História Os 4 elementos da natureza - Nova Vampira

Matheus on

Ela estava em meus braços, à beira da morte, quando eu e minha mãe começamos a discutir...

(Preguiça de digitar... de novo)

N: Transforma ela em vampira, assim ela não vai morrer. Ainda não sei por que não podemos fazer isso com todas. Assim pelo menos elas irão se defender e não serão inúteis...

Eu: CALA A BOCA!! Você sabe o quão horrível é a dor de se transformar, como é desprezível a maneira que falam de nossa raça e o pior a sede que sentimos no começo!

N: Então deixe ela morrer! Já que você não precisa dela, eu não ligo com sua morte!

Eu: Posso tentar curar ela ou talvez...

N: ELA ESTA MORRENDO MATHEUS!

Não poderia fazer mais nada além de transforma-la em um monstro. Juro que odiei essa ideia. Mordi meu lábio e mordi ela, assim nossos sangues iriam se misturar, fazendo tudo acontecer. Antes dela desmaiar eu pedi desculpa pelo o que tinha acabado de fazer.

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Se passou uma semana e nada dela acordar. Sua pele estava clara como a neve, ela não respirava. Estava com um longo vestido negro, que caia ao redor da cama, seus cabelos loiros ficavam espalhados pelo travesseiro e seu cheiro continuava o mesmo, mesmo como vampira, conseguia sentir o cheiro quente de seu sangue.

Eu sempre ficava ao seu lado, esperando ela acordar. Olhei para a grande janela do meu quarto e vejo a floresta e o jardim branco com a neve que caia, era lindo de se ver. Me lembro do dia em que estávamos conversando na cama e ela me desse que seu sonho era ver a neve de perto, se estivesse acordada já deveria estar lá embaixo brincando com as outras.

Apesar disso que está acontecendo com Aura, meus primos sempre fazem as meninas esquecerem desse problema, então seus sorrisos eram constantes.

Me deitei ao seu lado e comecei a tocar o seu rosto, que por incrível que pareça estava meio quentinho, parece que ela continuava viva, mas morta? É bem estranho isso, perguntei para a minha tia o porquê disso está acontecendo e de acordo com ela ‘’ o coração de sua mãe ainda bate forte dentro dela’’... senti uma lagrima descer meu olho, estou com tanta saudade dela, de seu sorriso, de seus tapas, sua voz, TUDO! E quando eu menos esperava ela abre os olhos que agora estavam um vermelho puxado para o branco... não sei explicar. Ela olha para mim e um grande sorriso brota em meus lábios.

A: Estou com sede, mas não é de agua... Matheus o que está acontecendo?

Eu: Tive que te transformar em vampira para você não morrer.... Me desculpe! -Eu parecia um bebe chorando, a dor no meu coração era muita, ela vai me odiar para sempre, ou melhor, eu achava isso...

A: Mentira, eu sou uma vampira! CARAI! Eu sou foda! MATHEUS! Eu sou uma fodona, posso te abraçar e te apertar e vai te machucar. GENTE EU TO MUITO... -Ela para de pular na cama e olha para a janela... Opa! Ela desaparece das minhas vistas e ao olhar pela janela, estava tentando atacar a Bella, mas foi impedida pelo Renan. Tadinha não tem nenhuma chance contra esse demônio. Depreende ela aparece deitada chorando na cama. -Eu estou com fome!!

Eu: Vem comigo. -Segurei suas mãos e fomos para fora de casa. Ela não sentia frio, mas ao ver a neve ela ficou impressionada. Saiu correndo na velocidade normal, enquanto seu vestido balançava com o vento. Não consegui esconder minha felicidade. -Sabe qual a melhor parte de ser vampiro? -Ela nega com a cabeça. -A velocidade, me siga.

Aura on

Tudo estava diferente, minha visão estava melhor, meu olfato, TUDO! E quando comecei a correr para dentro da floresta, conseguia ver os flocos de neve caindo lentamente a minha volta, era perfeito! E o melhor, o Matheus estava junto comigo, ao meu lado, então juntamos nossas mãos e ela me pegou no colo, meu vestido dançava de acordo com o vento.

Paramos e ele me botou no chão, e apontou para um veado que estava andando. Comecei a salivar de tanta fome que sentia. Na hora ataquei o animal e suguei seu sangue depois disso já estava satisfeita. Ser vampira não vai ser tão ruim assim. Por enquanto está tudo tão perfeito! Não consigo explicar tamanha felicidade.

E foi quanto um dos melhores momentos da minha vida aconteceu, eu e o Matheus subimos uma montanha e de lá dava para ver a extensa floresta e a grande casa no meio dela, a neve caia, mas havia um sol, então ele se aproximou e colou nossos lábios em um beijo calmo e que podia sentir o amor que ele sentia por mim, existia uma brisa, que dançava ao nosso redor, fazendo meu vestido e nossos cabelos voarem.

                ‘’ Em um mar de rosas, não se pode esquer dos espinhos’’

Autor: Desconhecido