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História Orgulho e Preconceito - Deal with it bitch


Escrita por: Xokiihs

Notas do Autor


Oi!
Sei que vocês provavelmente querem comer meu fígado com cebola por causa da demora, mas eu vou explicar o pq nas notas finais.
Boa leitura :)

Capítulo 8 - Deal with it bitch


Fanfic / Fanfiction Orgulho e Preconceito - Deal with it bitch

Quando eu era criança, mamãe vivia dizendo que era muito competitiva, daquelas que chegam a chorar só de perder alguma coisa; todo esse espirito nada esportivo vinha dela mesma, dona Mebuki, que fazia de tudo uma competição. Ao lavar louças, no jogo “quem acabar por último vai ter que pular 50 vezes com uma perna só”; ao arrumar o quarto, ela gostava de dizer “quem acabar primeiro tem o melhor cabelo” – mesmo que nós duas tivéssemos o cabelo da mesma cor e textura; ao subir  as escadas, com o “quem chegar por último tem que subir até o último andar e descer de costas”; por fim, para que eu calasse a boca, ela dizia “quem falar primeiro tem cabelo no peito”, o que nunca fez sentido algum, mas, para minha mente de competidora, qualquer coisa valia.

Eu fui criada assim, e essa competitividade faz parte do meu sangue, o que pode ser uma coisa muito boa, ou muito ruim. Ser competitiva em uma entrevista de emprego, por exemplo, não é uma característica lá muito boa. No entanto, em um jogo com o seu arqui-inimigo declarado, aquela pessoa que você não quer ver nem com máscara do delicia do Henry Cavill, ser competitiva é o que faz a diferença. É o que faz a vitória ser muito mais do que uma simples vitória.

A vitória é a porra de uma conquista.

Portanto, quando consegui marcar o quarto gol – e o gol de desempate – enquanto estava jogando com Sasuke, faltando um minuto para o fim do jogo, eu quase chorei de emoção. E quando o juiz do jogo ergueu seu pequeno braço ao ar, junto ao som do apito, eu pude fazer uma coisa que só campeões fazem.

Arranquei a camisa e taquei na cara de Mr. Darcy, que parecia não acreditar no que estava vendo – os olhos dele estavam arregalados e a boca escancarada, como se tivesse acabado de ver um vídeo do Shrek tendo relações amorosas com um ser humano. Ele estava, por falta de palavra melhor, totalmente de cara!

— Ganhei, porra! – fiz questão de gritar, dando pulos de alegria, enquanto as pessoinhas a nosso redor – que a essa altura do campeonato, já estavam em outro universo – me abraçavam e esbravejavam comigo.

Enquanto isso, Mr. Darcy só encarava a tela da smart TV de Shikaleeji, sem dizer uma palavra.

— Puta merda! Não acredito que você perdeu, Sasuke. – o raio-de-sol soltou uma gargalhada tão alta, que eu juro que deu eco no meu ouvido.

— Ficou pagando de comedor de cu, de senhor do universo, de todo poderoso, de mestre Jedi, de piratas do Caribe, de senhor dos anéis, de Harry Potter, de Crepúsculo, putz, esse filme é muito ruim. Alguém gosta? – Temari, que já tinha fumado o baseado, a seda pura, uma folha de caderno e um chumaço do próprio cabelo, resolveu se meter na conversa, fazendo muito sentido, como sempre.

O namoradinho dela, Shikamaru, que estava com a boca cheia de um cheeseburger gorduroso do McDonalds, resolveu dar a opinião dele sobre Crepúsculo, cuspindo vários pedaços de comida no processo, que acabaram caindo na pessoa desavisada a sua frente, Chouji. O gorducho tinha uma caixa de pizza aberta no colo e parecia entretido demais naquela massa coberta de molho e pepperoni para ligar para qualquer outra coisa; podia explodir uma granada ali no nosso meio, e ele nem ia perceber.

— Parabéns, Sakura. Quer um beijo da vitória? – o doce Lee se aproximou de mim, com um bafo de bebida que deixaria até uma freira em coma alcoólico, mas eu desviei de seus lábios errantes.

— Não, obrigada. – ele deu de ombros, com o olhar meio sonhador, virou de costas e foi para qualquer canto escuro da casa, me fazendo voltar minha atenção para Mr. Darcy, que parecia o único realmente afetado com minha vitória.

Ele ainda estava na mesma posição, sem mexer um dedo sequer, e eu resolvi cutuca-lo para me certificar de que ele não tinha entrado em estado catatônico. Ao sentir meu toque, ele se virou rapidamente, os olhos negros faiscando em minha direção.

— Quero revanche. – ele praticamente rosnou, o que me fez sair de perto de fininho, disfarçando, caso ele decidisse ser possuído pelo ritmo ragatanga e viesse atrás de mim. Eu tinha dito a ele que lutava caratê, mas era mentira; eu mal conseguia erguer a perna sem que meu joelho não doesse.

Enfim, voltando. Minha mente também não estava nem um pouco sã, já que, durante o jogo, toda hora alguém deixava uma garrafa de cerveja cheia perto de mim – suspeito que tenha sido aquele menino esquisito de óculos, um tal de Sino -, e, para a informação de meus queridos compatriotas, uma Sakura bêbada, é uma Sakura corajosa. Apesar de ter trancado um pouquinho com aquele olhar 43 dele, eu não abaixaria a cabeça de jeito nenhum; afinal, ele não tinha direito de estar putinho comigo, que tinha ganhado de forma honesta e justa.

— Você roubou. – mas ele pareceu pensar o contrário. Fulminei-o com o olhar, tentando de todas as formas sugar sua alma com minhas pupilas.

— Como é que é?

— Você ouviu. – ele disse entredentes, parecendo um cão raivoso mostrando as presas.

— Roubei como, filhote de cruz-credo?

— Roubando.

— Como?

— No jogo.

— Que?

— Ladra! – ficamos nos encarando por um bom tempo, e todo o barulho ao nosso redor parecia ter sumido, pois a única coisa que eu conseguia ouvir era meu coração acelerado. DE RAIVA!

— Seu filho de Lúcifer, como ousa dizer que eu roubei, hein? Você sabe muito bem que eu joguei na paz, de boas, apenas com meu talento. Eu avisei que comigo ninguém podia, nem você.

— Talento, você? O único talento que você tem é para falar coisa sem sentido.

— E o único talento que você tem é nenhum! Esse é seu talento! Nada! Você não tem talento! Há! – eu ri, jogando meu cabelo (ou ninho de passarinho, o que preferir), para o lado, achando que tinha vencido a competição de ofensas.

— E você tem menos que talento nenhum! Você sequer deve saber o que significa a palavra talento! – ele rebateu, ficando vermelho como um tomate, de tanta vergonha que estava passando.

Suspirei, balançando a cabeça.

— Mr. Darcy, Mr. Darcy... para que está feio.

— O que? A sua situação? Concordo.

— Você é um grande idiota, sabia?

— A cor do seu cabelo é ridícula!

— E o seu? ‘Tá fazendo cosplay de Branca de neve, é?

— Pelo menos eu sirvo para fazer papel de princesa, e você? Que princesa tem cabelo cor-de-rosa?

— A princesa Jujuba! – Temari, aparecendo como uma erva-daninha, resolveu intervir, rindo como uma louca depois; ela estava muito chapada.

— Quem disse que eu quero fazer papel de princesa, hein? Querido, o negócio aqui é porrada, arroto e peido. – para exemplificar, resolvi aproveitar toda a cerveja que tinha bebido e arrotei bem na cara do bonitão.

E, queridas, se antes Sasuke estava puto, naquele momento ele tinha virado super saiyajin. Abanando a mão em frente ao seu rosto, provavelmente para afastar o cheiro de podre que tinha saído de dentro de mim, ele me fitou, longa e pesadamente; aquele olhar que você não consegue escapar, mesmo que tente e muito.

— Já sei que princesa você é. A Fiona! – ele rosnou, como se o que ele tivesse dito fosse muito ofensivo.

Na verdade, foi tão ridículo que eu comecei a rir, mas ri muito, tanto que estava começando a soltar aqueles roncos que eu dava quando ria muito – coisa que eu odiava fazer na frente das pessoas; no entanto, na frente do Mr. Darcy eu estava pouco ligando. Enquanto eu estava rindo, em algum momento Mr. Darcy também começou a gargalhar, e logo estava todo mundo na casa rindo como um bando de idiotas, sem saber o porquê – culpa da narguilé.

— Aí, minha nossa. Isso é muito engraçado. – a menina brasileira, Thamy alguma coisa, falou, fazendo com que todos parássemos e pensássemos no que estávamos rindo.

— Qual é a graça mesmo? – raio-de-sol perguntou, encarando todo mundo com um sorriso no rosto.

— Eu venci o Sasuke no jogo. – resolvi falar, o que me rendeu um dedo certeiro em minha costela, vindo do dito cujo.

— Você roubou.

Antes que nossa discussão começasse novamente – eu estava bêbada, não lesada -, resolvi calar a boca de vez dele. Com aquele argumento que é certeiro, que ninguém pode rebater.

— Aceita que dói menos. – e para fechar com chave de ouro, me ergui do chão, de sutiã, porque tinha tirado a blusa, e saí com toda a minha classe para ir em direção a cozinha.


Notas Finais


Bem, ficou bem pequeno esse capítulo, mas acho que dá pro gasto hahahaha. O próximo deve sair semana que vem.
Eu sumi porque estava participando do NaNoWriMo, que é um concurso em que vc se dispõe a escrevem 50 mil palavras em um mês; eu consegui! \o/, portanto, aqui estou eu novamente.
Eu sei que vcs queriam que o Sasuke ganhasse, mas qual seria a graça nisso? Agorra ele vai comer o pão que o diabo amassou na mão da Sakura.
Enfim, muito obrigada pelos comentários e favoritos! Leio todos e respondo mentalmente hahahaah, um dia eu respondo de vdd TT-TT
Fui.


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