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História Os Olhos de Hinata - Ecos do Silêncio


Escrita por: Kasswhite

Notas do Autor


Olááá amados leitores.
Tudo bem com vocês? Espero que sim.
Trago a vocês um capítulo para fechar algumas pontas soltas que ficou no anterior, e algumas novas intrigas.
Posso dizer que os momentos mais frenéticos estão chegando na fic.
Esse capítulo eu quero dedicar às maiores leitoras e fans dessa fic: Tháis Rezende e a Nina, que me cobraram pelo capítulo ahaha. Amo vocês.
Agora sem mais delongas... BOA LEITURA A TODOS.

Capítulo 42 - Ecos do Silêncio


Fanfic / Fanfiction Os Olhos de Hinata - Ecos do Silêncio

- Sabe de uma coisa? – Naruto desviou o olhar da foto de Toneri no celular de Konan – Não estou muito surpreso. Nunca fui com a cara dele.

Itachi conservou o seu tradicional olhar austero, apesar de estar surpreso com a reação insossa do Uzumaki à revelação de seu ex-colega. Entretanto, o filho mais velho dos Uchihas conhecia a linguagem corporal do amigo, e logo percebeu que havia algo a mais que sintetizava para aquele sentimento sinuoso.

- Parece que vocês dois possuem um passado. – Disse Itachi.

Naruto foi pego de relance pela conclusão do amigo.

- Hum?

- Falando desse jeito Itachi, até parece que o Naruto já teve um caso com esse cara. – Zombou Hidan.

- O que? Cala essa boca desgraçado. Quem deve ter tido um caso foi você e aquele seu amigo, que sempre esteve do teu lado todas as vezes que eu vi vocês. – Apontou Naruto para Hidan, fazendo menção ao falecido Kakuzu.

- Como se atreve seu... – Hidan ousou se aproximar.

Antes que ele pudesse se mexer, Itachi avançou em seu pescoço com uma mão das mãos, segurando-o e o pressionando à parede.

- Essa é a última vez, Hidan. – O Uchiha mantinha a voz mansa – Se você me atormentar mais uma vez, eu mesmo acabarei contigo com minhas próprias mãos. – Logo ele largou o pescoço do companheiro.

A maioria ficou pasma com o que testemunharam. Menos Zetsu negro, ele não transparecia nenhuma emoção.

- Pode continuar Naruto. – Disse Itachi.

O Uzumaki engoliu em seco e continuou:

- Bem é que... Eu...

- É sobre seu passado com Toneri. – Disse Konan ao ver Naruto aflito.

- Ah sim! Obrigado. – Ele pigarreou e continuou a falar – Digamos que nós brigamos uma vez por causa da Hinata. Uma briga muito feia.

- Sério? Ele estava afim dela? – Disse Konan.

- Hum! Com aquele corpo quem não estaria? – Sussurrou Sasori. Kisame foi o único a ouvir, que acabou cutucando Sasori para que ele se calasse.

- Isso é ruim. – Disse Itachi.

- Ah? Como assim? – Perguntou Naruto.

- Já que Toneri está controlando Konoha, qual é a chance dele haver feito alguma coisa com a Hinata?

De repente, uma sensação gélida percorreu pela espinha de Naruto. O que Itachi havia dito fazia todo o sentido. Se Toneri partiu para a briga com Naruto por causa dela, com certeza elepossuía uma obsessão pela Hyuuga. O Uzumaki passou a temer pela vida de Hinata.

- Que merda! Temos que ir pra lá agora. – Naruto ousou se levantar, mas as dores dos ferimentos levaram-no ao repouso.

- Acalme-se Naruto. Não podemos chutar a porta dele e invadir assim. Precisamos de um bom plano antes de colocar nossas caras em Konoha. – Disse Itachi.

- Você já tem um?

Itachi sorriu.

- O que você acha?

 

O pingo d’água parecia ser seu único companheiro durante aqueles dois dias. Dois dias de chuva intensa, mas também, dois dias de caos penoso em sua tão amada cidade. A descendente do sobrenome Hyuuga, a herdeira da fortuna de Hiashi estava sobrepujada ao desejo de seu colega de classe. Hinata não conseguira suportar tamanha audácia por parte de Toneri. Após a Hyuuga esclarecer que não possuía atração por ele, Toneri transformou-se em uma pessoa amargurada e distante. Hinata sabia que a amizade entre eles não seria mais como antes, no entanto, ela nunca pensou que tamanha raiva levaria-o a tomar decisões tão “apocalípticas”. Ela esteve, desde então, trancada em seu quarto com vários Ōtsutsukis vigiando a casa. Sua família também estava trancada em seus próprios quartos. No primeiro dia, Hinata fez questão de ficar o dia todo raspando a sua parede que separava o seu quarto ao da irmã menor. Levou horas raspando com suas chaves, mas Hinata conseguiu abrir uma pequena fenda. Ela passava a maior parte do longo tempo conversando com Hanabi.

- Eu adoraria um Sunday agora. – Sussurrou Hanabi.

Hinata suspirou profundamente.

- Eu quero um banho quente.

- Primeiro o Sunday depois o banho. – Disse Hanabi.

As irmãs abafaram o riso o máximo que podiam. Não podiam se dar ao luxo de serem ouvidas pelos seus cárceres.

O silêncio se manteve alto novamente. Era difícil manter algum assunto após quase dois dias seguidos de conversa. Apesar de Hinata procurar confortar a irmã num momento horripilante como aquele, ela mesma não sabia como permanecer otimista e calma naquele instante. Seu chão se desmoronava cada vez mais. Konoha estava a ponto de explodir. Ninguém mais podia sair para as ruas. Militantes armados caminhavam pela cidade, todos a mando dos Ōtsutsukis. Bombas explodiam frequentemente, rajadas eram jogadas ao céu, tudo para colocar medo nos corações dos moradores. Seu vizinho de janela havia se enfurecido na noite anterior, ele saiu com determinação e peito estufado, crente que sua voz seria ouvida por ser um justo e temente cidadão, mas não havia ética entre os militantes. Mercenários comprados pelas promessas de riqueza de Toneri. Hinata chorou a madrugada toda após testemunhar o ocorrido. Ela não desgrudou as costas da porta até que sua irmã puxou um assunto qualquer para distraí-las da desgraça. Ela contou sobre um sonho que ela teve naquelas poucas horas de sono; um sonho em que um cavaleiro em um cavalo branco chegava com um exército em Konoha, exatamente ao nascer do sol. Hinata compreendeu de onde havia saído essa cena – do segundo Senhor dos Anéis com Gandalf aparecendo com um exército no nascer do sol. O últomo filme que elas haviam assistido antes do ocorrido.  A Hyuuga apenas sorriu com o sonho da irmã, mas ela não acreditava mais nesse tipo de sonhos. Não acreditava mais em cavaleiros em cavalos brancos. Seu coração estava endurecido, pois seu único cavaleiro a desapontou há tempos atrás.

- Sabe Nii-San? Até que eu estou feliz porque... estamos juntas.

Hinata olhou para o pequeno buraco que saia a voz da irmã. Ela tentou imaginar o rosto de Hanabi, talvez inchado de tanto chorar. Naquele momento, a Hyuuga percebeu o tom de esperança na voz da irmã. Para ela, aquilo era apenas um pesadelo; uma hora elas iriam acordar e tudo voltaria ao normal.

- Eu também Hanabi. Não conseguiria passar por isso sem você.

Naquele instante, o olhar da Hyuuga ficou mais estreito. Sua testa rígida indicava a mudança que viria. Uma mudança de atitude. Seus punhos cerrados, e seu grito na garganta se tornaram combustível para ela agir.

“O que Naruto-Kun faria?” – Ela pensou.

Hinata se lembrava das inúmeras vezes que Naruto escapou do colégio. Em todas essas vezes, a Hyuuga era a única a notar o passo silencioso dele. Ela percebia a sua malicia e malandragem em não ser ouvido. Talvez ela pudesse fazer algo parecido?

Passar da meia-noite ela colocaria seu plano em ação. Shikamaru era o seu único colega que morava o mais próximo de sua casa. Se ela conseguir chegar à casa dele sem ser detectada, então ela poderá correr o risco de fugir da cidade.

“Calma Hinata. Sem afobação. Vamos devagar.” – Pensou ela consigo mesma.

Ela voltou a se deitar. Passou o tempo que possuía meditando um plano e orando para que funcionasse.

 

O dia havia dado as caras há algumas horas, mas todos estavam muito ocupados em sair daquele lugar. A Akatsuki precisava de recursos para realizar o seu plano, que ainda não estava completamente finalizado. Além disso, precisavam de mais pessoas para adentrar à Konoha. Itachi tinha a vida da sua família em jogo, mas o resto da Akatsuki não aparentava ter um motivo forte para lutar por Konoha. Porém, o Uchiha mostrou ao Uzumaki a única paixão da vida daquelas pessoas - dinheiro e poder. Se a Akatsuki perdesse Konoha, ela estaria praticamente perdida.

Naruto estava com Menma e Amaru no carro de Itachi indo até a casa de Darui. Amaru ficou quieta durante todo o tempo que esteve na casa de Itachi. Ela estava receosa e muito apavorada. Logo após saírem, ela começou a aloprar o Uzumaki.

- Naruto você é um maluco, maníaco e lunático. Como você me coloca numa situação daquelas? Eu fui presa e nem sei por quê.

Naruto nem respondia.

- Você aparece na minha casa com uma pessoa sangrando por todos os cantos, a polícia invadiu do nada, e também surgiram esses malucos mais armados que o exército. Por que você não me fala nada em? Naruto? Por que você me trata assim?

- Ah! Cala a boca Amaru. Para de me tratar como se eu fosse seu namorado. Eu não tenho que te dar explicações, já não está na cara o que está acontecendo?

O rosto de Amaru ficou vermelho. Ela estava bastante surpresa com a reação do Uzumaki.

- Como assim não somos namorados?

- Naruto, chegamos. – Disse Menma.

- Graças a Deus. – Disse Naruto soltando o cinto e abrindo a porta.

- Você acha que eles vão cooperar?

O Uzumaki nada respondeu. Ele estava muito nervoso. Esteve pensando como dar a noticia para Killer Bee e como convencê-lo a lutar por Konoha ao lado da Akatsuki. Talvez a reação dele não fosse muito boa.

Naruto caminhou até a entrada. Retirou suas chaves e entrou na casa.

- Estou de volta. – Sua voz ecoou pela sala.

O Uzumaki se assustou com a aparência do local. Os móveis estavam tombados e rasgados; os vidros e jarros de porcelanas foram quebrados; a mesa estava irreconhecível. A única coisa que permanecia imóvel era um sapo feito de porcelana que estava ao chão – Jiraiya havia lhe dado há muitos anos atrás. De repente, Naruto escutou um gemido vindo de um dos quartos. Ele se virou e correu para lá rapidamente. Pelo visto o pior dos pesadelos havia tomado forma para assombrar a sua vida. Naruto ficou boquiaberto. De repente, o abafado chiado em seu ouvido ficou extremamente alto; suas mãos começaram a tremer cada vez mais; ele bufava com o horror à sua frente; gotas de suor caiam de seu rosto. Naruto apenas pôde cair de joelhos e afundar seu rosto ao chão com o grito de dor e tristeza. Aquilo a sua frente era tragédia demais para ele suportar. Era demais...


Notas Finais


Eita. Que final em?
Já sabem o que devem fazer. Comentem, me xinguem ou elogiam, escrevam tudo aqui em baixo.
Espero que tenham gostado desse cap. e desculpa se eu demorei muito aha.
Grande abraço e até o próximo.


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