História Os Gêmeos Bieber - Eu o Amo.

Amber Ren P.O.V

Nova York

Campainha e telefone ao mesmo tempo tocando. Se tem coisa pior que isso? Não me apresentem, porque eu não aguento tanto barulho. Fui até a janela e gritei pra Jaxon subir, atendi o telefone vendo que era minha mãe. Sério que ela vai ligar todos os dias?

-Oi, mãe. -Disse jogando minha mochila no sofá.

-Oi querida, como você está?

-Bem, e a senhora?

-Bem, também. Chegou da escola agora?

-Sim. Acabei de chegar, desculpa a demora pra atender.

-Tudo bem. Está conseguindo se virar?

-Mãe, faz três meses que eu estou dizendo que sim. -Ri. -Está tudo bem, eu consigo me virar.

-Que bom, sabe, fico tão preocupada com você. Me sinto culpada por ficar tão longe de você.

-Não se sinta culpada mãe, eu tenho quase dezoito anos. Sei me virar bem. 

-Dezoito anos, daqui semana que vem. Quando foi que você cresceu tanto? -Ela disse fungando. Gargalhei.

-Mãe, não seja tão dramática. Enfim, eu tenho a Pattie, ela me ajuda.

-Ainda bem que você a tem, não saberia ficar tão longe de você se Pattie não existisse. Faz algumas semanas que eu não falo com ela.

-Sério? Vocês são tão grudadas! 

Jaxon entrou no quarto, me deu um selinho e em seguida deitou na minha cama, mexendo no celular.

-Sim, sério. Quem está ai com você, querida?

-Jaxon, mãe. Ele acabou de chegar.

-Como está o namoro?

-Bem. -Sorri.

-Tudo bem. Querida, eu vou desligar mas prometo te ligar todos os dias. Use camisinha, estou muito nova pra ser vó. Beijos, amo você.

-Também te amo, mãe.

Desliguei o celular e joguei ele contra a cama fazendo Jaxon me olhar. Minha mãe sempre foi muito protetora, mas tudo piorou á três meses atrás quando meu pai veio a falecer. Isso me destruiu, morei com ele desde os meus quinze anos e foi difícil lidar com a morte dele. Tem dias que eu ainda me pego chorando, sozinha. Ele era tudo pra mim. Eu e ele eramos muito grudados e ele me apoiava em tudo, apesar de não gostar do meu namorado. Vim morar com ele quando tinha dez anos porque eu queria uma nova coisa, apesar de ser nova, eu sempre gostava de renovar. E eu queria morar com ele em Nova York, não queria mais morar com a mamãe e nem com meu padrasto em Seattle. 

Quando meu pai morreu, eu passei a morar sozinha. Mamãe até queria que eu fosse morar com ela, mas eu estou terminando o ensino médio, tenho uma casa só pra mim, tenho um namorado e eu não queria jogar tudo isso fora. 

-Ela não cansa de ouvir sua voz todo dia? -Jaxon perguntou, ainda sem me olhar. Mexendo no celular sem parar.

-Você fica comigo todos os dias. Cansa de ouvir minha voz? -Ele riu, sem me olhar.

-Claro que não. Mas é diferente, todo o dia é o mesmo discurso.

-Ela é minha mãe, quer meu bem. -Ele assentiu. Ainda sem me olhar. -O que tanto faz nesse celular?

-Hum, nada. -Ele disse inquieto. -Tem uma festa mais tarde, quer ir? Você dorme lá em casa hoje.

-Tá, pode ser.

Eu amo Jaxon. Eu comecei a namorar com ele quando eu tinha catorze anos. Meu pai nunca gostou dele, sempre disse que Jaxon me tratava com secura e que não gostava de mim de verdade. Mas eu o amava muito quando tinha quinze anos. Só passei a notar o que meu pai falava quando eu tinha dezesseis anos. Jaxon é um ano mais velho que eu, era pra ele estar na faculdade se ele quisesse ter um futuro. 

-Vamos lá pra casa? Hoje no almoço é lasanha.

-Ah, claro. Só deixa eu arrumar a minha casa. -Ele assentiu.

Arrumei a casa em pouco tempo, troquei de roupa na frente de Jaxon mesmo, nada novo. Ele estava cansado de ver meu corpo, ele sabia como era meu corpo na palma da mão então eu acabei perdendo a vergonha dele. 

Coloquei um shorts de cintura baixa e uma cropped soltinha, que mostrava meu piercing no umbigo. 

-Amber, vai logo. Eu to morrendo de fome. -Ele disse revirando os olhos.

Não dei atenção pra ele e continuei me arrumando. Coloquei um chinelo e arrumei meu cabelo num coque. A casa do Jaxon era na rua de trás e eu não sabia o porquê de tanta pressa. 

-Vamos. 

Tranquei minha casa e começamos a caminhar até a rua de trás. Algumas casas antes da dele tinha uma morena, sabia quem era aquela. Tiffany. Nome de vadia, eu sei, não só o nome como a mesma também era. Jaxon sorriu pra ela e ela fez o mesmo, desferi um tapa nele e ele me olhou incrédulo.

-Por que você fez isso, seu idiota? Sabe que ela dá em cima de você e mesmo assim você fica dando abertura pra ela?

-Para de ser louca.

-Louca, Jaxon? Você gostaria que eu ficasse sorrindo pros seus amiguinhos que são loucos pra me pegar?

Ele não respondeu, isso me fez ficar com um bico enorme. Entrei na cama dele e me joguei no sofá. Pattie desceu e Jaxon se sentou do meu lado.

-O que foi? -Ela perguntou.

-Seu filho, Pattie, não sabe me respeitar nem um pouco. -Disse com um nó na minha garganta. 

-O que você fez, Jaxon?

-Eu só sorri pra Tiffany, mãe. Essa garota é muito ciumenta.

Jaxon subiu e eu subi atrás dele. Ele estava no quarto, abri a porta do quarto com raiva e fiquei olhando pra ele enquanto ele trocava de roupa.

-Por que tá me olhando?

-Essa garota é muito ciumenta? Você tem coragem ainda de me chamar de louca e ciumenta? Você gosta de se vitimizar, eu tinha confiança até você começar a me trair e eu sou a louca ciumenta? -Disse com as lágrimas já escorrendo. 

Jaxon ficou me olhando, respirou fundo e saiu do quarto batendo a porta do mesmo. Sentei na cama dele e juntei minhas pernas já começando a chorar. Eu odiava chorar por ele.

-Está tudo bem? -Aquela voz meiga perguntou, respirei fundo e olhei pra ele.

Sua cama estava lotada de livros, ele estava de bermuda e uma camiseta branca lisa e com seus inseparáveis óculos. Justin, era irmão gêmeo de Jaxon. Eles são gêmeos, mas são tão diferentes. Jaxon tem o cabelo maior que de Justin, o corte do cabelo dele é chamado de samurai. Já Justin tem um corte que é arrepiado. Justin é completamente nerd, ele é bonito, tem um tanquinho maravilhoso e um pequeno músculo, não muito exagerado. Já Jaxon era mais forte que Justin, por fazer academia. Justin era completamente nerd e Jaxon era largado. Justin estava no primeiro ano da faculdade de medicina e Jaxon estava na faculdade do nada. 

Papai sempre disse que queria que eu ficasse com Justin, claro, todos os pais preferiam. Nossas famílias são muito amigas, foi o que me fez ficar perto de Jaxon. 

-Está sim, Justin. Não entendo como seu irmão pode ser tão idiota.

-Eu não sabia que ele te traia.

-Eu não quero falar sobre isso. -Respirei fundo.

-Tudo bem.

-JUSTIN E AMBER, DESÇAM PRA ALMOÇAR.

-Vamos? -Ele perguntou me olhando.

-Eu estou sem fome.

-É lasanha, sua comida preferida. -Ele disse sorrindo.

-Como você sabe? -Ele deu de ombros. -Vamos. 

Levantei da cama e Justin veio até mim secando minhas lágrimas, respirei fundo e sorri pra ele.

-Não chora, ele não merece suas lágrimas. -Assenti.

Desci na frente de Justin e ele desceu atrás de mim. Fomos pra cozinha enquanto eu ouvia Pattie e Jaxon discutindo, ela dizia que ele tinha que me valorizar e parar de me trair, enquanto ele insistia em mentir dizendo que não me traí. Aham. 

Justin e eu sentamos um do lado do outro e comemos em silêncio.

Ajudei Pattie a recolher a louça e me ofereci pra lavar a mesma. Jaxon foi pra academia sem se despedir de mim. Justin se ofereceu pra secar a louça mas sua mãe recusou.

-Querida, se Jaxon não te faz feliz porque você não coloca um ponto nisso tudo? Ele é meu filho mais eu tenho que reconhecer que ele não te merece. Você é uma garota tão boa pra ele e tudo que ele faz é te maltratar.

-Eu amo seu filho, é difícil pra mim ter que terminar com ele.

-Você tem que se amar antes de amar ele. -Assenti, respirando fundo.

Quando terminei de lavar a louça, subi e Justin estava fazendo lição. Será que era só isso que ele fazia?! 

Me joguei na cama de Jaxon enquanto eu ficava olhando pra ele. Lembro do tanto que ele sofreu no ensino médio, todo mundo zoava ele por ele ser nerd, até o próprio irmão e eu o zoava. Mas teve um tempo que meu pai me viu zoando ele e me deu uma bela surra, além de me dar um sermão que me fez entender que se ele era nerd eu não tinha nada a ver com isso. Não posso negar que meu pai foi maravilhoso pra mim.

Justin e Jaxon dormiam no mesmo quarto mas nem sempre foi assim, o quarto de Jaxon estava em reforma fazia alguns meses e acho que estava longe de acabar. 

-Por que continua com ele? -Justin perguntou, me tirando do transe.

-Eu o amo. -Disse com ignorância.

-Mas ele te traí.

-Você não tem nada a ver com isso. Por que não cuida da sua vida de merda? -Disse grossa. Ele respirou fundo e assentiu.

Revirei tanto na cama de Jaxon que acabei dormindo. 

Senti uma mão me mexendo enquanto sentia algo gelado na minha bochecha, bocejei e abri os olhos vendo que Jaxon me acordava, respirei fundo e voltei a fechar os olhos, me afastei pro outro lado da cama e ele deitou me agarrando por trás. Eu amava essas demonstrações de carinhos, mas eu adoraria que ele gostasse de mim de verdade e não procurasse outra mulher na rua enquanto tinha uma que amava ele.

Virei pra ele e ele estava com os olhos abertos, ficamos alguns segundos nos olhando.

-Por que você faz isso?

-O quê?

-Me trair. Por que você me traí?

Jaxon ficou olhando pra mim, não me respondeu. Apenas selou minha testa e fechou os olhos. Senti lágrimas escorrendo sobre meu rosto e meu olhar parou na cama de Justin, que me olhava com pena.

[...]

-Amber, acorda, vai se arrumar.

-Pra que?

-Não vamos pra festa?

Fui embora da casa dele sem me despedir de ninguém. Procurei uma roupa e acabei optando por um cropped cheia de spike, um shorts preto de cintura alta. Um salto alto fino, preto que mostrava todo o meu pé e meus dedos. Arrumei meu cabelo com babyliss e pra complementar a roupa coloquei uma jaqueta clara, que pegava na polpa da minha bunda. Passei uma maquiagem forte e fui até a casa de Jaxon e ele ainda estava se arrumando, fiquei na sala já que não estava afim de ficar no mesmo lugar que ele.

-Você tá linda.

-Obrigada, Justin. Como vai a faculdade?

-Bem. -Ele assentiu.

-Quer ir com a gente na festa?

-Ahn? Eu? Não. -Ele riu sem graça. -Você sabe, esses lugares não são pra mim.

-Esses lugares são pra todo mundo. -Ele riu.

-Eu nã-não go go-sto de festas, musicas alta.

-Tudo bem, Justin. -Ri.

Jaxon desceu e me despedi de Justin, fui direto pro carro de Jaxon e entrei antes dele. Ele entrou também e deu partida. Fomos o caminho todo sem se falar. Chegamos lá e eu vi que era na casa de um dos amigos de Jaxon. Craig. Desci do carro de Jaxon e entrei na festa antes dele. Senti ele agarrando meu braço e fomos até o bar, pedimos uma bebida e Jaxon me agarrou, tomando meus lábios. Ele me beijava com fogo enquanto apertava minha bunda com força. Me separei dele e tomei mais um drink.

-Vamos dançar.

Puxei ele pra pista enquanto dançava na frente dele, rebolava até o chão e voltava, me esfregando na sua ereção.

-Gostosa do caralho. -Ele disse apertando minha cocha.

Ninguém olhava incrédulo pra gente, não era estranho estarmos nos agarrando desse jeito, já fizemos até coisa pior em festa. Já transamos no sofá no meio de uma festa e todo mundo cagou pra gente, já que a maioria estavam todos drogados. Não me senti incomodada, era raro alguém estar olhando pra gente. E alias, ele era meu namorado, apesar de qualquer coisa.

-Amor. -Ele chupou meu pescoço.

-Hum... -Respirei fundo.

-Vamos beber mais um pouco. -Ele disse me puxando.

Fomos até o bar e bebemos mais alguns drinks, ficamos bebendo e dançando até ver que era três e quarenta da manhã. Ajudei Jaxon a dirigir até que estávamos em segurança em casa. Jaxon me pegou no colo quando estávamos subindo a escada, entramos no quarto dele e ele bateu a porta enquanto me despia. Tirei a camiseta dele, a calça dele enquanto ele tirava meu tênis. 

Ele desamarrou minha sandália e subiu me beijando até a barriga. Quando chegou no piercing ele rodeou a linguá no mesmo. Gemi. Ele tirou meu shorts e em seguida minha cropped. Jaxon mordeu meu mamilo e puxou o mesmo com a linguá. Ele tirou minha calcinha e em seguida sua cueca. Jaxon abaixou na altura das minhas pernas e abriu a mesma sugando meu clítoris. Gemi alto. Olhei pra cama de Justin e percebi que ele estava acordado mas isso não me incomodou, eu gostava quando ele assistia seu irmão me fodendo. Eu gostava de ver o rostinho dele assustado e gostava de ver a sua ereção na calça.

Enquanto Jaxon sugava meus clítoris eu gemia olhando pra Justin. Confesso que uma das minhas maiores fantasias sexuais era que os dois me fodesse ao mesmo tempo. Justin era gostoso e de baixo daquela estatura de nerd, eu sabia que ele escondia um fodedor do caralho, sabia que ele não recusaria me foder, mesmo eu sendo namorada do seu irmão. 

Jaxon entrou dentro de mim, agarrei seu pescoço e comecei a unhar suas costas. Gemia mais alto cada vez que ele me entocava com força. Subi em cima de Jaxon ficando de costas pra ele enquanto ele me fodia. Coloquei minhas mão sobre sua cocha fazendo meus seios ficarem saltados. Justin me olhava mordendo os lábios, mas ao mesmo tempo assustado. E olhando pro seu rosto que eu gozei, tendo o desejo de tê-lo dentro de mim.