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História Os Heróis do Olimpo - AOH IV - A Fúria Celestial - O deus menos favorito de todos não consegue calar a boca


Escrita por: Taifu-no-me e Blackjack_Sugar

Notas do Autor


Olá pessoalzinho, desculpem a demora, minha vida está corrida com a faculdade. No mais, aqui vai a conclusão da batalha de Harlem Meer (mais ou menos), nesse nosso quarto capítulo de pura guerra e ação. Recomendo fortemente o uso das músicas-tema. No mais, boa leitura! Obrigado pelos comentários, Sean e Mr-K, lhes vejo em breve.

Capítulo 26 - O deus menos favorito de todos não consegue calar a boca


Fanfic / Fanfiction Os Heróis do Olimpo - AOH IV - A Fúria Celestial - O deus menos favorito de todos não consegue calar a boca

A Fúria Celestial – Parte IV

 Paul estava com mais problemas que a maioria.

Não que todos ali estivessem numa boa ao enfrentar deuses e demônios, mas o filho do deus da forja enfrentava dois super-robôs feitos de puro bronze celestial armados até os dentes para destruir tudo em seu caminho. Mesmo sendo um bom inventor, Paul sabia que a Sucata fazia jus ao nome se comparada à estrutura presente nos touros mecânicos humanoides que as duas últimas servas da Madame G utilizavam em batalha.

Os mechas eram velozes, resistentes e as garotas tinham muito mais tempo de uso deles, o que fazia Paul parecer lento e idiota enquanto seu robô pisoteava monstros por acidente e vez ou outra acertava um soco na cara dos minotauros de bronze.

Com os dedos dançando no joystick e preso à cadeira na cabine-cabeça, ele grunhiu irritado ao receber uma chifrada no flanco da cintura com uma investida de um dos robôs inimigos. A Sucata cambaleou para o lado, hologramas em vermelho indicavam os vários danos causados pelo impacto, a cozinha estava arruinada, parte do tronco tinha sido queimada por uma descarga elétrica e havia dezenas de focos de incêndio espalhados pelo robô.

Não morra – dissera Alexia, minutos atrás.

- Tô fazendo o possível, amor, o possível. – ele murmurou para si mesmo, apertando os botões e gritando de raiva. A Sucata respondeu a seu chamado engatilhou um projétil flamejante na balista-escorpião de seu braço direito.

O Minotauro, ainda forçando a Sucata para baixo, levou um dardo explosivo a queima-roupa no peito. Uma nuvem de fogo os separou, lançando-os para lados opostos. O outro minotauro então ergueu sua mão, abrindo-a em dezenas de compartimentos com canos de bronze espelhados com anéis concentradores de luz.

A arma silvou com energia, Paul arregalou os olhos, reconhecendo o som do raio de calor de G. A Sucata estava desestabilizada e não parava de se mexer, o meio-sangue tentava controla-la inutilmente, enquanto o robô ia de um lado para o outro, rangendo com explosões internas e liberando faíscas.

Ele ergueu o olhar para os minotauros, o outro já estava se pondo de pé na campina, com o peitoral arranhado pela explosão, mas não o suficiente para destruí-lo. O da direita, com o punho vibrando de energia, brandiu por seu sistema de som: - Morra.

Paul ativou todos os sistemas de defesa imediatamente, mas não era como se ele sequer tivesse pensado em um que pudesse protege-lo de uma rajada a laser. Relâmpagos? Checado. Demônios cuspidores de fogo? Havia até duas maneiras diferentes de evita-los com as defesas mágicas e tecnológicas da Sucata. Mas lasers? Quem diabos pensaria em lasers?!

O lampejo de luz fumegante cruzou o ar em um silvo dourado de energia. A Sucata ergueu os punhos em uma tentativa vã de formar um escudo para a cabine de Paul.

A temperatura aumentou, Paul gritou de dor, sentindo a morte chegando.

Ele ativou o botão de comunicação e fechou os olhos, trêmulo: - Alexia, eu te a------

Ruído. Explosão.

A Sucata foi cortada por uma rajada de luz de baixo para cima, o metal derreteu e explodiu, superaquecido. Em uma nuvem de destroços, a explosão do reator central de ouro imperial fez uma rajada de calor e morte engolir a parte Sul do Harlem Meer.

Dos céus, Alexia e Albert viam o ar ser tomado por fogo dourado em um cogumelo em chamas. Ao seu lado, o deus Cécias, vestido como um esquimó e usando um gorro de Pikachu na cabeça, gritou de medo. Ele se esvaiu junto com uma nuvem branca de venti, gargalhando no ouvido dos semideuses, que eram jogados feito bonecos ao vento em uma só onda de calor.

Vendo a explosão, as duas servas G ejetaram de seus mechas com suas cadeiras-foguetes, sendo lançadas vários metros no ar e rumando para longe do conflito.

Carlo, Tori, Quinn e os demais semideuses sentiram a onda de força da explosão jogá-los longe. Nefas, Despoina e os demônios foram engolidos pela escuridão e sumiram, enquanto o horizonte virava nada mais que uma cratera árida e fumegante.

A poeira abaixou, aquela parte do Central Park agora estava em chamas, o chão de terra estava abrasado e queimado, os semideuses estavam largados indiscriminadamente pelo campo de batalha, feridos pela explosão e exauridos pelo impacto.

Alexia, que havia pousado precariamente, pôs-se de pé, observando a destruição e os destroços fumegantes da Sucata e dos minotauros ardendo. Suas mãos ficaram trêmulas, os joelhos fraquejaram.

O rosto coberto de fuligem molhou-se com lágrimas, os cabelos da centuriã esvoaçaram. Ela gritou, na certeza que seu namorado havia sido dizimado pela explosão.   

Uma onda de vento varreu o campo de batalha, uma luz ténue e dourada fraquejou e sumiu, ela os cobria como um manto. Joshua gritou de dor e desmaiou nos braços de Carlo, que arfava com um corte no rosto próximo a sua cicatriz na bochecha.

- E-ele usou tudo o que tinha para nos manter a salvo da explosão. – disse Carlo, erguendo o olhar para a sua amiga, que fitava os destroços espalhados com uma hesitação quebrada. – A-alexia...

Ela ergueu a mão esquerda, ofegando enquanto uma lágrima cortava o rosto.

- Ele se foi. – murmurou ela, mais para si do que para os demais. Uma outra lágrima cruzou seu rosto, para então, um olhar ferozmente frio tomar seu lugar. – Quem está de pé?

- Todos menos Joshua, Cédric sumiu.

- Isso ainda non acabou. – reparou Pièrre, apontando para as linhas de destroços que cruzavam a parte a frente deles, a uns cinquenta metros. – Regardez.

A escuridão, que permeava o ar como uma segunda camada, se condensou e materializou seus demônios novamente. Nefas e Despoina tomaram a frente do exército, no ar, Cécias surgiu em um redemoinho esbranquiçado, rodeado por uma nuvem de espíritos em forma de cavalos nebulosos, cujos relinchos ecoaram por todo Harlem Meer.

Albert, arfando, empunhou sua espada. Quinn cuspiu no chão e cerrou os dentes, raivosa.

- Eles não param de vir. – disse Sarah, já exausta de lutar. Um filete de sangue descia pelo seu nariz e por um corte perto do ombro. – Não resistiremos por muito tempo.

- Só precisamos de tempo suficiente até Max e os outros acabarem com isso. – disse Carlo, tentando soar firme, mesmo com as mãos tremendo de fúria por ver seu marido desacordado em seus braços. – Mantenham-se no plano.

Pedir aquilo soava até desumano. Eles haviam visto um de seus companheiros ser carbonizado numa explosão enorme e ver outro sucumbir a exaustão a sua frente, o estresse de todos era quase tão palpável quanto o exército de demônios que já marchava contra eles.

VOCÊS SÃO FRACOS. SÃO BARATAS CORRENDO DE TITÃS!

Ribombou a voz de Érebo, estremecendo pelos prédios, ecoando pela escuridão que cobria Manhattan.

ESCOLHAM: PEREÇAM LUTANDO COMO SEU COMPANHEIRO OU SOBREVIVAM APENAS O SUFICIENTE PARA ME VEREM DIZIMAR A TUDO!

Alexia estava prestes a xingar o deus sombrio com todos os nomes feios que uma canadense crescida sabia. Até que eles ouviram um som de sucção surgir do meio deles. A filha do inverno sacou sua adaga, Pièrre apontou seus revólveres já prontos para disparar, mas nada de violência foi necessário.

- Érebo canta vitória cedo demais. – disse uma voz familiar irrompendo do meio dos peregrinos. Todos eles viraram-se para Paul, que se apoiava em Cédric. Sua face estava suada e exausta, Alexia se pôs de frente para ele, sorrindo sôfrega.

- Que bom que está vivo, querido. – a semideusa deixou um beijo em sua bochecha e segurou suas adagas com força. -  Pronto para morrer de novo? – ela virou-se para o exército inimigo, que urrou envolto em sua nuvem de escuridão infernal, aproximando-se em uma investida recheada de espíritos do mal e seres das trevas.

Cédric bufou e desabou aos pés deles, escapando do apoio do amigo e desfalecendo ao chão, seu nariz sangrava muito, suas roupas fumegavam. Tori correu em sua direção, vendo-o lentamente dissolver-se em névoa.

- Ei, r-russo, fica conosco! – disse ela, ofegando. Seus dedos agarraram o tronco e a cabeça do garoto, apenas para seu desespero ao sentir sua mão trespassar seu corpo como se ele fosse apenas uma miragem. As flores na armadura de Tori murcharam, seu olhar azedou de raiva. – Cédric...

Os óculos dele viraram fumaça, seu olhar não parecia fitar nenhum ponto fixo, sua pupila se dilatava. A névoa ao redor dele envolveu os olhos, boca e todo o semblante de Tori, como um manto translúcido e dourado. Os semideuses se retesaram, assustados com a visão, mas ainda atentos ao exército investindo em sua direção.

Carlo, então, tomou a decisão difícil.

- Pessoal, preparem-se!

Os inimigos avançaram contra os peregrinos, Tori era a única ainda de bruços, trêmula e chorosa, vendo o olhar do ruivo se perdendo, seu corpo se desfazendo e pior ainda, contemplando seus amigos, até a Sarah, de costas para ele. Aquilo a encheu de fúria, o furor da guerra os envolvia ao ponto de sequer chorarem a morte de um companheiro, que dever era aquele de salvar o mundo, mas virar as costas para aqueles que amavam?

Chega. – ela pensou.

A mente da garota explodiu em fúria, um brilho fugaz avermelhado envolveu seu corpo e encheu a atmosfera com ainda mais calor. Os semideuses se separaram, vendo-a levantando-se enquanto Cédric desaparecia como nada mais que uma lembrança, exaurido por ter distorcido a realidade ao ponto de ter salvo Paul.

A loira irrompeu do semicírculo de amigos, erguendo sua mão e vendo seu gládio flutuar até seu punho. Ela urrou e correu pelo parque em chamas, com os dentes trincados enquanto seu pulmão enchia-se com o fedor de enxofre e fogo que tomava todo o campo. O exército vinha todo em sua direção, urrando, mas ela gritava mais alto, seus olhos envolvidos por uma névoa dourada intensa que contrastava com sua aura de legado da guerra.

- TORI! – gritou Sarah, assustada com a iniciativa da pequena. Virando-se para os seus companheiros e encarando Cédric Glasnost, caído e ofegante ao lado de Joshua de Vine e Paul Gray, que estava sentado e arfando, já exausto. O filho de Atena gesticulava no ar, criando fiapos de neblina que acompanhavam Tori em sua investida e o envolviam. – Ela vai se matar, seu idiota! O que você fez ela ver?!

A filha de Tétis empunhou Rompemarés a frente do rosto cansado do filho de Atena, que a fitou inexpressivamente. Pièrre o fitou igualmente estarrecido ao lado de Albert, que tencionava todos os músculos enquanto encarava o feiticeiro. Troy, Quinn e Carlo se entreolharam, apenas compreendendo que o russo havia enganado a garota naquele instante. Alexia grunhiu algo sobre ele ser um trapaceiro insensível, mas tomou a frente dos amigos.

- Apenas o necessário. Vão, lutem, só tenho forças para manter Josh e Paul a salvo. A Tori é irrefreável quando está enfurecida, mas isso vai passar. – explicou o soviético, calculista. – Ela precisa de vocês. Todos nós precisamos.

- Ele tem razão, por mais psicopata que soe. – disse Alexia, respirando fundo e girando as adagas em punho. Ela fitou Tori entrar na nuvem de escuridão, sendo alvejada por todos os demônios de uma vez, os monstros gritavam, o som da lâmina cortando o ar furiosamente acordou os peregrinos, que fitaram Cédric uma última vez.

Ele os fitou e disse, por fim: - Não voltarei depois dessa, continuem sem nós. O mundo ainda depende de vocês.

O corpo dele se desfez em névoa, envolvendo Joshua desacordado e Paul, exaurido. Eles sumiram, e então, os peregrinos restantes partiram para a luta, entrando no confronto tão ferozmente quanto sua amiga.

 

Tori não sabia o que tinha na cabeça. Ela mergulhara no meio de dezenas de inimigos, todos prontos para dilacera-la, destruí-la e fazer sua cara de picadinho. Ela adentrou no meio da nuvem de demônios cortando o ar com seu gladius dourado e urrando como uma selvagem, o ódio fervia seu sangue enquanto sua lâmina rasgava os corpos dos phonoi que tentavam tocá-la.

A imagem de Cédric se desfazendo em seus braços passou por sua mente, os barulhos demoníacos das feras tentando acertá-la e dos gritos de seus companheiros já adentrando no confronto pareceram ruído de fundo, comparado ao barulho da pulsação sanguínea no ouvido da legado de Marte.

Uma garra de um daemon arranhou seu braço, outro a mordeu pela perna e grunhiu. A descendente de Roma agitou o corpo envolto em sua aura de guerra, empalou o corpo do demônio sombrio que a mordia e decepou o que a arranhara. Ferida, ela gritou irritada e começou a empalar espíritos obscuros de todos os lados, enquanto eles a cercavam em uma estranha orbem formate.

A legado viu então Sarah surgir a seu lado, enfiando sua espada no bucho de uma empousa que gritou e explodiu em pó. Tori urrou e cortou um cão infernal no rosto com sua espada, fazendo ele ganir e recuar para as trevas. Seis cinocéfalos correram em sua direção com machados em punho, mas Albert e Alexia caíram dos céus sobre eles, desfazendo sua formação, atingindo os homens com cabeça canina no rosto com o escudo e esfaqueando-os.

Carlo e Quinn irromperam mais a esquerda, sendo ladeados por Troy e Pièrre.

O filho de Afrodite disparava e corria dos demônios, enquanto, também distante, Blanc empunhava sua besta e lançava setas explosivas contra o francês, que xingava e atirava suas balas de metal divino contra o morto-vivo.

A batalha era feroz, ferrenha e completamente caótica. Não era uma luta que traria ou não fim do mundo, era pessoal. Cada um daqueles deuses e demônios que os atormentavam haviam sido derrotados no passado por alguma questão pessoal.

Nefas e Quinn digladiavam-se, filhas de Éris, deusa e semideusa, envoltas por uma nuvem de espíritos do mal pelos quais tentavam exercer controle. Despoina, a deusa da seca, lançava rajadas congelantes e ondas de energia mortal contra Albert, que dançava pelo ar e mergulhava em sua direção, golpeando seu cajado com sua espada e lutando de perto com a Senhora. A grifo Penumbra e Troy, montado em suas costas, voavam pelo campo de batalha ao lado de Alexia, abatando monstros voadores e espíritos da tempestade. Cécias então irrompeu de uma nuvem de gelo branca, urrando contra sua meia-irmã ruiva, que girou o corpo e começou a lutar contra ele no ar.

Carlo enterrou sua lâmina no olho de um ciclope, o monstro urrou e tombou. O semideus filho de Hebe ofegou e pegou sua arma de volta, vendo Tori empalar Blanc por trás, abrindo espaço para Pièrre desferir seu disparo bem na testa do filho de Mercúrio, que tombou e desfaleceu em trevas.

Um demônio saltou do flanco direito, mas Carlo girou o corpo, apanhou a lança e golpeou o pescoço dele com a ponta, matando-o. Um enfiou sua garra afiada na fresta de sua armadura, fazendo-o gritar de dor. Outro saltou em sua direção o agarrou pelo peito, mordendo seu pescoço com os dentes afiados e fazendo-o sangrar.

- Carlo! – gritou Sarah, enfrentando dois telquines e arregalando os olhos. Ela os decepou a cabeça em só arco de espada e correu até seu líder, que estava já caído de joelhos.

Ensanguentado, mas ainda resistindo, o filho de Hebe urrou de fúria e enfiou a lança nas costas do demônio que agarrava seu peito. O corpo dele começou a brilhar com uma luz branca fátua, o ferimento em seu pescoço sumiu de imediato. Ele deu outro grito de fúria e arrancou o demônio que fincava as garras nas frestas de sua armadura.

Ele ofegou, sentindo cada molécula de seu corpo renovada pelo poder da juventude. Ele cuspiu sangue e correu até Sarah, apontando para Tori ao longe.

- Vamos ajuda-la! Segure os lestrigões, eu cuido dos telquines, vai, vai! – ordenou ele, urrando e partindo para cima da falange de inimigos que correu em sua direção, ladeando a legado de Ceres que digladiava a górgona Aex, já firme graças ao poder de Érebo.

- Vocês insistem demais! O deus obscuro vai se reerguer, Carlo Belacqua, e não há nada e nem ninguém que possa impedi-lo! – a górgona urrou, sua face era tão feia que Tori e Sarah gritaram em um susto repentino. O filho de Hebe, no entanto, avançou e fincou a lança na barriga dela, o monstro urrou novamente, mas de dor. O olhar terrível da criatura fixou-se no líder dos peregrinos, escuridão serpenteou seu corpo, que já se desfazia. Então, a voz de Érebo ressoou pelas cordas vocais de Aex: - ESTÃO CONDENADOS!

Quinn gritou: - Cale a boca, Covardezinho das Sombras! – ela girou o corpo e trespassou o dorso de sua irmã, a deusa da ruína, com suas lâminas chamejantes em só arco. Nefas gritou de dor, seu corpo partiu-se em trevas e icor, o sangue dourado dos deuses. A voz de Érebo, no entanto, vinha de cada servo caído e moribundo, bradando ameaças antes de partir.

VOCÊS SÃO COMO INSETOS! PEDRAS NAS MINHAS BOTAS!

Cécias foi derrubado dos céus, seu corpo coberto por uma camada de gelo de adagas de ouro imperial fincadas nas asas roxas. O Vento Nordeste caiu ao chão, Alexia pousou logo a seu lado, sua boca se abriu, os olhos se tornaram negros e ele continuou: - NÃO HÁ ESCAPATÓRIA! SEU DESTINO É FALHAR EM ME DETER!

Despoina foi derrubada por Penumbra e Troy em uma investida, para então, ser empalada por Albert em um só grito. A deusa então começou a se dissolver em folhas secas e trevas, deixando um último recado. Os monstros, já escassos, debandavam de medo da voz do próprio Érebo, que ressoava por todo o Harlem Meer como se a realidade vibrasse sob seu tom.

E NO FINAL...SÓ HAVERÁ ESCURIDÃO E DESESPERO!

Os peregrinos seguraram suas armas, lado a lado. Os monstros haviam caído, os deuses haviam sido derrotados. Somente a ameaça de Érebo pairava no ar sombrio de Nova York.

Tori, exausta, caiu ao chão e chorou ruidosamente, Sarah a abraçou por trás. Carlo ergueu o olhar, sentindo o vento balançar seus cachos enquanto seu interior formigava com uma sensação familiar.

A de que não havia acabado.

Os olhos do filho da juventude se arregalaram, Alexia fechou a mão em torno de suas adagas. Firme, a romana disse: - Preparem-se!

Pièrre engatilhou seus revólveres, as garotas se levantaram, retomando a compostura. Penumbra grasnou com Troy em suas costas, Quinn arreganhou um sorriso pela chegada da batalha.

O visto por Carlo então surgiu no horizonte, uma onda imensa de escuridão, larga como um arranha-céu, se espalhava pelo Central Park em um único levante. Os semideuses então viram as trevas engolirem tudo, enquanto a voz do deus sombrio ressoava com uma gargalhada satisfeita.

FINALMENTE.

EIS QUE CHEGA O CREPÚSCULO!


Notas Finais


*Uma batalha que não parece ter fim - https://www.youtube.com/watch?v=V3GIzJQqyNs&index=4&list=PLsHWOHg5fxmrRXzFhfmlYNQloASBnmffS *
* Tori se enfurece/Levante de batalha - https://www.youtube.com/watch?v=syx2cGArBaI&list=PLsHWOHg5fxmrRXzFhfmlYNQloASBnmffS&index=1
* Peregrinos na guerra - https://www.youtube.com/watch?v=aEY1kXOF3e4
* O Senhor das Trevas anuncia sua chegada - https://www.youtube.com/watch?v=pxKfnE4_tOw

Só para avisar, próxima semana, provavelmente, começará o fimzinho da fic. Confira, comente, te aguardamos no sábado!
* Os Heróis do Olimpo - AOH III - A Ruína da Névoa - https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-os-herois-do-olimpo-os-herois-do-olimpo--aoh-iii--a-ruina-da-nevoa-3296148
* Os Heróis do Olimpo - AOH II - O Crepúsculo do Olimpo - https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-os-herois-do-olimpo-os-herois-do-olimpo--aoh-ii--o-crepusculo-do-olimpo-2261241*
* Os Heróis do Olimpo - A Outra História - http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-os-herois-do-olimpo-os-herois-do-olimpo--a-outra-historia-1438939*
== Fic Original da @BlackJack_Sugar cujo sou coautor ==
http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-originais-imperium-2124570

Enfim, até mais pessoal, beijos e abraços!


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