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História Os (In)separáveis - Um passado promissor


Escrita por: OrchidWings

Capítulo 1 - Um passado promissor


Florença, século XV

Mal eu podia acreditar que a nossa pequena cidade se iria transformar num dos principais centros artísticos deste mundo, e tudo graças a ele...

Era apenas uma menina quando testemunhava essa revolução, no entanto o que eu não estava à espera é que estava diante dos meus olhos. Enquanto me ia preparar para ir até à colina, eis que chega a minha mãe, a aconselhar-me e a dizer aquele discurso maternal que certamente já ouviram muitas vezes. Lá pus eu a caminho, mas quando lá cheguei senti que algo se passava e de repente, os meus olhos só vêem escuridão, contudo detetava a presença de um calor e um riso cheio de vida.
As trevas naquele momento desapareceram e à medida que se decorria o momento, olhei para trás e lá estava ele: o Enzo. Ai, mas que imensa felicidade enchia o meu coração. Nós passávamos todo o tempo juntos a brincar e todos esses momentos com ele, eram especiais.

Fomos crescendo, já tínhamos 16 anos e prontos para a vida de adultos e é claro que nos continuávamos a encontrar mas com menos frequência infelizmente, até porque ele estava ocupado a aprender com o Mestre Lorenzo, dizem que é um dos melhores e que se és realmente talentoso terás boas chances na vida, mas quem não acredita nisso é a minha mãe; ela queixa-se de que os artistas não "trazem comida a mesa" (ou seja, não devem ganhar o suficiente para sustentar a família) e o pior de tudo é o facto de ela querer que eu me case com um dos Médicis, segundo ela: "porque são um bom partido para ti, Bianca e também tendo em conta o teu estatuto". Eu entretanto fico aqui à seca a ajudá-la na costura, mas felizmente logo à tarde vou ter com o Enzo, é sempre a melhor altura do dia, pois só ele sabe roubar-me um sorriso.

Finalmente cheguei ao ponto de encontro mas ele está atrasado como sempre, espero que não lhe tenha acontecido nada. Após um tempo à espera, até que enfim apareceu, ele lá justificou-se; parece que está a caminhar bem no ramo dos chamados "artistas" e poderá a vir ter sucesso no futuro. À medida que o Sol se ia pondo, não hesitei em lhe dizer que comecei a escrever poesia, e diz-me que reconhece um grande passo para uma revolta cultural, mas tive que o interromper porque já se estava a fazer tarde, e assim dei-lhe um beijo quente e suave na sua bochecha rosada e fui olhando para trás, para admirar aquele que me traz inspiração e amor.



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