História Os Irmãos Eaton - Capítulo 17

Tobias

- Tobias.-murmura Beatrice, com os olhos arregalados. 

-Sssshhh.- digo colocando o dedo em seus lábios. 

Como tem pouco luminosidade,  me levanto com cuidado, pego as minhas roupas e as da Tris no chão e vou para trás de uma pedra, puxando a Beatrice comigo.

- Tobias?- grita novamente.

Me esquivo um pouco e vejo que quem nos procura é Vó Edith.

- Que saco! Onde esses dois foram parar?- ela diz dando meia volta.

- Temos que ir para algum canto.-sussuro e olho novamente para ela- Termine de colocar as roupas. 

O que seria de nós aqui na fazenda sem a torre.

Pego meu celular que estava no bolso da bermuda e disco o número do Zeke.

Ligação on

- Zeke! Me ajuda.

-É a Shau, Tobias.

-Shau, pode ser você! Onde o Zeke está? 

-Ele está perto da roda de fogueira.

- Eles acenderam a fogueira?

-Não,  ele foi pegar lenha para Vó colocar no fogão. 

- Ah sim! E você onde está? 

- No estábulo. 

- Vó Edith passou aí? 

- Não. 

- Ótimo. Espere aí que Beatrice vai te encontrar aí. Depois eu explico. 

-Tudo bem

Ligação off

- Corra para o estábulo. Coloque o shorts e a blusa. Me dê o sutiã e a calcinha, senão vai molhar sua roupa e vai deixar na cara. Prende o cabelo.-digo e Beatrice faz o que eu digo.

Tenho que conter o impulso de agarrá-la e transar com ela de novo.

- Fui.- ela diz e me dá um selinho, correndo na direção oposta a minha em seguida. 

Vou para perto da fogueira que fica a oeste e encontro o Zeke pegando mais um pedaço de madeira.

- Quer ajuda?- pergunto. 

- Por favor, cara.- ele diz e joga tudo em cima de mim.

- Nossa, que frouxo! Faz academia mas não consegue pegar lenha?- zombo.

- Há Há! Vai logo!- ele diz e pega mais algumas madeiras e começamos a caminhar em direção a casa.

Entro na cozinha, deixo as lenhas e  corro para o quarto. Tomo um banho, lavo as peças da Tris e coloco sobre o box, não posso descer com elas, senão vão acabar desconfiando.

Me troco e desco para sala, onde a maioria está reunida.

- Alguém viu a Shau?- pergunto.

- Ela está no estábulo conversando com a Tris.- diz Uriah.

- Mas...ainda?

-Sim. Elas estavam lá,  a Shau levou a Tris para o rio, ela deu um Tbum e voltaram para o estábulo. Estão lá até agora.- ele me responde.

- Vamos lá chamá-las então. 

Saimos da casa e fomos em direção ao estábulo. 

De longe vejo a silhueta da Tris e da Shau, quando nos aproximamos vejo que a Tris escova o pelo de Thor.

Thor é meu cavalo desde que eu era  pequeno. 

Uma vez cheguei nas férias e meu pai me deu Thor. Fiquei muito feliz. Ele ainda era um pequeno pônei, mas agora está grande e forte.

Thor é um cavalo com pelos castanhos. Sua crina é de um tom um pouco mais escuro do que seu pelo. Seus olhos são castanhos e sempre atentos. Ele é um cavalo totalmente esperto e cuidadoso. Eu o amo desde sempre.

Nos aproximamos das meninas e Shau se vira, olhando para nós dois e sorri.

Levo meu dedo indicador aos lábios pedindo para que ela permaneça em silêncio e ela confirma com um breve aceno. 

Tris continua a escovar os pelos de Thor, cantarolando baixinho a música qualquer.

Chego por trás dela e abraço sua cintura depositando um beijo no seu ombro. Beatrice se assusta e solta um breve "ham".

- Tobias!! Que susto!- ela dá um tapa no meu braço,  mas logo me abraça,  passando seus braços por cima dos meus. 

- Está molhanda ainda,  Pequena. - digo, sentindo, sob meus braços, suas roupas umidas.

- É,  estou com frio.-ela diz- Mas estava tão distraída com ele, que nem estava ligando mais.

- Thor.- digo acariciando os pelos de sua cara- Como vai amigão? Thor solta um som e se mexe dentro do seu box. 

- Thor? - pergunta Tris, sorrindo.

- Sim, Thor. Dei esse nome porque quando ele era apenas um filhote, ele era meio loiro. E eu gostava do Thor. Acabou ficando.

- Ah, entendi. Cheguei aqui no estábulo e assim que bati os olhos nele me apaixonei. Ele é lindo. Pena que já tem dono.- ela diz, tombando a cabeça para o lado.

Sorrio para ela.

Me afasto um pouco para dar uma olhada no Spike, o cavalo de Zeke, me viro novamente e a Tris se vira em seguida.

Só então percebo o bico de seus seios rígidos pelo frio, mesmo estando por debaixo da blusa, dá para ver, e muito.

Uriah, sendo safado e tarado como é,  estava olhando também. Corro para perto da Tris e a abraço.

- Tira os olhos, Uriah.- rujo.

- Ih cara, foi mal.- ele coloca as mãos sobre os olhos, porém deixa seus dedos entreabertos. 

- Uriah, porra!!

- Calma, carai.-ele se vira de costas e eu abraço ainda mais a Tris.

-Vem, vamos.- digo puxando ela.

Entramos em casa pela cozinha e subimos para o quarto. Deixo a Tris no banheiro para que ela possa tomar um banho quente. 

Depois de uns minutos ela sai enrolada na toalha e entra no closet.

Sai do mesmo, já trocada, corre e se joga na cama.

- Você vai dormir na minha cama, Tris e eu durmo na sua.-digo.

Com esse negócio de dormirmos no mesmo quarto, Marcus colocou uma cama de solteiro para Tris, ao lado da minha. 

- Aff, para que dormir separados,  se podemos dormir juntos? - ela diz, meio distante, olhando para o teto.

Me levanto da minha cama e me deito sobre ela.

- Você é toda safadinha, não é? !- digo beijando sua boca.

- Ah, e você odeia isso.- ela diz e logo em seguida revira os olhos.

- É! Se odiar for sinônimo de amar, com certeza eu odeio bastante!- digo e a beijo novamente. 

É uma pena que ela tenha tido o breve trabalho de vestir suas roupas. Vou tirá-las.

Começo a subir sua blusa sentindo sua pele macia sob meus ded...

-Beatrice, Tobias.- Evelyn chama batendo na porta.

Dou um pulo saindo de cima de Beatrice e corro para o banheiro.

- Pode... entrar, mãe. - diz Beatrice. 

Ouço o barulho da porta sendo aberta.

- Oi, meu anjo. Cadê seu irmão? - pergunta. 

- Está no banheiro, mãe.- responde, docemente.

Adoro quando ela faz essa voz de santinha... do pau oco.

- Estava tomando banho.- Beatrice completa.

Molho meu cabelo na torneira do banheiro,  pego uma toalha no armário e tiro a minha blusa, colocando-a no cesto de roupa suja. Não,  não está sujo, mas as vezes é preciso dar uns migué. Tris inventou,  tenho qie incorporar o personagem. Pego um punhado de água e jogo sobre meu peitoral.

Saio do banheiro secando o cabelo, e vejo minha mãe virando o rosto para me olhar. 

- Oi filho.  Você já não tinha tomado banho?- ela pergunta. 

Pensa rápido,  Tobias. 

- Sim, mas eu fui no estábulo e acabei me sujando. 

Mentira! ... Em partes.

- Ah, tudo bem.- ela pareceu acreditar...- Agora vamos jantar crianças. Está tudo pronto já. - ela diz e eu e Tris concordamos. 

Descemos e fomos para sala de jantar.

Eu gosto de jantar com todos, principalmente aqui na fazenda, que assim como na casa da Vó Edith, a mesa é daquelas grandes, onde cabe a família toda.

Sento-me no quarto lugar após o extremo esquerdo e Tris se senta de frente para mim. Meu pai se senta no extremo direito e tio Max no esquerdo. Vó Edith se senta a direita de Tris,  e aos poucos o pessoal vai se ajeitando. 

A entrada do jantar é servida e todos se deliciam com o divino tomate recheado da Vó Edith. Depois o prato principal, costelas ao molho barbecue, arroz branco e uma porção de salada, são servidos a todos.

Depois de todos terem terminado, Vó Edith pede para que coloquem a sobremesa. Que era simplesmente sorvete de creme, com geléia de morango e calda quente de chocolate.

Durante o jantar, eu e a Tris trocamos olhares intensos. Sempre tomando cuidado para não chamar a atenção de Marcus. 

Vó Edith percebia e começava a rir, cutucando a Tris em seguida. 

Depois que acabei de comer pedi licença e fui para o meu quarto. Me sentei na cama e fiquei pensando na única questão que me atormentava ultimamente.

Eu preciso tomar alguma atitude quanto a Marcus. Tá! Eu já entendi que ele só quer meu bem e o de Beatrice, mas nós seríamos o mal um do outro? 

Meus pensamentos são interrompidos por uma pequena e macia mão no meu peitoral.

Olho para o lado e Beatrice sorri para mim. Eu estava tão perdido em pensamentos que nem percebi quando ela entrou no quarto.

-O que o atormenta?- ela me pergunta. 

- A nossa situação. Eu odeio não poder te beijar quando eu quero, te abraçar como eu te abraço quando estamos a sós. Ou até mesmo transar com você quando nós quisermos. Eu quero mudar isso, Tris. Só não sei como. 

- Tobias, a Vovó vai tentar convencer o papai. Deixa as coisas acontecerem. Não pense que porque eu estou dizendo isso, eu não quero que seja como disse, mas não vai adiantar ficar de cabeça quente. Agora você tem que relaxar, se divertir um pouco.- ela diz, sorrindo com malícia. 

Tris fica tão sexy quando sorri assim. Não sei se é intenção dela ou não, mas se não for, ela não tem noção do quão sexy é, sem nem mesmo perceber.

- Você está tenso, Tobias.- ela diz indo para trás de mim,  se ajoelhando e começando a massagear meus ombros- Relaxe.

Ela continua com a massagem. Ela tem mãos boas para isso, leves e delicadas. Suas mãos parecem dançar nos meus ombros,  me fazendo ficar meio mole.

- Eu amo ombros largos e costas musculosas. - ela diz e percebo um tom de humor em sua fala- E tenho fetiche por costas.- ela sussurra a última parte.

- Por costas? - pergunto rindo.

-Sim. Costas musculosas. - ela diz e morde o lóbulo da minha orelha.

Ela continua com a massagem, as vezes com uma mão e outras com as duas, e eu acabo por sentir uns movimentoa diferentes na cama, mas nem ligo.

Percebo que Beatrice sentou por cima de seus pés e ela me abraça por trás. Sinto o bico dos seus seios rígidos em contato com a minha pele e me arrepio. Ela está nua. 

Me viro para ela, que ostenta um sorriso sapeca no rosto, mordendo o lábio inferior.

- Vai me fazer relaxar de qual modo? O primeiro ou o segundo?- pergunto acariciando sua coxa.

-O que você preferir,  Tob.- ela responde passando a mão pelos meus braços.

Não respondo, apenas retiro minha camisa e subo em cima dela.

- Você se faz de santa, mas é bem danada, não é? !- digo beijando a ponta do seu nariz. 

- Em partes. - ela diz levantando um pouco os ombros.

Sorrio e beijo seus lábios. Beatrice tem os lábios macios,  tão bons de beijar e sua boca ainda sustenta o gosto da calda de morango da sobremesa. 

Beatrice começa a tirar minha bermuda e acaba levando a cueca junto. 

Sinto sua mão se fechar em torno do meu membro e sorrio contra seus lábios. 

Devo dizer que gosto bastante da Beatrice ousada. Essa Beatrice que toma atitudes rapidamente quando está comigo, sem pensar em mais nada além do nosso prazer.

Me desvancilho de seus lábios e corro os meus por seu corpo, me atrasando nos seios e chegando a linha do paraíso 

Sem esperar dou um beijo em seu clitóris e espero por seu gemido, que vem logo em seguida. Sorrio e dou uma mordida no mesmo, Tris geme novamente. Começo a espalhar beijos e passar a língua, e percebo a Tris perdendo seu controle, deixando sua cabeça tombar, seu tronco se elevar e os gemidos, que eu gosto tanto de ouvir, escaparem da sua boca.

Quando sinto que o seu orgasmo está se aproximando aumento a velocidade das lambidas e dos beijos, o que faz com que ela chegue logo ao meu objetivo, segurando meus braços com força. 

Não consigo segurar o sorriso de satisfação quando a vejo tentando se recuperar do orgasmo.

Ver Beatrice deitava, com a mão sobre o peito, seus cabelos levemente bagunçados e sua respiração acelerada,  me deixa muito satisfeito... e excitado também. 

Beatrice abre os olhos e sorri para mim. 

- Agora... É a sua vez!- ela diz e me empurra.

Deito na cama e olho o sorriso perversa de Beatrice.

-Gostoso do caramba!- ouço ela murmurar e rio. 

- Obrigado! Você também é uma gostosa do caramba.- digo e ela sorri. 

Beatrice vai abaixando seu rosto aos poucos, sem cortar os nossos olhares. Depois de poucos segundos sinto a maciez dos seus lábios tocarem meu pênis,  e não consigo segurar o peso das minhas pálpebras.  Fecho meus olhos com a sensação dos seus lábios me acariciando. 

Tris começa a destribuir beijos e logo segura o comprimento do meu pênis e passa a língua pela ponta da cabecinha rapidamente várias vezes, me fazendo arfar.

Ela o abocanha e começa a fazer movimentos de vai e vem e algumas vezes raspa os dentes, de leve, me levando a loucura. 

Ela morde, beija e arranha a cabeça do meu pênis. Sinto meu orgasmo se aproximando e seguro forte os lençóis e sinto meu corpo tremer com a liberação do meu gozo.

Respiro fundo tentando retonar a respiração normal.

Depois que me sinto normal novamente, olho para Tris e a vejo mordendo o lábio,  me olhando.

- Pois não? !- digo.

Ela apenas abaixa o olhar e volta a elevá-lo. Entendo o seu pedido. 

Me aproximo dela devagar. Tris está de joelhos,  sentada sobre os pés e com as mãos apoiadas na cama. Puxo seu tronco para mais perto do meu e beijo seus lábios. Me esquivo e pego uma camisinha dentro do criado mudo. 

Desenrolo a camisinha no meu pênis já duro e abro as pernas da Tris,  que continua ajoelhada. Sem tirá-la de sua posição inicial, eu a penetro. 

Beatrice solta um gemido longo e em seguida começa a se movimentar. 

Começo a estocar e o que se ouve no quarto são nossos gemidos e nossos corpos se chocando.

Depois de várias estocadas Beatrice chega ao orgasmo, mordendo meu ombro com certa força,  o que me incentiva a ir mais rápido e forte. Depois de umas cinco estocadas fortes, chego ao orgasmo também. Tiro a camisinha e amarro,  jogando no lixo e me limpando em seguida.

Deito na cama e Beatrice se deita ao meu lado. Faço como sempre, viro Beatrice de lado, fazendo com que ela fique de frente para mim. Levanto sua perna e coloco envolta da minha cintura e a penetro, sem mais movimentos. Somente assim.

Começo a acariciar seus cabelos e pensar em algumas coisas. Amanhã farei uma surpresa para Beatrice.

- Boa noite, minha Pequena.- digo dando um beijo em sua testa e outro em seus lábios. 

- Boa noite, Tob.