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História Os olhos dela - Parte 9


Escrita por: TheMysteryShack

Notas do Autor


Oi :)
Como havia avisado anteriormente, devido ao comprimento do último capito (A parte final), tive de separar em 2 parte, essa e uma próxima que postarei brevemente.
Grata por ter lido até aqui :)

Me diga depois o que achou :) me ajuda muito!

Boa leitura

Capítulo 9 - Parte 9



    Eu acordo novamente, isso é uma certeza.
    Uma certeza única, uma certeza diária.
    Acordar amanhã não é uma certeza, é uma probabilidade.
    Mas acordar aqui, agora, isso é uma certeza. 
    Eu sempre procuro pensar positivo, isso é muito bom!
    Mais um dia de vida, parabéns! Você, ao contrário de muitos outros (infelizmente), pode se dar esse título de “viva”.
    Você pode até ter de acordar todos os dias sozinha, você pode até todas as noites, procurar por alguém para te ajudar a dormir, mas não ter ninguém. Mas pelo menos você consegue dormir, pelo menos você acorda.... Pelo menos ele está vivo. Não está aqui, mas está vivo.
    E além do mais, eu não estou sozinha, ainda tenho uma parte dele comigo. Um pouco de nós dois. E quanto mais o tempo se passa, mas vontade eu sinto de poder vê-lo logo....
    Eu tenho que pensar positivo, isso vai me fazer bem....
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    Eu não acordo, isso por que eu não durmo.
    Essa é minha nova rotina: Ficar acordado enquanto posso
    O plano é fácil: já que os guardas não me deixam entrar, vou esperar na porta, e é isso que eu faço.
    “E se ela nunca aparecer” acho que alguém me perguntou isso (provavelmente eu mesmo), bom, se ela nunca aparecer.... Bem.... Eu não sei. Não parei para pensar nisso. Quanto tempo vou ficar aqui, esperando, o que eu vou fazer se ela aparecer, o que eu vou fazer se alguém me disser, sei lá, que ela morreu, eu não sei o que fazer.
    Eu só.... Estou tentando fazer algo, eu estou tentando....É isso ou ficar me drogando com medicamentos o dia inteiro.
    Eu quero tentar alguma coisa. Eu que fazer parte de algo. Eu apenas quero fazer alguma coisa nova, quebrar a rotina, sei lá.
    “Se ela nunca aparecer....” Então eu vou continuar aqui. Todos os dias. O nunca sempre tem um início e um fim. Sempre. E eu sempre vou espera-la. Todos os dias.  Vou estar aqui na porta, esperando-a aparecer um dia , pronta para uma nova aventura....
    Sempre.
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    Eu me levanto e isso fica cada vez mais cansativo....
    Por que é tão tentador?
    Eu tenho poder na palma de minhas mãos, eu tenho total controle dele. Eu posso usa-lo para o que eu bem entender, mas eu não quero. 
    Não é que eu não possa, eu posso, mas toda a ação tem sua reação, certo?
    Antigamente isso era impossível (pelo menos para mim), mas hoje em dia posso fazer o que eu bem entender, sem depender de objetos inanimados para isso.
    Minha magia está dentro de mim, certo? Sempre esteve. Não dentro de uma varinha inútil, quando aprendi isso, eu passei a ficar cada vez mais independente, hoje eu já consigo fazer tudo, apenas comigo mesma. Isso tem sido algo horrível.... Às vezes penso que não sou forte o suficiente para isso, não tenho capacidade de sustentar tal coisa. Então quando estou em uma de minhas idas, quando começo a ficar distante, quando minha mente começa a raciocinar de outras maneiras e pensar coisas que nunca fui capaz de perceber, quando começo a entender tudo o que se passava do lado de fora da narrativa em que vivo, quando consigo finalmente ver o outro lado da folha, não sou capaz de sustentar e meu interior começa a desabar, começo a me destruir por dentro..... Me lembro de quando eu acordava ao desespero dele, e quando eu via um pano cheio de sague que ele tentava limpar, sangue que saia de minha boca sem parar, pelo meu nariz, e as vezes pelos meus ouvidos. Isso era um aviso. Há certas coisas que não devemos saber, pois se soubéssemos, não seriamos os mesmo nunca mais.
    Minha mãe me contou que quando ela era pequena, sua vida era muito aparte do mundo, das pessoas, ela não chegou a conhecer a liberdade que conheço hoje.... Então, na frente do palácio, tinha um jardim enorme, então ela começou a ir lá todos os dias, apenas para conversar com as plantas, algo bem estúpido, mas era algo para se fazer. Porém, nenhuma planta nascia, o que, na mente dela era estranho. Ela achava que as plantas fosse crescer se ela conversasse com eles, mas não cresciam. Então ela foi falar com sua mãe (minha avó), que a disse: “As plantas são como seu reino, elas não vão crescer se você ficar o dia sentada, conversando. As plantas precisam de água, luz e um solo fértil, não de jogar conversa fora. Seu reino precisa de alimento e renda. Então não perca o seu tempo conversando. ”
    Talvez se ela não soubesse que as flores não ouviam suas confissões, ela continuaria as contando, mas desde aquele dia, ela passou a ficar estudando economia e agricultura em massa, e concretizou que as flores servem apenas para enfeitar os ambientes.
Há certas coisas que não devemos saber, pois se soubéssemos, não seriamos os mesmo nunca mais.
Mesmo assim, eu, sempre que não consigo dormir, e desejo ter um sonho bom, fecho meus olhos e pronto. Me encontro em um lugar bonito, que não me pertence, é claro, pertence a uma pessoa que não faz a mínima ideia por que estou ali. Apenas entro na cabeça daquele que estou pensando no momento. Quando acordo, minha boca está cheia de sangue que me faz vomitar...
Infelizmente, só consigo pensar em você.....
Por isso, às vezes fecho os olhos e me deparo com você...
Eu tento fugir, eu tento sair, mas minha cabeça só pensa em você, por isso, em todos os cantos para que olho dentro de sua mente, eu te encontro....
Eu sempre te encontro.....
Eu não posso fugir, por que isso eu já fiz, e me sinto um lixo por isso.
Eu quero voltar, eu juro que quero.... Mas eu não posso...
Eu sempre vou te encontrar....
Sempre que eu fugir, você vai estar me esperando....
Sempre....
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    Horas se passam e, dentro do castelo, podia se ouvir os 3 conversando.
    A rainha falava desanimada, como se não houvesse interesse algum pelo assunto retratado, e não tinha mesmo. 
    Juliet, a mais nova que ali se encontrava (20 anos) tinha de manter sua postura 100% do tempo, então falava calmamente e com um sorriso meio forçado no rosto.
    Desmond  (25) não se interessava e nem fingia estar, mas continuava a ouvir a conversa e às vezes comentava alguma coisa ou outra.
    Um silêncio ocupa o local por um momento.
    E então, com um sorriso malicioso no rosto, a mais nova fala calmamente, em um tom baixo que “uma pessoa hoje teria sua vingança”, e isso deixa o outro com uma expressão um tanto quanto perturbadora.
    - Com licença – ele disse antes de se levantar e seguir em direção aos corredores.
    - Aonde vás? – disse a rainha, curiosa.
    - Falar com alguns guardas... Estarei presente em breve.
    Do outro lado dessa narrativa, não tão longe dali, de tanto esperar, finalmente as coisas começam a melhorar para o outro....
    Chegou o momento da troca de turnos entre os guardas do castelo de Mewni. Nesse caso, nos referimos aos 2 que protegem o portão principal, assim, marco teria um pequeno tempo para tentar entrar... Sim, pela porta da frente. É um plano ruim, sempre foi, mas considerando de seu estado, é a única opção que o resta... Seu estado, no caso, me refiro a praticamente 3 meses em um quarto escuro, deitado e tomando muitos remédios (que chegam a variar entre fortes ou fracos – no caso dos fracos, era preciso tomar vários para fazer efeito), então tentar subir por algum lugar não era bem uma opção muito favorável... As outras portas todas estão com 2 guardas no mínimo, bater neles também não é uma escolha que alguém com uma mais de dois neurônios optaria...
    Ele já havia tentado entrar de algumas maneiras mais fáceis, só que seu resultado não foi muito além do que ele esperava, isso é, se ele esperava algo....
    Quando as pessoas acabam tendo que esperar por um bom tempo algo que elas não esperam que vai dar certo, acabam aceitando que estão esperando pelo o que nunca vai vir, então elas dizem que continuam a esperar, isso só para não perder as esperanças...
    Isso soou confuso, mas Marco já se acostumou com um velho ditado que agora ressoa em sua cabeça: “Se não está confuso não está normal”, então agora eu te digo, o que é o normal se tudo está confuso? 
    3 meses no escuro, com sua cama e seus remédios acabaram afetando um pouco sua linha de raciocínio.... Agora o normal é o confuso...
    Bem, mas como eu ia dizendo, eu estava esperando algo, isso já era noite...
    São umas 7 e meia, no máximo e eu ainda estou esperando algo acontecer.
    Troca de turnos vai acontecer a uns 10, 15 minutos daqui.
    Assim, o jovem se levantou meio tonto, nesse meio tempo, ele perdeu o horário de no mínimo 3 remédios... No mínimo.
    Alguém abre a porta...
    É um outro guarda, suas vestimentas tem alguns detalhes que o fazem acreditar que aquele seja um tipo de superior ou algo relacionado. 
    Acontece um diálogo, impossível de se ouvir da distancia que ele estava dos outros.
    Os 2 concordam e seguem o outro, para dentro do palácio.
    A porta fica desprotegida. É tão impressionante que ele começa a pensar que tudo é mais de um dos filmes “clichês” que ele já viu, é muito obvio pra ser real.
    Um foco da câmera 3 mostra ao espectador a expressão de seus confusos olhos. Logo, a câmera 5 continua em sua posição, deixando o portão feito de uma madeira escura com a altura de uns 4 metros, mais ou menos, no centro da “imagem”, do lado de dentro, os guardas continuam a andar, até virar em um dos corredores.
    A câmera 2 permanece imóvel do lado direito, filmando tanto o corpo imóvel do garoto, quanto uma pequena parte do castelo.
    Voltamos ao foca na 3, ele fecha os olhos mas logo os abre, com um ódio dentro deles. Uma outra captura ele andando (consideravelmente rápido) até entrar no castelo.
    Ele está lá dentro, e examina a todos seus lados, quando de repente BANG! Era uma cilada!
...
    Ele ri um pouco, assim, começa a andar lentamente em direção ao palácio, até finalmente entrar no mesmo....
    É tudo tão familiar... É tudo tão esquecido... Ele já esteve lá tantas vezes... tantas vezes... mesmo assim, quanto mais ele olha ao redor, mas ele percebe que tem coisa para olhar...  
-
    O lugar é tão grande que ao passar do tempo, você acaba esquecendo um pouco sobre aonde está indo...
    Ele ia passando as mãos na parede de acordo com os corredores que passava, e ás vezes tinha a impressão de já estar ali antes...
    No início eu estava sozinho, deve ser por isso que só conseguia dar voltas... Mas então ela me guiou... Não que eu seja maluco ou algo do tipo... Mas sabe quando acontece algo com você e você sabe que as pessoas não vão acreditar, nem mesmo entender se elas soubessem? Bem... Por algum motivo, eu sinto como se ela estivesse comigo agora, tipo, ás vezes eu a ouço falar... não sei se isso é apenas minhas memórias sendo projetadas na minha mente... Mas enquanto eu passava pela 10ª vez pelo mesmo corredor, sem saber onde sair daquele ciclo infinito, foi como se ela me falasse algo, ela me mostrou pra onde ir... Eu sei que isso parece ser estranho, mas eu sei que era ela falando em minha cabeça, eu tenho certeza. Não sei como eu apenas... sei....
    Minha noiva fantasma me ajuda a parar de andar em círculos por meio da telecinese. Tenho que botar isso no meu filme...
    Ele continua caminhando. Como tudo lá dentro é fechado (pelo menos a parte dos corredores é) é difícil saber se ainda é noite ou não, ele acredita que sim – suas noções de tempo foram danificadas, mas não pra tanto.
    Tem alguns quadros que são fáceis de lembrar, isso é um jeito bom de se saber se você já esteve nesse corredor ou não. 
    Existe um padrão nessa busca: corredor que leva para  (a) dois outros corredores ou (b) Três outros quartos. Em alguns casos, eles levam a uma escada que (a) sobe ou (b) desce – obviamente – ou eles levam a um grande salão.
    Sim. É enorme.
    É difícil dizer se ele é realmente grande ou se isso tudo não é apenas mais mágica, quero dizer, é um bom jeito de impedir que os inimigos invadissem o castelo e conseguissem roubar algo (ou alguém), deixando-os confusos.
    Depois de algum tempo, ele volta a cruzar os corredores, primeiro andando, agora ele está praticamente correndo – motivo: desconhecido – até que, quando foi cruzar uma esquina ele bate de cara com alguém, no momento do impacto não foi possível reconhece-lo.
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    Apesar de tudo, ela ainda se sente viva.
    Ela não se sente mal. Não se sente bem. Não sente muito também... Embora tudo o que sente parece não ter fim... 
    Por um tempo, depois de dias sozinha, ela começou a questionar a si mesma se estava viva, sua resposta inicial foi não. Ela não estava viva. Então foi quando o ar entrou novamente em abundância em seus pulmões e o sangue correu rápido pelas suas veias que ela se questionou novamente... Dessa vez sem respostas...
    Os dias se passaram muito lentamente, e assim, ela passou a maior parte deles leitada em sua cama, tentando pensar em algo a fazer... Às vezes ela saia de sua nova “casa” e caminhava descalça até o quintal da mesma, de lá ela tinha a visão de uma pequena parte da floresta que cobria o caminho entre ela e o castelo, o palácio de Mewni... claro, ele parecia muito menor daquele ângulo... ela gostava de ficar parada ali, exatamente ali, entre uma pequena parte de uma enorme floresta, vendo um pequeno ângulo de um castelo gigantesco. Ela sentia o forte vento que passava (o outono estava chegando para aquelas regiões) e lembrava a si mesma que estava viva. Assim, ela voltava a ver o casebre, que não era uma má estadia e se deitava novamente em sua cama.
    Já se passaram quase 4 meses desde que ela estava nessa nova realidade de vida (se isso for mesmo a vida), no início, digo, 1º, 2º mês, ela fazia uma visita ou outra a sua mãe, que, apesar de tudo, ainda era sua mãe. Mas o tempo começou a passar e as coisas foram se complicando.
    Ela parou de ir vê-la quando a ficha começou a cair.... Tudo aconteceu tão rápido que ela nem se quer prestou atenção no tempo... Os 2 primeiros meses foram como uma tarde tranquila... Os 2 primeiros meses foram como mais um de seus milhares dias que ela passou... 
    Mas toda tarde tem que acabar. A noite sempre chega, e quando ela chegou.... Ela chegou. Foi como esconder uma caixa em um armário, uma caixa, vamos supor, que você quer fingir que não existe, quer esquecê-la.... Os anos se passam, e a caixa continua lá, você a esquece, até que um dia você abre o armário novamente e se depara com ela. 
    Não importa quantas vezes Star se olhou no espelho e disse a si mesma que estava tudo bem, que nada estava acontecendo. Não importa quantas vezes você ignorava a existência daquela caixa. Algo estava (ou melhor, está) acontecendo. Não importa qual atalho você seguir, sempre chegará no mesmo destino. A caixa não vai parar de existir só por que você quer que ela o faça. As coisas não vão melhorar só por que você diz que elas nunca estiveram ruins....
    Um dia ela era uma menina sem responsabilidades, que vivia como se essa fosse à última vez, que arriscava, que corria riscos, que não pensava no dia de amanhã, vivia todos os dias pensando que sua vida era uma história em que quando ela se deitasse para dormir, ela finalizaria com “e ela viveu feliz para sempre”, os dias tinham que acabar com ela tendo o pensamento de que se sua história acabasse ali, ela teria ficado satisfeita...
    Porém, foi em um piscar de olhos que de repente simplesmente mudou... Foi como abrir o armário e se deparar com aquela mesma caixa que você escondeu e esqueceu... Agora ela tinha de se casar, evitar uma possível guerra que poderia acontecer se ela não o fizesse, e ainda por cima ela tinha que simplesmente ficar 9 longos meses carregando uma criança, que o pai nem se quer sabe da existência, fazer com que os outros não percebam isso e fazer com que ninguém saiba, nunca.
    Tudo aconteceu tão rápido que nem deu tempo para respirar....
    Ela finalmente volta ao mundo real, sai de seus pensamentos perdidos... Ela continua deitada na cama. O quarto é pequeno, mas é aconchegante, do lado direito da cama tem uma janela com cortinas que aparentemente não são novas, mas estão em bom estado, não existe armários ou algo do tipo, não que nessa altura dos campeonatos  eles fossem relevantes.... De sua cama, também dava pra ver um espelho, totalmente inteiro. 
    Não havia nada além daquilo, um pequeno banheiro e uma minúscula “sala”, onde só havia a porta de entrada. Cozinhas e derivados não eram necessários, ela tem magia não precisa preparar algo para comer.
    Ela continua deitava em sua cama por um tempo, impossível de dizer quanto exatamente... Ela após isso se senta na mesma e percebe que o quarto está mais frio do que nunca. Já é noite, e todas as noites são frias por aqui... Não que os dias não sejam também....
    Ela se levante e vai fechar a janela,  parando na frente do espelho...
    Ela pensa novamente no momento em que tomava um banho frio, pensando “e agora”, isso foi um pouco antes de ela partir.... Ela pensa que ela simplesmente volta naquele momento e decide ficar.... como as coisas estariam agora, não pensado somente nela, ela é a que está “melhor” agora, mas ela é ciente de que do outro lado ela deixou uma pessoa sem explicações, sem respostas, sem uma chance de dizer adeus... Ela sabe que se alguém merecia estar nessa realidade que ela imagina, é ele, ela não tem o que fazer a não ser arcar com suas próprias decisões.
    Ela percebe que está engordando, mas sabe que é normal... É estranho admitir isso... Ela não se sente morta a final das contas, se isso faz ou não um sentido ela não sabe mais... Ela sabe que fez muitas merdas na sua vida praticamente inteira, e ela sabe que apenas provocou dor aqueles que ela ama com suas decisões, mas ela continua dormindo, acordando, se alimentando, caminhando... Tudo por que ela sabe que se tem algo que vale a pena viver, era pra ao menos poder chegar à Ele e poder dizer que ela pode deixar seu filho vivo... Pelo menos ele... Talvez ela já esteja morta... Talvez ela já tenha morrido a meses atrás...
    Mas ela não se sente morta.
    Star fecha seus olhos novamente, ela tenta procurar, na mente de alguém, um lugar bom, um lugar bonito... calmo, seguro....  Mas tudo o que vê é a entrada da casa onde está, seguida de um som, mas esse é real... Ela abre seus olhos com uma rapidez impressionante.... Alguém está batendo na porta agora....
    E não é preciso olhar para ver quem é...
    Ela sabe muito bem...
    Ela sabe perfeitamente quem é que está do outro lado....
 


Notas Finais


Me diga o que achou nos comentários isso me ajuda muito, sério :)
Grata por ter lido, a última parte sairá brevemente :D

Feliz ano novo!


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