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História Os Irmãos Eaton - Epílogo》part 2~ Fim


Escrita por: TiaaSah

Notas do Autor


☡Por favor, leiam as notas iniciais e as finais🙏☡
Oiii meus amoreees!!!

Tudo bem?
Gente, mil perdões pela demora!
Eu sei que demorei muito, muito para postar, mas ele ficou enorme, precisei de tempo para escrever e editar.

O próximo capítulo vêm os agradecimentos e depois os personagens te respondem.

O capítulo está grande, mas não deixem de ler. Por favor🙏

Sem mais delongas...

Boa Leitura ❤

Capítulo 47 - Epílogo》part 2~ Fim


[...]

Seus olhos estão vermelhos e seu rosto molhado. Ele funga e passa o dorso da mão pelos olhos. Retribuo o abraço de minha mãe, ainda o encarando e logo ela se afasta.

-Vamos deixar vocês conversarem. - ela diz e abre a porta colocando todos para fora, mas meus olhos continuam nele.

Ouço a porta se fechar e suspiro.

Meu orgulho me impede de pedir mais desculpas do que já foi pedido. 

[...]

Suspiro e rumo ao quarto, mas ao passar por Tobias, o mesmo segura o meu braço. Respiro fundo e reviro meus olhos, logo voltando a olhar para ele.

- Me perdoa.- ele pede e vejo seu olhos marejados, assim como quando eu cheguei- Por favor, me perdoa. Não queria ter te magoado. Eu pensei no que você disse e tem razão, não importa o tempo, importa que a surpresa que me fez foi uma das melhores notícias que já recebi na minha vida. Me perdoa, Beatrice. Por favor, me perdoa.- ele diz com a voz embargada, chorando e deita sua cabeça no meu ombro.

Meus olhos ardem com as lágrimas os lubrificando e eu os fecho. Levo minha mão ao cabelo de Tobias e o acaricio.

- Tudo bem. Eu não imaginei que teria essa reação, me desculpa por não ter te contado antes.- digo com a voz trêmula e ele meneia a cabeça.

- Não peça desculpas.- ele sussurra e eu viro minha cabeça, beijando abaixo de sua orelha. - Me perdoe. Eu te amo.

- Eu te amo.- repito e ele levanta sua cabeça.

- Não fuja mais de mim assim, Pequena. Fiquei tão preocupado. Pelo amor de Deus, não faça mais isso.- ele diz encostando a sua testa na minha, segurando meu rosto com as duas mãos.

Sinto uma lágrima sua pingar no meu rosto e aperto meus olhos com força. Levanto um pouco meu rosto e alcanço seus lábios com os meus.

- Me perdoe, Beatrice. Fiquei tão chateado.

- Desculpa.

- Não. Não por você, mas pelo o que eu disse. Eu disse sem pensar, nada poderia ser melhor do que está sendo. Nenhuma poderia ser melhor do que você, porque eu te amo.

- Eu também te amo, Tobias. Nós ficamos nervosos e falamos o que não devíamos.

- Falei da boca para fora, anjo. Perdão. - ele pede e eu sorrio dando-lhe um selinho.

- Tudo bem. Agora vamos esquecer isso? Por favor.- peço secando o meu rosto e ele sorri.

- Não acredito que vou ser pai.- ele sossurra e rimos.

- E eu não acredito que vou ser mãe. - sorrio e ele me dá um beijo na testa.

- Não poderia estar mais feliz. Me sinto tão culpado pelo que eu disse. Me perdoe.

- Amor, esquece isso.- digo acariciando seus cabelos e olhando em seus olhos- Só esquece.

Ele assente e sorri.

- Quero ver.- ele diz e se ajoelha no chão, levantando minha meu vestido- Está grandinha, quanto tempo? Não me lembro quando disse hoje mais cedo.

- Três meses.- digo sorrindo e ainda acariciando seu cabelo.

- Meu Deus, que pequeno. Vai ser o campeão do papai. - ele diz e eu sorrio.

- Acha que é menino?- pergunto e ele assente sorrindo.

- Pressinto.- ele diz e eu rio.

- Eu penso que é também. - digo e ele sorri.

- Mas não importa o sexo, certo?!

- Certo!

- Só importa o nosso sexo.- ele diz e eu rio.

- Que tarado.- brinco e ele ri beijando a ponta do meu nariz.

- Espera...- ele olha em meus olhos, pensando- Foi por isso que quis a Lua de mel antes?

- Uhum.- respondo e ele olha em meus olhos, provavelmente pensando em algo.

- Pelas contas, no nosso casamento você vai estar com oito meses.- ele diz e assinto novamente- Queria se casar grávida?

- Essa foi a intenção desde o início.- digo.

- Sério? - ele diz rindo.

- Sim, bem sério.- respondo e ele sorri.

- Só imagino que você vai ficar a coisa mais linda no nosso casamento, grávida.- ele diz sorrindo e me dando um selinho.

- Eu espero que sim.- digo rindo.

- Eu te amo.

- Te amo.

[...]

Dois meses depois...

- Chris pelo amor de Deus!- digo enquanto ele corre pelo apertamento, terminando de ajeitar as coisas para o jantar que planejamos para eu contar o sexo do bebê.

- Para de ser chata, Beatrice. É um presente meu. Não é nem para ti, é para meu sobrinho, então dá licença. - ela brinca e eu rio revirando os meus olhos.

- Os doces chegaram?- pergunto para Mar.

- Chegaram, sim. Agora se acalme e vai tomar um banho. Vamos, vamos.- ela me empurra até o corredor e eu rio seguindo para o quarto.

Fecho a porta e suspiro passando a mão por meu cabelo.

Ouço três batidas na porta e me viro.

- Amor?- ouço a voz de Tobias e sorrio destrancando a porta.

Ele entra e me abraça, deixando um beijo no meu pescoço e um em meus lábios.

- Tudo bem?-me pergunta e eu assinto. Beijo seu queixo e ele sorri.

- E você?

- Estou melhor agora.- ele diz me dando um beijo e se abaixando para beijar minha barriga- E aí?! Ansiosa?

- Você não sabe o quanto.- respondo e ele sorri.

- Que venha com saúde. - ele diz encostando meu nariz com o seu.

- Amém.- sorrio abraçando o seu pescoço.

- Agora para o banho. Está tensa.- ele diz e eu assinto.

Vou até o banheiro e coloco a banheira para encher.

Tiro a minha roupa devagar e sorrio ao ver Tobias entrando no banheiro, nú. Seu membro grande, que não está muito ereto, balança um pouco conforme o se caminhar e eu mordo meu lábio.

- Sua tarada.- ele quase grita e eu começo a gargalhar.

Ele desliga a água e entra me chamando.

Me sento entre suas pernas e ele me abraça. Sinto sua respiração no meu pescoço e suspiro. Ele pega o meu cabelo e faz um coque desajeitado. Ele beija o meu pescoço e eu fecho os meus olhos, me encostando eu seu peito.

Ele pega um pouco da sabonete e espalha por meus ombros. Suas mãos os apertam com intensidade, mas com cuidado. Me sinto relaxar sob seu toque e meus olhos pesam.

- Não dorme não, amor.- ele diz e eu sorrio.

- Estou quase.- digo e ouço seu riso.

- Não vou deixar durmir. Logo saberemos o sexo do nosso bebê. - ele diz e eu sorrio.

Mas meus olhos pesam, continuo encostada em seu peito, meus braços apoiados em seus joelhos flexionados e as pernas esticadas.

- Não, não, não...- ele sussurra e sinto o seu toque, antes nos meus ombros, agora descendo pela minha barriga.

Ele a acaricia e desce ainda mais o toque.

- Dá licença um pouquinho, bebê.- ele sussurra, enquanto afaga minha barriga com a mão esquerda e a direita chega até meu clitóris. Meu corpo estremece sob a água quente, empurro minha cabeça para trás e flexiono meus dedos dos pés.

- Tobias.- gemo quando sinto seu dedo descer, puxando um pouco do meu líquido lubrificante, subindo um pouco para o clitóris, para seus dedos deslizarem melhor.

Ele prensa meu clitóris entre os dedos, puxando-o e eu aperto meus lábios, um contra o outro para conter um grito.

Enquanto ele continua com seus movimentos, sinto seu pênis crescer nas minhas costas.

Ele esfrega em circulos, de cima para baixo, de um lado para o outro. Reviro meus olhos, gemendo, e me contorcendo dentro da banheira. Ele desce sua outra mão e aumenta o meu prazer ao me penetrar com um dedo. Gemo deslizando meu corpo mais para baixo, para o seu dedo ir mais fundo. Ele introduz mais um.

Ele pressiona meu clitóris, afundando com força seus dedos e sinto um choque rápido correr por meu corpo, me fazendo elevar o quadril e abaixá-lo de novo, rapidamente.

Ele aumenta a intensidade do movimento e eu aperto suas pernas, cravando minhas unhas, enquanto mexo meu quadril contra seus dedos quando chego ao orgasmo.

Trinco meus lábios para diminuir o som do gemido, enquanto espasmos correm meu corpo.

Os poucos segundos poderiam ser eternos que eu não reclamaria. Tobias sabe o que faz.

- Tudo bem?- ele pergunta sorrindo e beijando meu ombro.

- Aham.- digo respirando fundo.

- Eu amo ouvir você gemendo.- ele diz e morde a minha orelha. Estremeço.

Terminamos o banho e logo eu fui para o quarto me arrumar.

Me seco e me envolvo no roupão. Me sento à penteadeira e passo apenas um rímel, um batom e uma base sobre os chupões que Tobias fez em mim.

Solto meu cabelo, penteando e o jogando para o lado, deixando-o meio bagunçado.

Coloco meu vestido que ia até abaixo do meio da coxa, justo ao corpo, mas não tanto na barriga, deixando-a à mostra sob o tecido. Coloco um sobretudo branco por cima, esse sim ia até os meus joelhos. Coloco uma sapatilha branca e passo meu perfume, colocando alguns brincos e pulseiras depois.

- Está bom?- Tobias pergunta se referindo às suas roupas. O mesmo usava uma calça jeans clara, uma camisa social e um blazer.

- Está lindo.- respondo sorrindo ao ver seus músculos sob os tecidos.

- E você mais ainda.- ele diz se aproximando, colocando uma de suas mãos na lateral da minha barriga e me dando um selinho.

- Obrigada.- me assusto ao ver a marca do chupão que deixei em seu pescoço ontem à noite e começo a rir- Olha isso.

Pego um espelho menor e o levo até a penteadeira. Ele se senta no banco e encara seu reflexo, vendo o ponto roxo escuro em sua pele.

- Beatrice! - ele diz assustado- Virou vampira?- ele olha para a marca com as sobracelhas franzidas e eu caio na gargalhada.

- Deixe-me arrumar.- digo sorrindo.

Pego uma de minhas bases e corretivo e aplico no lugar na marca escura em seu pescoço.

Espalho o produto até que não apareça mais a marca roxa escura. Finalizo passando um pó e Tobias continua de cara feia, por não querer passar maquiagem.

- Pronto! Viu só?! Nem dá para ver a marca. - digo colocando o pincel dentro da capinha, guardando-o na gaveta em seguida.

- Ah, então é assim que vocês fazem, né?!- ele diz como se estivesse surpreso, mas logo fecha a cara- Não gostei.

Dou risada e levanto meus ombros. Tobias se levanta e ao mínimo movimento, seu perfume me cerca e eu inspiro fundo.

- O que foi?- ele me pergunta preocupado e eu sorrio.

- Seu perfume.- dou-lhe um sorriso malicioso e ele ri.

- Está bem taradinha, han?!- brinca comigo e eu reviro os olhos rindo, saindo do quarto em seguida. Tobias vem atrás de mim e juntos vamos até a sala onde estava um alto barulho do pessoal conversando.

- Até que enfim! Seus tarados pervertidos que não cnseguem se segurar.- Uriah diz e eu escondo meu rosto no peito do Tobias, que vibra com a sua risada. Ele passa seus braços ao meu redor, abraçando- me.

- Deixa eles, Uriah!- Mar bate em seu braço, rindo.

-Está tudo pronto?- Tobias pergunta para Chris, que para do nosso lado com as mãos na cintura, rindo.

- Está sim. - ela confirma com a cabeça.

- Então vamos jantar, pessoal!- Tobias os chama para mesa de jantar.

Tivemos que trazer outra mesa, da casa da Vó Edith para juntar com essa, é muita gente para pouca mesa e cadeira.

Todos se sentam e se acomodam. O jantar é servido e todos degustam da comida japonesa feita por chefes contratados pela Chris. Eu, claro, não pude comer sushi, então só comi salmão grelhado, temaki de kani e de salmão grelhado também e norimaki de morango com cream cheese. 

Matei a minha vontade de comer comida japonesa. Sou apaixonada. Depois de todos terem terminado de comer os garçons contratados colocam a nossa frente um prato com petit gateau. Comidas que não tem nada a ver uma com a outra, mas que gostamos, então optei por esse menu.

Sobre cada bolinho há um doce, um camafeu,  para ser mais precisa, porém o recheio dele será de uma cor de acordo com o sexo do bebê. Azul, de blueberry para menino e rosa, de morango para menina.

Achei um jeito legal de descobrir o sexo com todos juntos, levando em consideração que nem eu nem Tobias sabemos ainda.

Todos se encaram na mesa e o Tobias é o primeiro a pegar o doce. Em seguida todos fazem o mesmo.

- Todos mordem juntos.-Chris diz e Uriah olha para ela com a boca cheia- Uriah!

- O que?- ele pergunta com a boca cheia.

- Não era para comer ainda! Vamos saber o sexo do bebê por aqui.- ela diz e ele entorta a boca.

- O que o pobre do camafeu tem a ver com isso?- ele pergunta e eu reviro os olhos.

- Coma seu doce, criança. - digo e ele sorri voltando a mastigar e dando de ombros.

- Prontos?- Chris pergunta e eu fico nervosa.

- Vamos logo! Já! - digo e todos mordem.

Fecho meus olhos com a ansiedade e Tobias coloca a mão em minhas costas.

- Amor!- ele diz e percebo seu tom risonho.

Abro meus olhos e vejo o doce com o meinho azul. Fico surpresa, mas muito feliz. Porém de qualquer jeito, não importa o sexo, mas o que importa é que venha com saúde e será muito amado!

Sorrio para Tobias que está com os olhos cheios d'água, e os meus não estão diferentes.

Ele me puxa para um abraço, e eu deito minha cabeça em seu ombro, sem tirar o sorriso do meu rosto.

- Que Deus o abençoe. - ouço Tobias sussurrar e meu sorriso aumenta.

- Amém.- sussurro e sinto ele sorrir ainda mais e me apertar mais contra si.

Não poderíamos estar mais feliz. Enfim nossa vida está se encaixando.

Meses depois...

Tobias

- Chris pelo amor de Deus!- peço e esmurro a porta do meu quarto.

- Mas que porra, Tobias! Eu já te disse que não! - ela grita do outro lado da porta e eu encosto minha testa na madeira fria.

- Por favor.- peço em voz baixa e eu ouço a voz da Tris.

Ouço a tranca da porta e me afasto um pouco. Beatrice aparece em minha vista com um roupão cobrindo seu corpo e um coque no cabelo.

- Você está linda!- digo e ela ri.

- Eu não estou pronta.- ela diz e eu sorrio sem graça.

- Mas está linda do mesmo jeito.- ela sorri, me agradecendo e me encara. Trocamos olhares pelo que me parecem horas, o que realmente não me importaria. Não canso de fitá-la.- Eu só queria um beijo.

Suas sobrancelhas se abaixam em uma expressão fofa e ela se aproxima com os braços abertos.

Me abaixo um pouco para abraçar a sua cintura e ela abraça meu pescoço.

- Eu te amo.- digo e ela beija minha orelha.

- Eu também te amo.- deixo um beijo no seu pescoço.

Desvio meu rosto e beijo seus lábios úmidos. Ela sorri e me aperta mais contra ela. Movo meus lábios devagar sobre os seus e sinto sua língua em meu lábio inferior. Sorrio e abro mais minha boca, que logo é invadida, delicadamente, por sua língua aveludada. 

Faço carinho em sua cintura e escuto Chris resmugar atrás de nós.

- Chega!- ela grita e eu dou de ombros, continuo a beijar a Tris.

Ela acaricia minha nuca e desce suas unhas por ela, me causando um arrepio e uma senhora ereção. Sinto algo em sua barriga e não consigo segurar o sorriso que quase rasga meu rosto.

Dou um último selinho em Beatrice e me abaixo. Coloco minha mão sobre a sua barriga grande e dou um beijo, mesmo sobre o roupão. Beatrice leva sua mão ao meu cabelo e me faz carinho. Beijo seu braço e volto minha atenção para o barrigão.

- E aí, Campeão?! Hoje é um dia especial, é dia de festa, então se segura um pouco durante a cerimônia, mas na festa o papai deixa você fazer bastante bagunça, beleza?!- digo e encosto a lateral do meu rosto em sua barriga, ouvindo uns barulhos vindos de dentro, como se ele estivesse se mexendo. Finjo que ele está falando comigo e sorrio imaginando os barulhinhos de bebê que ele fará quando nascer.

- Claro. Tudo bem. Se comporta e cuida da sua mamãe, tá?!- encosto minha orelha na barriga novamente e a Tris ri. Solto um riso rápido e me concentro novamente- Então tá bom. Eu te amo.- digo deixando um beijo e sinto ele se mexer.

Não acredito que ele já está grande, e logo estará em nossos braços. Contenho as lágrimas e me levanto.

- Até mais tarde. Não me deixe esperando.- peço, estou nervoso desde ontem. Aquele medo clichê da noiva desistir do casamento, mas sei que ela não fará isso.

- Não deixarei.- ela sorri e acaricia meu rosto. Ela leva sua mão ao meu pescoço e me puxa para mais perto, colo minha testa na sua e deixo um beijinho no seu nariz- Eu te amo.- ela sussurra.

- Eu te amo mais. Agora vá, ainda quero casar hoje e pela cara da Chris ela está pensando em uma possibilidade de me impedir.- digo e a Tris ri.

- Credo!- ela diz e se vira para Chris, me olhando assustada em seguida- É melhor ir mesmo. - ela diz e me beija. Deixo um beijo em sua testa e me afasto.

Saio fechando a porta e ouço a mesma ser trancada.

- Já vai tarde!- Chris grita.

- Blá, blá, blá. - grito de volta e ouço a trica da porta. Saio correndo e rindo para ela não me bater e pego o carro, seguindo até o apartamento dos meus pais.

Talvez estejam se perguntando: "Houve despedida de solteiro?"

Sim, teve sim. Mas até hoje nunca vi, ou ouvi uma que deu certo e a minha não foi diferente.

Flashback on

- Mano, se tiver mulher Beatrice me mata.- digo com a mão no rosto, esfregando o mesmo.

- Relaxa, Brow. Não vai ter não.- Uriah fala e sei que esse filho da puta está mentindo.

- Se tiver mulher eu vou embora.- digo e os rapazes se entreolham.

- Ok.- todos respondem juntos.

Não sei para onde estou sendo levado. Eles me disseram que é uma surpresa, mas estou com medo. Não posso esperar algo diferente desses caras. Não duvido nada que estejamos à caminho de uma balada de strippers, ou algo do tipo.

Meu corpo estremece e eu fecho meus olhos com força.

Depois de um tempo sinto o carro parar e olho para fora. " Stripper Night" estava escrito em um telão de led sobre a grande porta.

Respiro fundo enterrando meu rosto entre as mãos e murmurando meu testamento para quem quisesse anotar.

- Eu vou embora.- digo pulando para o banco da frente assim que Zeke sai do mesmo.

- Maricote.- Zeke me zoa e eu o encaro.

- A Shauna vai ficar bem feliz em saber que você passou a noite em uma boate stripper, Zeke.- comento e percebo seu rosto ficar pálido, solto um sorriso de lado.

- Qual é, Tobias. Dá uma chance. Área vip não tem strippes.- Will diz e Uriah concorda freneticamente  com a cabeça.

Reviro meu olhos saindo do carro, sem nem mesmo me dar o trabalho de tirar a chave da ignição, ou fechar a porta.

Caminho à passos fortes para dentro da boate, mostrando o cartão vip que Uriah acaba de me entregar.

Logo de cara uma mulher semi-nua passa a minha frente, me fazendo fechar os olhos.

- Para com isso. Parece até que tem medo de mulher.- Uriah diz e eu solto um riso nervosos voltando a caminhar.

- E tenho mesmo, mas tenho de uma específica.- me refero a Tris.

Caminho logo em direção as escadas, subindo de três em três degraus, me sentando em um sofá afastado, ao qual eu quase corri para sentar antes que alguém tomasse o lugar.

Esfrego meu rosto pensando no que estou fazendo com a minha vida. Se Beatrice souber que estou ou estive aqui ela me mata em dois tempos.

Eu, obviamente, não devia ter acreditado no Uriah quando me disse que não havia mulher aqui na área vip.

Percebo que os rapazes já estão a minha volta e eu com uma cara de desespero.

- Ei!- Uriah grita para uma mulher que passava por nós.

Ela estava com uma langerie vermelha, e um aventalzinho que não chegava nem ao meio de suas coxas grossas.

Desvio os olhos rapidamente, mas os mesmos se arregalam quando ouço Uriah  dizer que é minha despedida de solteiro.

Tudo bem, eu já assisti filmes suficientes para saber que agora a mulher vem em minha direção e senta no meu colo, tentando me seduzir.

E por coincidência, ou não, é exatamente isso que acontece. Ela senta no meu colo, de frente para mim. Não me atrevo a levantar a cabeça ou abrir os olhos.

- Psiu...- ela sussurra ao meu ouvido, mas antes que ela faça mais algum coisa, eu me levanto bruscamente, deixando-a cair no chão. Mas não por quer eu juro.

Me afasto dela e me aproximo de Uriah.

- A chave do carro. Por favor.- peço esticando a mão.

- Ah, Tobias, qual é...

- Me da a porra da chave do carro!- grito ainda mais alto e o mesmo me entrega com um olhar assustado- Se eu fosse vocês iria embora ou para outro lugar, isso só vai trazer problemas.

Saio a passos duros, descendo a escada e desviando de mãos que insistiam em me tocar.

Pego o carro e saio arrancando em direção ao meu apartamento. Eles que peguem um táxi.

Chegando ao condomínio subo logo para casa. Assim que abro a porta, um vazio me atinge por não ser recebido por Tris. Sei que isso de ela não estar em casa na hora que eu chego não acontece sempre, mas é exatamente por isso que sinto falta quando ela não me recebe.

Acendo a luz da sala e só e tão percebo que estou com dor de cabeça. Viro um pouco a cabeça para o lado e o cheiro forte do perfume da mulher da boate me enoja, me fazendo achar o motivo da minha dor.

Se Beatrice sentir esse cheiro estou ferrado.

Tiro toda a roupa ficando apenas de boxer. Acho melhor lavar à mão, vai que a maquina fica com cheiro...

Encho um pouco o tanque e jogo bastante sabão de roupa líquido, mas bastante mesmo. Chacoalho um pouco a água com as minhas mãos para dissolver o sabão e jogo as roupas lá dentro, mergulhando-as e esfregando forte. Enxaguo, passo amaciante e coloco na secadora.

Vou para cozinha e abro a geladeira. Não quero fazer comida. Não a essa hora. Pego meu celular que deixei jogado no sofá e disco para uma pizzaria, pedindo uma pizza pequena.

Me sento no sofa e ligo a televisão. Fico trocando de canais em busca de algo que me agrade, mas nada me interessa. Depois de tempos, a secaroda finalmente apita e eu pego as minhas roupas. Cheiro a blusa e franzo meu cenho. Aquela mulher não usava perfume, não é possível! Era feitiço? Reviro meus olhos, frustrado e volto para sala. Ligo a lateira e espero que a mesma esquente. Após o fogo estar certo, taco minhas roupas lá e as deixo queimar aos poucos. E enfim suspiro aliviado.

Flashback off

Foi isso o que aconteceu, mas como mulheres têm um sexto sentido... Beatrice voltou para casa mais cedo, e viu pedaços da minha roupa na lareira. Eu tentei ocultar, mas não deu.

Contei tudo para ela, e claro que ela ficou brava. Ficou sem falar comigo o resto do dia por eu ter acreditado que eles me levariam à um lugar que não tivessem mulheres seminuas ou nuas. Mas depois de tudo acabamos por nos acertar.

Desço para garagem e pego meu carro indo até a casa dos meus pais, onde os rapazes estão se arrumando.

Cada minuto que passa fico mais nervoso. Respiro fundo e me concentro.

Vai tudo certo.

Beatrice

- Meu Deus! Você está linda!- minha mãe, Shau e Mar entram no quarto gritando.

- Obrigada.- sorrio para elas.

Meus cabelos estavam soltos em cachos grandes, e a parte da frente estava presa por pingentes brilhantes, mais alta, formando um topete baixinho, e minha franja estava solta jogada para os lados.

Meu vestido branco marcava meu barrigão, já que o mesmo era apertado no busto e solto daí para baixo.

- Está pronta, querida?- minha mãe pergunta e eu assinto- Tudo bem. Seu pai já está vindo. Eu te amo, meu amor. Qualquer coisa estarei ao seu lado.

- Obrigada, mãe. Eu também te amo.- respondo e ela beija a minha testa, indo em direção a porta- Mãe!- ela se vira bruscamente pelo meu grito- E o Tobias?

- Oh- ela ri- Está nervoso, eu sai de casa ele estava andando de um lado para o outro.

- Tadinho. Tudo bem, obrigada, mãe.- digo e ela sorri, agora sim saindo do quarto.

Respiro fundo e me viro para as meninas.

- Não querendo ser grossa, mas... podem me dar uns minutos?- suplico e elas sorriem saindo do quarto.

Pego meu celular e disco o número dele. O mesmo toca algumas vezes, mas logo a sua voz grossa, em tom preocupado ecoa.

- Amor!- ele diz em desespero e eu rio.

- Oi.- sussurro.

- Meu Deus, estou tão nervoso...- ele diz, e pelo que o conheço, ele está passando a mão pelo cabelo, ou pela nuca.

- Não precisa ficar.- tento o acalmar mas eu mesma estou também- Eu vou entrar. - zombo e ele ri.

- Eu sei que vai.- ele sussurra e eu percebo o carinho em suas palavras, o que me faz apenas querer beijá-lo e abracá-lo- Você me ama demais para não o fazer.

Rio alto.

- Convencido! Pior que é verdade.- digo mais baixo a última parte e ouço sua gargalhada.

"Tobias! Está na hora" ouço a voz de Uriah gritar ao fundo.

- Desculpe, eu tenho que ir. Vou me casar.- ele diz e eu caio na gargalhada.

- Tudo bem, bom casamento.- respondo e ele ri.

- Está convidada, se quiser ir...

- Claro, estarei lá. - respondo.

- Eu te amo. Muito.

- Eu também te amo muito, Tob.- respiro fundo- Agora vai. Senão vai se atrasar.

- Tchau.- ele sussurra e eu suspiro desligando.

É... está na hora.

[...]

Saio do carro indo até uma sala da igreja e meu pai sorri enorme ao me ver.

- Você está linda!- ele diz e eu sorrio.

Ele se aproxima de mim e me abraça. Ouço-o fungar baixinho, e eu também seguro minhas lágrimas.

- Obrigada.- digo e ele se afasta.

- Meu Deus! Quem diria que eu te veria casar depois de tudo. Até ontem uma toquinho correndo para lá e para cá parecendo um patinho.- Caleb diz entrando na sala e eu sorrio.

- Caleb!- abraço e ele me aperta contra si.

- Estou muito feliz por você, meu amor. Muito mesmo.- ele diz e beija minha testa.

Sorrio para ele e olho para o meu pai. Puxo-o junto a nós, me ponho ao meio dos dois, sendo abraçada pelos dois ao mesmo tempo.

- Eu amo muito vocês. Obrigada por tudo.- digo.

- Está na hora.- a organizadora entra e nos chama para fora.

Eu vou entrar com os dois. Caleb à esquerda e papai à direita. Somos postos em frente a grande porta de madeira, em 3 segundos a mesma será aberta.

3...2...1

A marcha nupcial começa a tocar. A musica que eu escolhi foi "I Wont Give Up" em cover acústico.

Meu coração acelera e sinto meu pai e meu irmão comecarem a andar. Forço minhas pernas a irem também.

Eu respiro fundo e levanto meu olhar, e a primeira coisa que me é mostrada é Tobias, com o seu smoking preto, lindo,mas ainda mais lindo do que geralmente é. Suspiro e sorrio para ele. Tudo em minha volta é um borrão. Há apenas ele. Ele e eu. A música continua, deixando o momento ainda mais incrível. Chegamos ao pé dele e subo os  degraus e coloco-me a sua frente. Meu pai entrega-lhe minha mão, que Tobias segura firme.

Eles trocam algumas palavras e depois se abraçam. Assim como ele e Caleb.

Entrego o meu buquê para minha mãe e me viro para Tobias. Ele segura minhas duas mãos entre as suas e deixa um beijo carinhoso em minha testa.

- Está tão linda.- ele sussurra e eu sorrio para ele.

[...]

-Eu, Tobias Eaton, aceito você, Beatrice Prior, como minha esposa, para amá-la, respeitá- la até o meu último suspiro.- ele diz colocando a aliança em meu dedo, deixando um beijo sobre a mesma, e logo um em minha testa.

- Eu, Beatrice Prior, aceito você, Tobias Eaton, como meu esposo, para amá-lo, respeitá-lo até o meu último suspiro. - digo olhando em seus olhos, colocando a aliança em seu dedo, segurando sua mão grande entre as minhas pequenas.

- Eu te amo.- ele sussurra e eu sussurro o mesmo de volta.

- Eu vos declaro marido e mulher.- o pastor diz e eu me viro para Tobias. Finalmente vou poder beijá-lo.

Sem demoras seus lábios se juntam aos meus. Passo meus braços por seu pescoço, me aproximando ainda mais.

Enfim estamos casados.

[...]

Depois da cerimônia, claro que teve festa. Os nossos convidados eram a família e amigos mais íntimos.

Eu e Tobias fomos passar alguns dias na fazenda da Vó Edith e foi muito bom. Logo voltamos por medo do bebê nascer antes, o que não aconteceu.

Me arrumo no sofá da sala, me ajeitando com cuidado.

Minha barriga já está enorme e estou contando os dias para o nascimento do Theo.

Tobias que escolheu o nome do bebê, Theodore, disse que sempre gostou do som.

Tobias acabou de sair para comprar um lanche para mim. Estava morrendo de vontade de comer um lanche com milk shake.

Me levanto devagar para ir ao banheiro. Me sento no sanitário e faço xixi, respirando fundo quando a dor ao pé da barriga passa. Mas do nada ouço o barulho na água de novo, como se eu estivesse fazendo xixi ainda. 

Franzo meu cenho e então eu me toco. A bolsa. Levanto rápido e o pensamento do meu filho cair na privada se eu não me levantar me faz rir, meneando a cabeça em negação.

Lavo minhas mãos e saio do banheiro. Que estranho,não sinto dor. Chego perto da cozinha para pegar o meu celular e ligar para Tobias, mas antes que eu o alcance uma contração forte me atinge.

Me contorço escorregando até alcançar o chão. Me ajeito em uma posição que não doa tanto, mas parece que ela não existe.

A dor vai passando aos poucos, mas logo outra contração me toma. Solto um grito de desespero e tento me levantar, caminhando até a porta.

Saio de casa, sem nem mesmo fechar a porta e pego o elevador. Ele para no andar de baixo e um dos moradores se assusta.

- Beatrice! - ouço a voz do Arthur, um dos nossos vizinhos que Tobias morre de ciúmes, mas isso não importa agora.

- Me ajuda. Meu filho.- falo com dificuldade e ele assente.

- Tudo bem. Vou te levar para o hospital.

Ele me pega no colo, descendo pelo elevador. Parece que demora anos e a dor somente aumenta, e me permito soltar alguns gemidos e gritos.

Depois de algum tempo, sinto-me ser colocada sobre algo macio. Deve ser o banco do carro.

Me deligo de tudo, me concentro na dor. Tem que parar. Tem que parar.

Depois de um tempo sinto uma claridade sobre meus olhos e sinto-me ser carregada.

Ouço vozes ao meu redor e depois de um tempo ouço alguém pedir para eu fazer força. Mas que força? Eu não tenho. Eu quero que a dor pare. Quero o Tobias. Eu quero apenas um abraço e a sua voz dizendo-me que tudo ficará bem.

- Hey, hey, hey. Cheguei. Cheguei, estou aqui com você agora, meu amor. - ouço sua voz e sorrio. Ele está aqui.

- Tobias...- tento chamar, mas minha voz não sai.

- Calma, não fala. Fica quietinha.- ele sussurra no meu ouvido.

- Perda compulsiva de sangue.- ouço alguém gritar.

Depois de um tempo me sinto ainda mais fraca, mas não posso. Tenho que ser forte, pelo meu filho.

- Tobias, me ajude.- peço e ele me olha com atenção- Ele tem que sair!

Faço o máximo de força que consigo. Tento de toda forma. Preciso de Tobias.

Lanço um olhar de súplica em sua direção e percebo seu rosto embranquecer. Ele não sabe o que fazer.

- Apenas...- Não sei o que dizer.

Ele aperta minha mão com força e eu tento fazer a mesma força. Grito de dor, mas ainda não sinto o alívio.

- Mais forte.- ouço ao longe e minha vista já estava embaçada.

Tobias aperta minha mão com força e eu faço de novo. E de novo. E de novo. E então... o alívio.

Deito minha cabeça e respiro fundo.

- Foi amor. Conseguiu!- ele diz, mas sua voz está tão distante- Não. Beatrice não! Não! - ouço seus gritos desesperados- Eu não te permito ir! Pelo amor de Deus!

Fecho os meus olhos. Eu estou bem, preciso apenas descansar. Eu estou bem e espero que o Theo também esteja.

[...]

Abro os olhos quando sinto um carinho na minha bochecha. Tobias me olhava de perto, sua respiração batendo contra meu rosto.

- Graças a Deus!- ele sussurra encostando a cabeça no meu ombro e eu sorrio- Achei que iria me deixar.

- Nunca.- digo baixo, sorrindo pelo seu biquinho- E Theo?

Ele se afasta um pouco e vejo a pequena bolinha azul, em um bercinho encostado na parede do quarto. Sorrio e olho para Tobias.

Ele, parecendo entender o recado, se afasta e vai na direção do Theo. Ele o segura nos seus braços e o bebê parece que iria cair pelo vão, de tão pequenino.

Tobias o aproxima de mim e eu sorrio quando o bebê e deixado nos meus braços. Ele se mexe um pouco, como se estivesse se espreguiçando. Sorrio ao ver o rosto daquele pequeno bebe, com os olhinhos ainda fechados, tão sossegado. Não vejo a hora dele abrir os olhinhos para eu ver a cor. Ainda não dá para dizer com quem ele se parece, mas se ele se parecer com o Tobias será a coisa mais linda!

Tobias me abraça, abraçando ao Theo também, agora, e agora sim, sinto que a minha vida está completa.

[...]

Tobias pediu para que nossos pais ficassem com o Theo para passarmos alguns dias fora, apenas para comemorar a sua tão esperada lua de mel, já que faz apenas uma semana e meia do nosso casamento.

Fiquei com tanta dó. Não queria deixar o Theo, mas minha mãe me tranquilizou e são apenas três dias.

Antes de virmos, passei o Theo em um pediatra que me indicou um leitinho para recém nascido, e mais algumas coisinhas caso ele fique enjoadinho.

Tobias me aperta mais forte contra ele, me tirando dos pensamentos e eu levanto um pouco a minha perna sobre as suas, roçando meu joelho, sem querer, no seu pênis coberto pela calça.

- Beatrice, Beatrice.- chama a minha atenção e eu realmente fico um pouco envergonhada, porque não era a minha intenção.

- Foi mau.- tento me redimir.

- Tarde demais.- ele diz e me solta um sorriso malicioso.

Decido entrar no jogo.

Sorrio e me solto de seus braços, rumando ao quarto, mas antes de virar o corredor dou um última olhada para ele, encontrando seus olhos mirando minha bunda. Rio e continuo caminhando para o quarto.

Tiro meu hobby e me deito na cama, de barriga para baixo. Ouço os passos de Tobias no corredor e sorrio.

- Beatrice, Beatrice.- ele diz entrando no quarto e batendo a porta. Vejo-o jogar o seu blaiser sobre a poltrona próxima a porta.

O quarto fica escuro.

- Tobias, acende a luz.- peço.

Olho para os lados, mas a cortina está fechada, apenas com uma fresta de luz, não consigo ver nada.

Sinto uma mão na minha bunda e levo um susto.

- Calminha, amor.- ele zomba.

Sua perna roça na minha bunda e logo sinto ele sentado no meu bumbum. Suas mãos alcançam minhas costas, indo em direção ao meu sutiã. Ele o retira de mim com facilidade e sorrio ao me lembrar da primeira vez, quando ele se atrapalhou todo para abrí-lo.

Seus dedos gélidos correm por meus braços, me causando um arrepio forte por cada centimetro por onde eles escorregam.

Tobias cobre a bainha da minha calcinha e puxa para baixo devagar. Ouço um estalo e um ardor na minha bunda. Gemo quando ele aperta com força o lugar em que ele bateu, e fecho meus olhos com força ao sentir a pressão na minha intimidade, a mesma cada vez mais molhada.

Ele termina de tirar a minha calcinha e respira fundo, dando um beijo na minha bunda.

- Vire-se, meu amor.- ele diz com a voz grave e eu não demoro muito para fazer.

Viro-me rapidamente na cama, sentindo minhas pernas moles. Ele abre as minhas pernas e pressiona o polegar sobre o meu clitóris, me fazendo estremecer e empurrar o meu quadril contra a cama.

- Vai.- imploro para que ele me penetre logo, mas ele ainda está de roupa.

Ele se aproxima de mim e deixa um beijo na minha mandíbula. Coloco minhas mãos no colarinho da sua camisa e puxo com força, estourando os botões.

- Geralmente sou eu que rasgo alguma roupa sua.- ele sussurra.

- Para variar.- justifico.

Corro minhas mãos por seu peitoral duro e definido. Me inclino um pouco e beijo o seu mamilo. Sinto Tobias estremecer e vejo seus olhos se fecharem. Sorrio e beijo novamente. Pressiono-o com a minha língua e em seguida puxo com meus lábios prensados.

Ele solta um gemido rouco e eu elevo o meu quadril, me esfregando nele, que ainda está com a sua calça cor gelo. Me esfrego novamente sentindo seu pênis duro contra minha vagina sedenta. Gemo ao sentir ele pulsar contra mim e me esfrego mais forte. Tobias suspira e enterra o seu rosto no meu pescoço.

Ele se levanta para retirar as calças e vejo uma parte dela mais escura, molhada pela minha excitação sendo esfregada contra ela.

Tobias tira as calças, colocando-as no chão, ao lado da cama e se deita sobre mim.

- Você me deixa louco Beatrice.

Fecho os meus olhos e sinto suas mãos passeando em meu corpo.

Sinto o corpo de Tobias se afastar de mim, mas não consigo ver para onde pela escuridão do quarto.

Ouço o barulho da cortina e me assusto.

- Está muito assustada, Pequena.- ele diz com a voz rouca, diferente da normal, o que me deixa com medo.

- Para, Tob. É sério. - choramingo fazendo bico e ele corre até mim, dando um beijo no biquinho, e mordendo-o em seguida.

- Fica calma, eu estou aqui para você.- ele diz e se deita sobre mim, e agora ele está nu. Sinto seu pênis triscar na minha perna. Levanto rapidamente meus quadris para ter contato, mas tobias se afasta.

Ele vai descendo pelo meu corpo, espalhando mordidas, variando na pressão. Chegando a minha intimidade, Tobias  sorri para mim e deixa um beijo molhado sobre meu clitóris. Ele abre mais as minhas pernas, deixando um beijo bem na entrada da minha vagina, que já estava encharcada. Ele aproveita a deixa para me penetrar com a língua. Fecho meus olhos com força sentindo a sua língua me fazendo delirar.

Ela passa devagar sobre minha pele sensível, me fazendo inspirar com força. Tobias chupa meus lábios com cuidado, mas intensamente. Seguro dois punhados dos lençóis, espremendo-os em minhas mãos.

Ele se afasta um pouco e assopra o meu clitóris. Gemo baixinho e sinto o sorriso de Tobias. Trinca meu clitóris, puxando-o devagar. Arqueio minhas costas respirando fundo. Sua língua pressiona com força, me fazendo gemer alto o seu nome.

Ele sorri e esfrega meu clitóris com os dedos, me fazendo gozar quando encosta sua língua novamente.

Respiro fundo várias vezes, tentando recuperar o meu fôlego.

Tobias solta um sorriso perverso, subindo por meu corpo e beijando os meus lábios.

- Nunca vou me cansar de você, Beatrice.- ele diz e eu sorrio feliz com a sua afirmação.

- Ainda bem, porque se você não quiser tem quem queira.- digo e ele ri.

- Ah é?!- ele diz sorrindo. Assinto e ele assente também- Tudo bem.

E então ele me penetra com força, me fazendo soltar um gemido alto. Tobias bombeia com força, me fazendo revirar  os olhos. O prazer toma meu corpo com força, e sinto-o inteiro tremer.

- Mas você vai querer?- ele me pergunta desacelerando e eu realmente não entendo. O prazer já não me permite raciocinar.

- Querer... o que?- pergunto forçando meu quadril contra o seu para aumentar a velocidade, mas Tobias me segura com força contra cama, me impedindo de subí-lo novamente.

- Você disse que tem gente que te quer, mas você quer?- ele pergunta indo devagar e eu não respondo. Tobias, não satisfeito, toma impulso e estoca uma vez com força, me fazendo gritar quando ele atinge meu 'ponto G'.

- Faz isso de novo. Por favor. - peço e ouço sua risada. Ele toma distância e volta com tudo, me fazendo gemer alto- De novo.

E ele o faz. Ele me estoca tamando distância e me penetrando com força. Me prazer atinge um nível que eu nunca tinha conseguido sentir. E é incrível.

Puxo os ombros de Tobias para junto de mim.

- Nunca!- sussurro no seu ouvido como resposta.

Ele olha para mim sorrindo e acente apenas um vez. Em um movimento rápido ele pega três travesseiros colocando embaixo de mim, deixando meu quadril mais alto.

Suas estocadas me surpreendem. Ele me penetra com força, e eu rebolo contra seu pênis.

- Tobias...- gemo seu nome.

- Porra, Beatrice!- ele diz indo mais forte e percebo que ele está quase, e eu também.

Levo minha mão ao clitóris, esfregando e sinto-o muito sensível. Estou quase...

- Tobias... estou...- tento dizer, mas uma estocada sua me cala, me fazendo atingir o orgasmo com maestria.

Me contorço sob Tobias ainda mais quando sinto-o se desfazer dentro de mim, e ele continua a estocar, mais fraco, mas continua.

Assim que os rápidos segundos se passam ele retira os travesseiros que estavam debaixo de mim e se deita ao meu lado respirando fundo.

Ele me puxa para seu peito e eu ajeito-me sobre o mesmo. Olho para baixo, admirando o seu pênis. Devo dizer que ele está de parabéns.

Sem poder segurar as minhas mãos, levo-as até seu pênis e o prendo entre os dedos. Não está duro como antes, mas nada que não possamos resolver.

Seu pênis ainda está molhado com minha excitação e o nosso gozo. Sorrio e desço minha mão pelo mesmo, sentindo sua mão apertar minha cintura com força.

Subo e desço minha mão pela sua extensão e ele geme rouco no meu ouvido, me excitando.

Respiro fundo me levantando, e aproximando meu rosto da sua virilha, mas quando vou sentir seu gosto, Tobias me empurra gentilmente para o lado.

- Calma aí, Tris. Tenho uma surpresa.- ele diz e eu assinto. Ele se levanta e vai até o closet do quarto do hotel, pegando alguma coisa dentro da sua mala. Ele sai de lá com as mãos para trás e eu sorrio.

- O que escondes?- pergunto e ele ri.

- É surpresa.- ele responde. Reviro os meus olhos e ele ri - Fecha os olhos.- me pede e eu os fecho.-Pronto pode abrir.

Abro meus olhos e está tudo normal. Dou de ombros e espero Tobias deitar na cama. Quando assim é feito, volto ao que estava prestes a fazer. Pego seu pênis entre a mão e aproximo de meus lábios, sorrio ao sentir pulsar e dou um beijinho na glande. 

Tobias se levanta um pouco, segura meu quadril e me puxa para cima dele, assim ficamos na posição 69.

Sinto sua língua em mim de novo e arfo em surpresa. Tento me concentrar nele, bombeio seu pênis algumas vezes e enfim o levo para dentro da minha boca. Coloco o que consigo dentro da boca, bombeando o resto com minha mão.

Fecho meus olhos pelo prazer que ele está me dando e por estar sentindo prazer ao chupá-lo.

Sinto algo estranho na estrada da minha vagina. Franzo meu cenho, sem deixar de chupá-lo, mas fico atenta.

Tobias empurra o negócio para dentro de mim e eu solto um baixo urro surpreso.

- O que é isso?- pergunto preocupada.

- Relaxa, meu amor.- ele diz e deixa um beijo em minha coxa.

Ainda desconfiada volto ao seu pênis. Abocanho-o e passo minha língua pela glande, bombeando em minha boca. Subo e desço os lábios, ouvindo os gemidos roucos de Tobias.

Conforme ele me chupava, meu prazer aumentava e eu as vezes eu rebolava, fazendo meu corpo estremecer com o que quer que tenha dentro de mim.

- Tobias, o que é i...- sinto a movimentação de Tobias sob mim e logo o negócio começa a vibrar. Solto um grito surpresa e ele ri.

- Gostosa!- ele bate na minha bunda e eu suspiro.

O vibrador me faz ter a sensação que meu orgasmo está muito próximo, então me apresso a fazer Tobias sentir o mesmo.

Deito seu pênis sobre seu abdômen, esfregando-o com a palma da mão. Com a mão esquerda, puxo seus testículos, e as coloco dentro da boca, chupando-as devagar para não machucar.

- Beatrice! - ele geme meu nome com a sua voz grossa, rouca e excitante.

Rebolo sobre seu rosto e ele morde meu clitóris me fazendo delirar.

Tiro seu pênis da minha boca e o bombeio com as mãos. Uma em sua extensão e outra nas suas bolas.

Ele geme e eleva o quadril, tentando 'fuder' a minha mão. Sorrio e faço mais pressão com a mão em volta dele e chupo a glande, sugando firme, como se estivesse puxando seu gozo. Dou um beijo na sua V-line e ele suspira alto.

- Meu... Beatrice...- ele geme meu nome e eu me encanto, me excito ainda mais- Eu vou...

Coloco o seu pênis na boca, fazendo os movimentos somente com a mão. Sinto Tobias tremer sob mim e o arfar de sua respiração, e então... o jato. Tobias goza na minha boca, gemendo o meu nome de novo, sorrio, limpando todo seu pênis.

Ele respira fundo e eu me concentro agora no meu prazer. Tobias respira fundo e me vira com tudo na cama, me fazendo ficar deitada de barriga para cima, com as pernas abertas.

Tobias sorri de lado, descendo até a minha virilha, ele tira o vibrador e o coloca novamente. Deito minha cabeça para trás, respirando fundo.

- Droga! - Tobias diz tirando o vibrador de mim e o tacando no chão.

- O que houve?- pergunto.

- Estou com ciúmes. Só eu posso fazer isso.- ele diz fazendo um bico e eu rio o puxando para mim.

O meu tesão se acalma, e eu só quero ninar Tobias em meus braços.

- Vem cá. - digo me arrumando na cama, abrindo meus braços. Ele, ainda com um enorme bico nos lábios grossos, vem para perto de mim, se deitando no meu peito.

Sua cabeça pousa no colo dos meus seios e eu sorrio o abraçando forte contra mim. Ele abraça minha cintura e eu cruzo minhas pernas nas suas.

- Só você pode.- sussurro em seu ouvido. Tobias levanta sua cabeça e um sorriso lindo, o que eu mais amo, está dançando em seu rosto.

- Eu te amo.- fecho os olhos e sorrio, sentindo o beijo de Tobias em meus lábios.

- Eu também te amo, meu amor.

- Para sempre?- pergunta.

- Para sempre!

Ele volta a me penetrar e começamos o ciclo novamente. 

Em anos eu poderia sonhar ou imaginar meu príncipe encantado. Fantasiar em como nos conheceriamos e como seria nossa vida a partir daí, mas jamais em hipótese alguma, imagina que o amor da minha vida, denominado por muitos, utopicamente, como " meu príncipe encantado" era para ter, supostamente, um grau de parentesco bem proximo a mim e que assim que nos conhecêssemos seriamos conhecidos eternamente como Os Irmãos Eaton.

"-Oi, sou Tobias... Seu irmão.- ele me diz rindo fraco.

-Oi, sou Beatrice..."

Fim












Notas Finais


E chegamos ao fim. Agora oficialmente.

Eu espero muito que vocês tenham gostado❤ fiz de coração e o meu está partido pelo término da história.

Não deixe de ler os próximos capítulos que vão sair, porque no próximo 2 eu tenho uma notícia surpresa.

O próximo vai ser o de agradecimentos, por favor, leiam-no é imensamente importante para mim.

Então é isso. Um grande beijo, fiquem com Deus, um ótimo fim de domingo, uma ótima semana❤💝

obrigada por tudo.

See ya💝


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