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História Os Guardiões: A Origem - Wake me up


Escrita por: pqp_julia

Notas do Autor


Música do Capítulo: Wake me up - Avicii

Capítulo 3 - Wake me up


Uma casa verde. Um sol brilhante. Flores vermelhas. Uma criança de mãos dadas com seus pais. Barulho de sirene. Sirene? 
Acordei assustada, percebendo que o barulho da sirene não pertencia ao meu sonho, e sim a vida real. Estava cada vez mais alto, parecendo que estava dentro do meu quarto. Olhei para a minha janela e pude ver o sol nascendo, mostrando que seria um dia ensolarado. Então, comecei a ouvir uma mulher gritando desesperada. Achei estranho alguém estar gritando aquela hora da manhã, mas aí reconheci a voz: era minha mãe. Ela gritava algo que parecia um pedido de ajuda. 
Sem nem pensar, sai correndo em direção á cozinha. Não me importava se estava de pijama, com o cabelo desarrumo e bafo. Na verdade, não conseguia nem pensar direito. Era como se algo me dissesse que alguma coisa muito ruim havia acontecido.  
         -Filha, pelo amor de Deus! Seu pai sumiu! Ele desapareceu! - minha mãe gritava enlouquecida. Com o cabelo armado, de pijama e com um terço na mão, estava no meio da cozinha repleta de policiais, vizinhos e... agentes da privacidade e segurança do país. Colegas de emprego do meu pai.  
         Era como se eu tivesse levado um choque. Sempre fomos perseguidos e por isso sempre tinha seguranças em nossa volta, mas nunca havia acontecido algo tão grave assim. De repente, me senti indefesa. E com medo. 
      Não sabia o que falar para a minha mãe. Apenas atravessei o cômodo e a abracei. Era como se eu quisesse dizer: você não está sozinha nessa. Os policias estavam espalhados pela cozinha e começaram a se espalhar pela casa, prestando atenção em todos os detalhes. Apenas dois estavam parados, com uma prancheta na frente da minha, procurando por informações. 
      - Qual foi a última vez que a senhora o viu? - o policial de olhos castanhos a perguntou assim que eu a soltei do abraço e coloquei a mão em sua cintura, a abraçando de lado. 
     - Quando fui me deitar. Ele me desejou boa noite e disse que ia ficar mais um pouco no escritório. 
     - E a senhora o viu chegar no quarto? 
     - Normalmente eu percebo quando ele chega, mas nessa última noite não. 
     O policial ficou pensativo por um instante. Meu pai não havia ido se deitar naquela noite. 
     -E me diga, a senhora, ou a senhorita, - ele disse reparando a minha presença pela primeira vez, - perceberam algum barulho estranho na casa, algo de anormal?  
    Minha mãe ficou pensativa por um momento e eu neguei prontamente. Estava tão cansada que poderiam colocar uma orquestra no meu quarto que eu não acordaria, achava inclusive que só havia escutado a sirene devido ao fuso horário, já que eu estava mais acordada. 
    -Não, senhor. Absolutamente nada. 
    -Bem, nesse caso vou fazer algumas perguntas para os seguranças. Com licença. 
    Assim que o policial se retirou e fiquei a sós com a minha mãe, alguns colegas de trabalho vieram dizer que sentiam muito e nos abraçar. Fiquei contente pelo gesto, apenas não sabia como  que haviam ficado sabendo tão cedo. Também queria que um deles me acordassem, ou dissessem que era alarme falso para testar alguma coisa. Só queria o meu pai.
   -Seu pai é um grande chefe, viu moça - era um dos últimos deles. Magro e de boné, parecia realmente chateado. Eu agradeci e logo após que eles foi conversar coma minha mãe, uma dúvida surgiu em minha cabeça: Porque os outros dois chefes não haviam ido até a nossa casa?
 


Notas Finais


Se estiverem gostando, me avisem


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