1. Spirit Fanfics >
  2. Os descendentes e o segredo >
  3. Call me young gun

História Os descendentes e o segredo - Call me young gun


Escrita por: Karina24

Notas do Autor


Oi, amores, tudo bem com vocês??
Estou aqui com mais um capítulo.
Espero que gostem...

Capítulo 2 - Call me young gun


Lord I never drew first          Senhor, nunca fui o primeiro a sacar 

    But I drew first blood          Mas fui o primeiro a derramar sangue 

           I'm the Devil's son         Sou o filho do demônio                           

Call me young gun        Chame-me de jovem destemido 

(Blaze of Glory - Bon Jovi) 

 

P.O. V. Cecília  

A brisa de Hogsmeade batia em nosso rosto enquanto seguíamos para Hogwarts. 

- Boa sorte, mantenham-se seguros – mamãe disse enquanto abraçava eu e Dylan, meu irmão. 

- Tenham cuidado e nos escrevam. – foi a vez de papai. 

- Como vamos entrar? – Dylan segurava as grades do portão. 

- Esqueceu quem é, Dylan? - aproximei-me, fazendo um feitiço que nos desse acesso ao castelo. O portão abriu e, acenando para nossos pais, adentramos o terreno da tão famosa escola de magia.  

Seguimos o caminho até o castelo depois de garantir que tudo estava do jeito encontrado. 

- Você está sentindo isso? 

- O que?  

- Parece... magia negra, como se estivesse no ar. 

- Deve ser impressão. Nunca estivemos aqui antes. Além do mais, papai e mamãe queriam nossa segurança. – estava incerta, realmente tinha algo diferente. Senti uma pontada na cabeça que me fez desequilibrar momentaneamente. 

- Você está bem? – o moreno perguntou comigo nos braços. 

- Acho que Ele quer me derrubar. – olhei para trás, seria uma bela queda em um lago escuro. 

- Ainda não entendo os motivos, qual a razão de nos mandarem para cá? 

- França está sendo atacada. – “Continuo sem entender”, ouvi sua voz em minha cabeça. – Em Hogwarts temos segurança. 

Parte do caminho ficará para trás, contudo, o resto estava à frente e seu percurso foi silencioso, pelo menos até estarmos a poucos metros da porta. Feixes de luz tornaram-se visíveis por baixo da porta. 

- Não podemos entrar. – Dylan colocou o braço na minha frente. 

- Por quê? 

- Está tendo uma luta, temos que ficar seguros, não é? 

- Não seja tolo. 

- Não o sou. Papai e mamãe nos querem seguros. – ergueu uma sobrancelha. 

- Eles também  nos ensinaram a não fugir de uma luta. 

- Não podemos. 

- Claro que podemos. E se alguém se machucar lá? E se pudermos salvar alguém? O que vai dizer a eles? 

- Não vamos. 

- Se você não for, eu vou sozinha. – ele me olhou preocupado, indeciso e questionador. 

- Está perdendo a frieza? 

- Não. Estou seguindo o que fui ensinada. 

- Foi ensinada a não fugir se for com você ou alguém próximo, digo, família.  

- E por acaso você sabe quem está lá?  

- Eu vou, você fica. 

- De jeito nenhum. Se você vai participar de uma luta, eu também vou. 

- Ceci. 

- Nada de Ceci, posso ser mais nova, mas isso nunca me impediu. Além do mais, se forem mesmo comensais, você é besta de acreditar que eles aceitarão a desculpa de eu não estar aqui. – antes que ele pudesse reagir, tampei meu rosto com a capa e abri a porta, mantendo a cabeça parcialmente abaixada e sentindo meu irmão atrás de mim. 

- Avada Kedavra! – a maldição da morte ia rumo a uma garotinha ruiva, dois meninos de cabelos pretos corriam gritando “Lily!”. O desespero era visível no rosto dos três. 

“Se puder salvar, não pense, aja!” 

A voz de mamãe veio em minha cabeça, ergui a varinha, os garotos não chegariam a tempo, além do mais como a salvariam? A maldição acertou minha barreira fortemente, assustando aas pessoas ao redor. 

- Mas quem...? – o comensal virou. O rosto de MacNair se iluminou. – Parece que temos visitantes. 

- Sempre previsíveis. – descobri o rosto. – Precisam ser criativos se querem seus ideais realizados. Mas ao notar suas vítimas, creio que estejam em decadência. Adolescentes não são fortes rivais. 

- Fale por você. – deu um sorriso frio. 

- Tudo bem. Agora entendi minha dor na cabeça, Ele devia querer ajuda; vinte comensais ou mais contra adolescentes... Pensava que eram melhores, mas me enganei. – ele tinha uma expressão fria, não muito diferente da minha, com um quê de raiva. 

- Crucio! - protegi-me. Coloquei a mão no fecho da capa, abrindo-a, logo a de Dylan seguiu o mesmo caminho. Um pouco a cima era possível ver um grupo de adultos; a diretora, à frente, ergueu a varinha e um gato prateado atravessou a parede enquanto um homem desceu as escadas correndo para atacar um dos inimigos. 

- Estupore. – MacNair se protegeu, rindo. 

- Também pensei que fosse melhor que isso. 

- Secat internum.¹ – ele arregalou os olhos e se jogou.  

- Impedimenta – desviei. 

- Putrescat Cumphallus.² 

- Protego. 

- Estupore! – o professor gritou, porém o comensal desviou atacando-o, o protegi. 

- Com todo respeito, professor, se quiser ajudar os alunos, tudo bem, entretanto ajude-os, não lute. – atingi um feitiço no adversário, o professor foi para o lado dos alunos ajudando uma menina loira de cabelos cacheados, a ruiva já estava com os morenos. 

A luta continuou forte. Tinha alguns cortes, nada preocupante. O número deles começara a cair e, em algum tempo, apenas dois restaram. 

Outros alunos apareceram aos poucos, todos curiosos. Alguns professores também. Estava impressionada com o que acontecera, nenhum professor para ajudar o grupo de alunos!? 

- Cecília, cuidado! – meu irmão estava no chão, erguendo-se; atacaram-me, girei para o lado, fazendo com que seu amigo fosse atingido. Eu e Dylan, agora de pé, atacamos juntos. O último adversário voou pela porta de entrada. 

Adultos começaram a descer e atravessar as portas duplas. “Esses professores estão bem protetores”. 

- Cecília! Dylan! – nos virmos um sonserino loiro platinado de olhos acinzentados vinha em nossa direção. – Que bom que apareceram! Não sei se teríamos sobrevivido. 

- Não teriam, Malfoy. – ele me olhou, seus olhos, arregalados.  

- De qualquer forma foi bom. – o loiro era incrivelmente parecido com o pai, pelo menos na aparência. 

- Com licença. – um dos morenos que estavam com a ruiva encontrava-se ao nosso lado. – Obrigada por salvar minha irmã. – ele apontou para a garotinha abraçada ao segundo garoto de cabelos pretos. – Sou James Sirius Potter. – o garoto pegou minha mão beijando-a, tirei-a delicadamente. 

- Cecília. 

- Se eu fosse você não tentava cantá-la, Potter. – o loiro avisou. 

- Fica fora disso. 

- Por que disse isso, Malfoy? Queria rir. – um segundo sonserino apareceu, porém esse tinha cabelos e olhos escuros. 

- Mason. – o tal Potter mudou, foi frio ao se dirigir a recém-chegado. – Não devia se intrometer. 

- Não vim por causa da conversa. – ele se virou para mim e Dylan. – O que aconteceu? Por que vieram? 

- Segurança. – meu irmão respondeu. 

- Vocês se conhecem?  

- Claro, Potter. - Nathan disse sorrindo – Muito mais do que você imagina. 

- Então ela tem mau gosto. 

- Só por não cair na sua lábia de grifinório bonzinho? Eu considero isso bom gosto. – deixei os dois se provocando e fui colocar minha capa, sem cobrir a cabeça. 

A briga Mason-Potter piorou, balancei a cabeça negativamente. Coloquei a mão no ombro de Nathan Mason, ele respirou fundo. 

- A sua sorte, Potter, - disse quase cuspindo – é que não brigo na frente de damas. 

- Então qual é a razão para brigar na frente da minha irmã? 

- Eu disse que não brigo na frente de damas e não de mestiças imundas. – o outro se preparou pra lhe dar um soco, mas um grito de “James!” o parou. A ruivinha estava desmaiada. Potter correu. 

- Diretora McGonagall, – viramos para ela – precisamos – apontei para mim e Dylan – falar com a senhora. A sós. 

 

 

 

 

¹ Consiste na Maldição de Dolohov, só mais forte e mais rápida. 

² Do latim "Apodreço enquanto falo", é um feitiço capaz de apodrecer tudo em que toca. 


Notas Finais


Até o próximo!! ^^


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...