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História Os descendentes e o segredo - Lupins e Masons


Escrita por: Karina24

Notas do Autor


Oiiii, meus amores!
Estou de volta, bom, vocês não tiveram capítulo em Março, então aqui estou eu com o segundo capítulo de Abril.
Espero que tenham tido uma boa Páscoa!
Espero que gostem do capítulo...

Capítulo 7 - Lupins e Masons


P.O.V. Nathan Mason 

A Cecília não pensa, ela sequer deveria ter salvado aquela mesticinha e ainda vai visitá-la. Apoiei-me na parede, minha raiva estava me dominando. 

- Nathan. – ouvi sua voz fria. – O que faz aqui? – ela se aproximou. 

- Vim te ver, não deveria vir aqui, você sabe. 

- Não te devo satisfações. – começou a andar, segui-a. 

- Desconfiaram? Foram grossos? – ela não me respondeu. – Quem? Eu vou... – ela parou. 

- Você não vai fazer nada. Além do mais, os três têm motivos. 

- Três? Espera, está defendendo eles? – ignorado. – Hein? 

- Não sou burra, no lugar deles agiria até pior. 

- Quem? – ela não respondeu. – Cecília. 

- Não se cansa de ser insistente? 

- E você, não se cansa de sempre se achar certa? Você é impulsiva, não pensa, e fria também. – ela me olhou, vi seu rosto rígido, seu olhar era de pura raiva, voltou a andar. 

- James Potter. – ao ouvir o nome dele, fechei as mãos em punhos. – Rony Weasley e Teddy Lupin. 

- Como você sabe se são eles? 

- Jornais da última guerra. 

- Ainda não entendi os motivos. 

- James Potter tem você como maior inimigo e eu tenho seu sobrenome, maninho. – sua voz, mesmo fria, pingava ironia. – Ronald Weasley  é casado com uma nascida-trouxa e seus filhos são mestiços. Achei que se lembrasse dessas coisas. 

- Sou tão Mason quanto você. Falta o Lupin. 

- Não conhece a história? 

- Qual? 

- A história dos Masons envolvendo os Lupins. – ela exalava impaciência. 

- Não. - olhou-me confusa para, em seguida, acelerar o passo. – Não vai me contar? – silêncio. – Você começou para não terminar. – silêncio novamente, corri segurando seu braço. – Termina. – ela apenas me olhou.– Não ia dizer os motivos para eu não ir atrás deles? 

- Vai fazer chantagem? 

- Se for necessário. – olhou por mais um tempo. 

- Não faça eu me arrepender. – soltou-se. – Há alguns anos, um garoto, Remo Lupin, fora mordido por um lobisomem após seu pai ter deposto contra ele em um interrogatório.  

- Qual era o nome dele? 

- Dele quem? 

- O lobisomem. 

- Ferir Grayback. – senti um frio percorrer minha espinha. – Seu pai torceu para que o garoto não se transformasse, porém não teve jeito, na primeira lua cheia, Remo deixou a forma humana para se transformar em lobo. 

“Motivado pelo desespero, na manhã seguinte, o homem pegou o filho nos braços e correu buscar ajuda com uma família de bruxos os quais tinham profundos conhecimentos de arte das trevas.” 

- Masons.  

- Robert Mason atendeu eles e, com a ajuda de seu filho, Peter Mason, procuraram em livros algo, deram algumas poções, também fizeram feitiços, mas a licantropia no tinha cura. 

- Espera – ela suspirou, não era a primeira vez que a interrompia. – Robert e Peter Mason não são... 

- Nosso bisavô e avô? Sim. 

- Os Lupins são mestiços, qual a razão de tentarem ajudar o garoto? 

- Lyall havia se casado com Esperança Howell não tinha tanto tempo, alguns anos talvez, eles não saiam anunciando por aí. 

- O livro... 

- O livro que os Masons usam se atualiza sozinho, é verdade, contudo, todos os filhos de Robert já tinham passado da idade de lê-lo e você sabe que depois disso só olhamos de vez em quando para vermos as novidades. Isso pode levar anos. 

“Mesmo sendo lobisomem, Remo Lupin veio para Hogwarts e aqui o inferno lhe aguardava, a cada vez que algum Mason via ele zoavam e ameaçavam contar sobre sua condição para todos. Peter, por ter ajudado o pai, era o pior. O próprio Robert fazia isso quando via o garoto.” 

- Os Masons são mais velhos.  

- Nem tanto, alguns ainda estudavam aqui como Augustus Mason e o vô, bem, ele ajudava no controle das artes das trevas. 

“Nessa época Richard e Érick Mason já tinham nascido, eram pequenos, o mais velho tinha uns dois anos, mas desde cedo ouviam o pai falar sobre isso. Até as crianças seguiam o exemplo dele quando encontravam Lupin.” 

Estava impressionado, jamais imaginaria isso, fazia sentido o que Cecília disse sobre terem motivo. 

- Quer saber de uma coisa curiosa? – ela perguntou. 

- Sim 

- Érick sempre foi considerado o pior de todos os Masons, porém ele era mais tranquilo que o irmão nisso, como se o problema com Lupin fosse apenas o sangue. 

- Isso não faz sentido. 

- Não disse que fazia. 

- Por falar nisso, por qual razão não me contaram. 

- Existe alguma, mas não sei lhe dizer qual. 

- Como o Lupin, sabe? Não ficou órfão? 

- Não faço ideia. – estávamos de frente para a entrada da Grifinória, Cecília já tinha falado a senha. 

- Espera, e você? Como sabe? – entretanto era tarde demais, ela já desaparecera. 

Fiquei uns minutos olhando o quadro, por fim decidi ir para a sala de Slytherin. Desci as escadas perdido em pensamentos, algumas vezes, passava um conhecido ao meu lado. 

- Rastro de serpente. – disse ao chegar na parede de pedra a qual dava acesso a sala da Sonserina. 

- Mason – virei-me 

- Nott. – Edward Nott era o filho do meio de Theodor e Daphne Nott, tínhamos a mesma idade, apesar dele estar um ano a frente. – Vem. – chegando no meu quarto, joguei-me na cama. – O que aconteceu? 

- Estamos separados. 

- Oi? – o olhei confuso. 

- Os Masons, Malfoys, Nott estão espalhados pelo mundo atrás de comensais. - sentei-me. 

- O que está acontecendo? 

- Os comensais invadiram Salazar's town. Não entraram em lugar nenhum, mas as pessoas estão inseguras. 

- Como sabe? 

- Uma carta de minha mãe. 

- Vou ver o que faço. – o silêncio tomou conta do ambiente por um tempo. 

- Você não vai comer? – suspirei, levantando, havia gastado tempo demais preocupado com Cecília. 

- Quando você disse Masons... 

- Eu quis dizer todos: Emmanuelly e Jade continuam lá, estão reforçando a proteção é a última está querendo terminar um feitiço que começou há anos, vai nos ajudar muito. Mas errei, estão na Inglaterra e não no mundo. Richard e Érico estão no sul, Malfoys, oeste, meus pais, norte e as Masons, leste. 

- Elas não tinham continuado? 

- Vão para leste, seus avós cuidarão da cidade assim que elas terminarem a proteção. 

- Você disse mundo mesmo, por quê? 

- Estão esperando ataques em outros países, por isso o feitiço de Jade é tão importante, temos que estar um passo a frente e os comensais não podem chegar a França ou Bulgária. 

- Mas existem outras escolas como no Brasil e Japão. 

- Sim, porém Beauxibatons e Dirmstrong são mais conhecidas por causa do Torneio Tribruxo. 

O assunto acabou aí, seguimos para o salão onde o jantar foi servido, comi de forma automática, a situação era tão feia assim? A guerra estava próxima, muito próxima. Olhei para a mesa da Grifinória, Cecília e Dylan conversavam, um pouco longe encontrava-se Potter encarando a morena com ódio, nessa hora tomei uma decisão. 

No momento em que o jantar acabou, voltei para a Sala Comunal da Sonserina, subi até meu quarto, peguei minha mochila e voltei, sentei na mesa a qual se fazia presente no local, começando a escrever já com a pena e pergaminho na minha frente. 

Reli seu conteúdo tantas que já decorava. 

“ Eu sei que é raro escrever para você, porém preciso contar algo, por mais difícil e trágico que o resultado possa ser. Não sei se já sabe, mas Cecília e Dylan participaram de uma luta no dia da chegada, luta essa na qual Cecília salvou a mesticinha sangue-ruim Potter. Porém não estou aqui para lhe contar a luta de final triste, nesses dias, minha tão amada maninha conversou com os gêmeos Scamander e além de salvar a imunda Potter, ainda foi visitá-la hoje. Sei que provavelmente o momento não é o melhor, contudo, preciso de ser sua ajuda, ela é impulsiva e pode estragar tudo. Além do mais, a última vez foi péssima, não quero ver tudo outra vez. 

Espero que possa tomar uma atitude, pois recorro a você como minha esperança.

                                                                                                                                                                                                                    Nathan” 

É verdade que também lembrava a saudação e a observação da carta. 

Devolvi o tinteiro com a pena para a mochila, pegando um envelope onde escrevi: “Jade Mason”, voltei ao meu quarto, joguei a mochila na cama e coloquei meu casaco preto, fechando-o enquanto guardava a carta no bolso. 

Atravessei o salão rapidamente mesmo com a quantidade de pessoas lá. 

- Nathan - virei-me. 

- Jennyfer? – ela estava com os braços cruzados. 

- O que vai fazer? 

- Nada que te interesse. – comecei andar, mas senti sua mão no meu braço. 

- Nathan, não estraga. 

- Não vou, prometo. É só uma carta a qual vou mandar. – ela não pareceu muito convencida, porém me soltou, voltando para a Sala Comunal. 

Meus passos eram sonoros no piso, não era um bom sinal, provavelmente estava perto do horário proibido de caminhar pelos corredores. Que saber? Ergui a cabeça e segui, ainda era permitido, pelo menos no castelo e o que fariam com um Mason? Nada. 

Não encontrei grandes barreiras até as portas, abri-as e sai. Fiz bem de trazer um casaco, quase geava, algo não muito comum para o fim de Novembro. 

Era engraçado como havia duas famílias extremamente conhecidas no mundo, contudo apenas uma era temida: os Masons. 

Os Masons sempre foram sonserinos, sangue-ruim, seguidores fiéis dos ensinamentos de Salazar, família tradicional, reconhecida e temida, extremamente poderosa. Muitos dizem que somos arrogantes, metidos e preconceituosos, porém a culpa não é nossa de mestiços, sangue-ruins e trouxas poluirem o ar o qual respiramos. São perda de tudo utilizado. Famílias Sonserina verdadeiras perseguidas buscam auxílio com a gente bem como o “vilão”, afinal temos amplos conhecimentos de artes das trevas, os usamos e não temos problemas de admitir. Ser Mason não é fácil, mas compensa muito e dá orgulho. 

O corujal erguia-se a minha frente, entrei. 

- Dark – a coruja totalmente negra pousou em meu ombro. – Leve para Jade Mason. – depois de amarrar a carta nela, Dark voou perto de mim algumas vezes antes de cortar o céu noturno. 

Após Dark ir, saí do corujal, voltando para o clima frio lá de fora, a cada vez que respirava, saia fumaça pelo meu nariz, lembrei de Cecília. 

“ – Como consegue ficar nesse frio apenas com essa camiseta? – perguntei olhando para a peça azul de manga comprida. 

- Sed aestus. Mantém sua temperatura corporal, formando uma blindagem contra o frio; às vezes, mesmo com esse feitiço é necessário usar blusa, mas a quantidade de peças é menor. Facilita a luta.” 

- Sed aestus. – lancei em mim, não mudou muita coisa, minha temperatura corporal encontrava-se baixa, contudo, evitaria congelar.  

A segunda família são os Whites. Família corvina sangue-pura, seguem Rowena Ravenclaw, são considerados bonitos, inteligentes, perceptivos e misteriosos, não vejo nada de interessante em nerds antissociais, porém as pessoas veem. 

Eles têm conhecimentos avançados também, entretanto não em arte das trevas. É óbvio que não possuem o prestígio dos Masons, ninguém possui. 

O caminho de volta foi mais rápido, provavelmente graças ao feitiço, destranquei a porta e entrei. Apoiei-me nela, recuperando minha temperatura. Uma sombra na escada chamou minha atenção. Filch. Voltei para aminha casa rapidamente, um único pensamento durante o caminho. 

“Espero acabar com a felicidade daqueles mestiços e, principalmente, espero não ser morto.” 

 


Notas Finais


O que acharam da história dos Lupins e dos Masons?
Será que o Nathan fez algo que não devia?
Será que a Cecília vai matar ele?
Até o próximo...


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