História Os Dois Lados de Larry - Últimas Palavras

Ao sentir algo estranho, Maya fica nervosa, então pega seu telefone e liga para casa.

Larry escuta o telefone tocar, e atende.

- Alô? 

- Larry? Está tudo bem?

- Ah, oi mãe, sim, por que?

- Nada filho.. Só me preocupei.

- Com?

- Se... Se você já jantou...

- Já sim, mais algo?

- Não... 

- Certo. Estou jogando... Tchau mãe.

- Tchau..

Larry desliga o telefone rapidamente, e vai novamente ao computador. 

6 HORAS DEPOIS

Amanhece em Puffin, e Maya larga do trabalho. Ela segue caminho para casa, torcendo para não encontrar o tal rapaz que havia visto ontem. Mas ela não tem tanta sorte, e tromba com ele novamente...

Ela vira o rosto, e anda mais rápido. O rapaz olha pra trás, e a reconhece, logo, corre atrás dela, e, ao alcançá-la, a derruba no chão. Maya bate no rapaz, e tenta fugir.

- Saia daqui! Grita Maya, apavorada.

- Hehehe... Ria o rapaz, calmamente. 

 As pessoas ao redor observam por pouco tempo, e voltam a seguir seus caminhos. O rapaz a puxa de volta, segurando seu braço, e a carrega. Maya tenta se soltar.

- Me solta, seu idiota! O que acha que está fazendo? Grita Maya, novamente.

O rapaz continuava a puxá-la, e puxa os braços de Maya para trás, segurando-os, como se estivessem com uma algema. Ele força Maya a andar.

- Ande, puta miserável. Diz o rapaz, caçoando.

- Não, me deixe ir, o que eu te fiz? Pergunta Maya, nervosa.

O rapaz fica em silêncio, e a leva para sua casa. A casa era escura, não se podia chamar aquilo de casa. Maya observa o lugar ao seu redor, uma mata, não tão fechada. 

- Por que me trouxe aqui? Pergunta Maya, nervosa, e confusa.

O rapaz continua em silêncio...

O rapaz abre a porta de sua casa, e a empurra lá dentro, tranca a porta do casebre, e entra num quarto. Maya cai, e começa a observar o casebre velho de madeira. Ela começa a sentir um cheiro estranho...

Ao olhar para o lado, vê o rapaz arrastando dois corpos mortos na sua direção.

Maya fica sem reação, e observa o rapaz, boquiaberta. O rapaz, pega um machado que estava cravado na mesa, e solta os corpos. Maya começa a sentir um frio na barriga, e logo, começa a tremer com medo. O rapaz usa seu machado para cortar fora um pedaço da perna de um dos corpos, e segura, mostrando a Maya.

- O que... Você vai... Fazer...? Pergunta Maya, com medo.

O rapaz dá um sorriso perturbador, e, logo começa a comer o pedaço da perna do corpo.

- AAAH, SOLTA ISSO, PAARAAAAA!! Grita Maya apavorada.

O rapaz termina de comer a perna, e, logo após, segura seu machado e começa a se aproximar de Maya. Com passos leves, ele levanta seu capuz..

Maya fica confusa ao ver seu amigo, Jimmy, na sua frente.

- Jimmy? Você me assustou! Por que comeu aquela perna? Por que está fazendo isso? 

Jimmy fica calado, e se aproxima mais ainda de Maya. Ele chega em sua frente, se agaixa e fica de frente pra ela..

Maya o observa, e percebe que ele não tem a mesma aparência bonita de antes. Ele a encara.

- Jimmy, o que você fez? Por que está assim tão... Diferente? 

Jimmy olha para ela, e dá um sorriso largo. Maya começa a se assustar novamente..

- Jimmy... Isso não tem graça, chega..

Jimmy levanta o seu machado..

- Maya... EU NÃO TE PERDOAREI! Grita Jimmy, com uma aparência psicopata. Logo, dá uma machadada em Maya, acertando seu braço. 

- AAAAAAH!! Maya grita de dor.

- É bom, não?... Diz Jimmy, com uma cara de felicidade.

Ele arrasta Maya para o quarto onde ficam os corpos, enquanto ela grita por socorro. Ele a tranca no quarto. Ela se levanta, usando seu braço normal, e começa a bater na porta, tentando derrubar. Jimmy se irrita, e chuta a porta, derrubando Maya.

- OUÇA, SE BATER OU GRITAR NOVAMENTE, EU VOU TE MACHUCAR DE VERDADE! Grita Jimmy.

Maya para de bater na porta e se senta no canto do quarto, longe dos corpos. Ao passar a mão na sua coxa,  sente um volume. Ela enfia a mão no bolso, e percebe que está com seu celular. Logo ela disca o número da polícia.

- Polícia. Diz a atendente. 

- Socorro, eu preciso de ajuda, eu estou presa numa cabana, um homem me sequestrou e me prendeu, me ajudem! Pede Maya, desesperada. 

- Onde você se encontra, senhora?

- Eu não sei... É em uma mata.. Diz Maya.

- Vamos rastrear seu número, e mandaremos uma viatura. 

- Sim... Venham rápido, por favor!

- Sim, senhora.

A oficial desliga.

Maya se encolhe,  e espera a viatura chegar. Ela percebe a porta abrindo. E vê, Jimmy, parado a sua frente. 

- Para quem ligou? Pergunta Jimmy. 

- Para.. Ninguém.. 

- Eu não sou otário. Responda. 

Maya fica em silêncio. 

- Dessa vez, você vai morrer.

- NÃO, NAAAOO!! Maya começa a gritar. 

Jimmy puxa seu machado, e corre até Maya, ao chegar perto, coloca seu machado na cabeça dela, sem cortar. 

- Suas últimas palavras? Pergunta Jimmy.

- Eu te odeio... - Diz Maya.

- Humpft, péssima escolha. 

Jimmy afasta o machado, e o crava na cabeça de Maya, matando-a.

Após ver que Maya morreu, ele tira a roupa dela, e a estupra.

Os policias chegam, e o pegam na cena. Eles não acreditam no que estão vendo. 

- Mãos ao alto, seu monstro! - Grita o oficial Manny.

Jimmy levanta suas mãos, e fica parado. 

Os quatro policiais, com ódio, não o perdoam... 

- Atirem. Disse o Tenente Michael.

- Hã? Mesmo querendo.. Não podemos.. - Disse Manny.

- Apenas obedeçam. Disse Michael.

Todos os policiais começam a atirar no Jimmy, até suas metralhadoras descarregarem.

Logo após, veem o celular de Maya no chão, e o pegam. Abrem os contatos, e acham um contato: "Filho"

Eles ligam para Larry, que atende normalmente:

- Alô? Mãe? 

- Olá, garoto.

- Quem é você? 

- Sou Michael, Tenente da polícia de elite.

- Onde está minha mãe? Ela fez algo? 

- Não, preciso que me diga seu endereço, rápido.

- Certo.. Rua Culley, Número 25.

- Estamos indo aí. 

Michael manda Manny ligar para o I.C.P, Para recolher e analisar o corpo da Maya.

Ele vai até a casa de Larry, e bate na porta. Larry corre para abrir.

- Sim..?

- Tenente Michael, da Polícia de Elite.

- O que houve com a minha mãe? Me diga! Diz Larry, preocupado. 

- Venha comigo. 

Larry pega a chave de casa, e tranca a porta. Logo, eles entram na viatura branca com amarelo, da Polícia de Elite. E seguem para a cena do crime.