azuis. Parecia uma Zooey Deschanel adolescente.

— Enfim, vamos? – comecei a andar, sem me importar se eles me seguissem ou não.

Meu bom humor tinha diminuído consideravelmente, depois de toda aquela discussão sobre meu novo “affair” e eu estava ficando nervosa. Eu não estava esperando uma audiência para aquele encontro, achei que Shikamaru fosse chamar apenas alguns amigos próximos, não todo mundo que ele conhecia naquela maldita universidade.

— Ei, ‘tá tudo bem? – Tenten, que tinha ficado quieta até o momento, se aproximou de mim.

Sorri, assentindo.

— Só estou um pouco nervosa. E esse povo não ajuda.

— Realmente. – ela balançou a cabeça. – Mas não liga para eles. Vai dar tudo certo.

Engoli em seco, tentando me manter confiante. Mas, para falar a verdade, meu estômago estava revirando dentro de mim.

Que sensação estranha.

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


1- Os filmes realmente existem, assim como vários outros pornos paródias.
2-ASAP: As Soon As Possible - o mais rápido o possível.
~
Oi, pessoinhas! (se é que alguém ainda lê essa belezura)
Fiquei muito tempo longe, in a galaxy far, far away, mas estou de volta.
Minhas justificativas para a demora em postar capitulo são:
- Falta de tempo; preguiça; desmotivação.
Quase exclui tudo, porque detesto deixar as coisas sem termino. No entanto, mudei de ideia e resolvi sentar a bunda e escrever. Então, digo a vocês que fico. Mas não dou dia certo para postar novamente. Vou tentar meu máximo para não atrasar, inclusive já sei o que fazer no próximo capítulo.
Enfim, muito obrigada a quem comentou, ou favoritou, vocês são pessoas maravilhosas!
Um beijo grande!


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