História Os Irmãos Eaton - Capítulo 13

Dias depois...

São Paulo; 16:00

Tobias

Hoje é sábado,  e hoje é o dia da volta dos meus meus pais.

Durante essa semana, eu e Tris aproveitamos bem a casa.

Agora a Tris está dormindo, mas daqui a pouco eu vou chamá-la para irmos para o aeroporto, pegar Marcus e Evelyn.

Saio do meu quarto e abro a porta do seu, devagar, para não acordá-la.

Quando olho para sua cama, já sinto a anaconda a mil.

Tris está deitada de lado, nua, assim como eu aquele dia, mas o seu corpo está coberto, até o quadril, com um lençol branco, dando um ar, a imagem, totalmente sexy e sensual.

Seu braço está sobre seus seios, impedindo a minha visão do meu paraíso particular.

Me aproximo da cama e me deito, ao seu lado.

Beatrice se mexe, virando de frente para mim, ainda dormindo.

Desço meu olhar para seus seios, agora descobertos e me contenho ao desejo de tocá-los.

Elevo minha mão ao seu rosto e o acaricio, gravando em minha mente cada detalhe mínimo que o mesmo possui.

Beatrice solta alguns gemidos baixos, abrindo os olhos logo em seguida. Assim que me vê ela sorri.

- Bom dia.- digo beijando a sua testa.

- Bom.

Beatrice se levanta e enrola o lençol no corpo, indo para o banheiro em seguida.

Depois de um tempo ela volta, mas desta vez está com um vestido florido, cobrindo o corpo.

-Agora sim, bom dia.- ela diz subindo encima de mim e me dando um beijo.

- Preparada para volta dos nossos pais?- pergunto.

- Ya! Sinto saudades deles. Mas a semana foi maravilhosa!- ela diz, me fazendo sorrir.

- Foi mesmo. Então,  o que acha de fecharmos com chave de ouro? - digo e ela sorri, aquele sorriso que eu amo. Um sorriso meigo, mas com um pouco de malícia em seu fundo.

Quando vou para beijá-la meu celular toca. Pego o mesmo constatando que é o meu pai.

- Ou não. - digo, me referindo ao "fechar a semana com chave de ouro".

Ligação on

- Oi, pai.

-E aí filhão! Está tudo bem por aí?

- Está sim. Já chegaram?

-Sim. Estamos fazendo o check-out. Poderia nos pegar?

- Claro! Eu e Beatrice já estamos a caminho.

Ligação off

- Melou os esquemas.-digo fazendo biquinho.

- Não fica assim, Tob. Ainda podemos dar uns pulos.- ela pisca para mim e me dá um beijo.

- Bom, já que não vai ter chave de ouro na fechadura,  vamos lá né? !- eu digo e a Tris ri.

Fomos para o estacionamento,  pegamos o carro, saimos do condomínio rumo ao aeroporto de Congonhas.

Chegando ao aeroporto,  paramos o carro em frente a um dos portões e saímos do carro, esperando nossos pais.

Depois de alguns minutos ouvimos minha mãe gritar.

- MEUS AMORES!!- ela grita, fazendo a Tris e eu ficarmos vermelhos, mas a Tris abre um sorriso que quase rasga seu rosto.

Depois de nos cumprimentarmos, fomos para casa, não sem antes passar em um restaurante e pedir para viagem.

Assim que chegamos, após lavar as mãozinhas, fomos jantar.

Sentamos à mesa e comemos conversando, até que a conversa chegou em uma parte meio crítica.

Tris

Estou distraída com os meus pensamentos, quando,  então,  ouço uma pergunta sendo direcionada a mim.

- Me desculpe, eu estava distraída e não escutei a pergunta, pai.- digo olhando para o mesmo.

- Está tudo bem, querida? Você está tão pensativa.- ele diz.

- Não, está sim. Não sei porquê estou assim, mas está tudo bem sim.-respondo.

- Ah, então tudo bem. Mas, repetindo a pergunta... Você ainda é virgem?- ele pergunta,  com certa naturalidade.

Tento esconder a minha vergonha e bolar um modo aceitável de alguma mentira.

- Não,  perdi a virgindade com o Tobias.

Calma,  eu não disse isso, só pensei. Hahaha, mas é a verdade.

Olho para Tobias e ele lança-me um olhar malicioso, acariciando minha perna com a sua, por debaixo da mesa, reviro os olhos e limpo a garganta para dar a minha resposta "nada a ver".

- Sim, pai. Sou sim.-digo sentindo o sangue se concentrar em minhas bochechas.

Tobias se engasga com a comida e meu pai dá leves tapas em suas costas.

- Não precisa sentir vergonha, meu bem. Eu fico muito feliz que ainda seja virgem.- ele diz, ainda batendo nas costas de Tobias,  com um sorriso orgulhoso e sinto meu coração se apertar, por, de algum modo, poder desapontar meu pai mais para frente.

Olho para minha mãe e vejo seus olhos estreitados, como se estivesse tentando ler a minha mente.

Lanço-lhe um olhar de súplica,  para que ela mude de assunto,  sei que ela desconfia de minha resposta e que com certeza terei que contar para ela a verdade.

Minha mãe muda radicalmente de assunto e após o momento constrangedor,  o jantar rolou tranquilamente.

Depois de terminarmos de comer, meu pai cumprimentou a mim,  Tobias e mamãe e foi deitar.

Eu e Tobias tiramos a mesa e lavamos as louças. Quando terminamos de arrumar as coisas, minha mãe entra na cozinha e se senta à bancada, olhando sugestivamente para mim e Tobias,  que fazemos o mesmo em seguida.

- Já conferi o pai de vocês e ele já dormiu. Agora podem me contar a verdade?- ela pede de modo carinhoso.

Pelo meu reflexo, vejo Tobias me encarando. Viro meu rosto e encontro seus olhos, aqueles olhos que me derretem, que me deixam loucamente quente e que neste momento me pede permissão para falar.

- Mãe,  realmente,  Beatrice não é mais virgem e fui eu quem tirou-lhe a virgindade.- diz Tobias, com cautela.

Ela sorri para mim.

- Doeu, filha?- ela me pergunta de modo brincalhão.

- Mãe! - digo sentindo minhas bochechas queimarem e ela se limita a rir.

- Mas é sério,  doeu?- ela me pergunta novamente.

- Pouco. Tobias foi cuidadoso. - digo sorrindo e olhando em seus olhos, que me passam carinho e desejo, ao mesmo tempo que sua mão acaricia minha coxa, me deixando excitada.

- Sabem que se o pai de vocês descubrir ele ficará uma fera.- minha mãe diz, roubando nossa atenção para si, novamente.

- Sim, mãe. Eu sei. Mas eu não vou deixar Beatrice por conta dele.-diz Tobias.

-Mas filho... vocês se amam?- ela pergunta, intercalando o olhar entre mim e Tobias.

A resposta é não.  Não nos amamos. Ainda.  Quem garante que não vamos nos amar mais para frente? Meu pai não pode interromper esse ciclo. É algo natural, que, talvez,  vai acontecer com o tempo, ele gostando ou não.

- Não,  mãe. Ainda não. Mas eu gosto bastante da Tris. A senhora sabe, eu nunca lhe disse nada sobre nenhuma garota. Mas não estou dizendo somente porquê ela tecnicamente é minha irmã, mas sim porque com ela é realmente diferente. - ele diz me olhando. Vejo o brilho em seus olhos, que claramente pode ser visto nos meus também.

- Meus amores, façamos assim, continuem com o que tem. Se beijem, transem mesmo, mas não deixe seu pai descubrir. Ele ainda está confuso com tudo, está estressado com coisas da empresa e vai acabar misturando tudo. Então por enquanto continuem. Quando tiverem certeza me digam, enquanto isso vou tentar convencer o pai de vocês.- ela diz e meu coração se enche de esperança e tenho certeza que o de Tobias também,  pois ele aperta minha coxa de modo entusiasmado e eu sorrio para ele.

- Obrigado, mãe!-diz Tobias, se debruçando sobre a mesa e beijando a bochecha da mesma.

-Verdade, mãe,  obrigada!
- digo e faço o mesmo que Tobias,  esquecendo- me completamente do vestido.

Tobias aperta minha bunda e eu tento segurar o gemido e a falha na respiração.

Minha mãe percebe e começa a rir.

- Tudo bem crianças,  mas calma, sejam silenciosos e usem camisinha... Ah! E outra coisa. Vó Edith nos chamou para ir a fazenda. Arrumem as malas. Partiremos cedo.

Ela beija a nossa cabeça e ruma para o quarto.

Tobias vai até a porta da cozinha e a tranca.

- Temos uma mãe bem compreensiva. - ele diz sorrindo e se aproximando de mim, abraçando a minha cintura e me prensando contra o balcão.

- Pois! Ainda bem que temos uma aliada.- digo, realmente feliz.

- É, e amanhã a gente vai aproveitar nas proximidades da fazenda. A Vó Edith sempre reune a família lá nas férias de dezembro e janeiro.- ele diz.

- E lá é legal?- pergunto olhando para os seus lábios.

-É bem legal.- ele diz movendo os lábios de um jeito sensual- Gostaria de alguma coisa, senhorita Eaton?- ele pergunta e eu subo o olhar para encontrar com o seu.

- Nada de mais.- digo, dando de ombros.

- Tem certeza?- ele diz roçando nosso lábios.

Eu apenas nego com a cabeça.

- Então acho que talvez possa te ajudar.- ele diz e me beija.

Suas mãos passeiam pelo meu corpo de modo insistente. Se demorando e apertando alguns lugares.

Ele me impulsiona para cima, sentando-me no balcão. Ele abre as minhas pernas e se coloca entre elas, apertando as minhas coxas com força,  de modo excitante.

Sempre que Tobias me toca, uma onda de calor corre por meu corpo, se concentrando em minha intimidade, esquentando meu corpo todo.

Ele sobe as mãos pela parte interna das minhas coxas e levanta o meu vestido. Suas mãos sobem pelas laterais do meu corpo e apertam a minha cintura, subindo mais um pouco, chegando aos meus seios.

Quando o ar nos falta, Tobias transfere seus beijos para o meu pescoço,  sussurrando algumas coisas, ao pé do meu ouvido, que me deixam louca.

- Eu vou comer você gostoso e quero você gozando forte para mim.- ele sussurra, logo depois morde o lóbulo da minha orelha.

Gemo em resposta e o puxo mais para mim, encostando a minha intimidade em Tobias, tentando diminuir a pressão no meio das pernas.

Tobias tira o meu vestido e meu sutiã,  abocanhando meu seio em seguida.

Ele morde o biquinho, raspando o dente em seguida. Minha cabeça tomba para trás e não consigo segurar meus olhos abertos. Ele começa e mexer a língua várias vezes, me estimulando cada vez mais, mas depois de um tempo ele para.

Tobias desce suas mãos e retira a minha calcinha. Ele abre as minhas pernas novamente e se senta em um dos bancos, abaixando um pouco e tronco para me chupar. Mas antes me puxa mais para perto e sussurra novamente no meu ouvido.

-Eu quero você gozando gostoso! E quero você gemendo meu nome.

Assinto e ele se abaixa novamente,  me abocamhando em seguida.

Quando seus lábios me tocam, sinto um choque forte percorrendo minha intimidade,  me fazendo quase gozar com o tanto de tesão acumulado. Ele continua a me estimular, me chupando com força,  me fazendo gemer cada vez mais.

Quando estou chegando ao meu orgasmo ele para.

- Tobiaas!- choramingo.

- Sssshhhh! Relaxa meu amor.- ele diz beijando o meu pescoço.

Não dá para entender, ele oede para eu gozar, mas não me faz gozar. É frouxo mesmo!

Ele abre a bermuda e seu pênis pula para fora da mesma. Tão grande, tão grosso, chega a dar água na boca.

- Gosta do que vê, senhorita Eaton?- ele pergunta com um sorriso convencido,  que me irrita, mas é a coisa mais linda.

- É... É bonzinho.- digo fingindo indiferença. Mas só fingido,  porque porra!

- Bonzinho? Vou te mostrar o bonzinho quando a anaconda tiver cuspindo porra em você. -ele diz.

Mordo meu lábio só de imaginar a sensação.

Sim, na quarta a tarde fui no ginecologista,  o mesmo que a minha mãe vai, segundo Tobias. Ele me passou um anticoncepcional. Porque eu tinha dito ao Tobias que não tomaria mais a pílula do dia seguinte. Cá entre nós, o bagulho é uma bomba de hormônios.

Enfim, o que importa é que agora a gente pode transar sem camisinha.

Ele maneja seu pênis, levando-o a minha entrada em seguida. Ele esfrega a cabecinha desde a minha vagina até o clitóris, onde ele se demora mais.

- Tobias, dá pra andar logo?- digo ficando nervosa com a expectativa.

- Calma,  Pequena.- ele diz e me dá um selinho.

Tobias leva os dedos a minha intimidade, constatando o quão molhada estou.

-Nossa! Tudo isso é por mim?- ele pergunta, se achando.

-Não,  não! É pelo vibrador da Mey! Anda logo, Tobias!- brado.

- Shhhh! Se começar a gritar não vai ter porra nenhuma!- ele diz rindo.

- Olha como você fala comigo. - digo rindo- Não sou suas putas e se eu me estrassar eu vou pro meu quarto!- digo.

-Tudo bem, tudo bem. Então aguenta.-assim que ele termina de dizer, ele começa as estocadas.

Me seguro em seus ombros e ele estoca cada vez mais forte, me deixando cada vez mais mole.

Ele me deita na bancada e sobe na mesma, ficando por cima de mim, me estocando com mais força ainda.

- Meu Deus!- exclamo depois de um tempo,  quando sinto meu orgasmo se aproximando.

- Vai gostosa! Goza pra mim!- ele diz,  tarado!

Ele leva o dedo ao meu clitóris e começa a massageá-lo aumentando o prazer.

Depois de mais algumas estocadas sinto a mesma coisa das outras vezes, todas as forças se esvaindo de meu corpo,  concentrando-se no pé do meu ventre, explodindo em uma onda de prazer,  logo em seguida.

Depois de mais estocadas sintos o jato da anaconda do Tobias dentro de mim e desfaleço no balcão.

- Gostosa!- ele diz e me beija.

Eu me sinto tão a vontade com o Tobias. Nossos corpos se encaixam perfeitamente; nossos movimentos são precisos e concretizados, tornando tudo mais prazeroso; e ainda por cima, meu pai está em casa, fazendo com que a adrenalina de uma "rapidinha" se converta em prazer. E tudo isso é maravilhoso.
Tudo com Tobias se torna maravilhoso e eu nunca imaginei que seria assim.