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História Os Novos Heróis - Prólogo Parte 2


Escrita por: LadyPrincess15

Notas do Autor


Espero que gostem! Olha, aqui não vai ter muita ação, porque é meio que só apresentando personagens, mas os próximos capítulos com certeza vão ser mais interessantes!

Ah, e outra coisa, nem todos os personagens estão aqui, vão aparecer só mais tarde na fic... como eu já tinha dito. É que eu não queria colocar todo mundo logo, mas em breve...

Capítulo 2 - Prólogo Parte 2


Fanfic / Fanfiction Os Novos Heróis - Prólogo Parte 2

Pelas ruas de Nova York, ela andava graciosamente. Um pé na frente do outro, como se estivesse desfilando. Com um sorriso radiante no rosto, conseguia enganar muito bem. Bem vestida, com roupas conseguidas nas melhores lojas, com muito esforço... e pouco dinheiro.

Mão leve é insulto. É mais adequado dizer... mão invisível. Para Madison Kyle, nada está seguro o suficiente a ponto de não ser roubado.

Enquanto ela desfilava tranquilamente, um conhecido se aproximou dela.

Mr. Smith: Boa tarde, senhorita Madison! – Disse o homem com um sorriso no rosto, mas não deixando de andar, até porque, estava atrasado para o trabalho.

Madison: Boa tarde, senhor Smith! – Ela passou por ele, sorrindo.

 Quando teve certeza de que ele já estava longe o suficiente, falou, em tom mais baixo, com um sorrisinho:

Madison: Ou, devo dizer, “senhor carteira recheada”? – Disse, guardando o objeto roubado dentro da jaqueta de couro. – Desculpe, Mr. Smith, mas eu ainda preciso sobreviver.

E continuou andando, o show não poderia parar. Até que ela viu um garoto entrando em uma loja de ferramentas. Por algum motivo, Maddie sentiu que ele deveria ser sua próxima vítima. Bem vestido, devia ser rico. Rico, devia ter dinheiro. Tendo dinheiro, devia ser o alvo perfeito.

Madison: E ainda tem a maior cara de idiota. – Maddie completou seus pensamentos em voz alta, dando de ombros.

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Na loja de ferramentas, entrava Justin Stark. Cara de sério, expressão tempestuosa. Quem não o conhecesse diria que tinha acabado de matar alguém.

Dono da Loja: Boa tarde, senhor Stark! O que deseja? – Falou um simpático homem gorducho, detrás do balcão.

Justin: Ferramentas... pequenas. As menores que tiver. Posso dar uma olhada?

Dono da Loja: No que está trabalhando agora, Stark? Outro protótipo que nos beneficie? – O homem falou, acenando para um robô do outro lado da loja, que estava limpando prateleiras. O robô acenou de volta. – Estamos aproveitando bem a sua última invenção.

Justin: Aposto que sim. – O garoto falou, com um sorriso discreto. – Mas eu não estou criando outro robô... por enquanto. Está mais pra “aperfeiçoamento” de um invenção já concluída.

O dono da loja sorriu, enquanto mostrava um monte de ferramentas menores que um dedão para Justin. Ele pegou umas três, pagou e saiu da loja. Ao sair, havia uma garota que aparentemente iria comprar ferramentas também, pois estava indo na direção da porta. Justin se afastou pra ela poder passar, e colocou as mãos nos bolsos do casaco.

Justin: Espera... meu dinheiro. – Ele então percebeu que a garota estava correndo muito rápido, com uma carteira nas mãos.

Stark soltou um palavrão, e correu atrás dela.

Se não estivesse perseguindo uma ladra, ele com certeza teria notado o quanto ela era boa em pular obstáculos, enquanto ele topava e caía miseravelmente no chão a cada pedrinha.

Justin: Me devolve! Maldita ladra suja! – Justin gritava, desviando de um carro.

Madison: Suja, eu? Magoou... – Maddie fingiu cara de triste, olhando para Justin com desprezo, e voltando a correr.

A perseguição durou mais algumas centenas de metros, até chegarem a uma quadra de basquete abandonada, porque tinha um buraco gigante no meio dela. Mas havia uma garota lá.

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Soprando uma mecha de cabelo do seu rosto, Elizabeth atirou pela décima vez.

Elizabeth: No...alvo. – A garota disse sorrindo, apertando a arma nas mãos.

A cesta, que antes era improvisada com um tecido qualquer, agora parecia uma rede normal, com milhares de furinhos feitos a bala. Então algo tropeçou nela, e a fez desequilibrar e cair em direção ao buraco super profundo que estava no meio da quadra.

Madison (segurando o braço de Elizabeth): Ooops. Foi quase! – Maddie sorriu, depois de salvar a vida da garota.

Elizabeth: Obrigada! Se você não tivesse me salvado, teria me matado!

Madison: É, essa é a lógica... eu acho. Mas agora eu tenho que fugir daquele outro maluco ali. – Apontou pra Justin, que vinha logo atrás.

Elizabeth: Não insulte os loucos. – Disse, torcendo o nariz ao ver Justin. – Mas, tchau, foi um prazer conhecer você... onde você foi?

Maddie já tinha corrido pra longe.

Justin: Olha, uma arma. Preciso disso aqui, querida. – Justin puxou a arma das mãos de Liz, que fez cara feia. – Tá carregada? Ah, tanto faz.

Ao ver que o garoto se afastava, Elizabeth correu atrás dele, disposta a recuperar seu “brinquedo”.

Elizabeth: Minha arma! Devolve, esquisitão!

Eles correram um pouco, passando por uma rua cheia de destroços. Liz pegou um pedaço de madeira e se preparou para matar o garoto esquisito.

Elizabeth: Eu vou te MATAR!!! Bem, assim que eu conseguir te alcançar.

Eles correram até um beco que ligava duas ruas paralelas, palco da briga entre dois caras.

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Issac não brigava na rua com muita frequência, mas aquele maldito tinha tentado matar um mendigo por... bem, ser um mendigo. Isso ele não toleraria. Já estavam no meio da briga, Issac quase vencendo, quando passou uma garota correndo, que empurrou seu adversário (quase morto) para poder passar.

Madison: Oi, tô passando! Desculpa aí!

O cara caiu, batendo a cabeça em um ferro que estava em uma das caçambas de lixo. Quando o miserável conseguiu se levantar de novo, ouviram um tiro, seguido de um palavrão.

BAM!!

Justin: Errei de novo! Como ela consegue desviar tão rápido? Sai da minha frente! – Ele disse, empurrando o cara, que caiu de cabeça no ferro novamente, sob o olhar surpreso de Issac.

Issac queria terminar logo a luta, olhou pra trás pra ver se não vinha mais ninguém, e percebeu que não. Então foi levantar o adversário, que ainda estava caído, um galo se formando na região onde o ferro batia.

Mas, antes que Issac pudesse levantar o oponente, uma garotinha passou correndo também, mas não notou o carinha caído ali. Passou reto.

Elizabeth: Ei, espera. Aquele cara estava caído. – Ela parou sua corrida, voltou atrás e bateu com todas as forças o pedaço de madeira na cabeça do garoto, que gemeu antes de desmaiar. Ela voltou a correr.

Issac: Não acredito! Eu que tinha que acabar com ele! Essa briga era minha!!! Agora alguém tem que se oferecer pra pagar! – E saiu correndo atrás dos três.

Eles correram, passando por uma rua onde havia um cara com seus fones de ouvido, observando o movimento.

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Henrique estava escutando uma de suas músicas favoritas, quando viu uma cena bastante... incomum. Uma garota muito bonita corria com um sorriso nos lábios, desviando dos tiros de um rapaz extremamente irritado, que estava sendo perseguido por uma garotinha com uma madeira nas mãos, que, por sua vez, estava sendo perseguida por um homem que, se não estivesse no meio da rua, com certeza seria capaz de estripá-la.

Henrique: Nossa. – Ele falou, enquanto os quatro passavam. – Onde estão os policiais quando uma coisa dessa acontece? Quero ver.

E saiu correndo atrás do bando de enfurecidos, desta vez não por querer vingança ou a morte de algum deles, mas sim por pura curiosidade.

Então todos eles foram parar em um beco sem saída do lado de uma padaria.

Praticando sua dancinha solitária que sempre fazia ao escutar sua música preferida sozinha, Krystell colocava o avental e limpava o balcão da padaria ao mesmo tempo, como sempre fazia. Ela trabalhava somente à noite, mas gostava de chegar um pouco mais cedo para arrumar tudo. Era Krystell que abria o lugar, pois era a primeira a chegar, e também quem fechava tudo, pois era a última a sair.

Mas o som de vidro estilhaçando a tirou da calmaria de sempre. Enquanto tirava os fones lentamente, observava o buraco de bala na vidraça, e outro bem perto de sua cabeça, na parede.

Krystell: Minha. Nossa. – Ela falou, surpresa ao ver o motivo daquela bala.

Uma garota correndo perseguida por um garoto armado, que estava sendo perseguido por uma menina com uma madeira, enraivecida, logo atrás dela um homem furioso tentava alcançar o resto. Atrás deles, um rapaz vinha, curioso, parecendo se divertir com aquela situação.

Lentamente, Krystell saiu da padaria, indo em direção ao beco do lado dela.

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Chegando ao beco sem saída, Maddie parou, cansada e assustada, pela grande parede que a impedia de fugir. Então sentiu uma arma encostar em sua cabeça, e a voz do garoto que tentava a matar em seu ouvido, ofegante.

Justin: Devolve... a... carteira.

Mas então Elizabeth bateu nas costas dele com o pedaço de madeira, e pegou a arma de volta. Depois, imobilizou o garoto e subiu nas costas dele, apontando a arma pra cabeça de Justin.

Elizabeth: Nunca mais roube minha arma.

Justin: Como conseguiu fazer isso? Você tem força até demais pra uma criança, acha não?

Elizabeth: Eu não sou uma criança!!! – Ela falou, batendo com a arma na cabeça do garoto.

Issac: Pode até ser, mas não vai ser perdoada da dívida. Ainda tenho uma briga pra vencer. – Disse, se aproximando por trás de Liz, com a madeira que ela tinha abandonado, pronto pra bater na menina.

Krystell: Ei, o que tá acontecendo aqui? Por favor, sem mais mortes perto da minha padaria!

Os quatro olharam pra trás, e viram um homem tentando segurar o riso e uma mulher de avental, meio descabelada, visivelmente irritada.

Elizabeth: Prazer, meu nome é Elizabeth! – Liz se apresentou com um sorriso gigante, deixando Justin caído no chão, e Issac olhando fixamente pra ela. – Eu posso te matar a qualquer momento, cuidado.

Madison: Ih, já percebi que essa aí é meio maluquinha... mas é gente boa. Se preocupa não. – Piscou pra Krystell, que sorriu levemente ao perceber que ali realmente havia pessoas legais.

Krystell: Por que estão aqui? Quem são vocês?

Madison: Madison Kyle, ao seu dispor. – Disse, fazendo uma pequena reverência. – Estou aqui porque roubei esse idiota, – Apontou para Justin agora sentado no chão – e ele começou a me perseguir.

Justin: Stark. Justin Stark. E foi o que ela disse.

Issac: Issac Simmons. Eu tinha uma briga, mas essazinha aqui acabou com meu oponente, usando esse pedaço de madeira!

Elizabeth levantou o dedo para Issac, que a olhou com ainda mais fúria.

Krystell: E você? – Perguntou, olhando pra Henrique, que ria disfarçadamente na entrada do beco.

Henrique: Henry Vale. Só estou aqui porque fiquei curioso.

Krystell soltou uma risada. Por algum motivo, ela se sentia bem entre aquele bando de malucos.


Notas Finais


Espero que tenha ficado bom! ^-^


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