1. Spirit Fanfics >
  2. Os 26 mártires do Japão >
  3. Capítul três: a manhã seguinte

História Os 26 mártires do Japão - Capítul três: a manhã seguinte


Escrita por: MidoriShinji

Capítulo 3 - Capítul três: a manhã seguinte


Nesse momento, Itachi mostrou a foto que havia tirado. — É uma mão bem perfeita... Nós levamos um susto terrível, e foi aí que percebemos... O corpo. Estava atrás do altar. Não tocamos em nada, e saímos correndo, gritando por ajuda. Ainda nem sabemos quem ela é, na verdade.

— É uma pena. — o delegado observou — Luminol tende a estragar pistas, então podemos ter perdido digitais. Precisaremos da foto para a investigação. Enfim... O nome dela era Matsuri Suna. Vocês a conheciam?

— O nome e o rosto parecem familiares, mas não lembro se a conhecíamos mais do que de vista. O colégio tem muitos alunos. — Konan respondeu.

— Em algum momento, vocês viram alguém entrar ou sair da igreja? Encontraram alguém no caminho, ou ouviram algum barulho estranho, que pudesse gerar suspeitas?

A mera hipótese de encontrar o assassino era certamente aterrorizante para todos. — Não, não encontramos. — disseram os quatro ao mesmo tempo.

— Bem, eu imaginava... Enfim, não tenho mais perguntas por agora. Estão dispensados. Tomem cuidado, garotos. — o delegado Nara falou, com um suspiro de cansaço. Aquela seria uma longa noite.

(...)

— Ela já estava morta muito antes de chegarmos lá. — Konan disse.

Na manhã seguinte, já não era mais segredo que uma aluna havia sido assassinada dentro do campus. Na verdade, a história havia se espalhado de maneira caótica, gerando boatos que permeavam o lado sobrenatural e envolviam bizarrices inimagináveis. Nenhum aluno, a essa altura, não sabia da morte de Matsuri Suna. Enquanto estavam no refeitório, numa mesa próxima da parede, cinco figuras conhecidas se aproximaram do grupo.

— Eu imaginei que a maneira mais segura de saber a verdade fosse ouvir direto da fonte. — Sasuke, o irmão um ano mais novo de Itachi, falou.

— A verdade... Bem, não sabemos muito além do que todo mundo sabe. Fomos à igreja depois que as luzes se apagaram, e encontramos um corpo de uma aluna chamada Matsuri Suna. Só. — Pain disse.

Naruto parecia confuso e ligeiramente decepcionado. — Então todos os detalhes sobre pentagramas e sacrifícios, luminol, vocês terem visto demônios e tudo mais era mentira, dattebayo?

— Mais ou menos. Ela estava deitada sobre um pentagrama de sangue e nós descobrimos o corpo usando luminol, mas não, sem demônios, não vimos nenhum assassino. E ela já estava morta muito antes de termos a encontrado. — o Uchiha mais velho explicou.

— Duas perguntas: primeiro, como sabem a hora da morte? E segundo, vocês estavam com luminol por qual motivo? — Sasori questionou, sentando-se em uma das cadeiras livres.

Konan suspirou, olhando ao redor. Pelo menos até agora, não havia ninguém prestando atenção na conversa deles, por um milagre que fosse. Melhor assim, para preservar os segredos da investigação ao menos por enquanto. — Eu ouvi o legista dizendo isso enquanto passávamos para voltar para o dormitório. Ele disse que ela devia ter morrido entre uma e três da tarde... Ainda estávamos na aula a essa hora, tendo educação física. E bem, que isso fique off record, mas... Vocês conhecem a lenda da mulher que foi degolada no altar da igreja, como sacrifício humano. Eu sempre quis saber se era verdade ou não, e comprei o luminol para isso. Mas quando espirrei a mistura de luminol com água oxigenada, vimos uma mancha de sangue, no formato de uma mão, e acabamos descobrindo o corpo assim.

— Se a lenda não era verdade antes, agora passou a ser... — a Hyuuga comentou, sentindo um peso incomum ao pensar nisso tudo — Quanto mais eu penso nisso, pior fica. Uma pessoa foi assassinada, bem diante dos nossos narizes, e eu não consigo esquecer aquela foto, sabem. Parece que toda vez que fecho os olhos, vejo a marca da mão brilhando naquele azul medonho, quase radioativo.

— Eu sei, eu também... É difícil esquecer. — Itachi a beijou na testa, tentando acalmar a namorada — Eu sonhei a noite toda com isso. Até agora não caiu a ficha de que tudo foi real.

Hidan, o albino, exasperou-se. — Puta merda, vocês... — ele ia dizendo, antes de ser contido por Sasori e Deidara, que estavam ao seu lado, e voltou a falar depois de alguns segundos, em um tom mais baixo — Vocês tiraram uma foto? Puta que pariu!

— Sim, nós tivemos que mostrar a foto para a polícia e mandar uma cópia para eles, é uma prova do crime afinal... Que essa foto jamais chegue ao ouvido de outras pessoas, se estamos entendidos. Só a polícia e agora vocês sabem dessa pista. — Pain disse, e todos olharam para o albino de imediato, sabendo o que isso significava. O Uchiha mais velho então tirou do bolso o celular, e abriu a foto para que todos pudessem ver.

— Nem parece... Nem parece de verdade, hm. — Deidara falou, corrigindo-se em seguida — Não que eu esteja dizendo que é mentira, hm, acredito em vocês, mas... Parece coisa de filme, ensaiado, sabe, hm. Não achava que brilhava assim na vida real.

Por alguma razão, aquele comentário se destacou em relação aos demais. Era ainda quarta-feira, e o sino tocou no horário habitual, indicando o início das aulas. O assunto precisou ser enterrado ali, pois naquele momento, estava marcado um pronunciamento da diretora Tsunade Senju sobre a morte da estudante. Como Itachi havia dito, toda a gravidade da situação ainda não havia os atingido, como se tudo não passasse de um pesadelo, mas esperavam que esse pronunciamento ajudasse a trazer essa terrível realidade a um nível palpável. Misturando-se a multidão, os nove foram engolidos pelo mar de alunos que se dirigiam ao auditório do colégio.


Notas Finais


Pois é, gente, agora temos um nome... Teorias sobre por que ela foi morta assim? :P


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...