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História Os Guerreiros do Armageddon - O reencontro: Uma nova batalha em Nova Esparta.


Escrita por: Jon_Stark

Notas do Autor


Esta é minha primeira história. Não é bem uma fanfic é mais uma historia que veio na minha cabeça e resolvi escrever para ver no que dá. Espero que curtam.

Capítulo 1 - O reencontro: Uma nova batalha em Nova Esparta.


Fanfic / Fanfiction Os Guerreiros do Armageddon - O reencontro: Uma nova batalha em Nova Esparta.

 

Mateus Dantran estava feliz, pois ele já conseguia quase que sentir o aroma de sua cidade natal, claro que desde a guerra contra Ares ela não passava de ruinas( na verdade o mundo todo estava um caos), mas não importava, afinal hoje era o dia que encontraria seus amigos. Já fazia um ano desde o fim da guerra e desde que os sete Guerreiros do Armageddon decidiram se espalhar por ai, mas hoje era o dia do reencontro. Ao lado do garoto estava Saiyuki, sua antiga mestra e também uma guerreira do armageddon filha de Zéfiro. Saiyuki, assim como ele tinha dezesseis anos e apesar da pouca idade ele sabia muito bem o quão forte e determinada ela podia ser. Foi ela que ensinou a ele como manejar a katana que trazia na cintura, que nada mais era que a Terror de Neméia, uma espada forjada os ossos do Leão de Neméia que seria imbatível se não fosse Hércules ter acabado com ele e claro que aquela espada nada mais era que uma Bênção concedida a Mateus pelo seu pai, Zeus.
Os dois caminham calmamente pela estrada poeirenta, os ventos faziam os cabelos negros de Saiyuki esvoaçarem, ela os ajeitava tirando os dos olhos e Mateus precisava de muito esforço para não demonstrar o quanto a achava linda, ele desvia o olhar rapidamente quando ela percebe que ele a observava e continua a caminhar, era uma manhã particularmente agradável e os olhos vermelhos de Mateus pareciam brilhar como o fogo sob o sol frio daquela dia. Após alguma caminhada eles pensam ver ao longe as ruinas da cidade de Império, mas após caminharem ainda mais Mateus repara em algo no horizonte, se parecia com um templo colossal feitos de pedras cinzentas e estranhas.
- Isso não estava aqui quando fomos embora. - Diz o garoto.
- Não mesmo. O que será? Os ventos que vem de Império parecem trazer uma estranha mensagem, carregada de ódio e violência.- Diz Saiyuki, após parar um pouco e invocar seus poderes.
Mateus não sentia nada daquilo, mas não discute, pois afinal não era filho de um deus dos ventos. Mesmo com as palavras de Saiyuki ele continua a caminhar tranquilamente.
- Bom, melhor irmos mais rápido, quando nos reunirmos aos outros podemos ir checar isso. - Diz ele, despreocupadamente.
Saiyuki concorda com as palavras de Mateus e juntos eles vão para o local combinado, o Monte Ébano, que ficava logo na entrada da cidade e também havia sido o local onde eles haviam travado sua primeira batalha como uma equipe. Ao chegarem ao local eles percebem que já havia quatro pessoas ali, então contando com eles a equipe já estava quase reunida.
- Parece que fomos um dos últimos- Diz Saiyuki ao chegaram junto aos outros.
Ali reunidos estavam mais quatro dos Guerreiros do Armageddon: Daniela, filha de Apolo, a garota que havia acompanhado Mateus desde que os dois não passavam de pequenos órfãos, tinha cabelos vermelhos como sangue e olhos verdes como esmeraldas, trazia nas mãos um arco de ouro e no rosto um belo sorriso era uma arqueira nata, mas também esquentada e pavio curto; Miguel filho de Hades, rival e melhor amigo de Mateus, seus olhos eram cor de âmbar e todos sabiam o que eles podiam fazer, trazia nas costas a espada negra conhecida como Tormento Divino, escondida pela jaqueta preta, mas seu traço mais marcante era a cicatriz de um grande corte que pegava desde sua sobrancelha esquerda até o lado direito do maxilar. Logo após estava Julia, "irmã" de Miguel, ela era filha de Deméter e havia sido um choque quando haviam descoberto que não eram irmãos, mas mesmo assim continuavam se tratando como tal, Julia era loira, possuía olhos verdes e cheios de uma profunda bondade, era uma garota tímida e de poucas palavras, mas também possuía um espírito nobre e um grande senso de justiça, por último vinha Ângelo o filho de Poseidon, carregava junto a si o tridente dourado que havia ganhado de seu pai e seu olhar era sério como sempre, era um guerreiro nato, mas extremamente mulherengo, seus olhos eram azuis como o oceano e seus cabelos loiros e rebeldes.
- E ai Saiyuki! Dantran! - Diz Ângelo, livrando-se um pouco do ar sério. - Eu achei que não viriam, vocês realmente foram para o Japão?
- Fomos. - Responde Saiyuki. - Ficamos todo esse tempo por lá,em Kyoto, minha cidade natal.
- Tivemos uma ajudinha para chegar a tempo. - Diz Mateus sorrindo e depois se dirige a Daniela- A quanto tempo Dani! Acho que foi o maior tempo que passamos longe um do outro, não?
- Foi um ano maravilhoso Mateus. - Responde a garota com um sorriso travesso.
- Desde que cheguei aqui ela estava toda impaciente falando de como esperava que você e Saiyuki não estivessem fazendo nada demais, se é que me entende. - Diz Miguel com malícia - Ela morre de ciúmes de você, Dantran.
Daniela aplica um cascudo na nuca de Miguel e todos riem com aquilo, aparentemente as coisas não haviam mudado e tudo era como sempre foi.
- Cadê o Dante? Ele ainda não veio? - Pergunta Saiyuki, olhando ao redor.
Neste momento Ângelo se vira na direção da cidade, olhando para o grande e estranho templo que havia surgido ali enquanto estiveram fora.
- Eu gostaria de falar sobre isso. Aquele templo, eu sinto a Essência Divina do Dante vindo daquele local.
Essência Divina era a energia mística que todo semideus possuía devido ao lado divino da família, Ângelo conseguia sentir essa energia e se já a conhecia também conseguia identificar a quem pertencia. Todos parecem espantados, aquele templo parecia algo quase maligno, como Dante poderia estar envolvido naquilo, mas também confiavam nas habilidades de Ângelo e bem sabiam que ele nunca dizia algo antes de ter certeza.
- Os colares que ganhamos não deviam disfarçar nossa energia? - pergunta Julia, timidamente.
- Eu também acho tudo isso muito estranho... - Diz Ângelo em tom sombrio.
-  Eu to começando a ficar curioso. - Diz Mateus - Acho melhor a gente ver o que é tá acontecendo.
Eles concordam e juntos vão para a cidade e não é preciso caminhar muito para ver algo que os faz ficar ainda mais preocupados, em um grande arco de pedra estavam marcadas as seguintes palavras: Nova Esparta. Eles se entreolham assustados, aquela cidade era Império, o que diabos estava acontecendo? Eles continuam a caminhar e reparam que não havia mais ruinas na cidade, tudo estava como em um vilarejo rural, casa humildes de feitas de madeira e pedra, mas as coisa pareciam estranhas, não havia ninguém nas ruas, estava tudo deserto.
- Não parece que vamos descobrir algo assim. - Diz Miguel.- Temos que procurar alguém.
- Vamos procurar um bar ou sei lá... As pessoas devem se reunir em algum lugar. - Diz Saiyuki, procurando ao seu redor.
Quem achou o lugar foi Daniela, aquilo se parecia mais com uma taverna do que com qualquer outra coisa e ao entrarem lá dentro se deparam com homens e mulheres trajados em armaduras e portando espadas como se houvessem estado em batalha, algumas das armas ainda tinha uma camada de sangue seco que já se tornava quase marrom, os seis ignoram aquelas pessoas e se dirigem ao balcão aonde um sujeito gordo e com um bigode já grisalho polia uma caneca.
- O que você tem pra beber ? - Pergunta Mateus.
- Cerveja ou vinho. - Responde o taverneiro, olhando- os de um modo desconfiado- Vocês não são daqui.
- Não somos. Traga seis canecas de vinho e talvez possamos conversar - Responde Mateus.
O homem traz o que eles pediram eles se sentam junto ao balcão, eles podiam sentir o olhar sobre ele sabiam que não eram olhares amigáveis. O clima era tenso e o primeiro a falar algo ao taverneiro é Ângelo que pergunta sem rodeios:
- O que é aquele templo gigantesco? Eu nunca vi nada do tipo...
- Realmente são forasteiros. Aquilo não é um templo aquele é o castelo do Rei Dante, um dos Guerreiros do Armageddon.
O espanto deles não teve limites, Rei Dante? O que é que havia acontecido? Mateus toma um  gole de seu vinho, um vinho amargo e ralo como água, muito ruim, mas ele toma um outro gole para não ofender o taverneiro. Ele pensa em dizer algo, mas Daniela se antecipa e pergunta:
- Esse Rei Dante, ele é um bom homem? - Ela parecia corada e um pouco tonta, mas eles descartam a possibilidade de ela estar ficando bêbada tão rápido.
- Bom... O que vou dizer fica apenas entre nós, mas acontece que o Rei era um bom homem, mas algo aconteceu... - Diz o taverneiro - Ele era um homem de poucas palavras, mas era justo e nobre, um bom guerreiro e governante, mas já algum tempo que ele não sai do castelo e ele também começou a recrutar pessoas para caçar.
- Caçar? Caçar o que? - Pergunta julia, curiosa.
- Humanos. - Diz o homem, fazendo com que os seis ali presente ficassem assustados. -Ele está caçando humanos para lutar ao seu lado, depois que eles entram no castelo eles voltam como se fossem marionetes, vestem uma armadura e seguem as ordens do Rei sem hesitar, caçando mais humanos e formando um exercito cada vez maior. O motivo de tudo isso?Ninguém sabe.
Os seis se espantam com aquilo, não se parecia nada com o Dante que conheciam, Dante era meio calado e um pouco frio, mas todos os eles o conheciam e sabiam que ele nunca faria algo do tipo, afinal ele lutou lado a lado com eles na guerra contra Ares, mesmo ele sendo seu próprio pai.
- Como falamos com o Rei? - Pergunta Miguel.
- Não tem como, ninguém mais fala com o Rei. Ele nunca aparece e diz não ser necessário sua presença nas "caças", afinal você sabe como o mundo está desde a guerra, é quase como se estivéssemos de volta a idade da pedra, não existem mais cidades e muitos homens vivem como animais. Talvez trazer alguns deles para cá seja um ato de bondade e...
Neste momento o taverneiro para de falar e parece emudecido, uma mão pousa sobre o ombro direito de Mateus e quando ele olha para trás se depara com um homem gigantesco vestindo uma armadura grega de couro, uma capa vermelha adornava seus ombros, na mão direita trazia uma espada dourada que brilhava como o sol, seus cabelos eram compridos e negros e em seu rosto brilhava um sorriso cínico, quase maníaco.
- Não é por bondade que o Rei trás os humanos para cá, mas sim por sede de conquista. - Diz o guerreiro - Sou Licaon, um dos quatro generais do Rei e vocês não precisam se apresentar, sei quem são. Os Guerreiros do Armageddon.

O taverneiro parece ainda mais assustado e os garotos se espantam, nunca havia visto aquele homem, como sabiam quem eram? A batalha contra Ares foi um grande tumulto, se admiravam de alguém os reconhecer. Sem se intimidar Mateus pergunta calmamente ao general:
- O que quer dizer com suas palavras, Licaon? Sede de conquista?
- Sim, Rei Dante está iniciando um exercito por um simples motivo, a conquista do Olimpo. Mas para vocês não importa, não estarão vivos para presenciar. - Diz Licaon que em seguida brada com toda sua força - Homens, matem os Guerreiros do Armageddon!
Após a ordens de Licaon todos os soldados se levantam de armas em punho e o próprio general tenta desferir atacar Mateus com sua espada, mas o garoto é mais rápido e desvia fazendo-o acertar ao balcão abrindo uma enorme fenda na madeira, no mesmo instante ele já estava com Terror de Neméia em punho, pronto para lutar, ao seu lado seus amigos também tinham suas armas em mãos e avançam sem medo. Licaon desfere mais um golpe, mas Mateus o bloqueia e contra-ataca, sua espada corta o couro da armadura como se fosse papel, mas a pele de Licaon aparece intacta, o general ri e desta vez atinge o garoto de raspão fazendo um ligeiro corte em seu peito.
- Droga, eu gostava dessa camisa! - Diz Mateus.
- Acho que é por que você só tem essa... - Diz Saiyuki, que lutava tranquilamente, manejando suas adagas com a destreza de uma dançarina.
A luta corria bem, aqueles meros soldados rasos não eram fortes o bastante para eles, Miguel lutava com quatro ao mesmo tempo, sua espada se movia muito rápido e mal havia chance para os inimigos, sem muita paciência ele invoca um de seus poderes para dar um golpe de misericórdia para aqueles malditos e seus braços se incendeiam com chamas negras que dançam em suas mãos sem fazer nada a ele.
- Não a nada que as chamas do Inferno não possam consumir. - Diz o garoto.
- Não!! Não os mate Miguel, eles são só humanos inocentes! - Grita Julia para Miguel, desesperada.
É então que eles se lembram da história e ficam se reação, realmente não podiam matar pessoas inocentes assim, não eram monstros. Miguel apaga suas chamas e é nesse momento que um golpe de bastão atinge a sua cabeça, ele cai no chão com sangue cobrindo seu rosto, o inimigo preparava para finalizar, ele ouve o grito de julia e tenta se proteger do golpe, mas não é necessário, pois Ângelo chega em seu socorro e com o cabo do tridente e arremessa o inimigo para longe.
A luta de Mateus e Licaon continuava e cada vez se tornava mais tensa, Mateus atingia Licaon muitas e muitas vezes, mas nada parecia feri-lo, tentando traçar um plano ele grita:
- Dani, cobertura!
Nada acontece. Ele olha para trás de si e se depara com Daniela, bêbada, tentando encaixar uma flecha no arco. Licaon e ri e tenta atacar a garota, mas Mateus defende o golpe e segura Daniela pela cintura, tirando-a dali e se afastando do general.
- Me larga Dantran... Eu... Eu consi... Consigo lutar... - Diz Daniela, tropeçando nas palavras.
- Você não consegue nem falar Dani. - fiz Mateus sem evitar o riso.
- Não é a toa, ela bebeu todas as canecas. - Diz Ângelo ao observar o balcão.
- Cala a boca! Eu não to bêbada! - grita a garota.
- Bêbado é foda... - Diz Miguel, limpando o sangue do rosto e rindo.
Licaon olha para aquela cena e fica furioso, aquele bando de moleques faziam pouco dele e pareciam não entender o quão grave era a situação que sem encontravam. Só podiam estar tirando uma com a cara dele. Eles riam e brincavam, mas ia mostrar aquilo não era brincadeira. Um simples estralar de dedos, no primeiro momento os garotos não entendem e olha para Licaon como se ele fosse louco mais no segundo seguinte todos os guerreiros inimigos começam a soltar urros como os de feras sedentas por sangue, suas mãos transformam -se em garras e pelo cinzento começa a crescer em seus corpos, logo seus dentes se transformam em presas e depois disso eles já sabiam o que estava por vir.
- Licantropos... - Diz Saiyuki.
- Fala lobisomem logo moça, é mais fácil. - diz Miguel, empunhando a espada mais firmemente.
Licaon sorri, sim ali estava o que queria, parecia que finalmente eles entendiam a situação em que estavam.
- Vocês vão para o Hades e se lembrem do nome homem que os mandou para lá: Licaon, O primeiro licantropo.


Notas Finais


Bom foi isso, espero que tenham gostado e vlw.


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