1. Spirit Fanfics >
  2. The Class S >
  3. Teemo - Labirinto do Pântano

História The Class S - Teemo - Labirinto do Pântano


Escrita por: davidguanabara

Capítulo 3 - Teemo - Labirinto do Pântano


Fanfic / Fanfiction The Class S - Teemo - Labirinto do Pântano

Depois de um tempo observando meu parceiro, ele olha pra mim.

- Então como chegamos a esse tal local? Digo, existe vários pântanos – Garen me perguntou.

- Bem... quando chegarmos ao país, existe um sensor, que só quem a Lulu confia tem, este sensor pode localizar onde estão os artefatos. Como um... Como se diz no seu mundo mesmo? Isso, um GPS! Funciona em qualquer lugar do mundo temos apenas que ir para o mais próximo.

- Entendo, e porque é protegido? – Garen perguntou.

- Bem, como é algo que envolve coisas que estão além da compreensão humana, precisamos mantê-los afastados, compreende? – Respondi – ninguém iria querer um humano brincando com artefatos mágicos né?

- Entendo, faz sentido – ele apoiou a mão no queixo e o cotovelo no braço da poltrona do avião. – E o que devemos fazer com o tal guardião?

- Teremos que enfrentá-lo é claro – continuei – digo, eu acho desnecessário, mas temos q concluir nosso objetivo entende? Se conseguirmos pegar sem ter que lutar, ótimo, mas se termos que lutar, temos que deixar pelo menos ele inconsciente, depende, não sei.

O piloto anunciou que a chegada do destino seria em poucas horas.

Garen e eu ficamos pensativos a respeito do guardião, e continuei a comer o chocolate, enquanto Garen lia um jornal.

- Ei Garen? – Chamei.

- Sim? – Ele levantou o rosto.

- Desculpe por ontem, por falar sobre amor ou algo assim, eu sei que é um tema que incomoda muitos humanos, mas eu só perguntei por que vocês não são únicos que amam, digo a pessoa que eu mais amo, ela foi levada também. E, bem... eu só queria saber como você se sentiria se a pessoa que você mais gosta fosse levada e tirada de você.

Garen ficou sem saber o que falar.

-Você não é o único que teve pesadelos ontem à noite – continuei - eu sonhei com ela, ela parecia ter me colocado a culpa em mim por eu ter fugido, dizendo “porque fez isto Teemo? Porque nos abandonou”, mas fiz isto pelo bem deles. Se eu fosse pego junto? O que seria de nós? Teríamos salvação?

- Eu entendo – ele conseguiu dizer – Eu já estive em uma situação de vida e morte, com alguém que eu um dia gostei, eu recebi ordens de matar tal pessoa, um teste de fidelidade, mas eu falhei, porém meu ordenante ficou satisfeito apenas por eu ter deixado uma cicatriz, acho que por não acreditar q eu seria capaz de matar, ela conseguiu escapar na hora, e desde então, claro que ela me odeia, e provavelmente irá me matar quando me ver. Acho que é por isto que eu não falo sobre este assunto com ninguém.

Fiquei pensando no caso, quem era esta mulher que Garen falava? Decidi não perguntar, isto poderia deixar ele tenso de novo. Mas minha curiosidade falava mais alto. Decidi perguntar sobre ela, mas de outra maneira.

- Ela é forte? – Arrisquei

Garen fixou olhar para mim, depois suspirou – sim Teemo, ela é muito forte, ela até derrotou um Vazio.

- Ela derrotou um Vazio? – Arreganhei os olhos – É mesmo possível?

- Sim, ela é uma assassina de classe S, seria muito útil para a nossa missão, ela deve conhecer mais sobre eles do que nós, mas se não fosse por este probleminha nosso, digo, ela me odeia sabe, então acho que não vai dar certo. – Garen parecia distante.

- Que chato, quando eu estava ficando empolgado. – Peguei os chocolates da mesa e comecei a comer.

Garen continuou me olhando por um tempo, depois ficou olhando se virou para a janela.

Horas depois chegamos ao aeroporto Santos Dumont, pegamos nossas malas e chamamos um táxi.

Peguei o sensor de relíquias da Lulu, que mais parecia um celular “touch screen*”, e procurei a localização mais próxima.

- O mais perto é na Barra da Tijuca Garen. – Mostrei o mapa para ele.

- Vamos para um hotel na barra- disse Garen em um belo português ao motorista.

- Sim senhor – ele ligou o contador e o GPS.

 

*toque na tela

 

Realmente era uma bela cidade, no centro da cidade, algumas áreas lembravam o século XVIII, passamos pela praça XV, cidade construída na época que a corte portuguesa estava no poder da cidade ou algo assim, passamos também pela praça Tiradentes onde havia uma estátua belíssima de um homem montado em um cavalo, parecia que estávamos na Europa, depois de algumas horas o ambiente foi mudando, a modernização, os piches a poluição sonora e visual, realmente era um estado bem estranho, bipolar, acho. Enfim chegamos ao tal lugar chamado Barra. Lugar bonito e cheira bem até, passamos por uma praia, pelos postos, a brisa era boa de sentir, Garen gostou dali e pediu que nos deixassem em um hotel próximo a praia. O motorista nos deixou em um hotel chamado “Praia Linda”, ele pagou o táxi, e pedimos um quarto no hotel, e deixamos as malas lá, fui guardando as coisas enquanto Garen fazia ligações para o diretor para confirmar nossa chegada.

Por coincidência na mesma avenida do hotel, havia uma locadora de automóveis, e Garen alugou uma Hurley Davidson, uma moto preta semi-clássica. Parece que ele é apaixonado por motos antigas pelo visto, voltamos ao hotel e fomos jantar, Garen pediu Vodca com limão e coca cola como sobremesa, e eu comi barras de chocolate, alimento dos deuses

Então discutimos o plano para o dia seguinte.

- De acordo Com o sensor – apontei para um mapa do rio de janeiro – a relíquia está em uma caverna próximo ao bosque da Barra. Tem um pântano neste bosque, então temos que atravessar este pântano para chegar até a tal caverna que é onde estão artefato.

- Sim – ele concordou – este bosque é aberto para todos os públicos de segunda a sábado, mas parece que esta área do pântano não é utilizada por ninguém, e isto facilita as coisas, não teremos problemas nenhum. E é muito provável que a caverna esteja vazia.

- Verdade – continuei - Então é isso! Parece que será fácil, pelo menos para chegar lá, o que me preocupa é o que pode acontecer lá.

Garen coçou a barba invisível, olhando para o mapa, acho que essa é a reação dele quando ele está pensativo.

- Vai dar tudo certo, tem que dar certo. – Ele conseguiu dizer.

Preparamos nossas coisas para o dia seguinte, e fomos dormir.

 

 

- Porque você nos deixou Teemo, por quê? Porque nos abandonou Teemo? – Tristania me olhava com ódio e nojo, e o que ela falava sempre ecoava, como se eu tivesse numa sala escura fechada, e o único buraco que tinha lá era para entrar a voz dela.

Acordei num suspiro, realmente isto não era legal, parece que quanto mais vivo neste planeta, mais pesadelos repetidos eu tenho.

Garen estava vendo TV, se informando e tal, pelo que pareceu. Ele me viu quando acordei.

- Ei, bom dia, tem café da manhã ali na mesa. – Ele apontou.

Olhei e realmente tinha, era um café e tanto caprichado, frutas, torradas, geleias, biscoito recheado e sucos, e claro, meu precioso chocolate, comi o máximo que pude aguentar, e ainda sobrou muito.

- Não vai comer não Garen? – Perguntei

- Já comi – ele conseguiu dizer ainda de olho na TV.

Fui tomar banho e me preparar. Garen já estava pronto.

Saímos e pegamos a moto rumo ao Bosque da Barra.

Passamos pela deliciosa praia e uma rua de pessoas de classe alta, um enorme shopping e um lugar chamado cidade da música, e vimos tantas obras neste local que engarrafou de carro, parece que Garen já calculou isto, agora entendo o porquê da moto, felizmente o dia estava ótimo e não precisamos nos preocupar com o clima. Enfim chegamos ao Bosque da Barra. Procuramos um estacionamento, pegamos nossas coisas e saímos.

Havia poucas pessoas para àquela hora da manhã, apenas funcionários do local, e pessoas que acordam cedo para se exercitar, crianças brincando, e adultos conversando sobre coisas do dia a dia.

O local realmente era lindo, uma reserva de preservação ambiental. Lotado de todo tipo de árvores e flores, havia capivaras e pequenos saguis, variados tipos de pássaros e num lago que é visto de longe, havia alguns jacarés se arrastando e alguns parado aproveitando o sol da manhã. Além de o clima e o aroma do lugar ser agradável, e ter algumas áreas de evento e lazer, é um bom lugar para se passar o tempo, mas não tínhamos tempo, a perder ali.

- É Por ali – apontei para uma direção próxima ao lago, que é onde o sensor do aparelho da Lulu que eu carregava indicava.

Ao lado do lago, havia uma trilha que descia até um local com umas fitas amarelas presas em uma madeira com uma placa escrita “Não ultrapasse, Jacarés livres”.

- Estamos no lugar certo – Garen riu.

Passamos pelas fitas e pelos arames que tinham logo atrás, e continuamos até chegar num campo de lama, ainda bem que estávamos de bota alta. Continuamos caminhando, até chegar em um muro alto, Garen me jogou por outro lado e escalou logo depois, e descemos em um pântano.

De repente ouvimos barulho de coisas arrastando, claro os jacarés... peguei minha mochila e procurei por dardos soníferos, tirei meu bambu das costas, carreguei os dardos e pus o bambu na boca.

- Deixa comigo – falei.

Assoprei os dardos e acertei no pescoço de todos os jacarés próximos e eles apagaram na hora, moleza.

Passei o” GPS” para o Garen, enquanto eu ficava de prontidão pronto para acertar mais um jacaré.

Ele pegou e continuou a caminhada como se o que eu acabei d fazer fosse algo comum para ele. Quanto mais andávamos mais jacarés apareciam, alguns aproximavam e eu dava um trato e outros, porém, ficavam parados ou apenas nos ignoravam, como se o sol da manhã fosse mais importante.

- Estamos quase chegando – Garen confirmou olhando para o “GPS” – só mais um pouco.

Olhei à frente, peguei meu binóculo da bolsa e não localizei mais nenhum jacaré algum e sim uma entrada para uma caverna, - parece que está limpo Garen- tirei os dardos da arma e guardei, e coloquei o bambu nas costas.

Garen assentiu, e olhou o guia do local -  parece que essa caverna é subterrânea, aquilo é só a entrada.

- Entendo – disse a ele

- E tem mais – ele continuou – parece q essa caverna fica abaixo de um rio, e que significa que a água “filtra” pela terra e começa a pingar, como se fosse chuva, acho melhor colocarmos as capas.

Pegamos a capa preta, colocamos, fechamos o capuz, e caminhamos para a entrada da caverna.

Quando adentramos sentimos o “chuviscar” das águas que estavam sendo filtradas do rio acima da caverna e seguimos adiante para uma descida que parecia não ter fim, e começou a escurecer de tão fundo, então pegamos um sinalizador verde, sacudimos e seguimos adiante.

- O “Gps” continua apontando em frente – disse Garen quebrando o silêncio.

- Entendido – confirmei.

- Acho que a partir de agora temos que nos manter alarmados – disse Garen.

- Sim – assenti colocando a mão na bolsa alarmado.

Chegamos praticamente no final do túnel, e parecia uma espécie de coliseu, uma arena que tinha lá embaixo, porém nas paredes haviam hieróglifos espalhados pelas paredes e todos seguiam em direção a uma pedra brilhante, havia várias estátuas de humanos gigantes com rostos de animais, acredito que segundo informações adquiri nesta terra, sejam deuses egípcios, provavelmente ali era um local que fora usado há milhares de anos em homenagem a eles, e esta arena provavelmente era um centro de batalha de demonstração de poder e honra. Só não entendia porque estava no Brasil, e literalmente perto de um pântano. Que por sinal estava começando a aparecer por uma entrada na lateral da caverna.

- Que lugar enorme, me lembra uma das arenas de treinamento de Demância – Garen parecia animado – olha essas armas!

Realmente o lugar estava coberto de armas: espadas, escudos de todos os tipos, bestas, arcos, balitas, estrelas da manhã (aquelas armas que tem uma bola de ferro cheio de espinho), e multíssimas armas, e quanto mais andávamos víamos estatuas em tamanho real de soldados e guerreiros da idade média. Garen estava realmente fascinado, mas nós seguíamos os caminhos dos hieróglifos, então finalmente chegamos a pedra brilhante e vimos que nela tinha um símbolo de uma borboleta roxa.

- Pixie? – Exclamei.

- Hã? Pixie? Do que está falando? – Garen estava surpreso olhando para mim.

-É, Pixie, a mascote da Lulu, e o símbolo dela, uma borboleta roxa. – Disse enquanto tocava no símbolo.

De repente o símbolo ganhou vida e começou a sair da pedra e a voar como uma borboleta, Pixie estava ali bem na minha frente.

Pixie era uma espécie humanoide porém do tamanho de um celular de 5 polegadas, exatamente uns 10/20 centímetros, seu corpo vivia crescendo e diminuindo, por causa da magia da Lulu, seu corpo era totalmente preto como uma sombra, suas mãos eram maiores que a cabeça, e tinha uma asa roxa e rosada enorme de borboleta nas costas, que não paravam de se mexer, ela raramente ficava no chão, sempre voando e pra onde ia era como se pós purpurinas brilhantes o seguissem e que tornava ela uma espécie de lanterna viva, pois suas asas brilhavam.

- Pxxxixxp pxxxxxxxixxx pixxxxxxxx pxxxix – Pixie disse voando de um lado a outro.

-Também senti saudades Pixie, venha cá me abrace.

Pixie voou em círculos e depois parou nos meus braços e eu abracei com cuidado, de tão frágil que ela é.

Garen me observava confuso, olhando pra Pixie e depois para mim, pra Pixie e novamente voltava para mim.

- Caham, sim, sim, desculpe – tentei tossir – Garen, esta é a Pixie, é a mascote da Lulu, nossa feiticeira, ela está feliz em nos ver.

Pixie voou e rodou em volta de Garen deixando ele com purpurinas brilhantes por alguns segundos e logo desapareceram.

Garen ficou mais confuso ainda

- Bem – segurei para não rir – é assim que ela cumprimenta.

- Prazer em conhecer, acho – ele disse coçando a cabeça

- Pxxxxp pxieexx – Pixie parecia animada.

- Ela disse igualmente – traduzi.

- Ah ela fala... – Garen ficou mais confuso ainda.

- Sim ela fala, porém só nós Yordlles entendemos. Vocês devem interpretar as palavras com as letras do nome dela: P-I-X-I-E - expliquei.

- Entendo, vocês Yordles tem mascotes que se comunicam usando apenas letras de seus nomes, ótimo... mais alguma mascote que eu deva conhecer?

- Bem – respondi – acho que só o Hex mesmo, ele é mascote do Heimer, é uma máquina na verdade, o nome é Hextec, mas ela só usa as palavras Hex, e ela é um pouco difícil de entender, pois fala um idioma avançado, é praticamente tão inteligente quanto o dono. Mas não precisa se preocupar, ela não fala muito, só a Pixie que é mais animada.

- Pixxx pieexxx pieeee – Pixie ficou rodando em volta de mim com aquelas purpurinas mágicas.

- Sim, a mais linda também já entendi Pixie. – Revirei os olhos.

- Temos nossa missão temo, foco! – Garen ficou sério.

- Ah sim claro, mil perdões – Fiquei chateado na hora, mas ele tinha razão. – Pixie, a Lulu te enviou?

- Pxxxxxxxx, Pieeee peeeeeeeeix pxxx pixiieeee – Pixie falava enquanto mexia os braços.

Apesar de ela não tem boca, dava para ouvir ela em tom normal, mesmo mais baixa que eu do tamanho de uma borboleta ela tinha uma voz alta para o seu tamanho.

- Bem, ela disse que Lulu enviou ela para longe depois do ataque. E que ela fosse guiar quem ela confia para o Artefato, pois o lugar é um labirinto. - traduzi.

- E ela sabe o caminho? – Garen perguntou

- Pxie Pixie! – Pixie parecia animada.

- Acredito que isto seja um sim? – Garen advinhou

- Pxie pixxxxxxxxxxxxxie pixie – Pixie tremia

- Ela disse que tem um guardião por aqui protegendo o artefato. – Traduzi.

- O que estamos esperando? Vamos pegar este artefato. – Garen nos encarou.

- Okay, Pixie? – Olhei para ela.

Pixie cruzou os braços, depois começou a voar em círculos pela pedra que ela saiu.

O Símbolo da borboleta roxa apareceu na pedra dourada de novo, e a pedra se moveu para cima, mostrando ali uma entrada escura.

Pixie apontou para a entrada, e começou a se sacudir, de repente as asas brilharam mais que o normal e ela adentrou ali.

Eu e Garen nos entreolhamos, depois olhamos para nossos sinalizadores, e jogamos fora, e seguimos Pixie. Enquanto caminhávamos percebemos que Pixie era 5 vezes mais luminosa que os sinalizadores, ela era praticamente uma luz ambulante, iluminava tudo por onde andava, que não conseguíamos olhar para ela direito.

Quando ouvíamos um barulho Pixie diminuía sua luz ia para trás da gente, depois se sacudia e aumentava a luz e continuava voando na nossa frente, o lugar realmente era um labirinto, que com certeza iríamos nos perder naqueles corredores escuros e úmidos.

Chegamos em uma sala enorme com várias portas, Pixie parecia confusa, então ela foi rodar em cada porta, provavelmente procurando o símbolo, uma das magias dela.

Enquanto ela procurava, eu tive uma sensação estranha.

- Garen... – disse baixinho a ele – acho que estamos sendo vigiados, ou perseguidos

Garen não parecia espantado – eu também percebi, fique alerta.

Assenti e pus a mão na mochila.

Pixie parecia irritada, pois estava se agitando mais que o normal.

Senti uma presença em uma das colunas traseiras, olhei rapidamente e vi um vulto com fios vermelhos, foi não rápido que achei que fosse ilusão.

Garen olhou para mim, como se lesse pensamentos, ele sentiu a mesma coisa, porém não viu nada. Ele pôs a mão no bolso do terno e assentiu para mim – Você sabe o que fazer.

- Entendido – Numa troca de olhar rápido confirmei e fiquei invisível, peguei meu bambu e carreguei os dardos e corri para onde vi o vulto.

Garen tirou do bolso do terno uma Desert Eagle* e apontou para as colunas.

Cheguei onde vi o vulto pela última vez, mas não encontrei nada. Apontei o bambu para frente procurando por algo suspeito, me materializei pois não consigo ficar muito tempo me movendo e concentrado para manter a invisibilidade vi pegadas que não eram nossas, tentei confirmar que tipo de pegadas eram. Encontrei um fio de cabelo vermelho, senti um aroma oriental.... Eufhoria da CK.. Perfume sedutor... mulher, 25 a 30 anos, rápida para uma humana, ruiva natural... sussurrei enquanto alisava o fio e cheirava... provavelmente bonita...

*Um tipo de pistola

De repente o vulto apareceu na minha frente, e TUM

Levei um chute certeiro na cara que cai para trás, mas levantei rapidamente e comecei a atirar os dardos, mas ela era muito rápida e esquivava facilmente, Garen do outro lado viu o vulto e começou a correr e a atirar, ela entrou na sombra da coluna, eu corri até lá, mas ela tinha sumido.

Garen continuava alerta, pegou mais uma Pistola da outra parte do Terno, e mirou para todo lado que foi possível, o vulto apareceu na outra coluna e começou a correr pelas sombras, Garen atirava, mas ela corria muito, e era rápida demais, aparecia e reaparecia em ouro lugar que parecia que eram várias mulheres diferente, de repente ela sumiu, e não reapareceu mais.

Pixie começou a gritar

- Ela conseguiu, encontrou a porta – falei pra Garen

-Vamos, antes que ela volte – Garen guardou as armas mas continuou alerta

Entramos pela porta e seguimos em frente seguindo a Pixie correndo.

- Garen acho que ela me viu. – Disse a ele.

- E você conseguiu ver ela?

- Não, quando eu vi um vulto na minha frente levei um chute que me jogou para trás, ela deve ter me visto antes de chutar porque eu tirei o capuz para analisar, fiquei um pouco desorientado depois do chute, mas levantei rápido para contra-atacar, ela é bem rápida. – Completei.

- Você agiu bem, eu tentei aproveitar, mas ela é rápida demais, e parecia que tinha mais de uma ali, por isto achei melhor sairmos logo

- Ela não viu seu rosto, eu estava perto dela, então ela deve ter visto, mas você estava longe e não tirou o capuz até agora. – Disse a ele

- Acha que é o guardião? – Perguntei.

- Não sei – ele respondeu – nem chegamos no artefato ainda, mas se for o guardião vai ser complicado lidar com isto.

Continuamos correndo, e entramos em outro labirinto, mas Pixie não parava, ela nos guiava sem problemas como se sentisse o artefato perto.

Depois de uns minutos correndo, diminuímos a velocidade, para recuperar o fôlego, e ter mais energia para caso tenhamos que lutar novamente.

Então entramos em um corredor branco que levava a uma porta com um símbolo de uma borboleta roxa.

- É aqui, estamos perto – Conclui

A porta não tinha tranca então simplesmente empurramos e entramos em um salão Egípcio praticamente novo, e cheirava bem, como se realmente tivéssemos voltado ao tempo do antigo Egito. O lugar era iluminado por Lareiras Roxas e havia um tapete enorme com várias borboletas roxas, parecia bem “Paty”, porém nas paredes havia bastante Tumbas pintadas com rostos de faraós, e Estátuas sem cabeças e vários hieróglifos e acima da porta que entramos havia uma estátua dentro de uma caixa de vidro de um Homem com rosto de crocodilo: Sobek, porém ele segurava uma arma estranha, que não tinha nada a ver com Sobek, uma espécie de duas espadas espada encurvadas juntas formando um arco um Bat’leth*, sendo que o verdadeiro Sobek usa uma espécie de Cajado/Machado.

E havia várias tapeçarias, e vasos egípcios um salão extremamente lindo.

Então Pixie começou a voar em uma estátua que estava com mãos estendias para frente, e ficou rodando em volta dela.

- Pxxxxxxxie pixie pxxx, peeeei – Ela apontou.

- Ela disse que o artefato está aqui – traduzi.

Nos aproximamos do artefato e vimos uma espécie de pedra-amuleto que parecia, cheia de Hieróglifos, era tão bonita que eu ficaria olhando o dia todo, mas não tinha tempo, me aproximei para pegar, e toquei nela.

*É uma tradicional arma de laminas Klingon. Ela lembra uma cimitarra de duas pontas em forma de lua crescente, a Bat`leth é segurada usando três cabos ao longo da parte externa da lamina.

No mesmo instante eu senti que iria levar outro chute na cara. Porque a dona do vulto voltou.

Mas Garen foi rápido e segurou o chute com uma mão que milésimos de segundos teria pegado na minha cada, de novo. E no ar ela usou outra perna para chutar o peito dele e pular para trás.

A pedra iluminou, e as letras saltaram e se juntaram formando uma borboleta roxa e uma voz saiu da pedra.

- Você encontrou a primeira pedra –era a voz da Lulu, boa sorte em conseguir a segunda pedra.

Então a pedra voltou ao normal e caiu no chão com um baque surdo.

- Vocês estão no meu caminho, sumam ou terão consequências –disse a dona da voz se levantando e revelando seu tosto e seu olhar sedutoramente ameaçadora mesmo com aquela cicatriz no olho esquerdo.

Então você está aqui, como pensei... – Garen tirou a capa e o capuz. – Katarina!

Garen? – Katarina parecia espantada e ao mesmo tempo cm raiva – Então era você, seu maldito!

Ela pegou a adaga das costas e correu em nossa direção.


Notas Finais


Teremos próximo capítulo em breve.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...