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História Os descendentes e o segredo - Secret potion


Escrita por: Karina24

Notas do Autor


Oiiii, meus amores!! Tudo bem com vocês??
Antes de lerem, queria pedir desculpa, esse capítulo era para ter saído antes, porém eu estava ansiosa para os resultados dos vestibulares e não estava conseguindo.
Gostaria de desejar uma boa volta às aulas a todos, eu sei que, para muitos, estou atrasada, mas não podia deixar isso passar em branco.
Nesse clima, teremos o primeiro dia de aula da Cecília.
Espero que gostem...

Capítulo 5 - Secret potion


Take a sip of my secret potion                            Beba um gole de minha poção secreta 

I'll make you fall in love                                       Eu te farei se apaixonar 

For a spell that can't be broken                          Por um feitiço que não pode ser quebrado 

One drop should be enough                              Uma gota deve ser suficiente 

Boy, you belong to me                                        Garoto, você pertence a mim 

I got the recipe and it's called Black Magic       Eu tenho a receita e se chama magia negra 

(And it's called Black Magic)                              (E se chama magia negra) 

                                               Black Magic – Little Mix 

 P.O.V. Cecília 

Ontem ficara até tarde conversando com Dylan sobre os motivos para comensais terem vindo aqui e terem conseguido entrar, mas isso não quer dizer que avançamos na resposta ou que me impediu de acordar antes de todas as garotas. 

Com os pés descalços no chão gelado, peguei meu uniforme, indo para o banheiro, onde tomei um banho quente, adorava o contato da água nessa temperatura contra minha pele, enchia-me de energia. 

- Ser aestus. – lancei, na roupa, o feitiço o qual evitaria minha perda de calor. Havíamos passado no Beco Diagonal a fim de comprar todo o necessário antes de vir para Hogwarts e isso incluía o uniforme; mesmo assim a saia com meias, sapato e a camiseta com a gravata vermelha/dourada pareciam completamente estranhas em mim. 

Saí do banheiro, colocando todo o material necessário na mochila, bem como o suéter. Nem todas meninas estavam acordadas. 

Desci as escadas para o salão comunal, o Sol entrava fraco pela janela, iluminando parcialmente o cômodo, os raios amarelos atingiram a única pessoa ali presente, dando, ao cabelo castanho, um tom dourado. 

- Já acordada? – Dylan perguntou, passei por ele. – Vamos descer, então?  

- Vamos.  

- Como está? 

- Curiosa. Quero ver como são as aulas aqui. Leu os livros? 

- Ceci, não é só porque não sou tão amante de teoria que quer dizer que vou cometer algum erro por preguiça de ler. 

O caminho até o salão principal foi tranquilo, o movimento era razoavelmente baixo, provavelmente os alunos acordaram um pouco mais tarde. 

- Qual é a sua primeira aula? – ele questionou enquanto nos sentávamos. 

- Poções com a Sonserina. 

- Pelo visto algumas casas sempre continuam juntas para as aulas. 

- Sim, não posso reclamar. 

- Não mesmo, não vai mudar. 

- Qual é a sua? 

- Herbologia. – o movimento começou a aumentar no local. 

Esticando-me sobre a mesa, peguei uma torrada, passando geleia. 

- Suco de abóbora? 

- Sim – aceitei, levando meu copo até sua mão. – Alguma novidade de casa? 

- Nenhuma. Você... acha que eles descobriram sobre ontem? 

- A probabilidade é grande. – mal terminei de falar, quando reparei como estava lotado, contudo, foi só quando peguei a segunda torrada que a diretora chamou a atenção de todos. 

- Atenção! Gostaria de dar uma notícia importante: o professor de feitiços não acordou se sentindo muito bem hoje, por esse motivo, os alunos os quais teriam aula com ele acompanharão os alunos do ano seguinte de sua casa. 

- Ano seguinte? Eu estava tão ansiosa para demonstrar o feitiço que ele havia pedido. Passei o dia treinando. – uma ruiva de olhos azuis disse na nossa mesa. 

- Seria, de certa forma, preferível o ano anterior, porém considerando a revisão passada pelos professores e o fato de alguns desses anos anteriores também terem feitiços, essa foi a solução encontrada. Vocês receberão instruções sobre para qual aula irão. 

Olhei para Dylan, ele não esperava por algo assim. 

- Vamos indo? – ao invés de responder, peguei o copo da mesa, terminando com seu conteúdo antes de levantar, seguindo o moreno pelas portas. – Você vai para poções, né? 

- Isso. Para as masmorras. 

- E eu, para as estufas. 

- Ceci? – olhamos para trás, Jennyfer Mason estava parada a alguns metros de nós, a gravata verde e prata reluzia no ambiente; seus cabelos e olhos negros emolduravam o rosto de traços firmes, porém bonitos. 

- Jenny. 

- Vamos para poções? – encarei-a por um tempo, tínhamos a mesma idade, estávamos no mesmo ano e ela é da Sonserina. – Esqueceu de mim? 

- Não, só não te esperava aqui. - virei-me para falar com o grifinório, entretanto, o lugar ao meu lado encontrava-se vazio. 

Seguimos para as masmorras, apesar de tudo, o frio e a umidade do local não me incomodaram, talvez seja a vantagem de conviver com as cobras, lugares hostis viram comuns. 

Ela abriu a porta e entramos, na sala, só objetos eram nossas companhias, havíamos sido as primeiras a chegar, a sonserina se dirigiu para um dos primeiros lugares à direita, fazendo um sinal para sentar-me ao seu lado. 

 – Você já não tem dupla? 

- O professor pediu para serem duplas de alguém dos leões e outro das cobras. – ela deu de ombros – Não tem muitos grifinórios para virem aqui. 

- Na Grifinória, estão muitos mestiços. 

-  E a fama dos Masons não é das melhores. 

- Mason? – virei-me, a ruiva do café-café da manhã encontrava-se na minha frente. 

- Sim? 

- Sou Rose Weasley. – a garota parecia um pouco nervosa. – Queria te agradecer por ter salvado minha prima. – balancei a cabeça afirmativamente – Meus tios também querem te agradecer. – como não disse nada, ela simplesmente foi se sentar. 

- Esse é o mais perto que algum deles já chegou de nós, exceto, é claro, o Potter. O que vai fazer? – ela perguntou quando peguei um pedaço de pergaminho. 

- Escrever o nome dos visitantes. – antes de mergulhar em memórias, ouvi várias vozes invadindo a sala, provavelmente poções começaria logo. Muito possivelmente acertei, pois, momentos depois, ouvi uma voz masculina falando sobre aula teórica e o uso dos conhecimentos de herbologia em poções, como, por exemplo, as mandrágoras. 

- Senhorita Mason. – ergui a cabeça, o professor estava a minha frente. – Está escrevendo muito. Do que se trata? 

- Anotações. – ele ergueu uma sobrancelha. 

- Já que gosta tanto de anotar, vou pedir para a senhorita reconhecer algumas poções e dizer suas funções. Entretanto, antes, me cite uma vez na qual as mandrágoras foram utilizadas. 

- Para recuperar as vítimas do último ataque de basilisco durante a abertura da Câmara Secreta. – ele sorriu e começou a trazer cinco caldeirões, colocando-os na mesa dele. 

- Senhorita. - levantei-me – Já sabe o que fazer.  

Dirigi-me ao primeiro, quando ele o abriu, só vi um líquido transparente, fácil. 

- Veritasserum, ou melhor, a poção da verdade mais poderosa; apenas algumas gotas e qualquer um revelaria todos os segredos. É uma poção transparente e sem cheiro. – o sorriso continuou no rosto do mais velho. 

- Próximo – ele abriu o caldeirão, deixando a mostra uma poção de rápida identificação. 

- Poção do morto vivo, quando ingerida, a pessoa fica sonolenta a ponto de não conseguir fazer quase nada. Em grandes quantidades, pode provocar o sono eterno. 

- Próxima – ele abriu o terceiro caldeirão. 

- Félix Felicis, também conhecida como sorte líquida. Como o próprio nome diz, traz sorte a quem bebe. 

- Muito bem, senhorita Mason, tenho aqui uma poção extremamente rara e desconhecida, deixada por um ex-aluno para a diretora, e uma fácil. – ele abriu o quarto caldeirão dando acesso a uma de um tom tão escuro de azul quanto o mar a noite. 

- Effusio Summa, pode-se “curar” objetos com ela. Acredita-se, usando apenas algumas gotas, limpar o objeto das trevas mais poderoso de todos seus resquícios. – vi o sorriso no rosto dele morrer; não pude deixar uma sombra do mesmo passar pelo meu rosto. – Talvez nem o senhor a conhece, não? A diretora lhe explicou? – seu rosto ficou pálido, tirei a tampa do último, encontrando um brilho perolado. 

- Amortentia, a poção do amor mais poderosa, pode levar uma pessoa a loucura pela paixão. Facilmente identificável pelo brilho perolado, espirais e o cheiro exalado, afinal seu perfume varia de acordo com o que atrai cada um. 

- O seu. – o homem a minha frente pediu. 

- Campo, livros... um cheiro amadeirado. 

-  Pelo visto seu treinamento foi excelente, porém isso lhe impede de prestar atenção à aula, menos 10 pontos para a Grifinória; entretanto darei mais 50 pela sua rapidez e avançados conhecimentos. 

- Deu sorte! – Jennyfer sussurou quando voltei ao meu lugar. 

             .               .                . 

Depois da exibição em poções, fizemos a Amortentia usando livros encontrados na própria sala, a nossa dupla e a da Weasley ficaram perfeitas, resultando em mais 20 pontos para cada casa, além disso, saímos de lá com o dever de um resumo detalhado, ingredientes e método de preparo de 4 das 5 poções identificadas. 

A aula de Defesa Contra as Artes das Trevas foi sobre lobisomens, muito provavelmente a mais útil ou inesperada do dia, o almoço fora tranquilo. Agora, a aula com testrálios estava acabando, tinha até certo humor em ver as pessoas se assustando pela existência de um ser invisível ou, quando viam, esqueléticos; porém minha mente fugia para o ataque do dia anterior, distraindo-me, por esse motivo, só pude agradecer ao sermos liberados. 

O Lago Negro encontrava-se sereno, totalmente contrário a minha mente, listava todos do episódio anterior, já sabia que o professor era o Longbottom e a presença de seus filhos na luta, uma teoria a qual sabia ser a certa começara a se formar. 

- Posso me sentar? – um dos loiros com olhos azuis pouco sonhadores me perguntaram, olhei para frente. – O que está fazendo? – ignorei, ele riu. – Mamãe diria ter um monte de zonzóbulos com você, bom, meu irmão também. - olhei-o confusa. – Eles diriam, eu não. Por qual motivo nos salvou? 

- Não precisa conversar, só por estar aqui. 

- Quero saber o motivo, só isso. 

- A ruiva não era a razão da luta. 

- Obrigado. – não disse nada. – Obrigado por tê-lo feito. – ele fez uma segunda pausa. – Precisava dizer. 

- Não, não precisava. 

- Por quê é fria? Nunca se importa com ninguém? Não é uma boa escolha. 

- Escolha? Você diz como se não pudesse ser personalidade. 

- Continuo sem entender. – o silêncio surgiu novamente. – Você foi bem hoje. 

- Não é a primeira vez que vejo testrálios. 

- Não é a primeira...? – ele foi interrompido por um garoto extremamente parecido com ele. 

“Cecília, Sala Precisa, antes do jantar”, a voz de Dylan soou em minha cabeça, peguei a mochila no momento em que escutei meu nome. 

- Cecília, esse é meu irmão gêmeo, Lysandre. 

- Seus olhos são azuis. – o lufano disse.


Notas Finais


Olha eu aqui!!
E aí, o que acharam?
Como será que Cecília acertou a poção desconhecida?
E o que será que aconteceu para ela poder ver testrálios?
Até o próximo capítulo...


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