Durante o resto do dia, eles não trocaram nenhuma palavra. Adrien queria que Marinette se acalmasse um pouco e colocasse os pensamentos em ordem. Ele também precisava se acalmar e pensar em um jeito de acabar com tudo aquilo.
Quando escureceu, ele subiu e montou guarda junto à entrada do esconderijo. Marinette dormia tranquilamente. O garoto precisava de um pouco de ar, precisava ficar calmo para tomar a decisão certa.
Em meio aos seus pensamentos, ele se lembrou de sua mãe. Seus lindos olhos verdes, os cabelos dourados como o ouro, o sorriso largo. Ela estava sempre ali para protegê-lo, mesmo que fosse apenas do escuro. Tantas noites passadas em claro para cuidar do pequeno filho. Que fim trágico ela levara e ele nem pôde se despedir!
Um ar triste tomou conta de Adrien, de um modo que uma lembrança antiga e igualmente trágica reapareceu em sua mente: a morte do pai de Marinette. O modo como a garota o olhou naquela noite havia deixado uma dor tão forte nele! Ele ainda se lembrava das últimas palavras de Tom Dupain antes de dar seu último suspiro: "Cuide da minha filha".
O rapaz deu um longo suspiro. Lágrimas escorriam pelo seu rosto e molhavam sua máscara preta de Chat Noir. Ele secou as bochechas e concentrou-se na vigília, afastando os pensamentos melancólicos de sua mente.
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