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História Os descendentes e o segredo - Uma carta inesperada


Escrita por: Karina24

Notas do Autor


Oiiii, meus amores!
Como vocês estão?
Aqui estou eu com mais um capítulo e podemos dizer que esse é um capítulo de ligação.
A única coisa ruim é que tinha separado a letra dos personagens, mas na hora que passo do Word para cá sai.
Espero que gostem...

Capítulo 8 - Uma carta inesperada


P.O.V. Cecília 

Nathan, algumas vezes, falava demais, por isso não respondi como sabia, nem ele deveria saber, o melhor era evitar maiores problemas. 

Depois do jantar, abri os livros de poções e o pergaminho, não que não soubesse fazer sem ler, porém não iria errar novamente. 

Terceira poção: “Felix Felicis”, tinha escrito há alguns minutos, mas não avançara, a conversa com Nathan se repetia, tentei conversar com a mãe sobre isso, sem sucesso. Algo estava errado e eu não gostava nem um pouco de ser inútil. 

Puxei o livro para mais perto, faltava pouco, li as instruções, modificando-as ao passar para o pergaminho, então fui para a última: amortentia. 

- Mason? – Potter encontrava-se perto das escadas. – O que faz acordada essa hora? – Continuei escrevendo o resumo até ele se aproximar. – Por quê não responde? 

- Não quero. 

- Você foi visitar minha irmã. 

- Envenená-la, você quer dizer. 

- Olha, meu pai já brigou comigo, não precisa responder assim. – ele suspirou, se aproximando. Levantei a cabeça. 

- Só veio por causa dele. – já de pé, me aproximei ainda mais. – Deve estar se controlando muito, então. Kishi. – um som de aparatação foi ouvido. 

- Senhorita. – uma elfa de olhos azuis apareceu. 

- Um... – olhei o garoto – dois copos de água, por favor. 

- Sabe ser educada? – ele tinha um ar risonho. 

Kishira voltou, entregando-me os copos. Estiquei um em direção ao Potter. 

- Não, obrigado. Não preciso. – deixei o objeto na mesa, enquanto tomava o conteúdo do meu, guardando o material. 

- Não vai tomar? – apontei para o copo transparente. Ele ignorou. – Kishi. 

- Sim? 

- Pode levar. Ah, para você. – seus olhos reluziram ao olhar o líquido. 

- O-Obrigada, senhorita! Kishira agradece muito. – ela fez uma reverência antes de desaparecer. 

Peguei a mochila rumo ao quarto, onde ia terminar a lição. 

       .                  .                  . 

As guerras do mundo bruxo, pelo menos as grandes, eram realmente fascinante, a maneira do inimigo tentar vencer, se esquecendo de situações básicas era comparável a um show de comédia. Ouvi passos entrando no local, continuei lendo. 

- Eu não acredito! – a voz de Potter soou, o motivo pelo qual Voldemort perdera as guerras era simplesmente banal: amor e descuido. – Mason, olha, eu acabei de voltar da ala hospitalar. 

- Não quero saber. 

- Minha mãe pediu para falar que Lily está melhorando depois de tomar a poção. – o olhei. – Estamos seguindo suas instruções, apesar de alguns odiarem essa ideia. 

- Creio que você esteja nesse meio. 

- Já odiei, não posso dizer que essa ideia me agrade, mas depois de minha mãe ter mandado verificar a poção, me deixou um pouco melhor. – voltei a ler. – Ela não queria. 

- Queria, Potter. 

- Não. 

- Caso não quisesse, não teria feito. – peguei a mochila, iria para a biblioteca. Ele segurou meu braço. 

- Ela foi obrigada. 

- Se não quisesse, ninguém obrigaria. - soltei-me. 

A biblioteca era, simplesmente, enorme. Tinha livros incríveis, pena que tinha a maioria em casa e, justamente por esse motivo, não demorei o tempo planejado lá. 

Aonde quer que se passasse via-se alunos em grupos indo pelo salão principal onde Dylan já encontrava-se lá, porém sem lugar por perto  

Estava quase terminando quando o correio chegou, uma coruja cinza derrubou uma carta na minha frente, peguei o envelope lendo “Para Cecília Mason”. Sabia quem havia mandado. Abri. 

“Oi, Cecília, como está? 

Estou te escrevendo, pois fiquei sabendo de algumas coisinhas: 

Primeiramente, vocês não me escreveram, portanto não fiquei sabendo de suas casas nem de uma certa luta onde salvou uma certa mestiças. Não sei lhe dizer como me sinto ainda. 

Em segundo lugar, não acho que ficar fazendo amizades vai ajudar sendo com Scamanders ou visitando Potters. Doi-me te lembrar dá última vez. 

Em terceiro, controle-se, Cecília, peço para que controle-se, evite chamar atenção ou ser impulsiva. 

Por último, gostaria de te dizer que não sabia sobre o ataque e, além disso, para contar a casa de vocês e das aulas. 

Obs.: Fale oi para o Dylan por mim. 

                                               J.M.W.M.” 

Nathan conversava com Jennyfer, mas, ao sentir-se observado, olhou-me de canto de olho. Levantei-me indo até Dylan. 

-Ceci, senta aí... – ele parou - O quê aconteceu? – joguei a carta na sua frente saindo do recinto. 

A sala de História dá Magia era igual a todas as outras. 

- Posso me sentar aqui? – um dos Scamanders, o lufano, perguntou e, como não respondi, ele achou que podia. 

Logo depois disso, um fantasma atravessa o quadro e começa a explicar sobre uma das várias guerras de nossa história. 

O loiro ao meu lado estava roncando como outras pessoas, para ser sincera, eu e mais quatro apenas que anotávamos. 

O tédio era perceptivo naquele local, o professor falava de forma lenta, baixa e desanimada, a causa de tanta falta de interesse por parte dos alunos. 

- Muito bem, o dever de vocês é fazer um resumo de cada guerra com a dupla para ser entregue na primeira aula após a volta do Natal. Irá ajudar. – e saiu do mesmo jeito que entrou. Ótimo. 

Coloquei a mochila com tudo na mesa, fazendo com que minha dupla desse um pulo. 

- Perdi muita coisa? 

- Só um trabalho sobre todas as guerras. – ele gemeu. 

- Individual? 

- Com a dupla para a volta das aulas. 

- Legal. Então estamos juntos. – como tinha terminado de guardar os materiais, saí da sala, ele veio correndo. – E... então... quando vamos começar?  

- Eu te envio uma carta. 

- Tá. – o loiro não parecia muito feliz. – Ahn... Você está sabendo do baile que vai ter? 

- Baile? 

- É, a diretora nos disse alguns dias antes de vocês chegarem, vai ser na última quinta antes do Natal. 

- Quinta? 

- Todos ficamos surpresos, mas a diretora está sendo boazinha, ninguém vai reclamar. 

- É – minha cabeça estava perdida. – Obrigada por falar sobre o baile. – disse indo para a sala de Runas Antigas. 

Era incrível como, mesmo estando em Hogwarts, não tinha muitas novidades 

Runas antigas: runas básicas. 

Transfiguração: alfinete em inseto. 

Entretanto, mesmo com essa opinião formada, a aula de DCAT naquela tarde, pegou-me desprevinida. 

- Muito bem, alunos. Na aula de hoje tentaremos um feitiço extremamente avançado. – a professora dizia. – Vou ensiná-lo a vocês, pois em estudante da minha época o qual estava no terceiro ano aprendeu e ensinou a um grupo do qual fazia parte. O feitiço é expecto patronum e ele é usado para combater dementadores. Repitam comigo: Expecto Patronum. 

- Expecto Patronum. 

- Mais uma vez. – ela esperou repetirem.- Agora, peguem as varinhas. – ensinou o movimento para, em seguida, cada aluno ter que treinar com um dos vários dementadores falsos espalhados pela sala. 

Pensei em um dia feliz com minha família, mas nada do dementador. 

Pensei no primeiro elogio recebido dos meus pais, nada novamente. 

Ao final de DCAT estava entre os estudantes os quais não conseguiram, porém saí da sala com uma mensagem para encontrar Dylan na nossa sala comunal. 

- Quem você acha que escreveu para ela? 

- Alguém que não goste de mestiços, principalmente deles. 

- Nathan. – dissemos juntos. 

- Você tem astronomia hoje, certo? – ele me observou de canto de olho. 

- Certo. 

- Então, vamos respondê-la depois do jantar? – apenas balancei a cabeça concordando. Ele levantou, parou na frente esticando a mão. Ignorei-a. 

            .                     .                     .  

- Muito bem. – o moreno tirou um pedaço de pergaminho da mochila e colocando sobre a mesa da biblioteca após relermos a carta. 

“ Olá, estamos bem. 

Não escrevemos, pois está um pouco corrido aqui.  

A tal luta ocorreu quando chegamos e conseguimos ajudá-los, mesmo eu insistindo para não fazermos isso. 

Quanto as amizades não se preocupe, continuo sendo a mesma Cecília de sempre. 

Sobre ser impulsiva, é difícil para ela, estamos falando de Cecília, inteligente, porém impulsiva. Infelizmente devo concordar com Dylan, além disso, tenho trabalho com um deles. 

Em relação às casas, eu fui para a Grifinória, já eu fui para a Grifinória também. 

Obs.: Seu “oi” foi dado. 

Obs2.: Sabemos quem te contou, vou tentar não deixar a Cecília matar o Nathan. 

Obs3.: Mande “oi” para E. 

Obs4.: Você sabia que terá um baile? 

                                  C.W.M. e D.W.M.”


Notas Finais


E ai, amores? O que acharam?
O que será que vai acontecer com esse trabalho?
O que vocês acha sobre a Cecília não ter feito o patrono? Ela realmente não sabe?
No próximo capítulo vamos ver uma certa conversinha, afinal, nem todo mundo aceitou bem a carta...
Até o próximo...


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