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História Orgulho e Prepotência - Opposite


Escrita por: GabiMaddox

Notas do Autor


ok, sou péssima pra cumprir promessas.
MAS VOLTEEEEEEEI
finalmente semestre tá acabando, vou ter mais tempo pra escrever, ouvi um aleluia irmãos?
não, não vou desistir da fic (na vdd, tive umas ideias bem legais e ela finalmente tá encaminhando dessa vez ahsuahua)
bom, é isso, aproveitem esse cap que tem bastante palavra por sinal :v vejo vcs nas notas, kisses! <3
ps.: no final do último capítulo, Elsa tinha enviado uma carta pra alguém. acho que vocês já imaginam quem é. no que isso vai dar?

Capítulo 15 - Opposite


Fanfic / Fanfiction Orgulho e Prepotência - Opposite

                                                           I was held in chains but now I'm free.

 

O frio já não era tão intenso, ventos cortantes corriam pela cidade varrendo as folhas do chão. Dois inquietantes e tensos dias se passaram, lentamente, dentro do castelo. Elsa estava cada dia mais ansiosa, conversara muito pouco com Jack desde a visita à Riviera. Ela ainda não havia contado sobre a carta, não tivera coragem o suficiente. Pensou consigo mesma, uma, duas, trinta vezes até que aceitou que o albino realmente não conseguiu fazer muito progresso quanto à situação da fome que se alastrava como uma doença, apesar de transparecer ter o controle da situação aos outros. Elsa por vezes o percebia com o olhar meio vazio, meio perdido, contudo ela não ousara em questioná-lo quanto ao primo protestante; sabia que, assim que ele soubesse o que ela havia feito, traria mais confusão para dentro do castelo.

Ainda cedo, na manhã seguinte, um homem jovem, com cabelos castanho-ruivos, barba bem-feita, acabara de atravessar os portões do castelo real sem ser anunciado.

Jack estava andando e falando sozinho perto dos portões, perdido em seus devaneios; ultimamente e para sua infelicidade, andara dormindo tão mal quanto a própria Rainha.

Parou de súbito, contudo, ao levantar o olhar e visualizar a figura que se materializava — Patrick Mahoney, um antigo, porém desagradável familiar. Cerrou os olhos, mas tinha certeza de que não era uma alucinação.

— Mas que diabos você está fazendo aqui? — logo perguntou Jack, sem rodeios, e o homem limitou-se a rir sarcasticamente.

— Também estou feliz por vê-lo, primo — disse Patrick, com a voz suave. Antes que Jack o respondesse, contudo, ouviu-se uma outra voz atrás dele, serena e suave.

— Eu o chamei — disse Elsa, naturalmente, e o albino desviou o olhar do moreno para ela, incrédulo.

Jack abriu a boca como se fosse falar alguma coisa, contudo, nenhum som saiu; pôs o indicador e o polegar por entre as sobrancelhas e falou, sem alterar a voz:

— Elsa — chamou ele, baixo, ignorando a presença de Patrick. — Podemos conversar ali, um momento? — disse, apontando a cabeça para um quarto vazio, e ela assentiu sem dizer mais palavras.

 

Chegaram ao quarto, e ele lançou um olhar cortante para ela, como se em silêncio ordenasse “explique-se”; mas a loira não se intimidou, e continuou falando normalmente.

— Eu o chamei aqui — começou — Porque é nossa única esperança de resolver a questão da fome, e se ele realmente veio até aqui, é porque aceitou o acordo que propus.

— Eu disse que não o queria aqui — falou ele, visivelmente irritado — E que iria resolver isso, sem criar um caos enorme!

— As pessoas ficarão felizes em saber que o rei finalmente fez algo para contornar esse problema — argumentou a loira, calmamente.

— Só que não foi o rei que fez, foi a rainha! — disse ele, e ela o fitou confusa.

— Em nome do rei! — rebateu — E eu não consigo ver que mal há nisso! Só porque você não se dá bem com seu primo por sabe se lá o quê, não significa...

— Elsa, não se trata disso, e sim de você ter feito algo sem a minha permissão. 

— Nós não tínhamos mais tempo, pessoas estavam morrendo por um pedaço de pão, o que queria que eu fizesse? — perguntou ela cruzando os braços.

— Que respeitasse a mim, ficasse em seu lugar! — falou ele, ríspido — Você sabe o que aqueles nobres católicos irão achar quando tivermos fechado um acordo com um protestante. Por Deus, Elsa, nós já temos problemas demais, não se compra uma guerra com a Igreja Católica e você sabe disso — completou, tentando inutilmente manter o tom de voz inalterado.

No meu lugar? — repetiu, incrédula —  Como posso respeitar a sua decisão, enquanto é o meu povo que está morrendo? — perguntou a loira, alteando a voz — Você só se preocupa com a Rússia! — completou, enraivecida.

— Isso não é verdade — desconsiderou ele, virando o rosto — Só que você não pode fazer esse tipo de coisa, tomar decisões sem me contatar antes, que tipo de imagem irei ter lá fora? Se não consigo controlar minha própria rainha, como irei reger este reino?

— Nunca pedi para que me controlasse. — respondeu ela de volta, dando de ombros. — O que está feito, está feito, e eu não me arrependo de não ver mais cenas como aquela em Riviera — completou — Não custa aceitar isso, mas se você não fosse tão orgulhoso...

— E se você não fosse tão teimosa... — completou, baixando a voz, aproximando o rosto, de modo que ela podia sentir sua respiração descompassada, seu hálito quente... — Mas bem, se você já aceitou, não há muito mais que fazer — disse ele, afastando-se, bufando.

Saiu do quarto sem fazer mais objeções, com a cara amarrada, e ela suspirou frustrada; sabia que a conversa não seria agradável, e não gostava de ter que fazer esse tipo de coisa, mas não podia ficar de braços cruzados.

Também saiu do quarto em seguida, Patrick ainda estava no mesmo canto que antes, esperando alguma decisão; Elsa foi ao seu encontro, tensa, mas tentando fazer com que a situação parecesse a mais natural possível.

Ele, assim como ela sabia, tinha tido uma boa safra, o suficiente para seu povo; ela disse que pagaria a ele tanto quanto necessário, e ele garantiu despachar os grãos o quanto antes; suspirou aliviada, ao menos uma boa notícia para aquele dia.

 

(...)

 

— Vem, Anna, você não pode ficar assim — puxava a loira dos cabelos cor-de-ouro — Ow, Merida, dá uma ajudinha aqui!

— Não posso, tô ocupada — falou a ruiva com uma voz tediosa, virando mais uma página de seu livro, alheia ao que acontecia mundo afora.

Anna ainda estava estirada na cama, com o rosto virado para o travesseiro, numa clara expressão de quem não queria se levantar tão cedo dali. Contudo, Rapunzel não permitiu que a amiga continuasse daquele jeito; desde que Kristoff fora embora para a Alemanha, a ruiva havia perdido uma das poucas alegrias que lhe restava. Sentia-se cada vez mais sozinha dentro do enorme castelo, já que sua irmã agora tinha responsabilidades demais como rainha, mas ela não a culpava...

— Anna! — falou Merida, finalmente, fechando o livro e levantando-se, indo em direção à amiga — Eu sei que você não está bem, estamos tentando te ajudar...

— Eu tô legal, gente, só com sono — disfarçou, com uma voz fraca. — Não precisam se preocupar comigo...

Mas a loira não engoliu a desculpa. Continuou firme no discurso, disposta a tirá-la daquela situação.

— Nem vem com essa, irei te perturbar até você sair daqui — disse Punzie, agora amaciando a voz — Já sei, tive uma ideia pra te animar...!

— Se você falar em compras mais uma vez, eu tô fora, ouviu? — disse logo Merida olhando para o rosto da loira, que pareceu um pouco decepcionada.

— Pff... eu não ia dizer isso! — defendeu-se ela — Mas... Por que não vamos nós três, fazer algo, fora do castelo? Sei lá, tô sentindo a aura meio pesada por aqui...

— Isso é verdade, viu — disse Merida — Alguma coisa ruim tá acontecendo aqui, ainda mais quando aquele cara chegou, não sei  bem quem é, mas você viu...?

— Vi, menina, pelo jeito o Jack não está nada feliz — disse Rapunzel, com a mão no queixo, absorta com o assunto — Eu até achei o cara bonitinho pra ser sincera, mas será que...

— Alô, gente?! — disse Anna, repentinamente, levantando-se da cama, e as duas pareceram voltar a notar sua presença ali — Tá legal, tá, vocês venceram, o que sugerem então?

— Bom, eu não sei... Meri? — perguntou Punzie, sorrindo de esguelha para a ruiva, pedindo alguma ideia.

— Ahn... Ouvi dizer que lá fora as coisas estão bem agitadas, não acho que seja uma boa ideia deixar o castelo, apesar de tentador, Elsa não gostaria... Por que não vamos para a floresta? — perguntou ela, esperando a ideia receber aprovação.

Anna e Rapunzel ponderaram por alguns segundos, e a loira finalmente perguntou:

— Mas... E é pra fazer o que lá? Caçar guaxinins? — perguntou, confusa.

— Ué — disse a ruiva como se fosse óbvio — Anna, você sempre gostou de andar à cavalo, pensei que seria bom, pra... Não sei, esquecer as coisas por aqui — disse.

— É, é uma boa — animou-se Anna, finalmente — E você, Punzie?

A loira desviou os olhos de Merida para Anna e vice-versa, e apesar de não ser das melhores quando se tratava de equitação, não rejeitou a ideia por completo; animou-se, também, ao ver um sorrisinho na cara de Anna, e falou:

— Por mim, tudo bem — disse ela.

— Então, simbora! — disse Merida, animada, abrindo a porta do quarto e saindo a passos saltitantes, sendo seguida pelas risadas de Anna e Punzie.

 

Ainda estava claro, e Merida sentia-se livre com o farfalhar das folhas e o cheiro da grama molhada; adorava a floresta, um dos melhores locais do castelo em sua opinião.

— Como você está, Angus? — falava a ruiva, enquanto acariciava o cavalo negro, como se esperasse que ele respondesse de volta — Sentiu minha falta?

— Okay, vamos lá... um, dois, respira... — disse Rapunzel temerosa, lado a lado com o cavalo alvo, de longas crinas douradas, cuja cor se assemelhava a de seu cabelo — Não é tão difícil... Opa! — arfou, enquanto subia com dificuldade a cela do cavalo — Consegui! — comemorou só, quando finalmente montou no cavalo, e começou a ter grande afeição pelo bicho, acariciando, também, suas crinas.

Anna subiu com facilidade em seu altivo cavalo marrom; antes que uma das três falasse algo, saiu em dianteira, e sorriu ao conseguir ouvir Meri, como sempre competitiva, gritar ao longe — vou te alcançar, menina!

E assim fez; logo começava uma disputa, e Rapunzel, como esperado, ficou para trás — apesar de não ter maiores dificuldades com seu cavalo, pelo menos conseguia montar nele, fato que agradeceu mentalmente.

Anna sentia-se totalmente livre; e realmente feliz, os cabelos balançando ao vento, como se a tristeza que passasse a uma hora atrás não existisse mais, foi preenchida com essa sensação de paz interna que só a equitação lhe proporcionava.

Merida estava quase alcançando-a; quando ia, porém, parou de súbito ao perceber uma pesada árvore caindo de repente, bloqueando o caminho que iria seguir; Anna, que estava mais a frente, tentou fazer o mesmo, mas seu cavalo assustou-se com a queda brusca e levantou selvagemente as patas dianteiras no ar; ela, devida à alta velocidade que montava, perdeu o controle do bicho e estatelou-se no chão.

— Meu Deus, da onde veio...? Anna!?

Merida desceu de seu cavalo e foi ao seu encontro, assustada quando percebeu a amiga desacordada; pensou se chamaria alguém, mas descartou a ideia quando viu que estavam longe e só havia as duas ali; sem pensar muito, colocou Anna em seu cavalo negro, e fez caminho para voltar às redondezas do castelo.

— Angus, vamos com cuidado, mas ao mesmo tempo depressa, ok? — falou ela para o cavalo, que pareceu assentir em resposta, saindo em disparada ao castelo.

Andou mais uns metros, e não tardou a voltar a se encontrar com Punzie; inicialmente feliz por estar ganhando velocidade, logo mudou a expressão quando viu que Merida estava carregando uma Anna desacordada no cavalo.

— Anna caiu, sem tempo para explicação agora — disse depressa, e a loira assentiu; deu a volta e fizeram o caminho de volta ao palácio.

Ao chegar lá, Punzie não tardou para chamar qualquer médico que estive por perto, sem demora; Merida entrou com o cavalo dentro do castelo sem pedir qualquer permissão, e colocou Anna no quarto mais próximo que conseguiu encontrar.

Suspirou de certo alívio quando viu Punzie entrar com um médico, que foi em direção ao quarto da ruiva; seu coração ainda batia tão rápido que poderia senti-lo saltar do peito a qualquer momento. Lembrou-se, no entanto, de Elsa, e não tardou para ir chamá-la, em qualquer lugar que estivesse.

 

(...)

 

— Como ela está? — disse Elsa, completamente tensa, roendo as unhas, dentro do quarto com o médico, Punzie e Merida. — Doutor?

— Ela ficará bem; foi somente um susto, bateu forte com a cabeça por causa da queda e desmaiou — disse o médico, olhando para a loira, e todas no quarto pareceram suspirar de alívio, como se arrancassem enorme peso do peito.

— Elsa, não fique tão preocupada comigo... — disse Anna, abrindo levemente os olhos, com a voz meio rouca — eu estou bem...

— Menina, você me deu um susto enorme! — falou a loira, irritada, mas ao mesmo tempo sorrindo.

— À todas nós! — disseram Meri e Punzie, aproximando-se da cama. — Foi uma sorte enorme que tenhamos conseguid...

Como ela está?! — falou uma voz grave, abrindo bruscamente a porta, assustando um pouco as garotas — Desculpe-me, Majestade, cheguei à pouco e disseram-me que Anna havia se acidentado, fiquei preocupado... — falou, com uma reverência desajeitada.

— Kristoff?! — disse Anna, abrindo largo sorriso, alegre e surpresa pelo aparecimento repentino dele.

— Não há problema, Kristoff — disse Elsa, com um sorriso acolhedor — Bom, é melhor eu deixar vocês a sós agora, imagino que queiram conversar... Caham — falou, levantando-se e lançando um olhar para Merida e Rapunzel, que entenderam logo o recado.

Saíram as três junto com o médico, Kristoff sentou-se perto da cama, agora menos preocupado, também com um sorriso no rosto.

— O quê veio fazer aqui? — disse Anna, ainda surpresa, quando há poucos dias havia despedido-se dele. — Achei que ficaria na Alemanha...

— Ainda bem que voltei, vou embora por uns dias e você já cai de um cavalo — disse, com ar de riso, e Anna riu também — Bom, mas eu... Percebi que não dava pra ser feliz lá.

— Por que não?

— Porque você não estava lá — disse ele, e ela abriu outro sorriso, as bochechas corando — Ah, Anna, me perdoe... o quê eu não faria para casar com você... — disse, mais para si do que para ela, e o rosto da ruiva se iluminou.

— Então quer dizer que o senhor está pensando em me pedir em casamento? — disse ela, levantando uma sobrancelha, mas ele pareceu ficar infeliz de repente.

— Eu gostaria de poder — disse ele, e o sorriso dela deu lugar a uma expressão confusa — Mas sou protestante, você é católica, nunca poderia dar-lhe uma união verdadeira, não oficial, sabe... — falou, e o rosto dela se entristeceu.

— Ai, Kristoff — falou ela, com uma das mãos no rosto dele — Prefiro não estar casada e ter você do meu lado que qualquer outra coisa que alguém poderia me dar, eu juro — disse, com um meio-sorriso, e a expressão dele se iluminou um pouco. — Eu te amo.

— Eu também te amo — disse sorrindo, antes de colar seus lábios em um demorado beijo.

 

(...)

 

Anna já havia saído do quarto, mesmo depois de Elsa perguntar-lhe mil vezes se não estava sentindo nada; a chegada de Kristoff acarretara-lhe uma mudança repentina de humor, contagiando a quase todos do castelo.

Partilhou, contudo, o que Kristoff havia-lhe falado para Elsa, unicamente; a irmã mostrou-se triste por ela, porém ficou de mãos atadas — não sabia o que dizer para que a outra se sentisse melhor neste caso. Eles nunca iriam poder se casar, ao menos, não neste país.

Era noite, Jack e Elsa estavam, apenas os dois, sentados um em frente ao outro na mesa de jantar, iluminada pela luz das velas; agora, para a loira, o castelo parecia-lhe muito mais silencioso, escutava-se apenas o som dos talheres de prata quando batiam no prato e uma — enorme, diga-se de passagem — tensão enquanto os olhos azuis travavam uma batalha, na qual perderia quem desviasse os olhos primeiro.

A loira perdeu; na verdade, achava um milagre que Jack estivesse presente, apesar de que uma parte de si dizia-lhe que ele só estava ali porque o primo, Patrick, não compareceria ao jantar. Quando o encarava, percebeu algo a mais no olhar dele, mas que não era nem raiva nem sarcasmo; parecia-lhe, talvez, arrependimento? Não... não poderia ser, ele era teimoso demais para isso, pensou com raiva.

Já estava achando o silêncio amigável quando ele foi abruptamente rompido; ficou surpresa quando viu que o som que saía era da boca de Jack, e não da sua.

— Espero que esteja satisfeita com tudo isso — disse baixo, após tomar um gole de vinho da taça e abaixá-la. A loira esperou ele falar algo mais, contudo, tornou a fechar a boca.

— Você sabe muito bem porque eu fiz o que fiz — disse ela, calma, porém direta — Achei que o assunto já estivesse resolvido, não, Frost?

— Percebi que você é bem prática quando quer — disse o albino, encostando a cabeça para trás — Só não gosto que faça nada pelas minhas costas. — completou, e Elsa usou de todo seu autocontrole para conter o impulso de atirar sua faca de prata no rosto perfeito dele.

— Não teria que fazer se você tivesse me escutado primeiro — falou, bebendo mais um gole de vinho da taça — Eu sei que foi errado, mas...

— Só lhe peço que não faça mais isso.

— Não sei se posso lhe prometer isso, Jack — disse, e ao invés de continuar a discussão, deixou a comida incompleta e subiu para seus aposentos, sem desejar ficar ali mais; tinha vontade de chorar, mas não se daria ao luxo. Estava cansada, irritada, aborrecida com tudo, mas principalmente com ele. Por que ele se incomoda tanto? Mas que droga, que imbecil, aquele...!

Não concluiu o pensamento; virou-se e percebeu o mesmo parado no pé de sua porta, com o mesmo olhar indecifrável de antes, mas dessa vez, com um leve sorriso fechado no canto dos lábios; bipolar, pensou a loira, com certeza essa criatura é bipolar.

— Antes que diga algo — começou ele, dando passos à frente dela — Eu vim porque não havia terminado de conversar contigo.

— Ah, é? — disse Elsa — Não terminou seu monólogo, não? Do quanto eu fui errada e blá blá blá? Acho que já tivemos o suficiente, mas caso esteja insatisfeito faça o seguinte, escreva tudo numa lista e d... — Então ele a beijou abruptamente, do mesmo jeito voraz e necessitado de algumas semanas, interrompendo seu falatório incessante; por alguns segundos, a loira se esqueceu completamente do porque estava irritada, de quem era ou de onde estava, sua mente foi preenchida com aquela sensação inebriante ainda com o leve gosto do vinho tinto, e novamente seu corpo começava a vibrar com seu toque; odiava, definitivamente odiava que seu corpo denunciasse o controle que ele tinha sobre ela.

— Me desculpe — disse ele, quando descia para seu pescoço alvo, e ela inicialmente ficou sem entender.

— Por que está... fazendo isso? — perguntou Elsa, com a voz meio falha, meio confusa, mas pendendo involuntariamente a cabeça para o lado.

— Pois eu deveria saber que pedir para que fique em seu lugar é como pedir para que o sol não brilhe — disse Jack, e ela se permitiu um leve sorriso no rosto. — Mas você ainda vai consertar isso, porque nosso problema está longe de acabar...

— Eu sempre dou um jeito, não dou? — falou a loira, e sua voz saiu aveludada.

— Ainda não acabei com você. — cortou ele, autoritário, dessa vez voltando a atacar sua boca. — Irei te castigar por isso, minha Rainha.

— Ah, vai? — disse Elsa, com olhar desafiador — Não se atreveria, Frost...

— Não duvide — foi a última coisa que falou, antes de agarrar a coxa dela e praticamente atirá-la na cama, ela atendo-se a tirar toda aquele irritante tecido do corpo, mas ele, com habilidade, rapidamente já tinha jogado as roupas em um canto qualquer do cômodo.

A mão dele desceu para sua cintura enquanto ele explorava cada centímetro do corpo de Elsa, que a cada toque latejava de expectativa. Ela sentia falta dele.

— Jack! — ela arfou quando o sentiu capturar seu seio esquerdo com a boca, ele não se importou. O cheiro e o gosto inebriante dela estavam deixando-o como louco.

Elsa arranhou e cravou as unhas sobre suas costas, o sangue em suas veias correndo como fogo. Libertando-se de todos os freios, Jack voltou aos seus lábios e beijou-a com urgência, mordiscou o lábio inferior até ela gemer de prazer e aprofundou o beijo até sentir seus pulmões clamarem por oxigênio. Quase se esquecia de respirar quando estava com ela.

Iniciou, então, uma jornada de exploração, não parando até tocar em seu ponto mais preciso, fazendo-a contorcer de prazer em cima da cama e cravar as unhas com mais força em sua pele, explorando-a com os dedos em círculos torturantes.

Ela quase chegava ao ápice quando ele parou. Elsa fechou os olhos, aborrecida, e ele lhe sorriu.

— Eu poderia te deixar aqui, agora — ameaçou, o que a fez abrir os olhos de novo.

Oh, não, não se atreveria...

— Eu duvido muito. — disse ela, agarrando os lábios dele com desejo, e ele simplesmente não teve como sair. Nunca conseguiria.

— Você ainda vai me matar um dia, mulher — murmurou ele, afastando as pernas dela e continuando a fitá-la com muita ferocidade enquanto deslizava para dentro dela, sentindo o calor dela lhe envolver o membro.

Movimentou-se em uma dança sensual, pressionando-a cada vez mais, e ela mordeu os lábios para não gritar de desejo, fechou os olhos com força, sentindo-se contorcer de prazer cada vez que ele lhe atingia.

Com o rosto dele enterrado na curva do pescoço dela, Elsa sentia os movimentos se intensificarem à medida que o prazer os dominava. Céus, ela estava ficando louca! Em poucos segundos o clímax a atingia, tão intenso quanto um míssil, tão poderoso com mil fogos de artifício. Mais duas investidas e ele também explodia dentro dela, enquanto ela ainda suspirava extasiada. Estava completamente sem forças. Ele virou-se e jogou-se ao seu lado na cama, a respiração entrecortada. Elsa afastou os cabelos loiros da testa, molhados pelo suor, mal conseguia falar algo.

Fitou as paredes do teto e depois virou-se para olhá-lo. Jack sorriu.

— Que inferno, Elsa. Não consigo ficar com raiva de você. — disse ele, ela apenas gargalhou e deitou a cabeça em seu peito, não sabendo quantos minutos se passaram até que adormecesse.

 

 


Notas Finais


gente que TRETAAAAA
primeiramente: eu não posso com esses dois AHUSHUASHA jack e sua bipolaridade feels.
teve momento kristanna sim, oq vcs acharam? será que essa "união" deles vai acabar sendo importante? (spoiler: vai sim.) anna estabanada caindo do cavalo, quem não esperava né ASUHAHUAH
agora o patrick tá no castelo, e apesar do jack ter '''''se resolvido'''''' com a elsa, isso ainda vai dar muuuuita treta, e digo mais: não só entre eles dois. adoro!
oq vcs acharam do capítulo? oq acharam do patrick (por mais que não tenha aparecido muito dele ainda)? continuo, sim, não??? COMENTEMM! a fic tem muitos leitores que ainda não conheço, quero saber a opinião de vocês, é importante pra continuidade. o próximo não vai demorar tanto assim, prometo.
por enquanto, to esperando as reviews de vocês! BEIJOSSSS


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