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História Os Fetiches do Rei - Focalor Mode


Escrita por: Hi-Aniki

Notas do Autor


E chegamos no penúltimo capítulo da fic \o/
Mas eu não sei se deveria comemorar :/
Porém, eu fico muito feliz de ter escrito essa fic e ter sido tão bem recebida ^-^
Adorei escrevê-la e sinceramente amei escrever esse capítulo :3
Espero que gostem
Boa leitura
>3<

Capítulo 4 - Focalor Mode


Fanfic / Fanfiction Os Fetiches do Rei - Focalor Mode

 

 

 

O último dia de folga do rei Sinbad chegou, para o desespero do mesmo. Agora ele tinha que escolher entre cinco outros djinns. Mas ele estava com medo de Ja’far não querer mais participar daquilo, visto que faziam apenas dois dias que certa confusão com Zepar aconteceu e que as fofocas que o rei e seu ministro estavam em um relacionamento foi, de certa forma, confirmado. Sinbad precisou convocar todos que trabalhavam no palácio para fazer um “anúncio” e usou o poder do djinn do som para mudar suas lembranças sobre a noite anterior, antes que tais informações vazassem para o reino e causasse uma polêmica sem precedentes. Isso é claro, fora o fato de que se não o fizesse, Ja’far teria o esganado e sabe-se lá mais o que, mas a feição de puro ódio e terror na face do ministro deixava qualquer um com medo – fora Masrur. Caso terminado e poeira abaixado, os dois tiveram que esclarecer tal fato para os outros generais que não sabiam de seu relacionamento, tal ação deixou o albino altamente constrangido, mas os outros aceitaram muito bem o anúncio, dando parabéns e felicidades, e que seria muito bom se isso fosse á público; um dia quem sabe?

Pisti tinha uma cara que já sabia á tempos e foi a que mais ficou contente com a notícia, dizendo que seria legal caso o rei e o ministro tivessem uma criança, dizendo que Yamuraiha poderia ajudá-los com isso com sua magia, deixando um Ja’far envergonhado e um Sinbad orgulhosa da pequena Artemyra. Hinahoho e Drakon ficaram aliviados pela boa recepção dos outros generais, dizendo que os dois já deveriam ter revelado isso á tempos, pois era um pouco óbvio. Masrur disse que já tinha suas suspeitas, mas como não era da conta dele, nunca perguntou – atitude típica do Fanalis. Sharrkan precisou tirar onda da cara do rei, dizendo que ele tinha sorte por achar tão bom quanto Ja’far, e como ele tinha coragem e força para lidar com alguém com o gênio do albino, levando com isso um cascudo do ministro. Yamuraiha e Spartos parabenizaram a união dos dois, mas dava para ver uma leve vergonha por causa disso – muito provável por causa da noite passada.

Mesmo estando altamente constrangido, Ja’far não pode deixar de se sentir feliz ao ter sido muito bem recebido por seus amigos por estar em um relacionamento de longa data com Sin. Por dentro, Sinbad comemorava que seu amante não parecia mais tão irritado assim contigo, mas ainda era possível que ele não quisesse mais fazer sexo com o Djinn Equip. Mas ele iria reverter a situação. Ah se iria, principalmente agora que tinha menos de vinte e quatro horas até que sua folga acabasse. E ele tinha até escolhido com qual djinn seria dessa vez. E tinha certeza que Ja’far iria gostar. E para deixar o dia mais agradável para o albino, ele até tinha feito uma programação completa para os dois, e daria a desculpa que Ja’far também precisava descansar um pouco do seu trabalho de vez em quando, ele tinha pessoas trabalhando para ele por esse motivo. Nada poderia dar errado nesse dia...

 

                                                                         ~*~*~*~

 

 

Os planos de Sinbad foram terrivelmente destruídos quando descobriu que Ja’far iria passar praticamente o dia inteiro fora resolvendo problemas e cuidando de assuntos diplomáticos com convidados que não precisariam da sua presença real. Durante horas, Sin mal viu o rosto de seu amado albino, e sempre que se encontravam, o mesmo estava correndo apressado para outra reunião ou para resolver outros problema, e mandava que Sinbad descansasse o máximo, pois a partir do dia seguinte ele voltaria á seus afazeres reais.

Deitado em uma rede em um dos jardins, o arroxeado queria chorar – não literalmente. Um dia inteiro planejado de forma demorada e calculada para ser perfeito foi por água a baixo em instantes. Ah, como era difícil essa vida. Mas não podia culpa o ministro, afinal, aquele era seu trabalho. Mas ele queria tanto aproveitar o dia com seu amante sem se preocupar com os outros. Um suspiro pesado escapou de seus lábios enquanto pegava uma uva em uma bandeja colocada em cima de uma mesinha para si pelas servas. Estavam dispostos frutas, doces e uma taça de vinho com a garrafa ali do lado. Também teriam serviçais para lhe abanarem com leques, mas ele os dispensou, dizendo que não havia necessidade. Um muxoxo saiu de seus lábios enquanto pensava que a vida era injusta e fazia uma cara engraçada quando sentiu a rede balançar de leve e uma risada baixa vindo atrás de si.

- Que cara de peixe morto é essa Sin? – Era Pisti. A loira baixinha sorria divertida para si enquanto puxava uma cadeira que estava atrás de si e a colocava á seu lado, do lado contrário de onde estava a mesinha. Ela estava com uma ocarina em mãos e uma coroa de flores na cabeça, parecia ainda mais uma das crianças que viviam brincando no palácio. Claro, a loira poderia se passar por uma criança facilmente devido á sua baixa estatura, corpo nem um pouco desenvolvido e rosto e atitudes infantis. Mas a mesma já tinha seus 18 anos, e odiava ser chamada de criança, mas gostava de enganar os outros e a cara de surpresa deles quando dizia isso. – Eu estou meio chateado hoje Pisti, só isso. – O rei respondeu meio cabisbaixo, comendo um morango dessa vez. A loira apenas riu. – Isso tem haver com o fato de que o Ja’far-san tem um monte de trabalho pra fazer hoje e isso estragou seus planos de sair com ele? – Era incrível como aquela garota sabia tanto em tão pouco tempo, era quase assustador. Ele apenas confirmou com a cabeça, fechando os olhos e suspirando em seguida. Sentiu que Pisti lhe acariciou os cabelos e começou a tocar uma bela melodia com a ocarina, um som suave e doce, relaxante e belo. Tal sinfonia agradável relaxou a mente e espírito de Sinbad, que sorriu contente para a pequena Artemyra.

- Obrigado por isso Pisti, eu estava mesmo precisando. – Disse quando a música chegou ao fim, olhando para a loira que lhe devolveu o sorriso. Seus olhos rosados brilhavam em felicidade. – Não precisa agradecer Sin, fico feliz de ter ajudado. – A mesma se inclinou e roubou uma maçã da bandeja do outro lado do rei, a saboreando em seguida. – Mas e agora, o que você vai fazer? Hoje é seu última dia de descanso e a última oportunidade para usar o Djinn Equip com o Ja’far-san. – Nossa, até aquele detalhe ela sabia? As notícias entre os generais corria rápido hein. – Eu não sei Pisti. Eu tinha planejado o dia de hoje inteiro pra descobrir que ele não pode me ver por estar ocupado. Mesmo que eu já tenha escolhido o djinn, não sei se ele vai ter tempo e disposição pra mim, fora que depois do caso do Zepar de dias atrás nem sei se ele vai deixar. – Admitiu o que sentia, sentia que para a loira ele podia contar esse tipo de coisa, esperava que ela tivesse as respostas para suas dúvidas, já que parecia saber tanto de relacionamentos. – Hm, entendi. Porque você não conversa com ele e tenta chegar em um acordo? Sei que é meio difícil discutir com o Ja’far-san já que ele quase sempre tem razão, mas é melhor do que nada, já que você só tem essa noite para aproveitar. – As palavras da moça pareciam ter acendido uma luz na mente do rei, que finalmente sabia o que poderia fazer. Suspirou aliviado e afagou os cabelos dourados da baixinha. – Obrigado pelo conselho Pisti, vou ver se faço isso. – Ele sorriu para ela, que retribuiu o gesto, até que uma voz lhe chamando chamou sua atenção e a mesma virou a cabeça para trás, vendo Spartos lhe chamar e acenar para si, indo em direção aos dois em seguida. – Boa tarde Sinbad-san. – O ruivo fez uma breve reverência e depois olhou para a loira. – Vamos Pisti? – Perguntou á garota, que se levantou em um pulo e afirmou, ambos então se despediram do rei e foram embora conversando, a cadeira ficara ali do lado de Sin mesmo. – Esses dois hein...heh, espero que tenham mais sorte que eu. – Sinbad olhou para eles e sorriu. Ele tinha suas suspeitas de que os dois se gostavam e que talvez estivessem em um relacionamento secreto, mas não tinha certeza, mas os achava muito fofos juntos. Esperava que um dia aquele casal se tornasse real e que fosse feliz.

Decidido á fazer o que Pisti disse, Sinbad se levantou com preguiça e se alongou, pegando uma pera e a bandeja, indo deixá-la na cozinha. Após isso, Sin foi fazer qualquer outra coisa, conversar e treinar com Sharrkan, brincar com as crianças filhas dos servos, reler seus contos...iria ocupar a mente até que desse a hora em que Ja’far não tivesse mais nada para fazer e iria colocar seu plano em prática.

 

 

 

                                                                               ~*~*~*~

 

 

 

As horas foram se passando e os trabalhos do ministro diminuindo, até que ele enfim estava sem nada para fazer. Por outro lado, seu trabalho havia acabado as dez da noite e ele estava morto de cansaço. Pegou um pão recheado e foi para seu quarto, comendo o pão no caminho e praticamente desabando no colchão ao chegar lá, apagando em seguida, nem se importando se ainda estava com suas roupas costumeiras e não próprias para dormir. Um barulho de porta sendo aberta com cuidado e passos leves despertaram o ministro, que rapidamente se pôs de pés e atacou o intruso, enrolando seus fios vermelhos nele com força e o puxando até si, o fazendo cair de cara no chão. Devido ao escuro do quarto, ele não sabia quem era. – Ai ai Ja’far, pra que isso? Sou eu, Sin. Pode me desamarrar? – Ah bom, era só Sin. Espera, Sin? O que ele estaria fazendo em seu quarto no meio da noite? Soltou os fios do corpo do moreno e cruzou os braços, esperando alguma resposta para uma pergunta que não precisava ser feita.

- Boa noite Ja’far. – O sorriso descarado na face do rei fez o ministro suspirar e foi até seu armário para se trocar para dormir melhor. – O que você quer Sin? Já é segunda feira? Já acabou a sua folga? – Ele perguntou e ouviu um muxoxo do outro, que reclamava que o albino era insensível. Uma risada silenciosa escapou de seus lábios. – Mas enfim...eu quero te fazer uma pergunta Ja’far. – O tom de voz sério fez o albino virar o rosto e encarar o rei por alguns instantes antes de terminar de se vestir e ir ao seu encontro, se sentando na cama, assim como Sin já havia feito. Ele também estava usando roupas para dormir, uma grande e folgada camisola bege, assim como o próprio ministro. – Tudo bem Sin, o que você quer perguntar? – Ele disse em tom ameno, olhando seu rei nos olhos. Mas uma coisa lhe chamou atenção em Sinbad. Ele poderia estar com roupas de dormir, mas em seu pulso direito estava o bracelete do Focalor...oh. Ja’far já sabia o que seu rei queria consigo. – Olha Ja’far, você sabe que eu te amo e que eu te dou todo o espaço que você precisa...na maioria das vezes. – O albino revirou os olhos, mas ficou surpreso que Sin começou dizendo que o amava. Não que eles precisassem dizer isso sempre, já tinham noção disso, mas ficava imensamente feliz quando Sin proclamava seu amor por si, ainda mais em momentos comuns. – E sei que eu sou o responsável por você estar cheio de trabalho e que você não precisava ter me dado essa folga. – Ele parou por um momento para respirar e segurou as mãos do amante. – Pela última vez essa semana, e provavelmente por um bom tempo, você faria amor comigo no Djinn Equip essa noite? Por favor. – A seriedade e sinceridade nos olhos âmbar era surpreendentes. Sinbad tremia um pouco em suspense e antecipação, pois Ja’far poderia negar ou aceitar sua proposta.

Ja’far tinha acertado e iria recusar, dizendo que precisava descansar e coisas assim, mas sentiu certa pena de seu rei. Além disso, achou adorável essa atitude dele. Sorriu gentil e levou as mãos do rei á seus lábios, dando um singelo beijo. – Tudo bem Sin, eu aceito. – A frase parecia até que estava aceitando uma proposta de casamento e o pensamento o fez rir internamente. Quem sabe um dia ele não diria isso para uma proposta verdadeira. Sinbad sorriu aliviado e contente perante a afirmativa do albino e o abraçou forte, sussurrando um “obrigado” em seu ouvido e depois o beijou apaixonado. Ainda aos beijos os dois caíram de lado na cama, se arrastando nela até que Ja’far estivesse com a cabeça nos travesseiros. O albino passou a mão por cima do bracelete prateado e olhou para seu rei como se dissesse que ele podia se transformar. Sin apenas sorriu em resposta. – Masou – Ele disse e uma luz cobriu seu corpo por alguns momentos, até que se dissipou e deu origem ao Djinn Equip de Focalor. Sinceramente, Ja’far achava aquela transformação uma das que ele mais gostava; ele amava o contraste que a cor vinho e vermelho faziam em Sin, junto ás penas que acompanhavam o mesmo. Pelo menos dessa vez ele não seria incomodado por uma cauda chata de outra transformação; talvez seja esse um dos motivos que levou Sinbad á escolher aquele djinn em específico.

Mais um beijo apaixonado dos dois e o rei, agora ruivo, se afastou um pouco para retirar a roupa do albino, mas decidiu brincar um pouco com ele usando a magia do djinn, o vento. Com um movimento de seu dedo, uma forte corrente de ar frio adentrou o quarto, o que fez Ja’far se arrepiar, mas o pior foi depois, pois no momento em que se sentou na cama para que Sin retirasse sua camisola, o vento frio se direcionou até si e praticamente arrancou as roupas de seu corpo em um instante, jogando seu cabelo para cima e o bagunçando. As vezes Sinbad não tinha noção do perigo que corria ao fazer coisas desse tipo. A camisola bateu na parede e escorregou para trás da cama, o que fez o rei rir com a cara emburrada de seu ministro, mas depois ele o abraçou e beijou seu pescoço, dando longos e demorados beijos e leves mordidas; Sin sabia que não podia e não deveria deixar marcas visíveis em Ja’far, mas para sua sorte, as pernas delgadas do albino não eram partes visíveis, então ele gostava de abusar dessa sorte para deixar grandes marcas vermelhas e roxas nas coxas fartas do mais novo. Os suspiros baixos de Ja’far começaram e ele levou suas mãos para a nuca do ruivo, brincando com o colar dourado e com seus cabelos, que tinham algumas penas partes naquela parte perto da nuca. As plumas na barriga de Sin lhe faziam cócegas, mas eram agradáveis ao toque de certa forma. A única coisa que incomodava eram os adornos dourados que ele usava no peito e no pescoço como colar, que arrepiavam sua pele por serem frias, mas nada de mais. Aquela transformação prometia ser uma das boas, e quem sabe, a melhor transa com Djinn Equip até agora – mas isso ele não diria á Sinbad.

Em determinado momento durante o beijo -  na qual Ja’far já havia se sentado no colo do ruivo, ele sentiu o véu vermelho que adornava o corpo do moreno cair em suas costas e o puxar para mais perto do mesmo. Olhou desconfiado para o mais velho quando o beijo foi quebrado, recebendo apenas um sorriso descontraído como resposta. O tecido voltou á sua posição original e ele fora deitado na cama novamente, ganhando um olhar predador do moreno, que lhe devorava com os olhos âmbar, até que ele fez uma cara de quem havia tido uma ideia e lhe deu um beijo na bochecha antes de se afastar, levantar do colchão e sair voando pela janela dizendo que já voltava. Certo...aquilo com certeza foi muito estranho. Sin não tinha desistido na última hora, o albino tinha certeza disso, nem ficado envergonhado, o rei não era daquilo, e também não havia fugido. Então o que ele foi fazer? Será que foi pegar lubrificante para usar? Ou....um brinquedo de novo? Ja’far preferiu não pensar muito nisso e apenas foi em direção á janela para ver se via Sin chegar voando de algum canto; a brisa suave da noite lhe dava uma sensação boa. Após alguns breves minutos, ele viu Sinbad surgir da direção que ficava seu quarto, e estava segurando algo grande em mãos, mas devido a escuridão da noite o albino não pode dizer com clareza o que era, mas tal objeto era praticamente da altura ou maior que si. Que diabos que Sinbad foi buscar?

Quando Sin chegou bem perto da janela Já’far lhe deu espaço para entrar. Ele tinha em mãos algo retangular e escuro, ainda não dava para saber o que era, mas era bem fino. O re então se dirigiu até a cama e colocou o objeto ali na parede. Foi então que o albino pode ver o que era: um espelho. Porque Sin traria um espelho? E de onde ele havia pegado um? Do próprio quarto para ser tão grande assim? O que seu rei estava planejando fazer? – Uh, Sin. Pra que serve esse espelho exatamente? – Perguntou levemente confuso. O ruivo apenas se virou para si e sorriu, o pegando pela mão e com o poder dos ventos, ergueu Ja’far alguns centímetros do chão e o colocou ajoelhado na cama, de frente para o espelho. O albino podia se ver com nitidez, já que agora a luz da lua entrava branda pela janela e iluminava o quarto o bastante para que o ministro conseguisse ver seu reflexo com clareza. Ele corou com tal visão sua nu, então se sentou e colocou os braços na frente de suas partes, vendo pelo espelho a risada que Sin tentava abafar com as mãos. – Não precisa ficar envergonhado Ja’far, eu já lhe disse que você é lindo e extremamente sexy. – Sinbad se aproximou do amante e se pôs ajoelhado atrás de si, levantando um pouco o corpo do albino e encaixando seus quadris nas nádegas brancas do ministro, que corou com o contato entre os corpos e pode se ver corando no espelho, desviando o rosto sem seguida, mas teve o queixo segurado pela grande mão morena, lhe fazendo olhar para frente novamente. – Eu quero que você olhe as caras sensuais que você faz enquanto eu te fodo de quatro hoje Ja’far. Você vai fazer isso para mim não é? Porque eu vou saber se você está fazendo isso ou não, e caso não o faça, vou te punir. – Sinbad disse em tom rouco e baixo no pé do ouvido do albino e mordeu o lóbulo em seguida, vendo com tesão a mordida no lábio de Ja’far para conter um suspiro. – E então, qual vai ser sua resposta? – Perguntou enquanto levava á mão do queixo para o peito pálido e a outra mão á sua barriga, como se o abraçasse. Ja’far, sabendo que não teria como recusar, apenas afirmou com a cabeça, vendo um sorriso nos lábios do ruivo que depois beijou sua bochecha e levou ambas as mãos á seu peito, roçando as unhas em seus mamilos, o fazendo ter um arrepio e arquear de leve as costas, levando as próprias mãos ao véu que estava aos seus lados e contendo um gemido.

Tudo aquilo era vergonhoso, mas era dez vezes mais agora que Ja’far conseguia ver tudo acontecendo. Ele via o quão corado e excitado estava, via como seu membro ereto regia aos toques suaves em seus mamilos, via como os olhos âmbar de seu rei lhe devoravam no reflexo e em como ele lambia e beijava seu pescoço alvo. Quando Sin decidiu beliscar seus botões rosas foi que um gemido mais alto espaçou dos lábios do menor, que apertou o lenço vermelho em mãos, tal coisa excitou o rei, que empurrou seus quadris mais uma vez de encontro ao corpo branco, fazendo com que o ministro sentisse sua ereção escondida entre as vestes vermelhas do masou. Sinbad apertava os mamilos – agora durinhos – em seus dedos indicador e médio, gostando de ver como seu amante se contorcia e mordia o lábio de forma sexy para abafar os baixos gemidos que teimavam em querer escapar. Não resistindo mais, ele levou uma das mãos de volta ao queixo do albino e o virou para o lado e enfim o beijou de forma profunda e meio desajeitada pela posição. Com calma, levou uma das mãos até a cintura de Ja’far e arranhou com vontade aquela área, ganhando de fato um gemido do outro, que cortou o beijo para deixar tal som sensual sair de sua garganta e virou o olhar novamente para o espelho, vendo aquela área arranhada ficar vermelha e com as marcas nítidas das unhas do rei. Ja’far viu que as mãos de Sin iam de encontro á sua virilha, mas que foram direto para suas coxas e as apertaram de forma desejosa, acariciando toda a extensão primeira para baixo para depois voltar de encontro á virilha do menor, arranhando suavemente aquela área, na qual o ministro acabou gemendo por ali ser uma parte sensível para si. Suas pernas tremiam e ele quase não se mantinha naquela posição, caindo sentado na cama depois disso. Viu Sin rir de sua cara e se sentar atrás de si e pegar suas pernas e pedir para que ele as esticasse, o acatando em seguida. Porém, o ruivo pegou na parte de trás de seus joelhos e os ergue, fazendo com que o albino tivesse as pernas dobradas e caídas para os lados, se expondo por completo. As pernas de Sin estavam da mesma forma mas por debaixo das suas, fazendo com que o ministro sentisse as plumas das pernas do rei nas suas. A posição era muito vergonhosa, e piorava ao ver o sorriso malicioso nos lábios de Sin atrás do albino, que queria fechar os olhos ou desviar o rosto, mas sabia que seria punido de verdade pelo ruivo caso o fizesse.

Ja’far podia ver tudo naquela pose, tudo mesmo. Sinbad queria lhe matar de vergonha trazendo aquele espelho, só podia. O albino já até tinha moção do que o rei queria fazer naquela posição e apenas aguardou, mas o homem atrás de si nada fez durante longos minutos fora beijar, lamber e morder suavemente seu pescoço e acariciar e apertar suas coxas. – Sabe, eu pensei em uma posição melhor. Apenas queria que você se visse por completo como eu te vejo Ja’far. Lindo ao natural. – As palavras saíam baixas, roucas e sopradas no ouvido direito do ministro, o fazendo se arrepiar. Mas elas carregavam consigo um tom se romantismo e sinceridade, levemente malicioso, mas bonito. O albino acabou por sorrir docemente com tal atitude, ganhando um abraço carinhoso do ruivo, sentindo as penas em suas costas. No momento seguinte, o ministro se viu novamente ajoelhado junto á Sin, mas ele sorria descaradamente, planejava algo. – Certo Ja’far, agora eu preciso que você abaixe o tronco um pouquinho. Entende o que eu quero dizer, certo? – Sentiu-se corar novamente com as frases do rei. Aquela posição sim seria vergonhosa, mas como Sin já havia deixado claro que iriam transar daquela forma, teria que aceitar. O albino então apoiou as mãos no colchão, ficando de quatro, mas Sin não parecia satisfeito ainda. – Mais baixo Ja’far, quero que encoste o queixo no colchão e deixe essa parte aqui bem para cima. – Disse se referindo á seus quadris. Um muxoxo envergonhado saiu dos lábios do menor que estava constrangido em se expor dessa forma para Sin. Poderiam passar anos mas ele sempre teria vergonha de certas posições. Mas fez o que foi pedido, abaixou o tronco e se apoiou nos ante-braços e encostou o queixo no colchão, deixando sua bunda bem empinada e separou um pouco as pernas, corando até as orelhas vendo seu reflexo e o olhar de puro desejo na cara do Sinbad. Um dia ele ainda mataria seu rei, mas não seria hoje.

- Isso Ja’far, desse jeito mesmo... – Sinbad segurou nas nádegas de Ja’far com vontade e as apertou com desejo e as separou um pouco, e em seguida abaixou o corpo até aquela parte...Espera. Ele iria realmente fazer aquilo? Um gemido de surpresa escapou do ministro quando sentiu a língua quente e molhada de Sin em sua entrada. E o pior é que ele conseguia ver seu rei fazendo isso devido ao espelho e por estar em uma posição que proporcionava tal vista. Aquilo sim que era vergonhoso. Mas era tão bom... – Sin...aaah – Os gemidos de Ja’far saiam sem mais nenhuma barreira, o mesmo desistiu de tentar impedi-los. Segurava os lençóis com força e seus quadris se mexiam em direção ao rosto do ruivo, que sorria com tal movimento e se empenhava cada vez mais em dar prazer á seu amante, sentindo que seu membro já estava gotejando o pré-gozo, assim como o de Ja’far. Querendo que o albino gemesse mais alto, Sin levou uma de suas mãos até seu pênis e passou a masturbá-lo enquanto penetrava sua língua na entrada estreita do mesmo, o levando á loucura e fazendo uma cara de completa surpresa e prazer, coisa que excitava o moreno – Sin...Si-iin...hmm aah – Os tão queridos gemidos sexys de Ja’far finalmente vieram á tona, o mesmo nem se importava se poderia ser ouvido, ele apenas pensava no ruivo atrás de si. E quase gritou de prazer quando o moreno levou dois diretos até seu ânus e o penetrou de uma vez só, atingindo sua próstata no mesmo instante. E para melhorar, ele o penetrou novamente com a língua e o masturbava mais rápido, fazendo com que Ja’far revirasse os olhos e arqueasse as costas em puro prazer. Mas de repente ele parou, largando o membro pulsante do menor e retirando dedos e língua de seu interior, se afastando brevemente; um resmungo de desaprovação saiu dos lábios do mais novo que foi novamente posto de quatro pelo ruivo.

Mas o albino teve um espasmo quando sentiu o pênis grande e pulsante de seu rei se esfregando entre suas nádegas, ameaçando entrar. Cada vez que Sinbad fazia pressão em sua entrada, Ja’far mordia o lábio em antecipação,para depois se frustrar quando o ruivo se afastava. Sinbad estava brincando com fogo irritando o albino, ele sabia disso, mas ele queria fazer algo novo. Pegando o véu vermelho, o moreno o passou pelo corpo de Ja’far passando pelo peito e depois se enrolando em seus braços, deixando o albino sem entender o que estava havendo, até que sem aviso prévio, Sinbad o penetrou de uma só vez, fazendo o menor gemer surpreso e mais alto do que gostaria, ficando parado por um momento para deixar o mesmo se acostumar com a invasão. Ja’far arfava e olhava para o colchão abaixo de si, mas depois ergue novamente o rosto para olhar para seu reflexo e do rei atrás de si. Engolindo em seco, o ministro rebolou de leve os quadris, como se dissesse que Sin poderia se mover. O suor já cobria o corpo alvo do mais novo, diferente do ruivo. O rei então movimentou seus quadris para frente devagar, investindo no menor com força, tirando uma exclamação dele. O ritmo das estocadas começou lento, como se estivessem se acostumando com o contato, até que chegou um ponto em que Sinbad não poderia mais se conter e estocou com brutalidade e rapidez no albino e não parou mais; ele usava o poder do vento para que fosse cada vez mais rápido. O barulho dos corpos se chocando com força quase ecoavam pelo quarto, assim como os quase gritos de Ja’far e os gemidos baixos do rei. – S-Sin...aah...va-vai com caaalmaaa...de-desse jeito eeu...hmm...não aguen-toooo aah – Ja’far tentava pedir para o ruivo ir com mais calma, mas o mesmo não parecia escutar o albino, que quase não mais focava a imagem á sua frente no espelho, mas ele piscou algumas vezes e tudo ficou nítido de novo, e pode ver seu rei lamber os lábios como se estivesse faminto. Foi então que o ministro descobriu porque seu rei havia enrolado o véu em seus braços: Sinbad segurou o lenço vermelho e os puxou, erguendo os braços de Ja’far, os tirando do colchão, deixando que ele se apoiasse apenas nos joelhos. E então o ruivo passou a puxar os braços do albino com a ajuda do véu enquanto movia seus quadris, o estocando, o puxando enquanto o empurrava, fazendo que seu membro fosse fundo e certeiro no ponto sensível do ministro, o levando á loucura e gemendo cada vez mais alto e falando coisas completamente sem nexo algum.

- Sin...Sin...aaaah – Os gemidos de Ja’far só incitavam que o ruivo fosse mais rápido. O ar em volta deles era abafado e dava para ver que por tal motivo a respiração do albino falhava, e isso não poderia ser muito bom. Sorrindo ao ter uma ideia, Sin usou o poder de Focalor e assoprou uma leve rajada de vento frio nas costas do ministro, que se arrepiou por completo e teve espasmos de surpresa, contraindo sua entrada em volta do membro de Sin que urrou em prazer, mas repetiu o ato, permitindo que um ar mais gélido preenchesse os pulmões de seu amante e que ele pudesse voltar á respirar melhor. O ar que ele usava para se mover mais rápido contra o menor parecia que iria levar tudo embora consigo de tão forte que era. Ja’far era empurrado para frente com tanta força que se não fosse os puxões que levava por Sinbad ele já teria batido de cara no espelho. Falando no espelho...o albino podia ver exatamente como era as tais “feições sensuais” que Sinbad dizia que ele fazia durante o sexo...É, eram vergonhosas. Seu rosto estava extremamente vermelho e suas pintinhas estavam bem mais evidentes; seus olhos semi-serrados e sua boca aberta com parte da língua para fora e escorria um filete de saliva pelo canto da boca até o queixo, pingando lentamente na cama. Já Sin estava com os olhos âmbar vidrados em sua bunda, como se gostasse de ver seu membro entrando e saindo de dentro de si; estava levemente corado e mordia o lábio inferior com desejo. Ah, que feição mais bela a do rei...Era nessas horas que o ministro notava com clareza como seu rei era sexy e gostoso.

- Sin...e-eu vou...quase....aaah – Mesmo sem ter seu membro tocado sequer uma vez, Ja’far já estava perto do ápice e sentia seu orgasmo chegando, pois sua próstata era brutalmente acertava pelo membro grande de Sin, e aquilo sim era extremamente prazeroso, ser acertado naquele ponto tão sensível com tanta força e tantas vezes seguidas com poucos segundos entre uma estocada e outra. – Só mais um pouco Ja’far...s-só uma pouco...hmm – O ruivo disse baixo e abaixou o tronco o bastante para morder o ombro do albino com força e depois deixar um singelo beijo enquanto o estocava mais forte, como se ainda fosse possível, mas ele também sentia que seu orgasmo estava próximo e queria vir junto com seu amante. – Rá-pido Sin...aaa e-eu não aguento maaaais – Ja’far choramingava em deleite e sentiu o ruivo se afastar novamente, apenas para lhe dar um puxão mais forte, tirando um grito do menor. – Sin...eu v-vou... – Sem mais conseguir se conter, Ja’far gozou forte contra os lençóis, tendo espasmos pelo corpo e contraindo sua entrada, fazendo Sin revirar os olhos e no último instante o rei se retirou de dentro do mais novo e gozou em suas costas e quadris, vendo seu esperma escorrer entre a bunda e coxas de seu amante, o soltando de seu véu por fim, o vendo cair de barriga no colchão, bem em cima de sua semente, mas no momento ele não ligou. Passando a mão pelos cabelos úmidos de suor, Sinbad desfez a transformação e caiu ao lado de Ja’far, ficando de lado e apoiando a cabeça na mão e o cotovelo apoiado no colchão.

O ministro virou seu rosto para o rei e o mesmo levou a mão livre até sua bochecha, onde fez um breve carinho, fazendo Ja’far fechar os olhos e sorrir, aproveitando o carinho. – Você está bem? Acho que fui um pouco bruto. – Disse o arroxeado ao ver que as nádegas do albino estavam vermelhas e marcadas pelos choques contra seus quadris, mas era uma visão bonita, diga-se de passagem. – Eu estou bem...só cansado... – O albino disse baixo em um fim de voz, aparentemente com sono. – Tudo bem, mas antes de dormir é melhor nos limparmos, certo? – Disse beijando a testa suada de seu amante e o pegou no colo com delicadeza. – Deixa que eu faço isso por você. – Sorriu para o mais novo em seu colo, que sorriu de leve e fechou os olhos, deixando-se levar pelo cansaço e dormindo por fim.

 

 

 

                                                                              ~*~*~*~

 

 

 

Apesar da noite passada ter lhe gastado muitas energias, Ja’far acordou até bem de certa forma, mesmo que sentisse certo desconforto nos quadris quando se sentava. Realmente, Sinbad havia exagerado um pouco. Mas quando acordou, viu que seu rei havia se prontificado em limpá-lo, ter-lhe colocado uma camisola limpa e até tinha trocado os lençóis sujos por limpos. Ele entendia o que era aquilo: um agrado. Por qual outro motivo Sin teria gastado seu tempo fazendo tudo aquilo se não fosse para deixar o ministro feliz e tentar lhe convencer á dar mais alguns dias de folga? Sinbad poderia se achar esperto, mas Ja’far era mais. Um sorriso brotou em seus lábios por um instante quando chegou para tomar o café da manhã e viu seu rei acenar contente para si.

Parando para pensar...até que a ideia doida de Sin deu certo, e agora ele teria de voltar ao trabalho. Nada foi melhor do que ver a cara dramática que o arroxeado fez quando foi lhe dizer que o mesmo tinha que assinar vários documentos.

No fim das contas, todos estavam felizes e tudo estava em perfeito estado. E era isso o que importava. Pelo menos Sinbad pode desestressar, então tudo bem.

 

 

 


Notas Finais


Eu tô achando sinceramente que tô colocando minhas fantasias nessa fic, só pode :v
E é isso. O próximo será o último capítulo :-:
Mas quem sabe um dia eu não volte com novas fic's de Magi? ^-^
Agradeço á todo mundo que leu e gostou :3
Kissus e até breve >3<


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