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História Os descendentes e o segredo - How angry you make me


Escrita por: Karina24

Notas do Autor


Oiiii, amores!
Não podia deixar vocês sem capítulo hoje, afinal é primeiro de Setembro, mas não é qualquer primeiro de Setembro, é o de "Nineteen years later" ou seja, hoje nossos queridos Alvo Severo Potter, Rose Weasley e Scorpius Malfoy vão para seu primeiro ano em Hogwarts!!!!!
Enfim, o fato é que, para comemorar isso, trouxe um capítulo narrado por ninguém mais, ninguém menos que o único Potter que já estuda em Hogwarts.
Agora, vou deixar vocês lerem.
Espero que gostem.

Capítulo 13 - How angry you make me


I hate it how angry you make me              Eu odeio o quão irritado você me fez

Cuz it takes so much for me to fall in love       Porque é preciso muito para me apaixonar

There's no one else i know could break me     Não há mais ninguém que eu conheça poderia me quebrar

Into a million pieces swept under the rug  Em um milhão de peças varridas sob o tapete

Trying to cover myself up but somehow        Tentando me cobrir, mas de alguma forma

When i least expect it, i was gunned down       Quando menos espero, fui abatido

Taking shots after love, my guard is down     Tirando tiros depois do amor, minha guarda está baixa

I would tell my girls it isn't worth it      Eu diria às minhas garotas que não valia a pena

Don't you fall for him, he don't deserve it  Não se apaixone por ele, ele não merece isso

I love you but somehow                   Eu amo você, mas de alguma forma

You make me mad                                 me deixa bravo

You, you got me feeling so vulnerable      Você, você me faz sentir tão vulnerável

 

(You Make Me Mad - Jordyn Taylor)

 

P.O.V. James Sirius Potter 

Depois de seguirmos a grifinória, Rose chegou à conclusão de que os recém-chegados tem alguma relação com os ataques, pediu-me para ajudá-la na investigação – até porque não a deixei usar a capa sozinha, seria muito perigoso –, mas, agora, não me deixava em paz. Todos os dias passava pelos mesmos corredores que eu, sentava-se ao meu lado durante as refeições e me pedia para segui-la até a biblioteca.

Estava rumo ao Salão Principal quando vi minha prima parada na porta olhando para todos os lados. Agi rápido: Jasmine Nott - uma garota de cabelos castanhos e olhos azuis, cursando o segundo ano na Sonserina - passava ao meu lado, puxei-a. 

— Potter? 

— Olá, Jas, está bonita. 

— Quem disse que...? – Rose me viu e, por isso, a sonserina não terminou sua fala; passei o braço por sua cintura, puxando-a em minha direção. Vi quando seu rosto ficou vermelho, sorri internamente, esse era o efeito de James Sirius Potter nas garotas.

— Sabe, verde combina com você - beijei-a. Mesmo sem olhar, sabia que a ruiva havia desistido de falar comigo, era sempre assim. Infelizmente, o que é bom dura pouco e esse fim chegou em mãos leoninas. 

— Nott. - afastei-me com raiva por reconhecer a voz, Cecília Mason estava me testando. 

— Mason? – a sonserina estava meio trêmula, sorri ainda mais internamente, era fácil beijar as garotas. 

—  Desculpe atrapalhar seu momento “romântico”, no entanto, preciso falar com você. 

— Sobre...? 

— Um pedido de sua mãe. Eu sei que os Masons são populares e todos sonserinos teriam orgulho de serem nossos amigos, mesmo só achando, mas tem que parar de achar isso o motivo para nós contarem tudo. – Nott não se abalou. 

— Tudo bem. - afastou-se, me dirigindo um sorriso de desculpas. – O que aconteceu? – soquei a parede. 

— Não precisa destruir Hogwarts, Potter. – todos sabiam o fato da grifinória adorar provocar em certas situações, porém isso não me impediu de ficar escondido atrás de uma coluna.

— O que aconteceu, Mason? 

— Seus pais saíram da Inglaterra. 

— Só isso? 

— Parece que chamaram muita atenção após o último ataque. 

— Sabem onde estão? – a mais irritante pareceu olhar algo por segundos, seguindo ele, vi Goyle. 

— Não, se soubesse já teria falado. Agora, Nott, peça para não fazerem mais isso. – e virou as costas saindo dali. Era realmente incrível como, apesar de seu tom ser sempre frio e irônico, isso podia ser ainda mais acentuado.

Após isso, saí dali, uma fúria incontrolável tomava conta de mim, aquela garota era irritante demais e tal fato nada tinha a ver com seu sobrenome, em uma outra briga queria me explicar as casas. 

“ É verdade. Os sonserinos não são conhecidos pela coragem como o grifinórios, porém você se esqueceu de uma coisa: eles fazem de tudo para atingir seus objetivos; algo potencialmente responsável de fazê-los ter características das outras três casas, incluindo a coragem, caso necessária.” 

Além disso, ela sempre atrapalhava, a princípio, minhas brigas com o Mason e, agora, minha relação com as garotas. Parecia até que tinha nascido para me irritar.

— James! – ao longe pude reconhecer a voz de Dominique e passos pelos quais imaginei que estivesse acompanhada de Fred. – O que aconteceu? – ela perguntou segurando meu braço no momento em que chamei minha vassoura. 

— A Mason. A Mason aconteceu. – minha voz pingava raiva. A vassoura chegou e eu subi, antes de partir vi os ruivos trocarem um olhar preocupado e o garoto se aproximar dela. 

— Podemos fazer uma pegadinha. – a voz de Fred soou distante, uma vez que já estava voando rumo a uma clareira que encontrei nos meus primeiros anos aqui. 

Nesse lugar, eu tinha a minha tão sonhada paz, longe de tudo e de todos, um lugar só meu, aonde vinha para relaxar e esfriar a cabeça. Não estava a fim de voltar tão cedo, por isso, passei muito tempo lá, andando, pegando umas pedrinhas e jogando, deitado olhando o céu ou simplesmente sentado, o fato é que, depois de muito tempo, realmente me acalmei. Enquanto aproveitava esse momento de calmaria, meu estômago roncou, demonstrando o resultado das horas isolado.

Por que aquela garota teve de salvar minha irmã? Uma parte da minha mente resolvia me lembrar de que, caso isso não tivesse acontecido, Lily estaria morta. 

Com um suspiro, levantei-me, pegando minha vassoura a qual ficara encostada em uma árvore, devia dar tempo de passar na cozinha comer alguma coisa antes da última aula: Herbologia. Realmente preferia não faltar nela, o professor Longbottom é um dos poucos nos defende para com a diretora, afinal, nossas pegadinhas afetam todos. Pegadinhas. Era tão bom quando essa era a nossa única preocupação, a minha única preocupação. Agora, tinha que aguentar um Mason mais implicante – devido à chegada dos outros dois –, uma nova Mason insuportável e fugir de Rose. Talvez devesse aceitar a proposta de pegadinha do Fred

Já posicionado, levantei voo, dessa vez, rumo ao castelo. Como o planejado, passei na cozinha, pegando algumas maçãs as quais comi antes de ir para as estufas. 

                                                           .                 .                   .  

— Bom dia. – o professor acabara de entrar. – Hoje, teremos uma coisa diferente, um trabalhinho. Ele é simples, porém deve ser feito individualmente e entregue no final da aula. 

De fato o trabalho fora fácil, eu acabei rapidamente e nem era muito bom nessa matéria, porém o mais velho não recolheu conforme as pessoas iam acabando, somente esperou um grande tempo até finalmente dizer algo. 

— Muito bem. Senhor Potter, – Ele me chamou. -  poderia recolher todos os trabalhos? 

Passei em cada lugar, pegando os pergaminhos, um em especial prendeu minha atenção, era minha chance de contribuir na investigação. No nome estava: “Nathan W. Mason”. 

Logo terminei e entreguei todos para o professor que me agradeceu. 

— James. - virei-me. 

— Oi, Domi. 

— Está mais calmo? 

— Sim. – suspirei. 

— O que aconteceu? – Fred nos alcançou e contei tudo a eles. 

— Vamos fazer algo, James. – o ruivo garantiu. – Mas nunca te vi tão irritado, parece que uma certa morena mexe com seus nervos. – ele sorriu brincalhão, a nossa prima sorriu. 

— Ela é uma Mason, Fred. Nunca se esqueça disso. Além disso, prefiro não mexer muito com ela. – eles se entreolharam sorrindo. – É assustadora, quando brava. 

— Onde está sua coragem? – quis saber. 

— Ela salvou Lily. – disse simplesmente. 

O jantar foi rápido e divertido, tivemos várias ideias de pegadinhas. Esse seria o nosso ano. 

Acabamos de jantar nos levantando, os corredores encontravam-se vazios. O bom seria que teríamos tempo para escrever uma carta a tio George pedindo uns itens especiais. 

— Senhor Potter. – a voz da diretora surgiu atrás de mim quando subia as escadas, me fazendo gelar. 

— Sim? 

— Poderia entregar essa carta à senhorita Mason? Eu não a encontro em nenhum lugar e vocês são da mesma casa. Ah, e não se esqueça da detenção de hoje. – Droga, esqueci da detenção, a diretora descobrira sobre a pegadinha e a luta com o Mason no Salão Principal e, agora, os quatro teriam que limpar os troféus.

— Claro. – peguei a carta, ouvindo a voz de Rose ao longe. Não podia acreditar, sabia que era verdade, mas era pior eu saber ter um laço de gratidão com ela agora. 

— James, estou te procurando há séculos. – ela se interrompeu, vendo meu rosto. – Aconteceu alguma coisa? 

— Eles são irmãos. – ergui a cabeça, ela saiu dizendo que ia pesquisar. Tudo indicava isso, eu mesmo já os ouvira se chamando assim. 

Na carta, estavam as últimas palavras que precisava ler: “Cecília W. Mason”. 


Notas Finais


O que acharam?
Parece que o James demonstrou mais uma vez seu lado pegador, hein? Coitada da Rose...
Cecília também parece irritar muito ele.
Por que será que ela mudou seu jeito de falar ao conversar com Jasmine Nott?
Cecília e Nathan irmãos? Potter está cada vez pior com a dívida.
Qual será a pegadinha que James, Fred e Dominique vão aprontar com Cecília? Como será que ela reagir?
Até o próximo...


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