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História Os 26 mártires do Japão - Capítulo cinco: uma pista


Escrita por: MidoriShinji

Capítulo 5 - Capítulo cinco: uma pista


O terraço do prédio de aulas era, possivelmente, o lugar mais quieto do colégio. Embora fosse aberto aos alunos (e muitas vezes utilizado pelo clube de astronomia para observações), era raramente utilizado. Estavam sozinhos ali, observando todo o campus do colégio, embora com a neblina que se intensificava a cada minuto, não pudessem ver muita coisa. As luzes estavam acesas, e brilhavam como bolas fantasmagóricas, num tom ligeiramente azulado.

— Eu sei que você não é a pessoa mais emotiva desse mundo, mas... — Pain disse, deixando implícita a pergunta que desejava fazer.

— Eu estou bem, quer dizer, uma pessoa foi assassinada e encontramos o corpo, mas... Eu imaginava que eu fosse me sentir mais triste. Acho que ainda parece algo meio distante e abstrato, justamente por ser alguém que conhecíamos de vista e olhe lá. — a garota explicou — E você?

— Não sei. Acho que acima de tudo, estou preocupado. Ninguém disse ainda por medo, mas é claro que foi alguém daqui que fez isso. Não tem como ter sido alguém de fora, algum maluco que fugiu de um hospício ou outro clichê de filme de terror.

— Nem me fale. Eu também cheguei a essa mesma conclusão, mas ainda é difícil de engolir. E ainda fica pior porque minha cabeça não colabora, parece que uma vozinha está sempre martelando, dizendo para eu procurar com mais cuidado, que temos alguma pista por aí. Eu já revivi essa noite um milhão de vezes ao ponto de não sentir mais nada sobre, mas nada parece fora do lugar... Saímos, entramos na igreja, usamos o luminol, tiramos a foto...

Ele estremeceu ao ouvir a última palavra. — Aquela foto me dá calafrios. Eu achava que na vida real fosse mais decepcionante, o brilho nem fosse lá essas coisas, mas é mesmo tudo aquilo que prometem.

Novamente, Konan sentiu a terrível urgência de antes. Ela abriu a foto e a observou por alguns segundos, até que, de súbito, teve uma epifania. Não poderia ser mais claro, agora que finalmente se deu conta: estava tão perto da verdade que não conseguia enxergá-la. Tudo o que precisava era se afastar um pouco para enxergar melhor, metaforicamente falando. Na realidade, precisava mesmo de um pouco de zoom. A boa surpresa a encheu de entusiasmo, e a jovem beijou o namorado diversas vezes, antes de finalmente se explicar: — Você é um gênio, Pain, ah!

— Eu? E o que eu fiz? — ele respondeu, sem entender.

Konan abriu a foto novamente, aumentando o zoom. — Observe a foto. Você não vê nada de estranho, de incomum?

— Hm, não sei. Parece tudo normal para mim.

— Olhe mais de perto.

À primeira vista, tudo parecia normal, mas ela tinha mesmo razão: ao olhar mais de perto, era possível perceber uma certa artificialidade no formato da mão. Havia uma camada fina de sangue, diferente do que originalmente pensara, mas nesse caso, as digitais deveriam ser visíveis, não? O fato era que não havia digitais... Nem mesmo qualquer marca ou ranhura, como se a mão fosse perfeitamente lisa. — Não tem digitais.

— Você lembra de quando éramos crianças e íamos ao médico ou dentista e inflavam uma luva como se fosse um balão? Fizeram um carimbo com uma luva de látex como aquelas. É por isso que o formato da mão está perfeito e não tremido, como de uma pessoa que foi esfaqueada e está perdendo sangue ou de alguém em plena luta corporal, por exemplo. E até mesmo o couro mais liso deixaria algumas ranhuras, se tratando de uma camada tão fina de sangue. Essa pista foi plantada, Pain.

— Foi feito para parecer com a lenda da mulher assassinada na igreja. Mas por quê?

— Essa é a pergunta que eu também estou me fazendo. — ela disse, dando de ombros.

(...)

A noite caiu de maneira silenciosa. O refeitório nunca estivera tão calmo assim, sendo comumente agitado. No entanto, a mesa em que os nove estudantes estavam encontrava-se mais agitada do que o normal, com a descoberta da novidade sobre a marca da mão.

— Será que estão tentando recriar aquela lenda, dattebayo? Ou as lendas do colégio, 'ttebayo? — Naruto disse, inquieto.

Itachi estava certo de que não ou, pelo menos, tentava convencer a si e aos outros de que essa era uma possibilidade muito remota para evitar causar ainda mais pânico. — Não, é claro que não. E de qualquer jeito, é cedo demais para falar qualquer coisa.

— Quais as probabilidades de termos um serial killer agindo, também? Isso é a vida real, não um filme de terror. — Sasori concordou.

Hidan discordava. — É, mas a vida real também tem assassinos em série, porra. Vai saber quem foi o doido do caralho que fez isso?

Os demais olharam para ele, em reprovação. — Você não está ajudando, Hidan. — Pain reclamou — Enfim, a polícia já está cuidando disso. Nós informamos ao delegado hoje à tarde, mesmo que talvez eles pudessem chegar a essa conclusão sozinhos também.

— Disseram que foi alguém daqui, aluno ou funcionário. — a Hyuuga comentou, enquanto mexia no prato, desanimada. Não sentia fome para jantar.

— Considerando a proporção entre alunos e funcionários, bem... É mais provável que seja um aluno. — Konan observou — Aliás, Sasuke, você conhecia a vítima? Talvez soubesse de algum inimigo dela...

— Bem, mais ou menos. Quem conhecia melhor era a Sakura, porque ela era representante de classe, e um outro amigo nosso. A Matsuri era ex-namorada de um amigo nosso, o Gaara... Me pergunto como ele está. Não o encontramos hoje. — o Uchiha mais novo disse — E que eu saiba, ela não era pessoa de ter inimigos. Na verdade, segundo a Sakura ela tinha bastante amigos e tinha boas relações com a turma toda.


Notas Finais


Arranquei meus sisos ontem e desejando MORRER. Meu rosto está com as bochechas tão inchadas e redondas que eu pareço ter 12 anos, açs~lsjs.


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