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História Orgulho e Preconceito - Pull the Rope


Escrita por: Xokiihs

Notas do Autor


Olá!
Acharam que eu não traria capítulo essa semana né?
Bem, espero que gostem! <3
Agradeço de coração a todos os lindos comentários e os favoritos! Ainda vou responder a tds, então tenham paciência com moi, eu sou lerda e tenho anemia (mentira, é preguicite mesmo). Eu leio todos e fico muito, muito feliz! Só tenho um grave problema de preguiça cronica. Mas estou chegando lá! FIGHT FIGHT!
Boa leitura :)

Capítulo 18 - Pull the Rope


Fanfic / Fanfiction Orgulho e Preconceito - Pull the Rope

Após pagar a pizza – o valor foi dividido entre nós três depois, apesar de ser visita -, Sasuke trouxe as caixas nos braços e colocou sobre a mesa que eles tinham na cozinha. Como um cão, assim que sentiu o cheiro das pizzas, Naruto deu um pulo e foi correndo em direção a Sasuke, que o mandou um olhar tenebroso de “Fique longe”. Já eu me levantei calmamente, como uma verdadeira senhorita, e fui até os marmanjos.

— Olha só, machões, temos quatro pizzas, vinte e quatro pedaços, dividido por três é igual a oito. Então oito fatias para cada um, beleza? – Sasuke e Naruto ficaram em encarando meio embasbacados, mas o que posso dizer? Para comida eu sou ótima em matemática.

— Apenas oito? Mas eu como, pelo menos, uns dez. – Naruto abriu sua bocarra para reclamar, fazendo um bico do tamanho do Empire State Building. Revirei os olhos e cruzei os braços.

— Não importa. Essa é a quantidade de pizzas que nosso dinheiro miserável conseguiu comprar. Portanto, se contente com isso. Se continuar com fome, come um pão velho ou sei lá.

Ele fez um muxoxo, ainda contrariado. Sasuke, que devia estar acostumado com essas birras de Naruto, resolveu dar uma solução.

— Tem uma pizza da semana na passada na geladeira. Só esquentar e tá tudo certo.

Naruto abriu o sorriso feliz, alegre e brilhante novamente, e eu fiquei encarando Sasuke como se ele fosse louco. Como assim eles deixavam pizza sobrar? Tsc, amadores.

— Vamos comer? – perguntei, e os dois assentiram.

As pizzas tinham um cheiro maravilhoso, e a fumaça saiu da caixa assim que abrimos; era a verdadeira imagem do paraiso, e eu estava tão feliz que meu estômago até comemorou.

— Credo. – Sasuke resmungou, ao ouvir o som que o órgão mais importante de meu corpo fez.

— O que? Não sou um robô como você, queridinho. – revirei os olhos, e Naruto assentiu.

— Verdade, você é muito quentinha e adorável para isso.

— Naruto você não vai me pegar, desiste cara. – o loiro fez cara de drama, antes de fazer um biquinho e se aproximar de mim.

— Mas você é tão linda, Sakura. Eu realmente acho que nós poderíamos ser um casal.

Sasuke bufou, já pegando uma fatia bem queijuda e deliciosa de pizza. Fiquei tão encantada com o queijo derretido sendo puxado que até esqueci-me de Naruto e suas asneiras.

— Queria ser olhado por alguém como você olha para essa pizza. – ele falou por fim, dando um longo suspiro, que foi devidamente ignorado enquanto eu pegava o meu pedaço de pizza.

Começamos a comer como uns abutres mortos de fome, e logo uma parte das pizzas já tinha ido.

— Aí, não tem nada para desengasgar não? – perguntei, precisando urgentemente de um desentupidor, porque comer direto sem nada para descer era tenso.

— Acho que tem umas bebidas. Pera. – Naruto correu até a cozinha, segurando dois pedaços de pizza – uma pepperoni e uma stagione juntas -, deixando eu e Sasuke sozinhos.

Por falar no Mr. Darcy, devo dizer que fiquei bem admirada com a fome daquele ser humano; quer dizer, Naruto devorar a pizza sem vergonha alguma, deixando o óleo escorrer pelo seu braço e sujar toda a sua boca, era normal. O loiro sempre comia como um desesperado, até mesmo na hora do almoço – era como se ele sempre estivesse com fome. Deve ser lombriga. Enfim, o Mr. Darcy, por outro lado, sempre foi mais gentil com a comida, saboreava cada garfada e parecia um verdadeiro apreciador de culinária francesa e toda essa bullshit; nunca tinha visto ele com sequer uma folhinha verde no dente, ou um pouco de sujeira no rosto. Ele era impecável. Era até um pouco irritante.

Aquele dia, no entanto, ele pareceu não dar uma foda para o jeito que comeria, e estava tão sujo quanto Naruto e eu; a boca brilhava de óleo, os dedos estavam pegajosos e até sua blusa tinha uma pequena mancha de molho que pingou. Estranhamente, vê-lo comer como um neandertal me deixou bem, ér, alegrinha. Ok, confesso. Achei sexy para o caralho! Mas é que eu tenho um sério problema com homens que apreciam comida de uma forma verdadeira e sem frescura.

Enfim, chega de falar de como o Sasuke ficava sexy com todo aquele óleo sabor queijo no rosto; o Naruto voltou depois de alguns minutos, trazendo em suas mãos – já vazias -, um engradado de cervejas, uma garrafa parcialmente cheia de vodca e uma garrafa de suco de laranja. Ele pôs tudo sobre a mesa e abriu um enorme sorriso.

— Vocês são dois pinguços, hm. – comentei, analisando as bebidas. Naruto, por sua vez, me deu um tapa nas costas, rindo alto.

— Nem vem, a Temari fala que você esconde umas garrafas de vodca debaixo da cama.

— Que? Eu não escondo nada não, eu hein, tá doido? Me passa uma cerveja.

Temari, sua vaca, se você ler isso aqui, saiba que já mudei meu esconderijo! Eu sei que você dava umas bebericadas nas minhas vodcas! ‘To de olho!

Cada um de nós pegou uma garrafa de cerveja geladinha e mandou para dentro; deu uma satisfação tão grande que eu até gemi.

— Isso que é coisa boa.

Naruto assentiu, antes de soltar um longo, doloroso, sôfrego e fedorento arroto.

— Caralho, Naruto! – dei um empurrão nele, abanando a mão em frente ao rosto.

— Opa, foi mal. Esqueci que tinha uma senhorita entre nós. – franzi o cenho, não gostando da insinuação.

— E você lá acha que mulher não arrota?

— Bem, as meninas que eu já peguei nunca arrotaram na minha frente. – ele deu de ombros, bebendo outro longo gole da bebida. — E na sua, Sasuke?

O moreno deu de ombros, muito preocupado em engolir um quilo de pizza que estava em sua boca. Eu bufei, antes de tomar outro gole da cerveja, sentir o liquido bater no estômago, fazer aquela reação química que resulta nos gases, e soltei o arroto da minha vida. Foi tão alto que tanto Sasuke quanto Naruto ficaram me encarando por um bom tempo, ambos com os olhos arregalados e a boca cheia de pizza.

— E é assim que se faz, bitches. – pisquei um olho, tomando outro gole de cerveja.

Demorou um segundo para que Naruto começasse a rir como um louco, e, incapaz de conseguir segurar, ri junto a ele. Ficamos lá, como dois idiotas, rindo daquele arroto bizarro que eu tinha dado; rimos tanto, que até o Mr. Darcy desistiu de fazer cara séria e começou a rir também, do jeito contido e sem graça dele, claro.

— Ju-Jujuba. – Naruto estava todo vermelho e falava com dificuldades entre as risadas. — Casa comigo, sério! Preciso te apresentar para minha mãe, vocês iam se dar super bem.

Eu sorri, balançando a cabeça.

— Querido, a única pessoa com quem casaria é a Jane Austen, e ela está, infelizmente, morta. E eu não curto aquelas coisas de zumbi não, obrigada.

— Poxa, pelo menos me deixa te apresentar como minha namorada. Ela ficaria muito feliz! – ele pareceu realmente falar sério, e eu acabei corando por perceber que ele de fato me tinha em alta conta.

— Naruto, para de ser imbecil. Vai assustar a garota desse jeito. – Sasuke resolveu intervir naquele papo estranho e constrangedor, para meu alivio, pois sou péssima em situações assim.

Sério, não sei se sorrio, se agradeço e digo “você também, hehe”, ou ignoro. É terrível.

— Mas não é nada demais. – ele fez um bico, ainda me encarando com os olhos brilhantes. Eles eram realmente lindos, de um azul mediterrâneo, que me lembrava do mar daquelas ilhas no Caribe.  — É que minha mãe vive me perguntando quando vou arrumar uma namorada, sabe? Para dar netos a ela.

— Oi? – franzi o cenho; que mãe quer que o filho de, o que, vinte anos, dê netos a ela?

— É sério. Ela tem medo de que eu fique muito velho para isso e meus espermatozoides “morram secos” dentro de mim.

Sim, o papo escalou de uma brincadeira para algo sério, e eu não podia estar mais incomodada.

— Mas você não é muito novo para isso?

Ele deu de ombros. — Sei lá, não sei quanto tempo demora para os espermatozoides secarem.

Encarei o Sasuke, vendo ele esconder a boca atrás da mão, tentando, inutilmente, disfarçar a risada. Franzi o cenho, perguntando telepaticamente “QUE PORRA É ESSA?” e ele pareceu captar a mensagem, pois começou a rir ainda mais; tanto que ficou vermelho como um tomate. Que fofo.

— Ér, Naruto, eu não acho que isso possa acontecer. – falei, coçando a cabeça e xingando logo após, pois meus dedos estavam sujos de óleo e eu tinha lavado o cabelo no dia anterior.

— Bem, eu não quero arriscar, sabe? Mães sempre estão certas...

— Mais ou menos. Minha mãe um dia disse que piolhos se alimentavam do meu cérebro, e se eu os deixasse lá, eles comeriam tudo até eu ficar sem nada e morrer.

— Nossa, isso é verdade?! – Naruto me encarou com os olhos arregalados, e passou as mãos pelos cabelos loiros. — Ainda bem que passo shampoo anticaspas.

Ok, desisti do loiro depois dessa.

[...]

Depois de comer toda a pizza, nós resolvemos acabar com aquelas bebidas, já que elas tinham prazo de validade, sabe? Ér. Fomos para o sofá, nos jogamos lá – no meu caso e de Naruto -, e começamos a beber socialmente. Primeiro foram às cervejas, e, quando estas acabaram, partimos para a meia garrafa de vodca.

Tá, eu sei o que você deve estar pensando agora. Beber no meio da semana? E sem ter o trabalho pronto? Bem, queridos, me deixa falar que não me importo muito com o dia da semana; e o trabalho o Sasuke iria, se a deusa permitisse, terminar sozinho. Eu pelo menos contava com isso.

Enfim, no meio das doses de vodca com suco, acabamos ficando alegrinhos demais, e qual é o resultado? Pois é, isso mesmo que está pensando, ou não, não sei.

Naruto pôs um rock para tocar, e nós ficamos conversando enquanto o loiro e o moreno balançavam a cabeça no ritmo da musica e eu só observava.

— Sakura, com quem você morava em Stamford? – Naruto perguntou, me encarando.

— Com minha mãe.

— Qual o nome dela?

— Mebuki. Mais conhecida como “a doida do 77”.

— Por quê?

Suspirei, sem muita vontade de contar a história da fama da minha mãe. Mas Naruto me olhava com tanta curiosidade e expectativa, que resolvi responder.

— Uma vez, no Halloween, Mebuki se esqueceu de comprar doces; só foi lembrar mesmo quando as crianças começaram a tocar lá em casa para pedir. Toda vez que ela dizia que não tinha, as crianças faziam cara feia, mas iam embora. Até que chegou uns adolescentes espinhentos, que nem deveriam estar pedindo doces. Quando ela disse não, eles resolveram fazer uma travessura.

— Vish.

— Pois é. Tacaram rolos e rolos de papel higiênico na minha casa; no telhado, na grama, no carro, nas árvores, enfim. Minha mãe ficou puta, porque ela não tinha esquecido os doces de proposito. Quando ela viu as pragas fazendo aquilo, pegou uma vassoura e foi atrás deles.

Eu ri, lembrando-me da minha mãe usando o roupão felpudo e cor de rosa dela, suas galochas e empunhando uma vassoura na mão. Naruto também riu, e até Sasuke, que estava apenas ouvindo, deu um sorrisinho de lado.

— Ela correu o bairro quase todo atrás deles, e só não pegou porque as pestes eram muito rápidos. Depois desse dia, porém, as crianças da rua passaram a chama-la de doida do 77, o numero da nossa casa.

— Sua mãe parece a minha. Kushina também tem um apelido, e é pimenta, para você ter noção.

— Mães. – balancei a cabeça, e ele assentiu, sorrindo. De relance, percebi que Sasuke tinha parado de sorrir, mas, na hora, não dei muita importância. Naruto logo voltou a tomar minha atenção.

— E o seu pai?

— Se mandou no mundo. – dei de ombros, sem realmente me importar. Meu pai tinha ido embora quando eu ainda estava na barriga da minha mãe, que engravidou na adolescência.

Ele sumiu, deixou-a sozinha para lidar com as responsabilidades, e a família dele sequer ofereceu ajuda a minha mãe. Portanto, já tinha deixado de me importar com o energúmeno doador de espermas há muito tempo.

— Sinto muito. – Naruto coçou a cabeça, evidentemente sem jeito. Acontece sempre que eu conto a história para alguém, mas eu nem ligo. Assim como eu não sei lidar com elogios, as pessoas não sabem lidar com histórias tristes.

— Eu não. – sorri, piscando um olho numa tentativa de animar mais o clima. — Enfim, mamãe sempre me criou sozinha, com a ajuda de meus avós.

— Legal. – ele sorriu, e pareceu pensativo por alguns segundos, antes de voltar a falar merda. — Sua mãe é MILF¹?

— Nossa, Naruto. – dei-lhe um chute, mas ele segurou meu calcanhar e começou a fazer cosquinha nos meus pés descalços, o que eu odiava.

Comecei a chutá-lo com mais força, enquanto tentava me desvencilhar dele e seus dedos malditos; no meio dessa lutinha, começamos a rir como duas crianças, e logo o clima já tinha voltado a ser amistoso.

Quer dizer, até Sasuke resolver se pronunciar.

— Acho que vou sair daqui para dar espaço para o casalzinho.

Sim, ele falou isso, assim, bem sério.

Tanto Naruto quanto eu paramos de fazer o que estávamos fazendo para encara-lo; ele tinha os braços cruzados e uma expressão fechada.

— Parece, Jujuba, que alguém está com ciúmes. – Naruto exclamou, abrindo o seu sorriso de gato, que só podia significar problemas.

— Tsc, cala a boca, idiota.

O loiro levantou e me puxou junto pela mão, colocando o braço forte sobre meus ombros logo depois.

— Já que estamos incomodando tanto, vamos para meu quarto, Jujuba.

Encarei-o como se ele fosse maluco, porque eu com certeza não era! Ir para o antro de perversão de Naruto não estava em meus planos, nem naquele momento, nem nunca! Tentei me desvencilhar, mas Naruto me apertou ainda mais. Eu já ia reclamar, quando ele se virou e me direcionou para o corredor.

Demos dois passos antes de uma mão puxar meu braço e me livrar do agarre de Naruto. Não preciso nem dizer quem foi, certo? Só tinha eu, Naruto e Sasuke naquele dormitório, e o Garparzinho é que não seria.

Enfim, apesar de Sasuke ter me puxado, Naruto também me puxou e eu fiquei como uma corda esticada entre os dois brutamontes; de repente, vendo os olhares dos dois se cruzarem, me senti uma anã de jardim, apesar de ter altura mediana. Olhei de Sasuke para Naruto, e vice-versa.

— Acho que já está na hora da Sakura ir embora. – Sasuke quebrou o silêncio que tinha se formado, sem sequer me olhar e perguntar o que eu pensava.

— Pois eu acho que ela pode ficar um pouco mais, não é Jujuba?

— E-eu- comecei, mas Sasuke interrompeu.

— Não, já está tarde e ela tem que dormir. Temos aula cedo.

— Eu perguntei para a Jujuba, não para você. – Naruto rebateu, me puxando um pouco mais. Em contra partida, Sasuke apertou ainda mais o meu braço. Daqui a pouco eu me partia no meio.

— Vamos, Sakura. – Sasuke me puxou, Naruto me puxou, eu me puxei, todos nos puxamos. Ficamos nessa como em um jogo de puxa-corda, em que a corda eram meus braços finos e branquelos.

— Porra, me soltem! – gritei, e os dois, finalmente, pararam. — Sasuke, você tá me expulsando é?

— Não, é só que- ele começou mas eu interrompi, como ele tinha feito antes, o mal educado. Aqui se faz, aqui se paga.

— Se está tão incomodado com minha presença, eu me retiro. – fiz drama, porque sabia que ele não estava incomodado não; a essa altura do campeonato, sabia que Mr. Darcy gostava de mim, de certa forma.

— Não, esper-

— Pois se me querem ver pelas costas, eu vou! – sai de perto dos dois, seguindo até o quarto de Sasuke, onde tinha deixado minhas coisas, como uma verdadeira princesa; de queixo erguido e rebolando.

— Porra, Sakura, espera! – Sasuke veio atrás de mim, e quando chegamos ao seu quarto, ele fechou a porta.

Eu já estava calçando os coturnos, ignorando sua presença totalmente.

— Não quero que vá embora de verdade. – ele começou, passando a mão pelos cabelos. — É só que o Naruto...Argh, ele é um puto! Todo fim de semana tem uma menina nova debaixo do braço, e...

— E você acha mesmo que eu cairia nos encantos daquele braço bronzeado e peito malhado? Dos cabelos loiros, sedosos, e o sorriso brilhante? Sério mesmo?

Sasuke ficou me encarando meio raivoso, meio confuso, e eu fui obrigada a rir da cara de paspalho dele.

— Deixa de ser idiota, Sasuke. Até parece. Pff. – terminei de calçar os coturnos e ouvi o suspiro de alivio que ele deu.

Foi tanto que até achei estranho ele agir daquela forma. Afinal, nós éramos amigos. Quer dizer, nós tínhamos uma espécie de amizade meio bizarra, certo? Pelo menos eu achava.

Quando voltei a olhá-lo, ele encarava os próprios pés calçados com pantufas pretas, parecendo perdido em pensamentos.

— Por que você ficou todo estressadinho? – ele ergueu a cabeça de supetão, os olhos negros arregalando ligeiramente. Uma reação de quem acaba de ser pego fazendo merda.

— Tsc, não fiquei estressadinho. Só não quero que você fique chorando depois que ele não te ligar.

Revirei os olhos com força, levantando da cama e me aproximando dele até estar a sua frente.

— Querido, eu que não ligo para as pessoas, ‘tá entendendo? Eu sou uma fodedora de corações alheios, eu piso, esmago, trucido, e ainda danço em cima dos pedaços. – dei um peteleco em sua testa, sorrindo ao vê-lo fazer uma careta de dor. — Além disso, não estou interessada em romances, a não ser os dos livros.

Ficamos em silêncio, nos encarando, e, novamente, percebi alguns detalhes em seu rosto que só olhando muito de perto que dava para ver. Ele tinha sardas bem claras sobre o nariz e as maçãs do rosto, além da sombra de uma barba que certamente ficaria enorme caso ele não aparasse. Além do mais, ele tinha um perfume bem gostoso, que eu peguei emprestado um tempo depois – é um perfume bem seduzente.

Passaram segundos, ou minutos, não sei, até que Sasuke me desse um peteleco na testa e quebrasse nosso contato visual.

— Convencida.

Sorri, apesar do leve formigamento na minha testa e do coração acelerado no peito; Sasuke também sorriu, aquele mesmo sorriso da foto em que ele estava com a menina de cabelo azul.

Meu sangue esquentou ao constatar isso, de uma forma estranha me senti bem feliz.

— Fazer o que se sou foda. – respondi, por fim.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


1- MILF: Sigla pejorativa para coroas gostosonas. Tipo Tsunade.
Beeeem, não sou muito de falar aqui, mas só queria dizer que o romance tá vindo num jeguinho, mas tá chegando. Aliás, ele já está aí, só perceber nos detalhes, hehehehee.


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